Fanfic: Deliciosa Sensação - Vondy | Tema: Dulce Maria, Christopher Uckermann, RBD, Romance erótico

DULCE MARIA

Assim que desço do táxi, me arrependo amargamente de ter colocado roupas de frios. Está de noite, mas mesmo assim o ar está abafado. Já estou com saudades de casa.

Quem manda aprontar!

Me viro para pegar minha mala com o taxista que apenas sorri e volta para o carro, logo sumindo da minha vista. Ótimo, agora estou sozinha. Olho para o apartamento a minha frente e sorrio. Cecília se deu bem, hein!

— Morando em bairro de rico e em um apartamento de luxo. Estou orgulhosa de você, menina. — Murmuro para mim mesma enquanto entro no prédio e vou direto para o elevador. Ignoro a recepcionista que ouve meu diálogo e me olha feio e entro no elevador.

Invejosa!

Aperto o botão para a cobertura e abro minha bolsa para pegar meu celular. Não recebi nenhuma ligação de Pablo desde que saí da minha casa. Amém. Odiaria ter que magoa-lo mais. Sou uma vadia, mas não sem coração.

Bom, nem tanto.

— Espera!

E antes mesmo que eu possa me dar conta, alguém entra no elevador antes das portas se fecharem. Rezo para o ser que entrou no elevador não começar a puxar conversa. Não olho para cima, continuo procurando meu celular o que não está sendo uma tarefa muito fácil.

— Mer/da! — Praguejo quando vejo a tela do celular apagada. Bufando, jogo meu celular dentro da bolsa novamente.

Miro meu reflexo no espelho, enquanto retoco meu batom.

Cara, eu sou muito linda!

Sério. Eu não estou querendo me gabar. Pensando bem, eu tenho é que agradecer Lorenzo por me tornar essa mulher. Mas, felizmente, isso só vai acontecer quando eu estiver no inferno.

Sinto algo se movendo atrás de mim o que me faz eu me virar rapidamente pronta para bater em quem fosse.

— Calma aí, senhorita! — O homem que eu estava preste a bater recua levantando as mãos me sinal de redenção.

Eu tinha esquecido que havia mais alguém no elevador além de mim. Olho pro cara e...

Pu/ta mer/da!

Acho que morri e fui pro inferno, porque esse elevador de repente ficou quente.

Seus olhos castanhos escuro olhavam diretamente para mim, seus lábios estavam puxados em um pequeno sorriso que imediatamente se transformou no meu favorito. Seu cabelo era cheio e os fios eram enrolados, alguns cachos estavam em sua testa. Eu queria enterrar minha mão entre seus cabelos. Parecem tão macios...

— Desculpas, eu não queria lhe assustar. — Sua voz... Rouca e grossa. Go/zei.

Merda, eu quero tre/par com essa cara.

— Sem problemas. — Digo, ainda o analisando. Ele vestia uma calça jeans que abraçava totalmente suas coxas, uma camiseta polo preta e um jaleco de médico. Tre/par com ele vestido com esse jaleco acaba de se tornar a minha mais nova fantasia.

— Nunca te vi por aqui. Está de mudança ? — Pergunta ele, cruzando os braços e se encostando na parede.

— Vim passar alguns dias na casa de uma amiga. — Respondo, sorrindo docemente. — Se quiser passar lá alguns dias desses, as portas estarão abertas, principalmente a do meu quarto.— Pisco, me aproximando dele.

— Acho que isso não será possível. Sou casado! — Ele me mostra a aliança que quase me cegou, mas a olhada que ele dá no meu corpo não passou despercebida.

— Isso não nos impede de nada. — Assim que essas palavras saem da minha boca, seus olhos se arregalam incrédulos.

— Nem se eu for marido da sua amiga? — Suas palavras me fazem recuar e bem nessa hora a porta do elevador se abre. Fico lá dentro enquanto vejo o marido gostoso da minha amiga sair do elevador, passar pelo pequeno hall e inserir um código que abre à única porta que vejo.

