Fanfics Brasil - Capítulo 1 - Trabalha demais. Príncipe do Crime #Vondy

Fanfic: Príncipe do Crime #Vondy | Tema: Vondy, superação, reescrita


Capítulo: Capítulo 1 - Trabalha demais.

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Pov`s Autora


 


Priscila se recostou sobre a bancada e deu um longo suspiro. Com seus cachos exuberantes, molhados de suor, passou a mão na testa. Dulce passava o pano seco no chão molhado.


_ Sério Dul. Você tem que descansar mulher, eu estou morta, e só trabalho aqui. Imagine você, com o trampo lá no bar do Henrique...- olhoucom admiração para ela, que soprou a franja que insiste em cair sobre seus olhos.-


_ Não tenho tempo para isso. Além de que já me acostumei com o trabalho.-ela murmura, cansada do mesmo assunto.- Tem meu pai, o Dani, e a casa... E tudo. Não posso simplesmente sair para me divertir, já te disse milhares de vezes, Pri. Você é jovem, e tem muitas outras garotas lá da rua que doariam um rim para ir nessa festa.-balançou a cabeça.-


_ Garotas que não são você, querida.-retrucou.- Aliás, você não é tão velha assim ok, tem 19 e eu 18, quanta diferença!-fingiu espanto.- Qual o problema?


_ Tá. Como eu vou fazer para sair, o Daniel não pode ficar sozinho, e muito menos com o meu pai.-ela parou, colocando o pano de volta no balde.-


_ Pode ficar com minha avó.-disse olhando as unhas.- Ele é adorável, e a vovó é encantada por ele.-observou Priscila, Dulce sorri orgulhosa.-


_ Ele parece com a mamãe.-seu sorriso se alargou.- Tem a mesma alegria, e bondade que ela tinha.-acrescentou emocionada.- Acabei aqui. Que horas são?- Priscila pegou o celular no balcão de mármore, e arregalou os olhos.-


_ Meu Deus!-exclamou.- São cinco e trinta e quatro, estamos atrasadissímas!


 Se apressaram para sair, a patroa Rosilene as pagaram pelo serviço bem feito, e assim pegaram o transporte público. Seria mais meia hora, do bairro nobre, até chegar no Parque Urupês. Onde moram, a escolinha de Daniel fica perto da casa de Dulce. O que facilita muito, menos na situação que se encontra, uma hora atrasada para buscar o irmão.


_ Você prometeu!-acusou o menino emburrado, ela tinha prometido o levar para tomar sorvete na sorveteria da esquina, mas já havia fechado.-


_ Eu sei. Mas você me perdoa não é?-se agachou ficando da altura dele, que mantém a expressão séria e os bracinhos cruzados. Eu juro que não fiz por mau, sabe eu estou juntando dinheiro para comprar aquele presente que você tanto quer, seu aniversário tá chegando.-os olhinhos do menino brilharam.-


_ Você vai me dar aquele video-game maneiro? Igualzinho o que a gente viu na TV?-ele desmanchou a carranca, e sorriu mostrando seus dentes banguelos, ela assentiu.- Você ouviu isso Pri!? Eu vou ganhar um video-game!-disse todo feliz.-


_ Era para ser uma surpresa, mas você é ansioso assim como sua irmã...-ela maneou a cabeça rindo.- Agora vamos para casa, que você ainda não tomou café...


_ É eu tô morrendo de fome..- colocou a mãozinha na barriga, Dul se levantou, dando a mão para ele.-


_ Não lanchou na escola?-pergunta ela, ele nega.- Mas por quê?


_ Samuel e Caio faltaram hoje, daí eu fiquei com vergonha.-ela riu, o irmão é diferente das outras crianças que conhece, muito acanhado e dificilmente consegue fazer amizades.- Mas tudo bem, porque eles vão ficar sozinhos amanhã mesmo...-saltitante e sem tirar os olhos de cada passo, deu de ombros.-


_ Como assim?- Priscila pergunta ligeiramente confusa.-


_ Você não sabe não?-ele olha para ela.- Amanhã é dia das mamães. e eu não quero ir.-disse firme.-


_ Mas Dani, você adora a escolinha. Lá vai estar seus amiguinhos...-Dulce tenta o convencer, ele apenas nega.-


_ Eu não vou Dul. Se eu for, vou ter que fazer cartãozinho, e eu não quero. Não tenho mamãe para entregar mesmo!-disse triste, Dulce suspirou, abriu a boca para explicar ao menino, mas a amiga foi mais rápida, respondendo por ela.-


