Fanfic: Christopher, o repugnante. | Tema: Vondy

Acordei com uma intensa dor de cabeça, levantei  e fui direto para a cozinha, ao entrar vi três pessoas aos risos tomando café, o que me fez soltar um gemido de dor.

- Calem a boca, seus patetas, e Annie.

Resmunguei baixo, indo até o armário e procurando a pequena caixinha de remédio.

- Quanto mau humor, querida.

Alfonso comentou.

- Desse jeito envelhece antes do tempo.

Ucker complementou. Lancei a ele um olhar frio.

Ao procurar o pequeno remédio, tomei-o e fui em direção a mesa, decidida a ignorar o bastardo.

Coloquei em uma xícara um pouco de café e comecei a tomar.

- Sua louca, acabou de tomar remédio, tem que esperar um pouco antes de tomar café.

Uckermann falou.

- Louca é sua mãe que te pôs ao mundo.

Resmungo.

- De qualquer jeito, espere antes de tomar isto.

Continuou.

Olhei-o.

- Não me diga o que fazer, caramba.

Digo, irritada.

Ucker tira a xícara de minha mão.

- Eu disse que não manda em mim.

Digo pela última vez antes de pegar a xícara de volta e o frasco de remédio, derramando um pouco no café. Ouvi Alfonso gargalhar.

Tomei um gole e fiz uma careta, arrependendo-me, o que me fez cuspir todo o liquído fora, fazendo com que Chris tomasse um banho de café, soltei uma gargalhada em seguida.

- Sua louca, se não fosse por essa risada maravilhosa, mataria-te.

Christopher diz, enquanto rir baixo e pega um pano para se limpar.

Fechei a cara.

- Cala-te, estúpido.

Respondo irritada.

Vejo Uckermann tirar a camisa, enquanto sai da cozinha.

- Que gostoso do caramba, pena que é irritante e estúpido.

Suspiro, ouvindo duas gargalhas.

- Como tu é bipolar, garota.

Annie fala, balançando a cabeça.

- Fingirei que não ouvi isso.

Alfonso comenta, rindo.

*

Estava-me na sala, irritada para variar. Não sei aonde estava com a cabeça quando decidi jogar video-game.

- Deixes de roubar, sua marica.

Grito, quando vejo que Chris ganhou novamente.

- Que culpa tenho eu, se és ruim?

Pergunta, gargalhando.

O que me fez inconcientemente atirar-me para cima de Ucker e começa a tentar dar-lhe tapas, mas o mesmo segurava-me.

Sou do tipo de pessoa que não aceitava perder, ainda mais para o bastardo.

- Para sua louca.

Diz, rindo, e em seguida abraçou-me, o que vez com que eu ficasse surpresa.

- Relaxe, não se exalte tanto, baby.

Sussura em meu ouvido, em seguida saio de cima dele.

- Seu bastardo do caramba.

Resmungo.

*

Estava a conversar com Rodrigo, um cara super legal que conheci a alguns dias atrás no teatro, no qual decidi entrar. Acabara de acabar as aulas, e Rodrigo insistia em me levar em casa.

- Vamos lá, Maria, um moça tão bonita assim não pode ser deixada só.

Pede pela última vez, enquanto estavamos indo em direção a saída.

- Tudo bem, menino.

Respondo, soltando uma risada. Afinal, não morava muito longe, e já que ele insistia

- É sempre tão insistente?

Completo.

- Só com as coisas que valem a pena.

Diz, dando-me uma piscadela, o que me faz soltar outra risada. Rodrigo conseguia me deixar de bom humor fácilmente.