Fanfic: Make a Wish - VONDY | Tema: Vondy, RBD

Capitulo 12 – Como nos velhos tempos [PARTE 1]
Cidade do México

Natalia’s POV [N/A: Não, você não leu errado1]
As coisas estavam um tanto estranhas. Desde que Christopher dormiu há algumas semanas na casa dos pais eu sabia que tinha alguma coisa errada, sabia que ele estava escondendo alguma coisa, meu sensor estava apitando desesperadamente e eu já não sabia o que fazer.
Não ia adiantar nada eu perguntar para dona Alexandra o que tinha de errado, ela ia dizer “Se você acha que alguma coisa está errada, pergunte diretamente para ele, eu não sei o que passa na cabeça do meu filho”, mais é claro que ela sabia, ela sempre sabia de tudo que acontecia com ele.
Era um ferido e eu decidir tirar aquela história a limpo, me arrumei e fui para a casa dele. Quando entrei o apartamento estava em silencio, mais tinha quase certeza que ele estava em casa, afinal não tinha me dito que ia sair, deveria estar dormindo ou no pequeno estúdio, mas não, ele saiu do quarto tanto arrumado para ficar em casa em pleno feriado.

— Natalia? – me olhou assustado — O que você está fazendo aqui?
— Como o que eu estou fazendo aqui? – perguntei meio indignada — É ferido, vim passar com você – tratei de sorrir — Ficar juntinho – o abracei e ele mal retribuiu.
— Nat desculpa mais eu estou indo para a casa do Christian. – ele se afastou.
— O que? Nem se quer me disse que estava planejando ir para a casa do Christian?
— E eu preciso?
— Claro que precisa!
— Na verdade eu não preciso!
— Então eu vou com você!
— Não vai não!
— Como não? Christopher o que você está me escondendo?
— Eu não estou escondendo nada, apenas estou dizendo que eu vou para a casa do meu melhor amigo e você não vai junto.
— Tenho certeza que o Christian não se importar se...
— Pode até ser que ele não se importe, mas é uma reunião de amigos...
— Eu sou amiga do Christian! – respondi indignada — Isso quer dizer o RBD? Você não quer me deixar ir por que a Dulce vai estar lá, não é?
— A Dul não tem nada haver com isso. Você tem que parar de jogar tudo em cima dela, meu Deus! – eu não acredito que ele estava defendendo aquela... grrr
— Se a Dul não tem nada haver com isso, então por que eu não posso ir? – ele rolou os olhos
— Exatamente por isso! Você prestou atenção na cara que fez quando falou “Dul”? Você se quer se ouviu pronunciar o nome dela? Eu quero ficar com os meus amigos em paz, sem confusão! Ela pode fazer a educada quando você fala as coisas no twitter, mas você acha que ela vai aguentar calada quando você começar a jogar tudo em cima dela? Acha que May, Poncho, Annie e Chris vão ficar calados se você si quer pensar em ofendê-la?
— O Christian é do meu time! – me arrependi no exato momento em que disse isso
— Você realmente não está se ouvindo, não é? O Christian é do meu time... Natalia isso não é um jogo, pelo amor de Deus, você reclama das vondys, mas está pior que elas! – ele respirou fundo — Quer saber, eu não vou discutir, mas também não vou mudar meus planos só por que você teve um ataque de ciúmes. Eu estou indo.

Ele saiu e me deixou lá, sozinha, para ficar com eles, com ela. Era sempre tudo culpa dela.

🦄🦄🦄

Alfonso’s POV
Cheguei à casa de Christian e só Christopher estava lá, obviamente as meninas iam chegar atrasadas. Essa era a terceira vez seguida que nós íamos para lá desde que soubemos que o pai do Ucker na verdade não era o pai dele.
Praticamente transferimos o nosso “QG”, agora ele era no apartamento do Christian, já que Christopher não queria contar para a Natalia e lá seria mais fácil de esconder dela.

