Dois
Fiquei chocada! Esse deus grego me queria. Tentei falar, mas nada saía. Devia estar parecendo patética, abrindo e fechando a boca igual a um peixe.
— Você me quer, Dulce? Em cima dessa mesa?
Eu queria? Mudei meu olhar para a dita-cuja e imaginei a cena. Ofeguei já excitada. Sim!
Queria, até demais para a minha segurança. Christopher percebeu minha reação e tomou como uma resposta afirmativa.
Pegou meu rosto com as duas mãos e olhou em meus olhos.
— Eu vou te foder até que você não consiga se mover sem lembrar que estive dentro de você. É isso que você quer?
Eu gemi e balancei a cabeça. Christopher grunhiu e me beijou como um homem faminto. Sua boca se movia em meus lábios com intensidade. Sugou minha língua com vontade. Era puro sexo, devolvi na mesma volúpia. Estava ficando quente demais e senti uma necessidade louca de arrancar a roupa.
Se afastou da minha boca, segurou meus cabelos com uma mão e me fez olhar pra ele.
— Hoje vai ser rápido, Dulce. Não consigo me segurar por muito tempo mais.
Pegou-me pela cintura, sentando-me em cima da mesa. Subiu minha saia e me deixou descoberta para o seu escrutínio.
Ele rosnou quando viu minha calcinha vermelha de renda. Eu gostava de usar lingerie sexy .
— Já está toda molhadinha pra mim, Isabella? Está excitada antes mesmo de eu te tocar?
— Fico excitada só de ouvir a sua voz. — Já que iria acontecer mesmo, resolvi dar o meu melhor e admitir a porcaria do desejo que sentia por ele.
Ele fechou os olhos e respirou fundo.
— Você tem essa carinha de santa, mas é toda safada, né?
Colocou as mãos nas laterais da minha calcinha de renda e puxou forte, machucando um pouco a minha pele, rasgou o tecido e colocou o resto da lingerie no bolso da calça.
Seu olhar vagou por meu corpo e ele lambeu os lábios.
— Eu tenho que te provar.
Desceu a cabeça e me assolou com sua língua quente, me levando à loucura.
Segurei-me borda da mesa e abafei meu grito, prendendo os lábios com os dentes. Ele mordeu meu clitóris e soltou um grunhido que vibrou em meu sexo. A língua de Christopher era quente e deliciosa. Ele apertou as mãos em minha coxa levantando minhas pernas e encaixando em seus ombros largos. Sua boca era implacável e o prazer estava ficando tão intenso que queria fugir, mas não consegui. Fiquei presa em seus braços e lábios tentadores, quando um dedo forte entrou em meu sexo, tive o orgasmo mais intenso de toda a minha vida.
Mas o que era isso? Nunca gozei tão rápido na vida! Talvez fosse pelo fato de tanto desejo frustrado por sua arrogância ter se acumulado em mim. Ele seria minha perdição. Não tinha como me contentar só com isso.
Christopher levantou a cabeça sorrindo e passou os dedos por seus lábios molhados.
— Deliciosa!
Ele desabotoou sua calça e a tirou completamente, e estava sem cueca. Sua ereção saltava livre, grande e rígida. Oh, vou me esbaldar. Christopher sorriu, pegou um preservativo na gaveta da mesa e se embainhou, posicionando-se no meio de minhas pernas.
— Agora você vai ser minha, Dulce — sussurrou em meu ouvido.
E com isso entrou em mim de uma só vez. Num frenesi, nos movemos com rapidez e intensidade. E o fato de estarmos vestidos ficou ainda mais sensual, me sentia devassa em seus braços e adorei.
Ele levantou meus quadris da mesa me levando até a parede. Olhou em meus olhos e abaixou a cabeça até meu pescoço, na mesma intensidade em que estocava em mim, mordia e lambia minha pele. Apertei minhas pernas em sua cintura e me movi junto com ele.
O desejo que sentia por esse homem era inacreditável. Ele abalava minhas estruturas. Seus movimentos eram tão intensos que minha cabeça batia na parede freneticamente.
Christopher apertou minha bun/da em ponto de dor.
— Você já está pronta, Dulce?
Balancei a cabeça e quebrei em milhares de cacos. Ele veio logo atrás rosnando e amaldiçoando. Nossas respirações estavam pesadas e meu coração acelerado da luxúria que era estar com Christopher.
E agora o que ia acontecer? Fiquei sem me mover. Será que ajo naturalmente?
Ele saiu de dentro de mim sem me olhar nos olhos, desfez-se do preservativo e subiu sua calça, eu alisei minha saia e levantei a cabeça. Christopher olhou pra mim sério e andou por trás da mesa novamente. Mexeu numa gaveta e pegou alguns papéis.
— Toma, Dulce. Os documentos que queria, pode terminar e ir pra casa. Boa noite.
Franzi a testa, confusa. Isso está acontecendo mesmo?
Esse cara era louco, só podia ser. Voltei para minha mesa e fiz meu trabalho para que pudesse estar no meu sofá quentinho com minha pipoca, curtindo os resquícios dos orgasmos mais deliciosos que tive. E odiando aquele carrasco por ser tão idiota e gostoso.
Até mais tarde!!!
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Beijos♡