Fanfic: This Girl Is A Problem. Vondy | Tema: Vondy, Dulce Maria e Christopher Uckermann

Capítulo Um

Primeiro erro.

Vamos para o momento onde tudo começou.

Seria um típico final de terça-feira se eu não estivesse atolado de trabalho, e muitos problemas, pois vários dos livros que já deveriam ter entrado em trabalho de produção não haviam sido nem entregues. Meus autores não entendem muito bem o que é prazo e eu estou pensando seriamente em marcar uma convenção onde eu explique como isso funciona.

Meu celular toca. É Loen. Obviamente, eu não atendi. Esclarecerei um pequeno tópico: Sabe aqueles casamentos onde o casal só fica junto por influência dos pais que programam isso desde que os filhos nascem? Ok, visualize essa imagem. E depois o casal fica apaixonado e vive felizes para sempre com uma penca de filhos? Ok, não visualize essa imagem. Porque eu não me apaixonei, mas Loen se apaixonou e muito. E eu não quero ter uma penca de filhos ainda mais olhando para essas pestes todo o santo dia pela janela do meu escritório. Porém, eu ficaria satisfeito em ter apenas um filho. Sim, eu quero um filho. Nada de filha, pois ter uma provavelmente me deixaria cheio de cabelos brancos. Qual é, eu sei como os homens são e eu não quero ter uma princesinha para um canalha vir e a machucar. Falo isso pois eu faço parte da espécie de canalhas.

Ignorando Loen voltei meus olhos para o trabalho, o que já estava tremendamente insuportável. Mas eu não tolero moleza aqui.

— E aí seu puto. — Comentou Poncho adentrando sem nem ao menos bater a porta. Apenas arqueei a sobrancelha para ele. — Vejo que o mau humor está pregando aqui. — Sentou-se na cadeira de frente a minha mesa.

— Olha, que legal, você não é cego, Alfonso. — Disse sarcástico.

— Calma aí, meu bruxo. — Suspirei fundo. Sinto que se eu fosse uma mulher, diria que eu estou de tpm nesse exato momento.

— Eu estou tentando. — Levantei meu olhar para ele.

— Pois bem, eu sei como acalmá-lo. — Sorriu malicioso.

— Não, Poncho, não insista. — Olhei sério para ele. — Eu não ficarei com você. Cê sabe, não faz o meu estilo. — E então nós explodimos numa gargalhada. O que dizer? Nós homens somos idiotas.

— Bom, você também não faz o meu… Não gosto de carne gorda. — Alfinetou e eu joguei um lápis nele, mas como tenho uma ótima mira não chegou nem sequer perto de encostar nele.

Eu malho todos os dias. Eu sei que não sou gordo. Eu sou o que as mulheres chamam de gostoso e que suam ao sonhar tendo uma noite de amor comigo. É, eu sei. Você sabe. Todos sabem.