Fanfic: Quebra Cabeça | Tema: rebelde

Maite deu um pulo de sua cama no momento em que Christopher entrou no mesmo cambaleando de bêbado por causa da garrafa de tequila que tinha tomado. A morena estava a quase cinco anos sem presenciar aquela cena, porém o motivo do irmão esta daquele jeito só poderia ser um “Dulce Maria”, mas ela não estava no país. Maite se aproximou do irmão e colocou a cabeça do loiro em seu colo

Christopher: me ajuda – ele disse deixando as lagrimas rolarem pelo seu rosto
Maite: o que aconteceu? – ela disse fazendo um cafune nos cabelos do loiro
Christopher: a maldita voltou – ele disse direto e soltando um longo suspiro – chegou ontem a noite na cidade
Maite: Dulce Maria está de volta? – ela disse levando um susto – tem certeza disso?
Christopher: se lembra que eu falei que iria roubar uma encomenda que o senhor maldito estava esperando? – ele olhou para a irmã que assentiu com a cabeça – a joia preciosa que ele estava esperando era a maldita filha dele
Maite: meu deus – ela disse surpresa com medo da atitude que o irmão tomaria – já sabe o que vai fazer?
Christopher:  eu não sei – ele disse passando a mão pelo rosto e secando as lagrimas – eu quero me vingar no lugar onde mais possa doer nela
Maite: em que? – ele disse olhando seria para o irmão – não me diga que vai matar alguém da família dela
Christopher: claro que não – ele disse fechando os olhos e respirando fundo – Dulce tem um noivo
Maite: já entendi – sabendo o jeito ciumento que o irmão tem – pode dar uma surra nele , porém não o mate
Christopher: eu já sei o que farei com ela – ele disse respirando fundo e abrindo um sorriso de lado – a vida dela se tornara um inferno  

Dulce soltou um grito enquanto disparava socos no saco de areia com ódio. Sabia que seu pai poderia ser baixo mais não ao ponto de comprar a casa da família Uckermann para que a ruiva perdesse totalmente as chances de encontrar Christopher. A mão da ruiva já estava bastante vermelha por ela estar sem luvas, porém a raiva que estava sentindo do pai fazia com que ela não parasse. Anahí entrou no cômodo e se assustou ao vê como a amiga se encontrava

Anahí: para – ela disse tentando segurar a amiga – você está se machucando – ela disse segurando meio sem jeito os pulsos da amiga – o que você tem?
Dulce: meu pai é um monstro – ela disse deixando as lagrimas correrem pelo seu rosto – eu sou um monstro pior ou igual a ele
Anahí: O que você tem? – ela disse olhando assustada para a amiga – desabafa comigo
Dulce: eu fui até a casa onde família Uckermann morava – ela disse fechando os olhos – o meu pai comprou a casa que eles moravam e não tenho mais como os encontrar
Anahí: isso me parece típico do seu pai – ela disse olhando seria para a amiga – mais porque você estava dizendo que é um monstro?
Dulce: Poncho não te contou? – ela disse abrindo os olhos para ver a amiga – porque quando eu completei dezoito anos eu não voltei?
Anahi: ele sempre me disse que isso era algo que você teria que me dizer – ela disse se sentando no chão ao lado da amiga – não precisa me contar se não tiver pronta
Dulce: mais eu quero – ela disse soltando um pequeno suspiro – 

5 ANOS ATRAS

Dulce corria de um lado para o outro dentro de seu quarto no colégio, tinha falado com a diretora da escola e finalmente poderia tomar suas decisões por estar com 18 anos. Algumas batidas na porta do quarto fizeram a ruiva parar um pouco o que estava fazendo e ir em direção a porta. No momento em que abriu a porta deu um pulo para trás ao ver Fernando com uma cara nada boa

Dulce: pai – ela disse assustada o olhando – o que faz aqui?
Fernando: eu acho que precisamos conversa – ele disse entrando no quarto sem ser convidado – pretende viajar?
Dulce: eu vou voltar para o México – ela disse colocando mais algumas peças dentro da mala – meu voou sai daqui a algumas horas
Fernando: você não voltará para perto daquele marginal – ele disse pegando o braço de Dulce com força – se voltar para o México sem o meu consentimento ira ser deserdada
Dulce: eu vou voltar para ele – ela disse aumentando o tom de sua voz – eu já sou de maior
Fernando: então aprendera o que é não ter dinheiro para nada – ele disse colocando o dedo na cara a filha – não terá o direito de entrar na minha casa , não terá direito a usar meu sobrenome e acabará se tornando uma mendiga de rua
Dulce: não – ela disse assustada com tudo aquilo que o pai disse – você teria coragem de fazer isso comigo?
Fernando: você ainda pergunta – ele disse dando uma risada – pretende pagar para vê?
Dulce: eu não voltarei mais para o México – ela disse dando se por vencida – eu vou ficar aqui como o senhor quer
Fernando: assim que eu gosto minha princesa – ele disse tocando o rosto da filha – o papai ira arrumar um homem direito para tirar aquele vagabundo da sua cabeça