Fanfic: Slave Candy | Tema: Vondy

Dulce
Cheguei em casa com um sorriso maior que o rosto. Mesmo na hora do jantar o sorriso não saiu.
- Dulce.
Olhei papai. O clima na casa estava diferente como se estivesse inseguros em falar algo como se um segredo estivesse sendo guardado a sete chaves.
-pode fala. -eles se entreolharam.- falem logo.
- como você sabe. – fez um barulho estranho com a garganta.- Ninel não pode ter filhos.
-Eu sei. Aah liguei para a agência você tem que passar por uma avaliação antes de entregaram a carta para a menina.
-Obrigada Dulce. – Sorri
- Não precisava um mistério pra isso.
- Querida não queremos falar sobre isso. – larguei o garfo e o encarei.- nós pensamos bastante e como você está grande. Vamos adotar uma criança.
-O que você acha? -olhei ninel.
- Olha Dulce está grande demais então vamos juntar ela e pegar uma criança.
- Não é assim, Ninel quer ser mãe e eu só tenho a você.
- Aposto que a ideia foi sua neh ? Se ela queria tanto ser mãe seria melhor não larga filha na primeira lata de lixo que vou. – gritei a plenos pulmões.
Peguei meu prato e joguei no chão.
- Não está vendo que ela apenas quer me descartar igual fez com a filha?- senti a garganta doer pelos gritos, corri para fora o mais rápido que pude e continuei correndo o mais rápido que pude e consegui. Quando meus pulamos pareciam a ponto de explodir parei e por coincidência o sorte no ponto de ônibus. Entrei no primeiro ônibus e sentei bem no fundo.

- Vai ser apenas eu e você meu amor
- só eu e você papai.- a menina de cabelos bagunçado com voz fina e delicada.

- Dulce o que falamos sobre bater na amiguinha . – Fernando estava bravo.
- Ela não é minha amiga. – a pequena garotinha cruzou os braços emburrada.
- Mesmo assim não se deve bater nos outros.
- ela disse que a mamãe Dela me chamou de estranha
Ele se agachou e acariciou a bochecha rosada.
- Não importa o que as pessoas dizem meu amor se você estiver contente com si mesmo.- abraçou a criança.
A menina de cabelos escuro bateu na porta e entrou.
- O que faz aqui Dulce?
- tem um monstro no meu quarto.
- Sabe que monstros não existem. – assentiu rapidamente.
- Mas posso dormir aqui?
- vem. – puxou a coberta ao seu lado, a garota correu e pulou na cama.

- Eca papai.- cuspiu a comida, Fernando passou a mão pelos cabelos.
- errei de novo ?
- aham.
- Vamos pedir pizza.
- Ebaa

-Moça, última parada.- erguida cabeça
- onde estamos?
- Fim da rota 66.- murmurei qualquer coisa é desci do ônibus.
Não sei quantas horas passaram, pela brisa sei que estou num lugar com mar. Olhando em volta um pouco mais à frente uma praia. Peguei o celular e mandei mensagem para a única pessoa que poderia me ajudar agora.