Fanfic: The Cat n the bat - Quando tudo muda | Tema: batman, mulher gato, gotham

Ao mesmo tempo em que estava ansiosa pela noite seguinte, estava um pouco receosa também... Dessa vez eu não tinha a mínima ideia de como seria. Isso raramente acontece... Pensei em ficar em casa e não fazer nada... As vezes penso que não quero encontra-lo novamente, para não correr o risco dele vir com aquele papo de “isso não é correto” ou “não podemos ficar juntos” “bem versus mal” e bla bla bla... Mas não! Não sou medrosa! E cedo ou tarde terei que enfrentar a situação!

                Aquela era a noite mais fria dos últimos 40 anos. Alimentei meus gatos, vesti o traje de frio completo e sai pela janela...

Estava na cobertura de um prédio de uns milionários que eu sabia que estavam viajando. Faltavam algumas horas para amanhecer, e nada dele... Já estava morrendo de raiva! Não havia alma alguma na rua, e eu ali naquele frio de morrer atoa! Mas foi quando virei as costas para ir embora lá estava ele. Imóvel no escuro, olhos não treinados não teriam o visto. Há quanto tempo será que estava ali?

-- Já estava me xingando não é?

-- O que? Eu estava pensando em voz alta?

-- Não, e nem era preciso, se você visse sua cara de nervosa...

-- Hum! E não é pra pouco! Você sabe quantos graus tá fazendo?

-- sei, -8°.

Me virei e entrei no apartamento, fui ate a cozinha e coloquei um copo de leite para esquentar. Só para irrita-lo, sabia que não aprovaria entrar na casa dos outros assim...

-- GATA! E se alguém chegar?

Perguntou assustado

-- Relaxa, estão viajando.

-- E o que te faz ter o direito de ir usando assim a casa dos outros?

-- Eu conseguir me faz ter o direito!

O leite ficou pronto, mas nem me mexi, ficamos nos encarando nervosos.

Foi ai que me lembrei da noite passada. Ele me salvou, nós beijamos, e eu o trato daquela forma, que idiota, o que estava fazendo? Estragando tudo?

Virei a cara

--Desculpa, fiquei nervosa...

Ele não falou nada, virei e fui pegar meu leite.

Chegou por traz, o senti aproximando... Tirou meu casaco, jogou no chão. Me virei.

Me colocou em cima da mesa e por um tempo ficamos nos olhando, nós dois, pensando...No que era certo fazer, e o que queríamos fazer. Dei um beijo rápido, ele ficou parado, e me deu outro, como se fosse um teste, se era aquilo mesmo que queríamos. Mas eu não precisava de teste, eu sabia perfeitamente o que queria...

Começamos a nos beijar intensivamente, derrubamos quase tudo que havia na mesa, pus as pernas em volta de seu quadril, e sem parar de nos beijarmos me levou para sala com uma facilidade como se eu fosse leve como pena, pensar naquela força só me deixou mais curiosa para ver o que havia por baixo daquela armadura. No sofá, como dois adolescentes, e tão excitados como uns, abriu minha roupa com tal ferocidade que por um instante achei que havia rasgado. Antes de tirar meu macacão por completo retirei toda aquela armadura e acessórios tão rápido quanto queria! Por baixo vestia uma camisa preta colada ao corpo que já deixava claramente que quase nada do que se via era apenas armadura. Parecia ter sido esculpido em mármore da mais perfeita maneira.

Quando retirou toda minha roupa se surpreendeu com minha cinta-liga, foi algo que ele realmente não esperava e gostou... Muito.

Como ele é bom nisso! É habilidoso de todas as formas!

Caímos no chão sob um tapete de pelos tão macio que parecia um colchão.

Completamente nús exceto pelas mascaras, a pele dele contra minha, nosso suor se misturava da melhor forma possível, sentia ele dentro de mim, seu beijo, nossas mãos se apertando, gemidos, gritos, urus!

Foi como uma tempestade, e depois, a calmaria.

Não falamos nada, não era necessário, nós dois não queríamos pensar em mais nada antes que a noite acabasse.

Acordei num pulo! A enorme janela do terraço já mostrava os primeiros raios de sol, ele ainda dormia. Acordei-o rapidamente

--BAT!!! Acorda! Já está amanhecendo!!!

Colocamos as roupas tão rápido quanto havíamos tirado, ele correu para o carro

-- Quer uma carona?

-- Não se preocupe comigo! Afinal é você que tem um carro desse e tem que dar um jeito de atravessar a cidade despercebido!

-- Eu tenho minhas maneiras. Não quer mesmo?

Disse que não, roubei um beijo e sai correndo.

Quando cheguei em casa me joguei no sofá e fiquei olhando pro teto, repassando tudo o que aconteceu. Parece mentira, as vezes nem acredito, não parece real...

Olhei para TV que estava ligada, lá estava ele, sendo perseguido por um helicóptero da policia... Mas nem me importo, ele sempre escapa.

Levantei e fui esquentar mais um copo de leite antes de voltar a dormir.