_ Você não pode pensar assim Dani. Olha, pode entregar os cartões para a Dul.-ela disse sorrindo terna.-


_ Mas não é o dia das irmãs, e sim das mamães.-disse óbvio, fazendo Dulce rir da inteligência do pequeno.-


_ Não tudo bem. Então você não vai... Mas vai ter jurar que vai se comportar direitinho.-eles pararam em frente ao portão da casa, ele lhe mostrou o dedo mindinho.-


_ Juro. Juro juradinho!-entrelaçaram os dedos, e sorriram. Ele abraçou as pernas da irmã.- Pri, você vem tomar café com a gente né?-levanta o olhar para a morena.-


_ Não vai dar, Dani.-ele fez bico.- Eu tenho que cuidar da vovó Mari. Mas amanhã faço um almoço especial para nós o que acha?


_ Aeeee!-comemorou, a abraçando também.- Você faz aquelas batatinhas fritas que só você sabe fazer?-fez carinha de pidão.-


_ Faço sim, amanhã bem cedinho venho aqui pra te fazer levantar da cama.-ela pincelou seu nariz. Dulce apenas assiste tudo com um sorriso bobo.-


_ Ah não. Levantar cedo não, você sabe que eu não gosto.-desmanchou o sorriso.- Pode ser mais tarde?-sorriu sapeca.-


_ Sabia que não ia querer,-riu.- Dorminhoco igual a Dul.


_ Dorminhoca, eu?-fingiu indignação.-Seu nariz vai crescer por tamanha mentira!-deixou escapar uma gargalhada, assim como Dani, que ria dela.-


_ É mesmo. O pinóquio tem o nariz grandão assom ó...-gesticulou com as mãos, Priscila deu um sorriso irônico.-


_ Há há... Eu vou mesmo é pra minha casa e sim, você é DORMINHOCA! OS DOIS!- deu ênfase.- Dani é que não percebe porque os dois capotam na cama no mesmo instante.-


_ Não é verdade.-ele protestou, Priscila abre o portão de casa, que é apenas uma casa de distância da de Dulce.-


_ Discutimos isso amanhã, pode ser?-fez expressão de cansada.- Beijos fofo!-gritou sendo escandalosa, e soltou beijos para ele, que riu.- Te ligo mais tarde ruiva.-Dulce apenas acenou com a cabeça, pegou em sua bolsa um molho de chaves.-


 Ela destranca o portão, Daniel entra na frente. Ele abre a porta, deixa sua mochila pendurada gancho ao lado e se senta no sofá tirando os sapatos, Dulce deixa sua bolsa e as chaves em cima da mesa.


_ O quê você quer comer?-pergunta com as mãos na cintura, sorrindo para ele. Que fica de joelhos no sofá, coloca a mão no queixo, pensativo.-


_ Uhm... Deixa eu ver...-olha para o teto.- Espera, vai fazer o que eu escolher?!-arregalou os olhos.-


_ Ué eu tinha te prometido sorvete, já que não deu certo, então você escolhe.-ele sorriu.-


_ Quero brigadeiro.-molhou os lábios.- Você faz?


_ Claro.-ele correu até ela pulando em seus braços.-


_ Você é a melhor irmã do mundo, Dul.-ela o apertou.-


_ Ok, pequeno. Mas antes vá tomar seu banho, depois coloco um desenho para você..-desceu de seu colo.-


_ Uhuulll!!!-correu em disparada para o banheiro, Dulce balançou a cabeça, e se pôs a fazer o tal brigadeiro.-


 Depois de banho tomado, Daniel voltou a pequena sala com seu travesseiro na mão. Se sentou, ela lhe deu o brigadeiro em uma colher e como prometido colocou no DVD o filme preferido dele, que comia sem tirar a concentração do filme. Ela foi para o banheiro e tomou um banho, se vestiu com um shorts de pano leve, e uma blusa solta. Voltou para a sala se sentando ao lado dele.


_ Quero também.-ela diz lhe tomando a colher, brincalhona.- Ah, já está no final?-fingiu tristeza.-


_ É, você demorou muito, perdeu a parte mais legal!-ela sorriu.-


_ Eu sempre perdo, não é?-ele assente sem desviar o olhar da TV, ela lhe beija a bochecha.-


 A porta se abriu num estrondo. Fernando com uma garrafa de cachaça em uma mão, com a outra se apoiou no batente. Levou a garrafa até a boca, dando um longo gole. Passou a manga da camisa no rosto. Deu uma gargalhada.


