Fanfic: Slave Candy | Tema: Vondy

Dulce  

Fiquei um bom tempo consolando may na cafeteria, chegamos em casa já estava de noite.  Retirei a calça jeans e Deitei em minha cama macia e fechei os olhos devagar mas abri de repente ao lembrar que não levei o que o ucker pedi, levantei apressada, pegando minhas coisas e indo em direção à porta me enfiando na calça mas parei sem nem tocar na porta. Não tem diferença, joguei a bolsa no chão e voltei para cama. O cansaço estava consumindo até minha Alma. Não lembro de nada que aconteceu em seguida mas quando acordei de madrugada sentindo alguém tirar meus sapatos e cobrindo-me, abri um poucos os olhos quando senti que a pessoa se afastou em direção à porta, silhueta de uma mulher. Fechei os olhos novamente e apaguei. 

  No dia seguinte, caminhei em direção a sala calmamente, os corredores já estavam vazios. Fui empurrada em direção aos armários e o indivíduo me prendeu ali com o próprio corpo. 

- Aí .- levantei o olhar e lá estava o desaparecido.- o que você tá fazendo? 

Sua expressão de raiva demostrava não estar para brincadeira. 

- você acha que pode brincar comigo?? Se eu mandei você fazer algo e para fazer. Por sua causa eu pedir uma coisa que eu queria e queria muito.- falou quase colando o seu rosto ao meu apontando o indicador na minha bochecha. E com a outra mão segurou meu braço  

- eu.. 

- cala a boca. – gritou.- esqueceu o que posso fazer contigo? O diretor ferraria com suas chances de ir para alguma faculdade e eu detestaria que isso acontecesse. Cadê a folha que poncho te entregou ontem? 

- está aqui, eu posso tentar concertar.- minha voz saiu fraca. 

- Acredite a merda que você fez é muito grande para tentar concertar. 

- está machucando.- ele apenas apertou mais a mão em meu braço. 

- Fica esperta que se vacilar a qualquer momento te mostro o motivo da fama terrível da minha reputação. 

Soltou meu braço e se afastou uns cinco passos, entreguei o papel para ele, o mesmo saiu pisando firme. Respirei fundo, olhei ao redor para ver se alguém tivera visto a cena. Peguei a bolsa do chão e apressei o passo para sala de aula. Por pouco não entro com o professor em sala. 

- por que demorou? 

- hã?- olhei may sem entender a pergunta. 

-por que demorou ? 

- aah me distrai.- ela murmurou alguma besteira e olhou o professor. Ouvia as batidas do meu coração isso provavelmente é impossível mas desde o encontro agressivo com ucker as coisas estão inacreditáveis, tudo parece em câmera lenta. Respira Dulce é apenas a adrenalina. As outras aulas passaram em um piscar de olhos não sei se é por mim não estar prestando atenção ou se as coisas realmente estavam aceleradas, may se perdeu e sem duvida foi ver o idiota que a machucou então voltei para casa sozinha, tranquei-me no quarto e não sai nem para jantar. Nunca ficará tão assustada. Deitei me posição fetal. A porta do quarto abriu mas não olhei. 

- está tudo bem ?- reconheci a voz de papai mas não olhei. 

- sim, só um pouco cansada. 

- quer que traga alguma coisa? 

- não papai.- depositou um beijo em minha testa e saiu. 

Suspirei, onde fui me Meter. Olhei o pulso dolorido e lá está um hematoma com a marca certa dos dedos de ucker. Fiquei inalando o cheiro gostoso que fica sempre depois do banho até conseguir dormir. 

 No dia seguinte tentei ao máximo não encontrar com Christopher, cheguei cedo e me enfiei na sala de aula, não fui para cantina no intervalo e por um minuto quando chegou a última aula realmente acreditei que não o veria hoje mas me enganei assim como me enganei em ter aceitado essa chantagem. Na maior cara de pai ele bateu na porta pediu ao professor para falar comigo um minuto e lá estavam as risadas e gritinhos de malícia. Torci para que o professor negasse mas parecia estar no mesmo encanto que a metade da sala com a beleza de ucker. Do lado de fora não abri a boca. 

