Fanfic: Amor e seus acasos AyA | Tema: Ponny Anahí e Alfonso

Quero começar pedindo desculpas pelo meu afastamento, mas final de faculdade é realmente muito complicado, mas gostaria de dizer que não vou abandonar a web, apenas será um pouco complicado para que eu mantenha uma atualização regular. Espero que estejam gostando, gostaria muito de saber. Bjs.

No caminho da casa de Annie, a conversa era bem descontraída, ambos riam muito das histórias de travessuras que Poncho fazia quando pequeno e o quanto ele já ficou de castigo por todas essas coisas. E então, chegaram  em frente a casa dela. Eles foram dar um beijo no rosto em despedida, desta forma, deram o primeiro e Poncho não resistiu, e ao invés de dar o segundo na outra bochecha, como é de costume no Rio de Janeiro, ele foi direto a aqueles lábios tão chamativos, que estavam o convidando desde quando a viu. Annie ficou tão surpresa que não correspondeu de imediato, seu coração na hora acelerou, ela sentia a mão dele segurando seu rosto e depois os cabelos para acertar o ritmo do beijo, foi num momento em que Annie começou a corresponder, dando passagem para que a língua dele encontrasse a dela, e ambos soltaram um gemido de satisfação e a magia foi tão grande para eles que foi como se ambos estivessem se reconhecendo depois de muito tempo, como se duas almas gêmeas estivessem acabado de se encontrar. Depois de algum tempo, Poncho para o beijo com vários selinhos e Annie recobra a consciência e se sente tão envergonhada que a reação dela é abrir os olhos e sair de imediato do carro e entrar em casa sem nem olhar pra trás. Poncho estava em êxtase ainda e depois que percebeu que o que fez pode ter estragado tudo. 

Poncho depois de uns cinco minutos relembrando do beijo percebeu que havia ido longe demais e bateu com as mãos no volante de tanta raiva por não ter conseguido esperar mais por esse beijo. 

- Droga!! O que foi que eu fiz! Agora ela jamais vai querer olhar pra mim! Como você é burro Alfonso! Tenho que pensar em uma maneira de me desculpar sem deixar ela pensar que eu fiz isso pra brincar com ela, vou pra casa e vou pensar nisso e quem sabe eu pergunte a Mai se ela tem alguma ideia. 

Com esses pensamentos, Poncho saiu da frente da casa de Annie e foi para o apê da irmã dormir e pensar em alguma coisa para que não deixe uma má impressão para Annie. Mas ao deitar, ele não conseguia tirar da cabeça o beijo que eles haviam dado, do sabor mais doce que já sentiu nos lábios de outra mulher e na conexão impressionante que sentiu, e desta forma ele percebeu que jamais a esquecerá, independentemente do que houver entre eles. 

* 

Já com Anahí, ao entra em casa devagar para não acordar ninguém, recosta na parede e relembra do sabor que seus lábios ainda sentem e do nada uma luz forte clareia a sala de estar da casa e a voz que ela menos queria escutar no momento se faz evidente. 

- Isso são horas de chegar menina?! 

- Isso não é da sua conta, afinal a casa é minha e eu chego a hora que eu quiser. 

- Não é o que seu pai vai achar quando eu disser quando e com quem você chegou, afinal quem era aquele rapaz? Aliás, rapaz não né, porque ele dever ser bem mais velho que você. 

- Você estava me vigiando? 

- Claro, já que seu pai não toma conta de você eu faço, afinal eu que te criei. 

- Ah claro, você se acha no direito de mandar na minha vida agora só porque meu pai fez o favor de te encontrar na rua e te trazer pra morar com a gente, na minha casa, ou melhor na casa que era da minha mãe e você trabalhar pra colocar algum dinheiro aqui? Pois fique sabendo que não, já sou maior de idade e você não é nada minha e outra, como eu faço psicologia, sei que uma criança constrói sua personalidade e começa a entender o que é certo ou errado aos sete anos de idade, ou seja, minha querida mãezinha ainda estava aqui tomando conta de mim e fazendo meu pai feliz, e isso quer dizer que você não tem nenhum parcela de culpa na pessoa que seu hoje, ainda bem. Agora com licença que eu vou dormir que amanhã tenho um longo dia. 

Annie saiu da sala para não ouvir mais nada de sua madrasta que ficou pensando no que dizer ao pai dela para que ele acredite nela e não na filha. 

Annie ao entrar em seu quarto, nem foi tomar banho, só colocou seu baby Doll e foi tentar dormir, mas o beijo que Poncho a deu ficava em sua mente passando como se fosse um filme e podia jurar que ainda conseguia sentir o sabor e a forma como os lábios dele se encaixaram aos seus perfeitamente e toda conexão que sentiu, a corrente elétrica passando por todo seu corpo a fez entender que estava perdida, porque poncho não é um cara de uma só mulher e ainda é mais velho que ela, com certeza tem bastante experiência, o que ele veria numa menina que ainda nem saiu da faculdade? Esse beijo só aconteceu porque ele deve pensar na facilidade que é enrolar uma menina como eu, e tudo isso que eu senti, com certeza é coisa da minha cabeça, de uma menina que ainda pensa que o príncipe encantado existe, que bobagem. Vou dormir, tentar esquecer tudo isso, que é lógico que ele já deve estar até dormindo bem, e eu aqui que nem uma boba relembrando o melhor beijo da minha vida. Aí não Anahí, vamos parar, vá dormir já! 

