Fanfics Brasil - FlashBack 3.1 Maldita Mulher VONDY (REPOSTADA)

Fanfic: Maldita Mulher VONDY (REPOSTADA) | Tema: VONDY


Capítulo: FlashBack 3.1

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"Doce, doce Haloween"



-Hey, cara! Qualé?! - Christopher bufou, já irritado com zoações dos amigos.


-Quem manda você namorar uma bebesinha! -Derrick caçoou. -Papa anjo! -uma oníssona gargalhada soou no local.


Christopher revirou os olhos  e se dirigiu ao vestiário, sendo seguindo pelos garotos, que ainda faziam a maior algazarra atrás dele.


-Como se vocês não pegassem novinhas, né?!- disse tirando a camisa.


-Cara, calma... estamos apenas tirando uma contigo...- Christian, apertou seu ombro.- Papa anjo!- e caiu em mais uma gargalhada.


Christopher não conseguiu não sorrir. Não pela piada. Não tinha a mínima graça. Mas, pela infantilidade do seu amigo. Claramente, retardado.


-Pelo menos, a menina é uma baita gostosa!-  Eleazar, disse fazendo um gesto com as mãos, na altura do peitoral. Indicando os seios avantajados de Dulce.


Isso foi suficiente para que Christopher lhe acertasse um soco forte no braço.


-Minha gostosa! Não esqueça disso! -Eleazar levantou as mãos em sinal de defenciva e Christian se interpôr entre eles. Para garantir.


-Hey, garotos...- foi a vez de Jack se pronunciar. -Vamos nos lavar logo, bando de donzelas... estão podres!- falou em um tom divertido para dissipar um provável clima tenso.


Todos fizeram o mesmo. Sabiam, que Christopher tinha um ciúme peculiar por sua garota. Todos os caras da Breight High cobiçam a menina do primeiro ano, Dulce. Mas, todos também conheciam o seu namorado de anos. Chris, se comportava como o proprietário de uma terra valiosa. Se alguém ousar invadir sua propriedade, a bala de uma espingarda acertará em cheio seu traseiro.


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Anahí estacionou seu carro mais uma vez naquela velha estrada. Saiu um pouco exitante, porém decidida a terminar o serviço. Dirigiu-se para a parte traseira do carro, olhou ao seu redor. Deserto. Sentiu um arrepio na espinha, mas reprimiu qualquer sentimento de medo que pudesse possuir. Engoliu em seco. Agora não tinha mais como voltar atrás. Abriu o porta-malas e pegou uma pá. Se houvesse de fato, um cadáver, estaria pronta. Fechou-o, travou o carro e adentrou, mato à dentro.


A noite estava gelada, ela estava agasalhada, mas o frio no seu íntimo piorava tudo. Depois que percorreu aquele lugar, juntamente com Dulce, não conseguiu dormir. Mesmo na madrugada, a ânsia por saber se Ágatha havia realmente morrido, não lhe deixava dormir. Com ajuda de algumas, talvez muitas, doses de álcool conseguiu reunir coragem para voltar a área florestal, que tanto conhecia.


Anahí conhecia bem aquele lugar, porém já estava cansada de procurar e procurar e nada! Ela não poderia estar viva, poderia? Não depois 'daquela noite'.


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Dulce acordou sentindo o celular vibrar em sua mão. 


-São 5 horas da manhã, Anahí.


-Como sabia que era eu?


-Quem mais me incomodaria uma hora dessas?- bocejou.


-Onde você está?


-Dormi na casa da May!


-O que aconteceu com a noite no cofofo do Christopher?- disse revirando os olhos.


-Cafofo é o que você chama de casa!- riu baixinho. -Resolvi que seria mais interessante vir para cá... -caminhou para fora do quarto.- O que me faz lembrar que você simplesmente sumiu.


-Eu fui procurá-la. -estacionou o carro em frente a sua casa. Mas, permaneceu dentro.


-Agatha? -Dulce estava se esforçando para falar o mais baixo possível, porém depois desta declaração, julgava quase impossível. -C-como?


