Fanfic: Perdóname - Vondy | Tema: CyD

Christopher Narrando

Dulce estava com ciúmes de mim. Estava tão claro.

Eu não deveria me sentir feliz com isso, até por que estava com a Maite e eu e Dulce estamos oficialmente divorciados mais eu não conseguia evitar.

Saber que ela odiava que outras mulheres estivessem interessadas por mim

Me deixava muito feliz

- então querida como esta a sua agência e seu ateliê ? – minha mãe pergunta a Dulce que já estava no seu quarto pedaço de bolo

- a Ale esta tudo maravilhoso por lá – Dulce responde sorrindo

Minha mãe encara Mirela que a todo momento estava calada

- Mirela sabia que Dulce é dona de um ateliê ? ela desenha roupas fantásticas – minha mãe dizia animada

Mirela deu um sorriso fraco

- isso é legal – comentou

Meu pai olhava Dulce comer com certa curiosidade

- Dulce querida você esta com um apetite e tanto em – ele comenta rindo

Dou uma risada

Logo eles saberiam o motivo de tanta comilança

- eu não comi nada no avião – Dulce confidência dando outra garfada no pedaço do bolo – e agora meu bebê esta protestando – resmunga sem pensar

Vejo todos os olharem surpresos pousarem em mim e em Dulce

Que assim que percebe que falou demais arregala os olhos me encarando

- você disse bebê ? – minha mãe é a primeira a se pronunciar

Coço a nuca sentindo o olhar do meu pai sobre mim

- é isso mesmo Christopher ? – ele pergunta

Respiro fundo dando um sorriso

- Dulce esta grávida – anuncio

Minha mãe solta um gritinho e faço careta

Annie com certeza puxou isso dela

Meu pai se levanta e vai até Dulce e abraçando

- parabéns querida, ai meu deus eu serei vovô de novo – ele dizia animado

Minha mãe também se levanta e vai até Dulce a apertando

Dou uma risada me levantando pra receber o abraço do meu pai

- ai não acredito que logo teremos um bebê na família – minha mãe estava emocionada – filho meus parabéns – me abraça

- obrigado mamãe – digo também emocionado

- esta de quantos meses querida ? – meu pai pergunta

Dulce coloca a mão sobre a barriga

- dois meses encaminhando pra três – responde sorridente

- ai que benção meu deus – minha mãe a abraça novamente

Olhos pros lados a procura de Mirela

Ela saiu e eu nem ao menos vi

Dou um sorriso vendo meus pais conversando animadamente com Dulce e resolvo sair a procura de Mirela

Eles não iam notar minha ausência mesmo

Estavam muito ocupados conversando sobre o bebê

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Depois de procurar pela casa, fui até o quintal e vi ela sentada num dos bancos de madeira enquanto raspava milho

- ei – me aproximo e sento ao lado dela – não vi você saindo – comento

Ela continuava concentrada no que fazia

- ninguém viu – sorri fraco – estavam ocupados festejando a novidade, a propósito parabéns pelo bebê

Dou um sorriso

- obrigado

Ficamos em completo silêncio por uns minutos, Mirela raspava o milho e eu apenas a olhava

- então .. quando voltou ? – decido perguntar

- a uns 3 meses – dá de ombros – eu já tinha passado muito tempo longe, queria voltar pra minha terra, minhas raízes

Assinto

- e você ...  ? desde quando não esta mais aqui ? quando voltei e soube que você e Annie tinham se mudado fiquei bem surpresa.

Encaro o chão

- mamãe e papai viram que aqui não tinha muito futuro pra mim e pra Annie, então decidiram mudar pra capital com a gente, depois que estudamos e nos formamos eles voltaram pra fazenda e eu e Annie ficamos por lá – dou de ombros

Mirela me encara por um tempo

- jamais pensei que você se casaria, na verdade você vivia falando que nunca faria isso

Dou uma risada

- você se lembra disso ? meu deus eu era uma criança – nego com a cabeça – durante uma boa parte da minha adolescência eu continuei com esse pensamento, mas depois de conheci Dulce tudo mudou

- tive uma bela surpresa você deveria ter ao menos me avisado sobre seu casamento– ela comenta

- não tinha como te avisar, você estava no internato, meu pai vivia me dizendo que não se podia manter contato

Ela assente

- ele estava certo, nunca deixavam a gente ter contato com ninguém de fora – dá de ombros

- como agüentou todos esses anos ficar num lugar assim ? – pergunto

Como alguém conseguiria ?

um internato, isolado de tudo, que proíbe de manter contato com as familiares, como era possível alguém suportar ? eu não entendia

- eu só não ligava – ela diz sem demonstrar importância – mais sentia falta disso aqui, das arvores, do ar, até mesmo dos porcos, se lembra quando brincávamos de pegar os porcos ? – arqueia a sobrancelha rindo

Faço careta

- nem me lembre disso, eu ficava fedendo a dias

Ela dá uma gargalhada

- mais era divertido

- e fedorento, nunca mais ouso entrar dentro de um chiqueiro – concluo agora também rindo – por que esta raspando milho ?

Ela olha o milho na mão e dá um sorriso

- vou fazer pamonha

- a não serio ? – ela assente – eu adoro pamonha – comento

ela volta a raspar o milho

- eu sei por isso vou fazer uma especial pra você

Abro um sorriso

- olha eu adorei isso – digo rindo

- se lembra quando pulamos pra fazenda do Cansis pra roubar milho e sua calça ficou presa nos arames ? – ela diz caindo na gargalhada

Reviro os olhos

- não teve graça – resmungo

- teve sim, até hoje eu lembro de você correndo usando apenas uma cuequinha do superman

Bufo

- eu era uma criança – argumento vendo ela ri ainda mais

- estou atrapalhando ?

Suspiro virando a cabeça pra vê Dulce parada com os braços cruzados  e uma expressão nada boa no rosto

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To sem tempo, por isso não respondo os comentários, mais prometo que no próximo poste eu respondo.

Beijos” Até!