Fanfic: Never be Alone | Tema: Cameron Dallas, Magcon
– O que aconteceu dentro do banheiro, Lina? – Shawn perguntou, pela milésima vez, no momento em que ele dobrava a rua da minha casa. Ele tinha pegado um dos carros de Taylor .
– Eu já disse. Ficamos apenas calados, sem fazer nada e principalmente, sem nos olhar. – respondi. Shawn podia ser bem insuportável quando queria.
– E então por que você saiu daquele jeito? Até Taylor, que é o lerdão da turma, percebeu que havia alguma coisa errada. E outra, Cameron também ficou estranho, pois na hora que você saiu, ele foi escolhido pra ir com a Giovanna, mas saiu correndo pro andar de cima.
– E...?
– Ótimo, não vai me falar nada? Okay, não fale, mas também não te conto o que vai acontecer na escola amanha.
– Fala, Shawn! Fala logo! – o bati e ele parou em frente a minha casa.
– Não, você não me responde direito sobre o que aconteceu no banheiro, então não vou te falar também.
– Tá bom! A gente discutiu... Eu tentei perguntar o porquê dele ter mudado tão de repente e ele foi muito grosso comigo. Tipo, bem grosso. – falei.
– Grosso igual meu pau? – Shawn perguntou.
– Como eu vou saber, Shawn? – ri.
– Sei lá. Pergunta pra alguma garota que tenha transado comigo.
– Pensei que você era virgem.
– Teu olho...
– Esta na minha cara. – completei, rindo. – Tá, agora me fala... O que vai acontecer amanhã?
– Minha prima é a secretária do diretor, certo? – ele perguntou e eu assenti. – Ela me disse que amanhã o diretor vai falar que vamos a uma excurssão. Na verdade, vamos passar cinco dias em uma floresta. Vai ser tipo um acampamento.
– E por quê?
– Acho que ele quer que os adolescentes transem nos arbustos, pra gente saber como era na época dele.
– Você ta bem engraçado hoje, né?
– Desculpa! É que eu to louco pra poder ir pra esse acampamento.
– E vamos quando?
– Shirley disse que talvez seja a tarde, porque temos que pedir permissão e trazer a autorização dos nossos pais e todas essas besteiras. – Shawn respondeu, suspirando.
– Shawn, você quer dormir hoje aqui?
– Não vai ter problema? – ele perguntou.
– Obvio que não, né, meu amor. – respondi, sarcasticamente.
– Okay, então vou colocar o carro na garagem e depois entro.
– Tá.
Sai do carro e entrei em casa, tendo uma surpresa não muito boa. Tia Satan... Ops, quer dizer, tia Lürvan estava parada perto á porta da cozinha, junto com Viviana e Liliane, suas duas filhas mais mimadas que os filhos do presidente. E ao lado delas, varias malas. Isso só pode ser pesadelo. Calma, Angelina, calma. Elas devem estar de passagem e só decidiram dar um oi e que na verdade vão ficar no hotel. Ninguém merece.
– Angelina! – Tia Satan abriu um sorriso mais falso que o Theo de Teen Wolf, mas pelo menos ele era um falso que eu gostava, ao contrario de Tia Satan.
– Tia Sat... Lürvan! – retribui o abraço que ela me deu de mau gosto. – Que bom vê-la novamente.
– O mesmo, querida. – ela ficou me olhando por um instante e depois começou a fingir que estava chorando.
– O que houve, tia?
– Ah, minha linda, é tão bom saber que você se preocupa comigo. O negocio é que...
– Angel, eu não consegui... Olá. – Shawn entrou dentro de casa.
– Olá! – Viviana se aproximou e estendeu a mão. – Viviana, e aquela ali é...
– Liliane, muito prazer! – a outra chegou empurrando a outra e abraçou Shawn. Não consigo decidir qual das duas é mais atirada.
– O que você ia dizendo, Shawn? – perguntei.
– Que eu não consegui fechar a garagem. Você pode me ajudar? –Shawn perguntou. Com certeza, ele não iria me pedir ajuda, mas com as meninas praticamente pulando em cima dele...
– Claro. Tia, vá beber um pouco de água e se acalme um pouco. Eu já volto para conversarmos. – sorri falsamente e puxei Shawn pra fora.
– Obrigado, Lina. É por isso que eu te amo. Quem são essas malucas? – Shawn perguntou, assustado.
– Duas das vadias da família, mais conhecidas como minhas primas e futuras donas da empresa de sorvete Sweet Queiroz. O pai delas é brasileiro e tem uma rede de sorveterias no estado de São Paulo.
– E o que elas fazem aqui?
– Apesar da minha família ter uma boa condição...
– Boa condição? Boa condição? Boa condição tem eu! Você é rica! Milionária, bilionária! – Shawn balançou a cabeça, enquanto me puxava para a garagem.
– Okay, apesar de a minha família ser bilionária, minha tia foi uma das filhas do meu avô que não recebeu uma parte muito boa das empresas. Meu pai era o filho preferido, por isso recebeu 50% da empresa, minha outra tia, Selena, recebeu 20% da empresa, meu outro tio, Victor, 20%, e por fim, tia Satan recebeu 10%.