-Foi difícil, mas eu tentei... Não consegui dormir, estava tensa! Essa vadia quase nos matou! Eu precisava saber se ela estava morta, ou era apenas parte dos seus joguinhos. -suspirou com pesar. -E não a encontrei, Dulce! Droga! Eu não a encontrei!


Dulce deu um longo suspiro e resolver sentar-se no chão do corredor.


-Chega, Any... Não vamos mais procurar... Christopher disse que...


-Não interessa o que esse idiota disse!- esbravejou.


-Christopher, Maite, Christian, você e eu estamos metidas nessa! E se a Polícia encontrar o corpo dessa vaca primeiro, estamos ferrados.


-E se não houver corpo?


-Ela vai voltar de onde parou. -concluiu, recostando sua cabeça na poltrona do carro. Inconformada e ferida.


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Mais tarde Dulce e Maite tomavam café na cozinha. Dulce estava pensativa. Precisava compartilhar com a amiga o fato de que ela e Anahí, não haviam deixado o assunto 'daquela noite' para lá. Simplesmente não dava.


Como que se estivesse ouvindo seus pensamentos, Maite disse com uma voz surpresa.


-Agatha!


Dulce a olhou espantada e apenas caiu na realidade quando viu a amiga aumentar o volume da tv e olhar fixamente para a tela, estampada com a foto de Agatha.


"A jovem Agatha Kristen Doreval foi encontrada morta, no fundo do quintal de uma família de classe média, do bairro de Woshton. A família alega surpresa e não saber de nada, a Polícia continua investigando. A perícia analisou o corpo e no momento, as informaçoes que temos, é que vestígios de terra foram encontrados nos pulmões da vítima. O que indica que ela foi enterrada viva!- a repórter caprichou no tom desta última frase.- Mais notícias, a qualquer momento!"


As duas não tiveram tempo para expressar qualquer palavra. Christopher invadiu a casa pela porta da cozinha, com o rosto supreendido e com o jornal com a foto de Agatha estampada. Christian logo atrás dele, não menos abalado.
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Passaram- se duas semanas e naquele sábado, seria a tão esperada festa de Dulce. Também era Haloween, o que facilitava na escolha do tema da festa.


O som tocava alto e as pessoas em suas fantasias se misturavam no jogo de luzes e por entre o cenário sinistro. Havia bonecos esqueléticas, palhaços horrendos, e monstros mitológicos espalhados. Incluindo teias de aranha enormes e alguns móveis estratégicamente postos pelo salão, propositalmente revestidos de uma falsa poeira e alguns, cobertos com panos brancos. Todos se divertiam e curtiam a festa loucamente, bebendo e dançando em ritmo frenético.


-Está linda, carinho... -Christopher encontrava-se em um canto da sala com a estrela da festa, Dulce. Com seus braços enroscados ao redor de seu corpo e não fazia a menor pretensão de sair.


-Nem acredito que tudo tenha terminado! -sorriu aliviada. -Gostou da sua gatinha? -completou, fazendo charme para Christopher.


Dulce estava com uma incrivelmente sexy fantasia de gata, uma especie de maiô preto, com um rabinho sujestivo, meias que envolviam suas pernas em sinuosas tranças negras, nos pés um belíssimo par de saltos altos negros. O "maiô" tinha mangas longas, e ela usava luvas, também negras. Seus longos cabelos estavam soltos e belíssimamente arrumanos, coroados com uma delicada e elegante tiara com orelhas de gatinho brilantes. A maquiagem era marcante. Olhos esfumaçados pretos e uma boca rosinha, bem delineada.


-Perfeitamente apetitosa! -mordeu levemente seu pescoço.


Dulce gemeu de satisfação e começou a acariciar o ombro do namorado, enquanto falava-lhe ao ouvido.


-Então, por quê você não me prova melhor? -riu quando Christopher a apertou mais contra sí e a beijou com desejo.


De longe um par de olhos azuis observava a cena.


-Não babe de inveja, Anahí!- Maite encostou próximo a loira.