— Por que eu não me surpreendo de as meninas ainda não terem chegado? – Christopher reclamou
— Pelo menos da última vez elas trouxeram comida! – falei sonhador
— Hey está pensando que isso aqui é o que Alfonso? A casa do Christopher que não tem comida? Aqui tem comida sim!
— Tem comida por que você é esfomeado e por que sua mãe faz e você congela para comer nos outros dias, só por isso – quando Chris estava prestes a protestar a campainha tocou — AMÉM SENHOR! Que tenha comida! – Christopher riu do meu “desespero”. A campainha tocou mais uma vez, e mais outra e mais outra sem o intervalo que deveria ter — Vai atender logo Chris, deve ser a May, ela que é desesperada desse jeito!
— E por que eu?
— Por que você é o dono da casa. – Christopher respondeu como se fosse obvio
— Isso não tem nada haver...
— ATENDE LOGO CHÁVEZ! – gritamos juntos e ele foi atender
— Até que fim! – May entrou e se jogou no sofá ao lado de Christopher — O que vocês estavam fazendo? NÃO, ESPERA! Não me digam!
— May?... Você voltou a se consultar com o seu analista?
— Christian vai praquele lugar...
— May xingando? – Ucker colocou a mão na testa dela — Você está bem?
— Vai você também Christopher!... E eu não completei a frase, então não conta como um xingamento.
— Conta sim – os dois “ofendidos” afirmaram
— Nossa May... – ela realmente estava me assustando — Porque você está tão estressada?
— Por que o elevador do Christian quebrou!
— Você subiu vinte lances de escada? – Christopher perguntou
— Na verdade são quarenta, dois por andar, a escada é daquelas quadras, que dizer, eu acho...
— Eu. Não. Preciso. Da. Sua. Engenharia. Fajuta. Christian!
— E os outros elevadores?
— Eles resolveram fazer manutenção e o de serviço estava cheio de tralhas da mudança de alguém
— Ah... Da vizinha aqui do lado.
— A bruxa? – eu e Christopher perguntamos juntos
— Que bruxa? – May perguntou assustada
— A bruxa do 71 – respondemos juntos como se fosse obvio e May nos olhou como se fossemos loucos
— É que ela parece com a bruxa do 71 e tem um gato preto
— Chamado Satanás? – ela quis saber
— Aí eu já não sei, você jura mesmo que eu ia perguntar?!
— Conhecendo você do jeito que eu conheço, acho estanho você não ter ido perguntar.
— Eu até ia, mas depois do que aconteceu com Christopher fiquei com medo...
— O que aconteceu com o Christopher?
— Cala boca Christian! – gritamos juntos e Christian percebeu que não deveria ter tocado no assunto.
— O que aconteceu com o Christopher? – ficamos calados — O que aconteceu com você? – ela olhou pra Ucker quando o celular dele começou a tocar.
— Opa! Meu celular... Eu vou atender e essa história de “o que aconteceu com o Christopher” morre aqui – ele se afastou um pouquinho — Oi Dul! – falou “todo, todo” como diria Anahí
— Hmmm, perceberam a voz aveludada? – perguntei zoando
— A voz dele fica assim até quando eles estão brigando – nos três gargalhamos com a afirmação de May
— Gente a Dul disse que só vai chegar aqui quando o elevador voltar a funcionar e ficou brigando COMIGO por que VOCÊS não atendem o celular.
— E onde ela está? – Christian quis saber
— No decimo andar e disse que não vai subi mais dez andares pela escada.
— Vamos lá buscar ela então – levantei
— Vão lá vocês, eu já fiz meus exercícios por duas semanas.
— Preguiçosa! – afirmamos e ela jogou as almofadas na nossa cara
— Não bagunça a minha casa Perroni!
— Nem preciso, você já faz isso sozinho!
— Exatamente, não preciso de ninguém fazendo isso por mim
— Vão logo buscar a Dul! – ela jogou outra almofada em Christian que jogou de volta e ela gargalhou.

Christian’s POV
Descemos as escadas rindo e encontramos a Dul sentada em um dos lances superconcentrada jogando Candy Crush Saga de costa para nós.

