Trinta e Um
— Fala a verdade, Christopher, você gosta de sofrer. — Sua respiração quente fazia cócegas em minha pele.
Ele riu e levantou a cabeça olhando em meus olhos.
— Com você, sofrer é sinônimo de prazer. Só que ter a certeza que não a terei mais em nenhum momento vai me deixar meio doido. Acho que precisarei ser internado.
Fechei os olhos ao ouvir suas palavras, pois eram exatamente as que eu sentia.
Mas estava me envolvendo demais, prova disso era por estar abalada por não poder tê-lo mais.
— Cala a boca, Christopher. Você é mais bonito quietinho.
— Às suas ordens, senhorita Saviñon.
Sua boca desceu em meu seio e arqueei as costas tentando me aproximar mais, com um braço ele enlaçou minha cintura e com o outro massageou o outro seio. Sua boca era implacável enquanto seus dentes entraram na brincadeira. Meu sexo se apertou com o que ele fazia comigo.
Um gemido rouco e incontrolável escapou da minha garganta. Estava quase go/zando tamanha intensidade que ele sugava meu seio por cima do sutiã.
Homens como Christopher não brincam em serviço, era da sua natureza dar e ter prazer. Ele exalava sensualidade em cada poro. E eu tinha a maior intenção de aproveitar pelo tempo que me restava.
— Pare, pelo amor de Deus, eu não aguento, preciso de você, sua boca, seu corpo. Christopher, faz amor comigo.
Ele estacou e eu também. Eu disse isso mesmo? Mas ao olhar para o seu rosto percebi que tinha dito sim. Dei um passo para trás na cama, uma vontade de correr para o banheiro e me trancar lá me acossou. Mas não tive tempo. Prevendo minha intenção, Christopher me pegou pelas coxas e puxou, jogando-me deitada na cama à sua mercê.
— Você não vai fugir, Dulce. O que nós vamos fazer é muito mais que sexo, e você sabe disso. Temos uma ligação intensa e eletrizante, só um louco não pode enxergá-la. Mas levando em conta que você não é muito boa da cabeça, acho isso natural. — Se aproximou e sussurrou sensualmente: — Nós vamos fazer amor, foder, transar... O nome que queira colocar, e será tão gostoso que vai se lembrar a cada maldito dia da sua vida.
Afastou-se e desafivelou o cinto, desceu a calça por suas pernas e subiu na cama apenas de boxer verde. O homem era uma escultura viva. Ele estava tão excitado que mal se continha dentro da cueca. Meus olhos o devoraram e o cachorro estava adorando isso.
Christopher pegou minha perna direita e retirou o sapato jogando-o no canto do quarto.
Soltou o clique que prendia a meia e a desceu beijando e mordendo minha pele, e fez o mesmo com a outra.
— Eu adoro suas pernas, mulher. Mas as prefiro em volta da minha cintura, apertando firmes enquanto afundo dentro de você.
Sabe aquela coisa de falar no sexo? É uma delícia, quase tão bom quanto o ato.
Te deixa numa expectativa e a ansiedade para que ele cumpra o que disse é extremamente eletrizante.
— Então vem, Christopher. Preciso de você dentro de mim.
Ele estreitou os olhos e aquela expressão selvagem mais uma vez o tomou. Seus olhos obscureceram ficando num tom de verde-escuro, com aquelas pequenas fendas que me observavam, seu sorriso sensual emoldurou seu rosto completando a face do mais puro desejo.
Aquele era o Christopher que eu conhecia.
— Aqui, sua safada, quem vai mandar sou eu. Você decidiu tudo nesse tempo. Você escolheu hora e lugar para eu te fo/der, mas quem está no comando dessa por/ra sou eu. Vou entrar em você na hora que eu bem entender.
Arqueei as sobrancelhas, sorri e ele também, entendi o que ele estava fazendo.
Por mais doido que poderia ser ele gostava de nossas brigas, e eu também. Era excitante, e seguro.
— Querido, quem abre as pernas aqui sou eu.
— Sabe, você fica muito mais bonita de boca fechada. Deixa eu saboreá-la como se deve e cale a boca.
Focou os olhos em minha barriga e respirou fundo, ficou de quatro na cama com as pernas ao lado do meu corpo. Abaixou a cabeça e lambeu a extensão do meu umbigo até os seios. Sua língua macia e molhada era uma delícia.
— Eu não tenho ideia do que você tem, Dulce, mas eu mal consigo me segurar.
— E quem disse que eu quero que se segure? Dê tudo de si, Christopher. Se solte, sou sua por esta noite.
Ele levantou a cabeça e uma raiva passou por seus olhos por um momento, sendo substituída logo em seguida por um desejo que eu conhecia bem. Algo primitivo, vontade de marcar, de ter meu corpo com tanta gana que seria impossível esquecê-lo. Como sabia disso? Era a mesma coisa que eu sentia.
Suas narinas inflaram e eu me apoiei nos cotovelos, peguei seu lábio inferior com o dente e mordisquei devagar, ele gemeu baixinho e levou a mão ao fecho frontal do meu sutiã, o retirou deixando-me nua para sua apreciação.
As mãos do Christopher espalmadas circundavam toda minha cintura, ele massageava e alisava a pele macia. São sensações indescritíveis sentir uma carícia sexual e carinhosa quando seu corpo está eletrificado de desejo.
Seus lábios pecaminosos deslizaram por minha pele deixando um rastro de fogo, onde Christopher tocava ficava em chamas. Eu estava em combustão, tão excitada e querendo ele por inteiro. Em meu quadril ele mordiscou cada curva, seu queixo com a barba por fazer roçou em minha pele dando um bônus ao que estava sentindo.
Oi amores, não pude postar ontem!! Sorry. Se tiver comentários, talvez eu posto mais um capítulo a noite.
Beijos♡