— Você não vem? — Pergunta antes de entrar na cobertura.

— Mer/da! — Praguejo, pegando minha mala e andando até a porta da cobertura.

— Uau! Esse lugar é lindo! — Exclamo olhando ao redor. Já entrei e morei em vários apartamentos e casas luxuosas, mas esse lugar... Uau.

A parede de vidro nos dava uma completa visão da escuridão da noite e às luzes das ruas iluminando a cidade. A cobertura era composta por uma mistura de cores claras e escuras. A sala é grande, com dois grandes sofás, uma TV enorme pendurada na parede, mesinha de centro e decorações, mas o que me chamou a atenção foi o piano localizado no canto da sala.

Deixo minha mala no meio da sala e minha bolsa no sofá, e ando até o piano. Aperto às teclas do teclado, sem saber o que estou fazendo. Dou risada.

— Sabe tocar ? — Olho para o marido de Cecília – o qual eu ainda não descobri o nome – que saí de um corredor adentrando a sala. Ele tirou o jaleco.

— Não tenho a mínima ideia do que fazer com isso. — Agora eu tenho toda minha concentração nele. Dirijo-me até ele. — Ainda não nos apresentamos.

— Christopher Uckermann. — Diz ele estendendo sua mão para mim. Encosto minha mão na sua, apertando-a. Sua pele é macia, mas sua mão é grande e grossa. — Você é Dulce Maria. Prazer em conhecê-la.

— Prazer é só na cama, baby. — Christopher aperta mais minha mão na sua antes de soltar. Seu rosto não demonstra nada o que eu não gosto. Incomodada, volto a olhar para a sala. — Então, cadê Cecília ? Pensei que minha amiga estivesse com saudades de mim.

— Cecília está no trabalho, volta amanhã. — Vou até o sofá e me sento, cruzando as pernas. Olho para Christopher e o pego olhando para minhas pernas. Estou tentando imaginar como minha amiga tão sem sal conseguiu arranjar um homem tão gostoso desse.

— Não sabia que Cecília era casada. Ela nunca me disse nada. — Comento, olhando para minhas unhas. Eu imagino por quê.

Minha amiga me conhece, já conviveu comigo. Ela sabe como sou e como vivo minha vida. É uma pena que eu não tenha vindo visitar Cecília antes.

— Olha Dulce, preciso voltar para o trabalho. Adoraria ficar aqui e te mostrar o apartamento, mas estou quase atrasado. — Ele diz apresado, olhando para o relógio. Ele está evitando fazer contato visual comigo.

— Pode só me mostrar o meu quarto ?

— Subindo às escadas, segunda porta à esquerda. — Ainda sem me olhar, Christopher volta pro corredor de onde veio. Ouço porta abrir e fechar, até ele voltar segurando uma maleta. — Até amanhã, Dulce.

E com um piscar de olhos, ele desaparece.

— Quer mer/da, hein! — Dou risada, me reencostando no sofá. Olho pro lado e um quadro de fotos me chama à atenção posicionados numa estante.

Na foto, eles estão em uma praia. Christopher está abraçando Cecília pela cintura, com o queixo em cima da cabeça dela. Já ela está com os braços abertos, sorrindo para a câmera.

Ando até a foto, pegando-a na mão. Eles parecem felizes aqui, mas eu não vi esse brilho nos olhos do Christopher enquanto conversava com ele. Seus olhos castanhos pareciam sem vida, pareciam infelizes.

— Acho que você não está cuidando direito do seu homem Cecília. — Coloco o quadro novamente na estante, só que agora a foto está virada para baixo. Sorrio safada para mim mesma, enquanto dou meia volta e pego minha mala. — Mas não se preocupe, amiga. Eu vim só para te ajudar!

Subo às escadas em direção ao meu novo quarto, e claro, ainda com o meu sorriso safado no rosto.

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Mas gente... Essa Dulce é uma ***** 😂😂😂😂😂❤ Tô amando descrever ela ❤

Bjss 😘