* 

De manhã, Magda, a madrasta de Annie estava preparando o café e contando sua versão da história para o pai da garota. 

- Enrique, ela chegou aqui mais de meia noite e ainda por cima com um homem bem mais velho que ela ! E não pára por aí não. Ele a beijou, como você pode deixar isso acontecer homem, ela tem que entender que não pode chegar em casa a hora que quiser e achar que vai ficar tudo bem, ainda mais que estava aos beijos na rua com um homem, pra todo mundo ficar faltando aí na rua. “Olha lá a filha do Enrique, que menina depravada que se tornou”... 

- Já chega!  Disse Enrique já não aguentando mais tanto falatório.  – Já entendi, agora por favor pode me deixar tomar o café em paz? 

- Claro, eu só quero que você entenda que eu só faço isso pelo bem dela e da nossa família. Mas tudo bem, deixa eu ir para o trabalho que senão eu vou chegar atrasada e a dona Teresa não vai gostar nada disso. Beijo. 

Cinco minutos depois Annie saiu do quarto já pronta para tomar café e sair para a faculdade. 

- Bom dia paizinho! 

- Bom dia.  Que horas a senhorita chegou ontem? 

- Pai, eu não vi a hora mas o irmão da minha entrevistada veio me trazer aqui. 

- Sei, e a Magda falou que esse moço te beijou dentro do carro, aqui na porta. 

- Ah claro, olha pai, Alfonso e eu somos só amigos esse beijo que ela diz ter visto foi somente um descuido nosso, pois ele é de São Paulo e lá eles só dão um beijo no rosto de despedida aqui são dois e como eu fui dar um segundo sem querer aconteceu isso que ela viu. Eu só acho que ela deveria tomar conta da vida dela ao invés de ficar vigiando a minha, afinal, não quero faltar com respeito a você,  mais eu já sou maior de idade pra fazer o que quiser da minha vida. 

- Eu sei filha, mas está muito perigoso na rua pra você chegar tão tarde assim e muito menos com um homem que a gente mal conhece, ela só está preocupada com você, esse cara podia só querer se aproveitar de você. 

- Tudo bem pai, já entendi, mas eu o conheço, conheço a família dele e sei que ele não faria nada forçado comigo e você, se quiser saber as coisas direito venha me perguntar, não venha me acusando não, porque é isso que sua mulher quer, que a gente brigue, mas se um dia eu tiver um namorado eu vou falar diretamente com você, sem precisar do intermédio dela e nem que ela fique me espionando da janela para ver meus beijos. Agora já vou que está na minha hora. Beijo e te amo. 

* 

Já no apartamento de Maite, Alfonso novamente acordou cedo para conseguir falar com a irmã para perdir conselho. 

- Bom dia maninha! 

- Meu Deus, isso vai ser normal agora você acordar cedo? 

- Há há. Eu só queria conversar com minha querida irmã antes dela sair para o trabalho, desejar um bom dia pra ela. 

- Sei, pode falar o que você quer. 

- Tudo bem, se você insiste. Eu ontem fui levar a Annie em casa e aconteceu que nós nos beijamos. 

Maite que estava tomando seu café com leite na hora , acabou cuspindo tudo na mesa. 

- Aí desculpa. Mas como você pode fazer uma coisa dessa Poncho, tanto que eu te falei que não queria você brincando com os sentimentos dessa garota, ela não... 

- Ei, calma. Você nem quer saber como eu me sinto com tudo isso? Obrigado. 

- Tá, como o cinderelo destruidor de vários corações se sente? 

- Vou fingir que nem ouvi esse sarcasmo. Mas eu me senti diferente e confuso, na verdade eu nem sei o que senti, só sei que não foi o mesmo que sentir com nenhuma outra mulher que já tenha ficado, e olha que não foram poucas. 

- Tudo bem Don Juan, o que você sentiu pode ser amor. 

- Você agora viajou. Eu posso ter sentido isso porque sei que ela não merece um homem como eu que não se liga a ninguém e queria que você me ajudasse a pedir desculpas pra ela sem que ela ache que eu estou brincando com ela, afinal não gosto de vê-la triste e sei que passei da conta ontem. 

- Se você não está pronto pra admitir tudo bem, eu entendo que é tudo novo pra você. Eu te ajudo, vou pensar no que você pode fazer. Agora me voy seu chato apaixonado. Ah como eu tô feliz! 

E com essas palavras Maite sai sem dar tempo de Alfonso reclamar.