Fanfic: Ingênua {Vondy} | Tema: Vondy (hot)

Olá, sejam bem vindos a minha nova fanfic! Espero de coração que gostem, favoritem e comentem.

Se vocês forem ativas nos comentários, eu também serei em capítulos. 

Eu amo interagir com vocês e preciso de "combustível" para postar. 

Por favor, não sejam aquelas que só comentam "cnt", sinceramente é frustante.. 

Os capítulos serão coerentes as reações de vocês, ok?

Boa leitura.

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{Dulce}

A muito tempo atrás namorei o homem da minha vida, ele me deu o melhor presente que eu poderia ganhar.

O nascimento da minha Valentina foi o dia mais especial da minha vida, também o mais turbulento. 

Logo ao minha princesa nascer eu a tive tirada dos meus braços, não pude ver seu rostinho, o seu jeito..

Não pude ver com quem parecia.. Se era igual a mim, igual a Christopher..

Ai vocês devem querer saber; Cadê Christopher?

Christopher me culpou pelo sumiço de Valentina e sumiu no mundo, deixou-me a beira da morte com depressão pós parto após perder minha filha..

No momento em que mais precisei dele, ele sumiu.

Simplesmente sumiu..

Tive que ser forte, sabia que minha princesa precisaria de mim.. Tive que lutar com minhas forças, não havia ninguém ao meu lado.

***

{Autora}

Brasil.

Dulce se sentou em sua cama e pegou a caixa rosa em cima do guarda roupa, abriu e olhou coisas por coisas.

A saída da maternidade que comprou para Valentina ainda estava ali..

Suas fotos com aquele lindo barrigão ela ainda guardava todas.

Fotos dela com Christopher..

Uma lágrima brotou em seus olhos.. Hoje seria um dia de festa, sua pequena e amada Valentina estaria completando sete aninhos de vida..

Ela abraçou a foto em que estava ela é Christopher, nesta ela já estava com oito meses, faltava tão pouco para sua pequena está em seus braços...

Dulce respirou fundo e pôs a foto novamente na caixa junto com as outras coisas.

Limpou suas lágrimas e guardou a caixa.

Saiu do seu quarto e foi para a sala, ligou a tv e assistiu o que estava passando no primeiro canal que achou.

Mas seus pensamentos clamavam por Christopher, clamavam por Valentina..

Seu celular tocou, era Maite. Fungou o choro e atendeu.

— Oi, May..

Disse abalada.

— Dul, amiga, vem para minha casa, estou preparando umas comidinhas para nós e-

— Não May.. Não quero. Prefiro ficar sozinha.

Maite sabia que todos os dias Dulce lembrava das sua filha, porém em seu aniversário, era pior.

Dulce imaginava como seria sua família de sua pequena não fosse tomada de seus braços.

Estariam agora, ela e Christopher preparando a festa de sete aninhos da sua princesa..

Sete anos..

— Então eu vou te fazer companhia aí, Dul! Belinda está aqui comigo, vamos nos duas.

— Não May.. Quero ficar sozinha, obrigada..

Dulce nada mais disse e desligou, as lágrimas invadiram seus olhos, foi impossível não segurar o choro.

***

México.

— Não papai! -A garota gargalhava ao pai lhe encher de cócegas.- Não.. Não!!

— Nunca mais você vai me perturbar sua pimentinha!

Encheu a pequena de cócegas.

Parou quando a menina já tinha lágrimas nos olhos de tanto rir.

— Eu te amo, Lu!

Ele depositou um beijinho na testa dela.

— Também te amo, papai!

Disse rindo.

— Vá tomar banho que vamos na casa da tia Annie, ela fez uma surpresa para você.

— Ah papai, -A garota emburrou.- você contou, deixou de ser surpresa!

Christopher parou por um segundo, sua pequena era muito inteligente, negou e sorriu.

— Vai logo para o banho, Lu! Vou escolher sua roupa.

