Fanfic: DNA - Vondy | Tema: Vondy

Capitulo 5

Manuela: Cabeludo - Ela falou baixo.
Ucker: Oi gatinha - Ela levantou a cabeça e me olhou.
Manuela: Tô com fome.
Ucker: A gente já está indo para casa. Eu vou ajudar a Dul, tá? Só que você vai ter que ficar no chão um pouquinho.
Manuela: Tá - Ela coçou os olhos com as costas da mão e eu a coloquei no chão.
Dul: Que sabor você gosta? - Ela se virou para mim.
Ucker: Sabor do que?
Dul: De camisinha.
Ucker: Não sei , não transo com caras 
Dul: Qual sabor? - Ela me olhou, ignorando o comentário anterior.
Ucker: Morango, menta, sei lá. Qualquer um. Como eu disse não transo com caras , Manu, não saia de perto de mim.
Caixa: Oh, sua filha ?
Dul: O que? - Ela riu, e olhou para a caixa.
Caixa: A menina é filha de vocês? Ela se parece muito com vocês. Tem os olhos da senhora.
Dul: Não - Ela riu novamente, sem graça - Ela é minha irmã.
Ucker: Nossa irmã, na verdade.
Caixa: Nossa, desculpe.
Ucker: Não tem problema. - Sorri sem graça.
Dul: Tutti-fruti, menta e uva - Ela me mostrou.
Ucker: Poncho vai gostar.
Dul: Você acha? Eu prefiro as saboreadas, são bem melhores.
Ucker: Vou perguntar pra ele como foi depois - Eu ri.
Manuela: Dul, o que é isso? - Ela apontou para as camisinhas.
Dul: Ucker - Ela me olhou, assustada.
Ucker: É uma coisa que a mocinha não vai saber o que é agora.
Manuela: Porque?
Ucker: Porque a senhorita é muito nova para saber.
Manuela: Não sou não. Eu tenho... - Ela contou quatro dedos da mão - três anos.
Dul: Quatro dedos, Manu? - Ela riu.
Manuela: Me deixa, Dul - Ela me olhou. 

Ucker: Vocês duas são iguaizinhas - Eu sorri.

Caixa: Cinqüenta e três e setenta e cinco centavos. Algo mais?
Ucker: Aqui - Peguei as camisinhas da mão da Dulce e dei a caixa.
Dul: Ucker...
Ucker: Shiu. Pra você não dizer que eu nunca te dei nada.
Dul: Idiota.
Ucker: Eu também te amo - A abracei e beijei seu rosto.

Compramos tudo o que tínhamos que comprar e acabamos passando em uma locadora para alugar um filme para Manu, que escolheu um filme da Barbie. É, pela minha irmãzinha eu faria isso. Quando chegamos em casa, Dulce, incrivelmente aceitou o convite de ver o filme com a gente, e ficou ali, sem seu notebook. Eu sentei em um lado, Manu no meio e Dulce do outro. Quando ainda estava nos créditos iniciais eu já estava dormindo. Não iria agüentar ver uma boneca correndo atrás de um pônei azul. No meio do filme Manuela dormiu no colo da Dulce, que a levou para seu quarto, para dormir tranqüila. 
Dul: Quer assistir o outro?
Ucker: Qual é mesmo?
Dul: Quase ilegal.
Ucker: Eu tenho dom para alugar esses filmes que eles fazem filme pornô, nunca vi na minha vida.
Dul: Se não quiser nós podemos continuar assistindo Barbie.
Ucker: Não, qualquer coisa é melhor do que aquilo. O que vocês tem na cabeça para gostar disso?
Dul: Eu não gosto. Sua irmã que gosta. No tempo em que eu gostava, você brincava de carrinho.

Ucker: Senta aqui do meu lado - Bati no sofá e ela veio até mim e se sentou.
Dul: Nunca pensei em passar esse momento com você.
Ucker: E não vai ter outro. Amanhã você vai voltar para a sua vida de megera.
Dul: Irei ignorar o seu comentário.

Não sou muito fã de assistir filmes um pouco pornográficos. Muito mais com uma mulher, desculpe senhor, muito mais com uma mulher gostosa igual a minha irmã, e muito mais ainda com a minha irmã. Quando o filme já estava no meio, senti uma coisa se alegrar um pouco abaixo. E ela reparou nisso. Riu de canto, e tentou não olhar. Mas vi as olhadas de canto que ela dava de vez em quando. 

Ucker: Dá para parar de olhar?
Dul: Oi? O que? - Ela tossiu e riu.
Ucker: Eu sei que você percebeu a minha situação.
Dul: Que situação? - Ela riu.
Ucker: Você sabe muito bem do que estou falando.
Dul: Maitê não faz bem para você ficar excitado com um filme? - Ela me olhou.