-Cala a boca. -rosnou entre os dentes, não tirando os olhos de Dulce e Christopher.


-Como consegue ser tão invejosa?- Maite franziu a testa e bebeu um longo gole de sua cerveja.


"Explicado, o porquê de estar tão atrevida!" pensou, Anahí.


-Por quê você não vai procurar o que fazer?- finalmente encarou a morena.


-Você é podre!- cuspiu e saiu de perto de Anahí. -Tem sorte de Agatha não estar viva! Ao contrário de mim, ela contaria tudo!


E saiu. Nunca deixaria de jogar na cara de Anahí o que esta havia aprontado. Tampouco, conseguiria esquecer.


***
-Eu sei que você quer me beijar...- continuou retirando sua roupa.- e com certeza, fazer muito mais...- riu ao retirar o sutiã.


-Você é uma vaca imunda! -esbravejou Christopher.


-Pare de reprimir seu desejo b querido...- rodeou-o pela cintura- beije-me.


E com a mão direita puxou a nuca de Christopher, o trazendo para o beijo ardente. No inicio ele tentou se esquivar, mas acabou correspondendo.


A garagem estava vazia. Os dois tinham total privacidade para fazerem o que Anahí pretendia fazer. Porém, naquela tarde, Maite prometeu a Dulce que deixaria suas malas na casa de Christopher, para ela. Eles viajariam juntos no dia seguinte. Ao chegar espantou-se com a porta aberta. Chamou por Christopher, procurou-o na casa, porém não o encontrou.


Resolveu sair, mas antes de entrar no carro, percebeu que o carro de Anahí estava estacionando próximo à casa. Seu olhos pousaram na garagem, onde a grande porta de metal estava entreaberta. Não soube exatamente o quê, talvez seus instintos, a levaram até lá. E viu.


Anahí e Christopher beijando-se e ela estava semi-nua. Pôs a mão na boca para oprimir o grito de surpresa e saiu, o mais rápido que pôde. Entrou no carro, ligou-o, deu a partida e partida e pisou fundo no acelerador.


Com um grunhido de satisfação, Anahí começou a retirar-lhe a camisa. Porém, foi surprendida por um empurrão forte, que a jogou no chão.


Christopher limpava a boca avidamente, com um nojo nítido no rosto.


-Eu sou homem! Eu posso te achar bonita, posso estar com vontade de transar com você agora! Posso, por um segundo, ter correspondido ao seu beijo... Eu posso fazer muitas dessas coisas! Mas, eu tenho repulsa por você! E odeio o fato de Dulce gostar tanto, considerar tanto uma vadia! -gritou.


Se sentindo humilhada e surpresa pela súbita rejeição, Anahí reprimiu as lágrimas e levantou-se cobrindo os seios com os abraços.


-Não pode falar assim comigo...- sua voz saiu trêmula.


-Sai da minha casa. -cortouza seco.


-Não pode me rejei...


-Se não sair agora, juro que te enxoto à força!


Anahí magoou-se com a forma dura com que Christopher a olhava. Catou seu sutiã e sua blusa, e vestiu-se. Calada saiu do local.


Com um longo suspiro Christopher, apoiou-se no carro.


-Depois Dulce pergunta o por quê de eu odiar tanto, essa... -falou para sí mesmo, fechando os olhos tentando conter a raiva e bateu com força no capô do carro.
***


Maite deu um longo suspiro e bebeu um pouco mais. Agora que sabiam que Agatha havia morrido, poderiam seguir em frente, sem medo das ameaças, das tentativas absurdas de Agatha para que, como dizia ela, "recebecem o que mereciam".
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 Preciso de comentários meu amores, para saber o que estão achando! Bjus! 💃❤


 



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Autor(a): kikyokagome

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

    Verão de 2000        Dulce abriu o porta-malas do carro de Christopher para guardar suas coisas, já que passariam o feriado prolongado na praia. No meio de uma das mochilas do namorado, encontrou um objeto estranho. Ao aproximar a vista, viu que tratava-se de uma boneca. Ao pega-la, soltou um grito e largou bruscamente a bonec ...


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