Fanfic: No Mundo da Lua | Tema: Romance e Novela

- oi? Aonde você estava sua vagabunda? e quem é esse cara?
Meu pai estava nervoso, mas como sempre incompreensivel. Minha mãe interveio
- Marcio, calma deixe ela falar.
Quando pensei em me pronunciar, Gustavo tomou a frente.
- senhor Marcio e dona? Perguntou 
- Claudia!
- Senhor Marcio e senhora Claudia, primeiramente boa noite, sou doutor Gustavo trabalho no Don Ramón, trouxe sua filha em casa devido, ela e outras 15 pessoas terem sido vitimas do vandalismo na manifestação..!
Ele contou toda historia a minha família, com aquele jeitinho de anjo e carismático. Bom tranquilizou minha família meu pai aceitou a historia dele mas mesmo assim ficou atravessado pois ele é muito egocêntrico, minha mãe já ficou feliz por ele ter me visto, já eu tava me sentido aliviada. Gustavo olhou pra mim e disse.
- gente, agora que a menina de vocês esta entregue sã, eu me sinto seguro para ir.
Minha mãe respondeu
- fica toma um café?!
Eu reforcei
- fica, senta um pouquinho.
Ele insistiu
- seria um prazer gente, mas vou deixar para uma outra oportunidade, amanhã pego dois plantões.
Minha mãe deu um abraço nele e disse
- muito obrigada querido, é difícil nos dias de hoje alguém se preocupar.
Respondeu.
- eu que agradeço por tudo ficar bem.
Levei Gustavo até o carro dele, ele me deu um abraço e disse.
- Se cuida viu, Lua.
Eu fiquei de novo focada naquele olho.
- pode deixar, te agradecerei pra sempre.
Ele me deu um sorriso, entrou no seu carro e foi embora. Eu voltei para casa exausta que segunda feira cheia, dei um abraço na minha mãe, entreguei o atestado e eu e Maiara fomos para o quarto.
ela disse.
- Amiga o que houve? Quem era aquele anjo?
Eu respondi.
- o cara que salvou minha vida.
Ela retrucou.
- cade o Tito?
Eu respondi
- boa pergunta.
Eu contei a Maiara toda a verdade, tudinho mesmo, e ficamos conversando até as três da manha. Ela foi para casa já que ela morava na frente da minha, e eu morta com tudo apaguei, nem lembrei em tomar banho. Sonhei bastante com aquela cena, e todos os momentos se destacava o tranco que o Tito me deu e do Gustavo com aqueles olhos azuis me salvando do gás. Acordei em uma terça feira cinza, era meio dia, tava friozinho aqui em Campinas, tomei um banho demorado e quente e coloquei uma calça de moletom, uma meia e vesti o moletom que o Gustavo esqueceu comigo, ele ficava largo em mim, e ficar sentindo aquele cheiro é muito bom e toda hora eu olhava para estampa 
'Doctor House' era bem a cara dele. 
Fui até a cozinha e peguei uma garrafa d'agua ja que era recomendação medica eu me hidratar, fui até a sala onde meu celular estava carregando, liguei e esperei ansiosamente por uma mensagem de carinho de Tito, era tudo que eu queria era poder ser consolada, mas o que eu não esperava aconteceu, nenhuma mensagem, nada de whatsapp, nada de Facebook, nada nem um e se quer "ta bem?" 
Imaginei que ele estivesse zangado comigo mas logo ele, até meu pai já se acostumou com a ideia de eu namorar com o garoto da outra rua, por mim já estaríamos mas porque Tito não oficializa. Tomei um susto com a porta abrindo era meu pai.
- Pai? Eu disse assustada
- vim ver se você tava adoentada mesmo
- eu quase morri naquele Gás, pai.
Ele por mais mal humorado e regrado ao limite que ele fosse, sempre dava assistência necessária. 
Ele disse
- vem vamos almoçar!
- cadê minha mãe? perguntei
- foi levar seu irmão no dentista
Tava combinado de eu levar João aquele dia.
- Luana, aquele garoto, filho do Benício..
- Tito?
- Ele mesmo! Vocês estão namorando?
- ah pai, eu acho que sim.
- você sabe que eu aceito isso porque conheço a família dele a anos, mas mesmo assim chame  ele aqui em casa no sábado para eu impor minhas regras.
meu pai estava aceitando o namoro, era só Tito topar. Escuto meu celular tocar, vou correndo ver era Eduarda minha amiga de classe.
- Alô, oi Duda
- Amiga, fiquei sabendo o que houve com você..
Conversamos por umas meia hora.
Depois daquilo lavei a louça do almoço e passei o dia assistindo sessão da tarde na sala, não tinha cabeça pra pensar em nada, tava meio anestesiada de ontem. Foi uma terça comum, minha mãe e meu irmão chegou, conversamos,   anoiteceu, deitei e dormi rapidamente mas quando foi por volta das 6:00 da manhã acordei desesperada com um pesadelo, no sonho 
   
tava de noite, em uma rua deserta, abraçada com Tito e de repente comecei a sentir uma enorme falta de ar e ele não meu soltava quando olho atras de Tito estava Gustavo com seu jaleco e mascara e dizia "Lua segura a minha mão"
acordei na quarta feira muito confusa era o ultimo dia do meu atestado, o tempo continuou nublado e nada do Tito. Foi uma quarta feira chata. Pensei o dia inteiro naquele sonho. Acordei na quinta atrasada peguei o primeiro ônibus para a faculdade e chegando lá vejo Tito no futebol agindo normalmente...