– Nossa, que desonesto. Mas, tia Satan?
– O nome dela se soletra L-U-R-V-A-N, mas se pronuncia Larvan. Então, Satan e Larvan, entendeu? Ah, e também por que ela me inferniza.
– Que maldade! – Shawn riu.
Chegamos á garagem, e depois de muito esforço, conseguimos descer o portão da garagem, que estava emperrado e não descia de jeito nenhum. Quando olhei para a janela, minhas duas primas nos olhavam e uma falava uma coisa no ouvido da outra. Shawn também percebeu e respirou. Encostamos-nos no portão e fomos descendo até o chão.
– Elas estão malucas por mim. – Shawn disse e eu ri.
Vocês certamente não sabem nada de mim e claramente não estão entendendo nada. Bom, como já sabem, sou Angelina Tatum e tenho 17 anos e estou fazendo o segundo ano do ensino médio. Minha mãe morreu há cinco anos e meu pai, bom, meu pai não vive muito em casa, por isso, resolveu contratar uma governanta pra cuidar da casa e de mim também, sem falar nos empregados que ficam caminhando de um lado para o outro. Faz sete anos que eu me mudei pra cá e as primeiras pessoas que eu conheci foram Sierra, Cameron e Gina. No primeiro momento, Cameron e eu ficamos amigos. Sierra demorou um pouquinho e depois eu conheci a mãe deles, que logo ficou amiga da minha mãe. Essa alegria da mudança durou apenas dois anos, pois assim que minha mãe morreu, em um acidente de carro, eu mudei. Eu tinha doze anos, e não, não virei uma gótica, estranha e que ficava sozinha em um canto na escola. Não, Cameron me apoiou. Ficou comigo, enquanto, com uma semana de falecimento da minha mãe, meu pai já havia viajado novamente. Cameron, Sierra e eu éramos um trio, apesar dela ser mais velha que nós dois cinco anos. Mas o trio acabou assim que Sierra se mudou para fazer faculdade em outro país. Nas férias, do mesmo ano, Cameron viajou para o Texas, onde seu pai morava. Detalhe: os pais de Cameron eram divorciados. E eu, bom, eu fiquei em casa, lendo, assistindo séries e conversando com ele por mensagens. Até que um dia, ele simplesmente desapareceu, e quando voltou, na hora em que eu fui falar com ele, Cameron simplesmente me ignorou e saiu andando. E eu fiquei que nem uma bobalhona no meio do pátio da escola. Fim!
– Vamos voltar? – perguntei e Shawn assentiu. – Uma coisa: vá para o meu quarto e se tranque lá dentro.
– Era exatamente o que eu ia fazer! – Shawn abriu a porta e saiu correndo escada acima. Fui para a cozinha, onde tia Satan estava.
– Tia?
– Oh, querida, sente-se. Deixe eu lhe explicar tudo. – tia Satan mandou e eu me sentei no balcão ao lado dela. – Bom, você sabe que eu vendi minha parte da empresa para o seu tio Victor, e recebi três milhões por ela. Ótimo, cuidei super bem desses três milhões evitando gastar (Angel ON: mentira. Off), mas infelizmente eles estão acabando. Só sobraram vinte mil na conta, e bom, o hotel em que a gente mora cobra mil dólares por cabeça. Então, se continuássemos lá, provavelmente o dinheiro acabaria em um instante.
– Entendo.
– Então, chegando ao ponto em que eu queria, o negocio é que, bom, peço sua ajuda. Gostaria de saber se poderia ficar morando aqui por uns tempos.
– Por que você não pediu ao papai?
– Bom, porque a casa é mais sua que dele.
Ótimo argumento. Estou impressionada.
– Okay, hum, tudo bem, eu deixo vocês ficarem aqui por alguns tempos.
– Sério, querida? Não acredito! – ela veio até mim e me abraçou. – Você é uma das únicas que me entende! Jacob! Jacob!
Quem diabos é Jacob?
Acho que minha pergunta acaba de ser respondida, já que um garoto entrou na sala, todo de roupa preta. Com tudo preto. Eu dava 18 anos pra esse garoto, quer dizer, homem.
– Sim, senhora?
– Leve minhas malas para o quarto á direita, no segundo andar, fim do corredor.
– Sim, senhora. – Jacob assentiu e pegou as malas, logo subindo as escadas.
– Quem é ele?
– Meu afilhado. Bom, eu vou subindo. LILIANE, VIVIANE! VOCÊS MORRERAM DENTRO DO BANHEIRO, FOI?
– Estamos aqui, mamãe. – Liliane apareceu, no corredor.
– Subam logo e escolham um quarto, á direita e no fim do corredor. – tia Satan ordenou e elas subiram. – Bom, querida, eu agradeço muito. Muito obrigado mesmo. – ela sorriu e subiu.
– Eu ainda não acredito que fiz isso.
Autor(a): gabriellymwndes
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