- É para amanhã e vê se faz uma letra maior. 

- tá.- ergui a mão para pega o trabalho mal toquei nele e ucker segurou meu pulso dolorido- aai. 

- Quem fez isso?- perguntou bravo.- responde. 

- por que ? Vai Bater em quem fez isso?? Consegue bater em sí mesmo  

Ele arregalou os olhos e fixou o olhar em meu hematoma quando voltou a olhar diretamente para meu rosto seus olhos transbordavam arrependimento. 

- Não quis te machucar  

Não queria que se sentisse mal mas não deixaria de desfrutar do arrependimento dele. 

- Não faz mal quem nunca deixou um roxo numa garota. Posso ir agora? 

Não se pronunciou apenas confirmou com a cabeça. Voltei para sala com um pequeno sorriso, feliz por ele estar sofrendo por arrependimento sorriso que sumiu assim que sentei-me 

- Ela é rápida, já está com outro. 

Fechei os olhos com força. 

- ignora amiga.- may colocou a mão encima da minha e sorriu carinhosa. 

Memo foi o garoto mais popular depois de ucker nessa escola, varias historias em relação a memo e eu foram criadas mas nenhuma delas era a verdade. É foi assim que acabei virando a VADI* da escola, os garotos me perseguiam por todo local e as garotas não me queriam por perto e depois que ele partiu pensei que as coisas melhorariam e foi o que aconteceu pelo menos o suficiente para uma dúzia de pessoas começarem a falar comigo até mesmo a may me evitava quando memo estava no colégio.  

Em casa, passei a maior parte do tempo resolvendo os trabalhos do ucker. Não me lembro em qual momento dormir, so recordo de estar sentada no chão e apagar. De madrugada papai colocando-me na cama. 

 PIM PIM  

 Abri os olhos assustada, olhei para o relógio oito e meia. Droga tô atrasada, levantei me enfiando em qualquer calça jeans e correndo para o banheiro escovar o dente, desci as escadas correndo. 

- por que não me acordou? 

Perguntei para Fernando Ainda pulando para que as calças entrassem, blusa pendurada no ombro e  bolsa arrastando no chão. Papai me olhou de cima a baixo e riu. 

- Não ri, por que não me acordou? 

Ele negou com a cabeça e olhou ninel. 

- Querida você anda tão cansada que pensei que gostaria de falta hoje. 

- Ficar em casa é passar o dia com você ? 

- sim, pensei que podíamos sair e te descansar. 

- você não tem que pensar nada, não é minha mãe. Prefiro qualquer coisa a passa um mínimo de tempo com você. 

-Dulce.- Fernando se meteu apenas pra me repreender. 

- o que foi ?? Ela não é minha mãe. 

- Querida desculpe, na próxima vez perguntarei. 

- Para de me chamar de queria cacete- gritei, papai levantou na mesma hora. 

- Escute aqui mocinha, não vou tolerar esse palavriado. 

- você só tolera sua namoradinha atrapalhando minha vida. – não esperei pela resposta, ninel não tinha o direito agora vou atrasar, corri o mais rápido que pude até chegar na escola, quando cheguei alguns fios de cabelo colaram na testa e o suor molhou a blusa embaixo das axilas, resumindo ficaria horrível pelo resto do dia.  Christopher ficaria muito irritado e ele desse jeito é imprevisível. Bati na porta da sala e abri. Não tinha professor. Olhei para turma até encontrar-lo lá atras... caminhei até lá e joguei na mesa dele. 

- Ucker 

Alguém chamou e ele olhou. 

- tá pegando a garota do memo rapa.-Começou uma gritaria e uns assobios. A turma do 3 ano é composta quase que completa por meninos. Sai da sala apressada, será que isso nunca vai acabar, que droga.