Fanfic: CAMBIAR DE AIRE- 2° TEMPORADA | Tema: Rebelde, Rbd

Tal vez llorar ya no nos alcanza

Tal Vez solo hay miedo a la distancia

Miedo que nos hace ver sin sentir

Eu não sabia o que iria acontecer e olhar a Mariana dormindo no quarto que era pra ser dos meus filhos me deixava mal, não porque eu não por não gostar, mas porque a vendo eu imagino o que aconteceu com a minha filha, como o Xavier deve estar tratando ela, será que ela ainda está viva,  a culpa era o que mais me matava, eu não tinha coragem de contar ao Ucker o que realmente aconteceu, nem a polícia eu fui, o único lugar que eu ia e me sentia bem, me sentia em paz era no psicólogo.

No voy a hablar de lo que has vivido

Solo pedir quédate conmigo

Sé que para ti no es facil olvidar

Dame la oportunidad de amarte

XX: como está se sentindo?-  a médica me encarava.

DM: já se passaram dois longos meses eu sinto falta do Xavier, eu sei que é estranho mas eu sinto saudade de estar com ele, eu sei que ele me sequestrou mas ele nunca me machucou, eu não consigo dormir com o Ucker ele está sendo muito paciente mas às vezes eu sinto que não o amo mas como eu o amava antes de conhecer o Xavier.

XX: Dulce ainda sonha com ele?- eu acenei que sim- são pesadelos?

DM: não, são sonhos felizes e como se fosse uma família, ele cuida super bem da minha filha e quando ele me abraça e tão real.

XX: seja franca o que você por ele Dulce?- eu respirei.

DM: no início eu odiava ele, eu queria fugir ser livre, mas agora eu tenho saudades de estar com ela, as vezes eu penso que eu seria mais feliz se realmente tivesse ficado com ele e com a minha filha.

XX:eu quero que você deixe sua filha a parte, como se ela não existe-se, sem ela como seria sua relação com Xavier, você iria querer voltar pra ele?

DM: sim- eu respirei bem fundo- eu estava segura ao lado dele, ele me protegia do mundo, ele não me deixa sozinha.

XX:e como sua família reage a sua ideia de voltar para o Xavier?

DM: eles não sabem, em partes tudo que eu quero é voltar no dia em que eu me joguei daquela escada e não ter feito aqui, o Xavier não iria me machucar ele iria cuidar de mim.

XX: Dulce eu preciso ser franca com você- ela me encarou- o que eu vou falar agora a princípio vai parecer horrível e muito impossível, mas o que está acontecendo com você!

DM: o que eu tenho?-

XX: síndrome de Estocolmo- eu a encarei- eu sei que parece um nome mirabolante, mas esse sentimento de falto do Xavier a característico de empatia que você teve por ele, e como se você o amasse e tudo que ele fez a você não tivesse significado nada.

DM: isso é loucura, não amo o Xavier- e a encarei séria.

XX: eu sei que pode parecer uma loucura, e eu não estou aqui pra mudar o que você sente, eu tô aqui pra te ajudar a lidar com isso, confia em mim Dulce Maria.

Te pido que en mis ojos creas

Que para mi no hay nadie más

Que solo quiero que me quieras

Cree en mi, cree en mi, cree en mi

As palavras daquela médica soavam na minha cabeça, era esquisito, eu sentia um vazio em não ter o Xavier por perto. Quando eu entrei em casa a Any e o Poncho estava sentados na sala conversando com o Ucker.

CA: meu amor que bom que chegou- ele veio até mim e me beijou- olha quem veio visitar a gente!

DM: oi pessoal- a Any colocou a bebezinha dela no carrinho e veio me abraçar.

AP: e tão bom te ver de pé novamente- ela me abraçou de novo- como você está?

DM: eu estou bem na medida do possível- eu não estava afim de papo e ver aquelas crianças na sala me deixava pior ainda.

AH: você não sabe o quanto é bom te ver de volta com a gente- ele me abraçou e o cheiro me lembrou o Xavier.

DM: claro Poncho- eu sai andando.

CA: Dulce volta aqui- eu continuei andando- desculpa ele estar assim por conta do Matheus- o comentário do Ucker me deixou sem chão.

DM:PARA DE ME TRATAR COMO DOENTE- eu parei onde estava e me virei pra ele- TODO MUNDO ACHA QUE EU TO DOIDA, MAIS QUER SABER O QUE REALMENTE ACONTECEU, EU TAVA COM MEDO DE QUE NINGUÉM ME ENCONTRASSE E QUE EU MORRESSE LA, MAS QUER SABER EU TO SOZINHA AQUI, EU SEMPRE FUGI DE LA MAS NA VERDADE LA EU ESTAVA SEGURA- uma lágrima escorreu do rosto do Ucker- EU TO CANSADA DE OLHARES DE PENA, EU NÃO QUERO PENA EU QUERO MINHA VIDA DE VOLTA.

Eu saí da sala deixando eles sozinhos, tudo que eu queria de verdade era minha vida antes de cair daquela escada, eu entrei no meu quarto e deitei na cama e chorei pela minha filha que possivelmente eu nunca a conheceria, do meu filho que eu matei sem querer, e até da saudade que eu tinha do Xavier, eu chorei por tudo, chorei tanto que peguei no sono.

Quando acordei já tinha escurecido e a casa estava um silêncio, eu desci para a cozinha comer alguma coisa ja que eu tinha passado parte do dia sem comer, em cima do balção tinha um bilhete e uma carta.

O bilhete era do Ucker e estava escrito em letras maiúsculas:

“ FUI COM A MARIANA PRA CASA DO PONCHO, VOCÊ PRECISA SE ACALMAR, COLOCAR A CABEÇA NO LUGAR, AMANHÃ EU VOLTO PRA GENTE CONVERSAR”

Eu amassei o bilhete do Ucker, e peguei a carta estava sem remetente, assim que eu abri reconheci a letra e a foto dentro.

La sensación de ló más antiguo

Dormía en los dos y se ha entrometido

Nace de tu ser y nada hacia la piel

Somos fuego que ilumina el aire

“ Desculpa não ter entrado com contato com você mas cuidar  de um bebê não é muito fácil, nossa filha luta bravamente pela vidinha dela, mas ela sente falta do calor materno, coisa na qual eu não posso dar, mas eu decidi manter você informada do crescimento da nossa menina, a primeira foto que eu te enviei era de cerca de um mês depois que ela nasceu, eu ia te mandar outra na semana seguinte, mas não tive tempo, você faz falta pra nós dois, mas eu vou te deixar com uma foto da nossa princesinha a pequena Vitoria Sophia.

Se deleite com a foto da nossa filha, eu estou cuidado muito bem dela.

                                 Até mais Dulce, um beijo do Xavier e da Vitória”

MARIANA:

EUGENIA