_ Que ceninha mais comovente... O monstrinho e a irmãzinha.-disse com desdém, e tropeçando nas palavras. Daniel abraçou forte Dulce, escondendo o rosto em seu pescoço.- Eu preciso de dinheiro, e você vai me dar!-andou cambaleante até ela, que se levanta e coloca Daniel atrás de sí.-


_ Não tenho dinheiro, pai.-disse com firmeza.- Dani, vai pro quarto.


_ Não vou te deixar.-disse e se abraçou na irmã.-


_ Agora!-disse autoritária, o menino, hesitante, correu para o quarto.-


 Fernando o seguiu com olhar. Um olhar brutal e malicioso, coberto de dor e ódio.


_ Você é uma ingrata, Dulce María!-esbravejou a segurando com força.- Pensa que sou idiota? Sei que você recebe pra trabalhar na casa daquela delegada ricaça..-ele deu um sorriso psicótico, o coração de Dulce se acelerou.-


_ É mentira, eu só vou para ajudar Priscila.-ela gritou, ele lhe deu um tapa no rosto, tão forte, que se não estivesse sendo segurada por ele, teria ido ao chão.-


_ Não minta para mim..-alertou, e sem delicadeza alguma soltou seu braço, ino até a bolsa em cima da mesa, a abrindo e chacoalhando.-


_ Pai, para, eu não tenho dinheiro já disse...-se desesperou indo até ele.-


_ Calada! Moramos na mesma casa, então tudo que é seu, é meu também.-da bolsa caiu, a carteira, ele a abriu e pegou tudo o que achou, ela soluçou.- Nem começa a chorar, nem um pio! Que eu não tenho paciência com isso. Agora vai, vai limpar alguma coisa, ou cuidar daquela peste! VAI!- abriu a porta e saiu, do mesmo jeito que entrou. Dulce engoliu o choro, se sentou no chão abraçando as pernas.-


_ Dul!-Daniel correu até ela.- Você tá bem? Desculpa Dul!-disse chorando, ela fungou.-


_ Ei, você não tem culpa de nada. -o abraçou.- Vamos dormir, vamos?


_ Não quero dormir, quero cuidar de você.-ela sorriu.-


_ Estou bem, eu juro.-ele olhou desconfiado para ela.- É sério. Se não for logo vou te encher de cócegas...-ameaçou, e o menino saiu correndo para o quarto, rindo outra vez, era o que Dul mais gostava de ver, o sorriso daquele pequeno. Ela foi atrás dele, não vai deixar transparecer o que sente. Daniel não merecia a ver assim, tinha que ser forte. Por ele.


 Ela acarícia os cabelos do irmão, até o mesmo dormir serenamente. Em sua cabeça rondava a viagem de seus sonhos que Marian a ofereceu á mais de um mês. Poderia essa ser a solução para seus problemas? Para um futuro melhor para ela e seu irmão, uma clínica para seu pai e a hipotéca paga. Pensava em aceitar, mas teria de deixar o pequeno com sua amiga. Detestava essa ideia. Sabia que cuidariam bem dele, mas essa responsabilidade era dela. Somente dela. Queria aceitar, para acaber de vez com esse sofrimento mútuo, mas estava dividida quanto ao seu irmãozinho e o trabalho dos sonhos.


 


 




Olá pessoas!


Estou aqui de novo, só que desta vez reescrevendo essa minha antiga história.


Como vocês não sabem, perdi minha conta aqui no site, como Juh candy, ou melhor minha senha.


E não consegui recuperar de jeito nenhum, e eu queria continuar mt essa fanfic, então, aqui estou o/


Peço a colaboração de vocês com comentarios.


Para que eu me anime a escrever.


Trabalho de segunda a segunda e tenho 2 folgas no mês(sem zueira).


Então se eu sumir por um dia ou dois, relevem, por favor e não se desesperem.


Eu voltarei.rs


Bom é isso.


Sejam bem vindas(os), e até breve.


bjus.


Juh.



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Autor(a): julief.

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • AnazinhaCandyS2 Postado em 12/04/2017 - 23:37:28

    Aii q horror, Dul tava certa q ia muda de vida e a Marian faz isso! Espero q ela saia dai!! Christopher é dono do 'negócio' né? ? Continua!!

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 12/04/2017 - 18:00:12

    Dulce é uma ótima pessoas :) Adorei os irmãos dela! Fernando é uma peste! Continua!

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 11/04/2017 - 19:09:36

    Mds posta logo, AMO fanfic de máfia e gangue amo. POSTA!!


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