Fanfic: Ingênua {Vondy} | Tema: Vondy (hot)
— TIA ANNIIEEEEEEEEEEEEE!!!!!!!
A garota pulou no colo da tia.
— Parabéns, minha princesa!
Anahí encheu a sobrinha de beijos.
— Cadê a surpresa?
Ela pôs seu dedinho na boca.
— Surpresa? Que surpresa?
Anahí olhou para Christopher, ele sorriu amarelo.
— O papai me contou.
— Seu papai não sabe guardar segredos!
— Não sabe não, tia.
A garota riu. Sua risada era tão gostosa. Lembrava a mãe dela..
Christopher espantou as "más" lembranças.
— Pietro! -Anahí chamou o mordomo da casa.- Traga o bolo da minha princesa.
— Bolo, tia? EU AMO BOLO!
— Eu sei, pequena. Tia Bia fez um especial para você.
— Cadê tia Bia?
— Já foi, princesa.
Bia era a cozinheira queridissíma de Anahí.
Pietro veio carregando em suas mãos um bolo MARAVILHOSO.
Colocou na mesinha de centro.
Era todo pink, em volta havia chantilly rosa bebê com morangos e em cima escrito com chantilly branco em letras impecavelmente maravilhosas, estava:
Parabéns Luisa Valentina!
— Eu amei, tia!
— É todo seu, meu amor! Lá dentro tem salgados e refrigerante, se quiser é só pedir ao Pietro!Anão havia chamado nenhum amiguinho da Lu.. Seria algo simples, entre familia..
Apesar de nunca ser simples.
Pietro trouxe salgados, brigadeiros e refrigerante para a menina, deixou ela fazer a festa.
Já Anahí conversava mais afastado com Christopher.
— Quem diria que Luna estaria com sete anos..
Luna, como as vezes alguns costumava chamar a menina.
Lu do seu inicial, Luisa e na do final do seu nome, Valentina..
— Ei, Anahí! -O loiro riu.- Eu sou um ótimo pai!
— Eu sei, maninho. Digo isso pela ausência da mãe.
— Sério que vai falar dela?
Ele rola u os olhos.
— Jamais! Eu que não quero saber dela! Só nos trouxe dor! Espero que esteja arrependida pelo que fez!
— Vamos mudar de assunto! Não quero me aborrecer.
Anahí sabia que seu irmão ainda gostava daquela infeliz. Ela faria qualquer coisa para ver aquela mulher longe dele.
Só ela e os próximos sabem o tamanho do sofrimento que Cristopher passou para criar Luna.
E ela jamais deixaria ela de reaproximar. Jamais.
Brasil.
Havia passado algumas horinhas, o choro havia cessado..
Dulce havia voltado a assistir.
Sua campainha tocou.
Dulce já imaginava quem seria.
Levantou e abriu a porta.
Eram seus amigos, seus amados e melhores amigos.
Maite, Belinda, Christian, Pablo e Angelique estavam na porta com os maiores sorrisos e cheios de mimos nas mãos.
— Acha mesmo que íamos lhe deixar só?
Maite disse entrando com todos.
— Vocês são demais. -Dulce negou.- E isso não é elogio.
Todos riram.
— Sabemos que você nos ama, Dul!
Christian disse entrando.
— E nos amamos você!
Pablo deu um beijinho no rosto dela.
— Angel, você não devia está trabalhando?
Dulce perguntou a amiga.
— Por você até trabalho eu filo, amiga!
Angelique respondeu ela.
Todos colocaram as comidas que trouxeram na mesa e se sentaram no sofá com Dulce.
— Como você está?
Belinda perguntou.
— Estou bem.
Dulce sorriu amarelo.
— Sabemos que não Dul..-Christian disse.- Mas estamos aqui para lhe dar uma forcinha e lhe animar.
— Só vocês mesmo!
Ela riu.
— Olha só, -Pablo disse.- trouxemos muitos docinhos para comer, -sorriu.- e vários jogos!