— Não papai! Eu sou uma mocinha! Eu vou escolher, pode ir se arrumando também.

— Mocinha, é?

— Umrum, tenho ô -Fez "sete" com os dedos- sete anos.

— Tá mocinha, vá logo.

Ele riu saindo do quarto.

Na sala estava Fabiana, babá da menina, era muito amiga de Christopher desde que ele veio para o México.

Sabia que atrás daquele sorriso havia uma ferida que não foi curada.

— É, Fabi.. Mais um aninho minha princesa está completando..

— Comprei uma lembrancinha para Lu.. Algo simples, mas de coração!

— Ela vai amar!

Ele disse indo em direção ao seu quarto.

— Christopher?..

— Hm? -Ele virou.-

— Já está na hora dela saber da mãe.. Ontem ela me pergunt-

— Isso não é da sua conta, Fabiana.

Disse entrando no quarto.

Christopher era muito ignorante quando se tratava desse assunto.

Fabiana suspirou e foi ver a garota.

Luisa tentava vestir o vestido, sem sucesso se sentou quase chorando.

— Vem, princesa, eu lhe ajudo.

Fabiana pegou a peça e vestiu ela. 

— Obrigada, Fá!

Ela beijou a bochecha da mulher.

— Precisa de mais alguma coisa?

— É.. Penteia meu cabelo?

— Claro!

A menina sentou e Fabiana pegou a escova, começou a passar nos fios castanhos claros e liso da garota..

— Sabe Fabi.. Sinto falta da mamãe..

Fabiana era a única pessoa em que Luisa conversava sobre sua mãe.

— Eu não me lembro dela.. -A menina encarou o chão enquanto Fabi penteava seu cabelo.- Mas sinto tanta falta..

— Oh, meu anjo.. Ela deve sentir sua falta também! -Fabi mentiu, ela sabia da "história".-

— E por que ela não vem me ver?

— Eu não sei princesa.. Um dia você vai encontrar ela.

— Verdade?

— Verdade!

Fabiana terminou de pentear o cabelo da menina.

— Será que eu me pareço com ela?

Fabiana não sabia o que responder, nunca havia visto a mãe dela..

— Claro meu amor, todos nós temos traços das nossas mães.. Você deve ser parecida com ela.. E quando ela te ver, saberás que tu é filha dela.

— Obrigada..

— Aqui, isso é para você!

Fabi entregou o presente.

A pequena sorriu, agradeceu mais uma vez e saiu do quarto com seu presente.

Se sentou no sofá e abriu, era um colar com suas inicias.

— EU AMEI FABI!

Ela vibrou.

Christopher saiu do quarto já arrumado.

— Fabi, você tem a tarde livre, irei para casa da minha irmã.

— Certo, Chris. -Ela pegou sua bolsa.- Parabéns, Lu.

Beijou a testa da menina e saiu.

— Vamos?

Chris chamou a menina.

— VAMOS!

Ela gritou animada.

Christopher pegou a menina no colo e saiu do apartamento. 

No estacionamento do hotel entrou em seu carro, ajeitou o cinto de segurança da menina e foram para a casa de Anahí.

— O que será que a tia Annie fez, papai?

Ela disse mexendo nos seus cabelos.

— É surpresa, filha!

— Então tá

Ela sorriu.

Christopher parou no sinal, nesse momento passou um casal, a mulher estava grávida, parecia ser de oito meses, o homem carregava um menino de aparentemente seis anos.

Luisa olhava a cena atenta, que familia linda.. Por que a sua não podia ser assim? 

A menina abaixou a cabeça para evitar olhar, quando o sinal abriu Christopher acelerou.

Ela lhe fazia falta.. E ele sentia ódio disso.

Ele dizia para si mesmo que ela foi a pior coisa que aconteceu em sua vida, tentava de qualquer forma por isso em sua cabeça.

Mas a verdade é que ele ainda a ama. 

Mas sente ódio de si mesmo por amar alguém que tanto lhe fez mal.

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