— Não acredito que você ainda está nesse nível, como você é lerda Dul! – os meninos riram com o pulo que ela deu.
— Porra Christian! Está tentando me matar ou o que?
— Você que estava distraída... – levantei a mão em rendição
— Afinal o que vocês estão fazendo aqui?
— Viemos te buscar, não é obvio? – Poncho afirmou
— E vocês por acaso vão fazer o elevador voltar a funcionar magicamente?
— Ainda não terminaram a manutenção? – perguntei pensativo
— Checamos isso a cada andar que descíamos – Christopher lembrou
— E depois eu que sou lerda.
— Já sei! A gente carrega você escada acima.
— Até parece!
— A gente reversa para não ficar cansativo... – falei merdinha
— Está me chamando de gorda, José Christian Chávez Gaza? – odeio os amigos que sabem meu nome completo, odeio a Wikipédia por informar isso a eles.
— Claa... Claro que não! Eu te chamando de gorda? EUUU?! JAMAIS!
— Tá, tá – Poncho respirou fundo — Quem é o primeiro?
— Como é? Está compactuando com ele que eu sou gorda, Alfonso Herrera Rodriguez?
— Mas eu não falei nada – a voz de Poncho foi morrendo
— E você? – ela olhou pra Christopher — Vai me chamar de gorda também?
— Eu não! – Ucker levantou as mãos em rendição — Longe de mim.
— Ok, ok Dul, não é hora pra tpm, crise existencial, sei lá. A gente vai te carregar até o meu andar.
— Mas é claro que não vão, vocês tão pensando que eu sou o que? Um saco de batatas que qualquer um sai carregando? Eu não so...
— Tá, tá... Christopher – Poncho fez sinal e Ucker a pegou no colo como um “saco de batatas”
— ME LARGA UCKERMANN!
— Não larga não, continua subindo.
— CHRISTOPHER ME COLOCA NO CHÃO – ninguém deu moral para ela e continuamos subindo — SEUS IMPRESTÁVEIS AS MINHAS CHAVES E A TORTA FICARAM NA ESCADA!
— QUE TORTA? – Poncho perguntou desesperado
— A TORTA QUE EU TROUXE IDIOTA!
— Dul para de gritar no meu ouvido, você vai me deixar surdo assim! – Ucker tentou fazer manha, sempre funcionava
— Pera, vou lá buscar! – Poncho desceu correndo e voltou com uma sacola na mão — Aqui, torta salva!
— E as minhas chaves? – neste momento eu já estava fazendo uma live
— Que chave mulher? Era só a torta!
— QUE SÓ A TORTA PONCHO? MINHAS CHAVES SÃO MAIS IMPORTANTES!
— Não grita Dul! – Ucker reclamou pela milésima vez
— Claro que não, ninguém come chave, as pessoas comem torta! TOR-TA
— VAI BUSCAR... – Ucker tampou a boca dela
— Poncho vai buscar logo essas chaves pelo amor de Deus antes que eu fique surdo! – Ucker implorou
— Aff isso cansa sabia? – Poncho reclamou descendo as escadas
— Por que quando eu estou perto de vocês eu regrido de idade mental? – Dul quis saber
— Não é o contrário?
— Tenho certeza que não – o celular dela começou a tocar — Fala May
— Vocês querem fazer o favor de subir logo? Eu quero comer essa torta
— Como você sabe... – Dulce foi interrompida por um Alfonso desesperado e protetor de tortas
— TIRA O OLHO QUE A TORTA É MINHA!
— SUBAM LOGO!
— Ucker a minha costa já está doendo de você me carregando assim
— Ainda faltam quinze lances... – informei
— TUDO ISSO? Eu achei que já era, sei lá, o próximo andar!
— Vocês ficaram brigando pela torta e pelas chaves e a gente não subiu nada!
— Pera – Ucker a colorou em pé na escada e virou de costas — Sobe!

Dul pulou nas costas dele que a levou de cavalinho, Poncho foi cantando alguma coisa sobre “a torta é minha e a May não vai comer lá lá lá” isso por que ele não canta mais, deveria lançar o “melo da torta” como single. May – que ainda estava na linha – gritava que se ela não comesse a torta ninguém ia comer e o Poncho começou a dizer que ia esconder a torta e comer sozinho. Resumindo, foram quinze lances de escada ouvindo sobre a maldita torta.