— E o melhor de tudo... -Maite disse.- NOS ESTAMOS AQUI!!
Vibrou fazendo todos rirem.
Eles foram os que estiveram do lado de Dulce. Após o parto da Valentina, Dulce não teve ninguém, ninguém ao seu lado.
Sua família virou as costas, o amor da sua vida foi embora.
Restou a equipe do hospital.
Todos aqueles que acompanhou a gestação da ruiva se tornou amigos dela.
No momento em que ela estava frágil, sem ninguém ao seu lado, eles lhe deram uma força.
Não podiam estar todos os dias com ela, mas graças a eles, uma parte da sua força se renovou.
— Eu sou uma vaca?
Dulce perguntou?
— Não.. Melhor, uma vaca você é!
Todos na sala riram.
Eles estavam jogando o Quem eu sou.
— Eu sou um personagem?
Pablo perguntou.
México.
Era de tardezinha quando Cristopher saiu da casa da sua irmã mais Luisa.
— Quer comer algo, Lu?
— Mas você disse que não podemos comer mais quando terminamos de cimer algo...
Christopher deu uma boa educação a menina.
— Sim, meu amor, mas hoje abro uma excessão pois é seu aniversário.
— Posso escolher qualquer coisa?
— Qualquer coisa!
— Pizza!
— Então vamos para pizzaria!
Ele disse fazendo ela sorrir.
— Eu amei os presentes que tia Annie me deu, papai.
— Foi? -Ele perguntou, ela assentiu.- Que bom, meu amor.
— Mas um é meu preferido.
— Qual?
— A família da Polly. Tem o papai, os filhinhos e tem... Tem a mamãe.
Christopher se calou. Seu coração doeu. Ele odiava ouvir da sua filha que ela sentia falta da sua mãe.
Ele também sentia, droga! Mas tentava acreditar que não.
— Papai, hoje é meu aniversário..
— E o que tem, meu amor?
— Eu queria te pedir algo.
— O que pedir eu farei!
— Quero a mamãe..
Christopher olhou a meninas seus olhos marejavam.
— A mamãe não está aqui, filha.
Sua garganta secou.
— Eu sei... Ela nunca está!
Luisa abaixou a cabeça.
Christopher encarou a estrada.
Tudo isso por culpa dela que abandonou eles. Somente dela!
— Chegamos meu amor!
Ele saiu do carro e a tirou.
Comeram e foram para casa.
A menina tomou banho, vestiu seu pijama e foi dormir.
Christopher ficou na sala acompanhado do seu melhor amigo em noites de insônia.
Seu uísque, o que fazia se lembrar de tudo.
Era uma dor.. Era uma dor boa.. Eram lembranças.. Cada uma delas lhe destruía ainda mais.
A bebida amenizava suas dores, porém o fazia viajar no tempo..
— Chris! Meu amor! -Ela correu até ele com lágrimas nos olhos.- Eu estou grávida, Chris! Eu estou grávida!!!
Christopher a olhou sem acreditar. Seu sonho havia se realizado. A mulher da sua vida estava carregando em seu ventre o fruto do seu amor.
— Grávida? -Ela assentiu.- Eu te amo, Dul! Eu te amo!
Ele selou seus lábios nos dela.
Christopher pós os dedos em seus lábios, fechou os olhos e lembrou do doce beijo dela, como o se°xo dos dois era incrível!
Era impossível de esqueçe-la.
Ele jamais iria conseguir esquecer Dulce.
Sentia ainda o gosto do seu beijo, ainda podia ouvir sua doce voz..
— Droga!
Ele murmurou com ódio pelas lágrimas que desciam.
Ela não merecia suas lágrimas. Ela não merecia seu sofrimento.
— Ela te abandonou, Christopher! Ela abandonou sua filha! Ela está sofrendo hoje por culpa dela, somente dela!
Ele dizia para sí mesmo.
Eram longa noites.. Longas...
Após beber quase meia garrafa, Christopher tomou um banho e foi dormir.
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E aí?
Autor(a): Dultchi
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