Fanfic: Pecaminoso - Adaptada - Hot - Terminada | Tema: Vondy
Setenta
E meu coração se enche do mais puro amor.
Alfonso
Há certos momentos na vida em que o melhor a ser feito é fechar os olhos e fingir que não viu a traição iminente. Creio que foi isso que aconteceu com Christopher, para não se decepcionar fingiu não perceber a escória que o cercava. Eu sabia quem era o mandante do golpe desde o início, mas queria desmascará-lo sozinho. Sabia que meu amigo iria se decepcionar mais uma vez, contudo era necessário. Por que se minhas suspeitas se confirmassem, a situação ficaria mais séria do que todos pensavam.
Deixei-o sozinho com seus problemas e pensamentos e resolvi ir atrás da minha esquentadinha de olhos azuis. Sei que poderia provocar uma catástrofe sem tamanho ao dizer que iria trabalhar para mim. Sei lá, talvez não gostasse de ficar tão próxima, mas eu adorava vê-la nervosinha. E mesmo que tenhamos nos entendido um pouco, estava tudo muito frágil.
O andar em que ela trabalhava era abaixo da área de programação, então fui de escada mesmo.
Quando cheguei ao corredor, ouvi uma gritaria e logo fiquei alarmado.
E o que se mostrou à minha frente me fez bufar de raiva. Everaldo estava gritando e gesticulando muito com Anahí, que parecia não entender nada e se mostrava muito assustada.
— Foi você que me dedurou? Descobriu alguma coisa e foi logo contando para o namoradinho? Não sabia que você seria capaz de trocar sexo por dinheiro. Que decepção, mas se bem que poderia me aproveitar dessa sua faceta. Se é que me entende? — Tentou se aproximar dela com um olhar de desejo em seu rosto.
Eu nem perdi tempo, dei dois passos largos puxando-o pelo colarinho e o fiz cair de bun/da no chão, exatamente onde um cara como ele deveria estar. O filho da puta, ainda não satisfeito de meter um golpe na empresa, queria assediar sua secretária.
— O que pensa que está fazendo, cara? Perdeu a noção do perigo, seu louco? Já pegou suas coisas? Olho da rua!
Everaldo arregalou os olhos e se levantou bufando, mas olhava para o chão, pois não conseguia me encarar. Pegou sua maleta ao lado da mesa e se retirou. Segurei-me para não ir ao seu encalço e lhe dar uma lição, só não fui porque tinha alguém que precisava de mim.
Virei-me e observei aquela deusa loira que povoou meus dias por mais de três anos.
— Você está bem?
Ela assentiu e se sentou com um baque, mantendo a cabeça baixa.
— Por que ele estava falando aquelas coisas? Eu não sei de nada, pensei que iria me bater.
Suspirei e tentei me acalmar. Minha vontade era socar a cara daquele homem.
— Ele só estava querendo pegar você como bode expiatório, está encrencado e não quer ir sozinho para o buraco. Ele te machucou? Por que se fez isso, eu vou acabar com ele.
— Não, só gritou e disse coisas feias. Acho que quando ele ia tentar algo, você chegou. A propósito, obrigada.
Anahí não tinha ideia do quanto eu me segurava para não pegá-la no colo e acariciar seu rosto.
Queria tirar todo o desconforto remanescente da discussão com aquele idiota.
Meu peito comprimia só de pensar o que ele poderia ter feito se eu não chegasse a tempo.
— Tudo bem... Eu teria matado o canalha se encostasse um dedo em você.
Ela levantou a cabeça subitamente e me encarou assustada e surpresa. Logo desviou o olhar, e um sorriso suave apareceu em seus lábios. Hum, ela gostou dessa possessividade em mim.
Dei a volta e me sentei do lado oposto em que ela estava.
— Everaldo foi demitido e você ficou sem emprego. — Soltei tudo de uma vez e vi sua respiração falhar. — Então, eu vim contratá-la como minha secretária. Resolvi permanecer no Brasil, por tempo indefinido.
— Como assim me contratar? — Fez uma careta parecendo não gostar da notícia. — E por que você não vai voltar para os Estados Unidos?
Sorri amplamente e fui muito sincero.
— Não tem nada que me interesse lá. Pelo contrário, aqui tenho meu filho... e você.
Anahí ofegou e fechou os olhos se recostando na cadeira.
— Você vai ficar, deixando tudo para trás, por mim também?
Sorri e balancei a cabeça, realmente a mulher não tinha noção do poder que exercia sobre mim.
Mesmo eu não lembrando claramente do seu rosto e nome, recordava muito bem dos toques, gemidos e promessas. Isso me assombrou por todo o tempo que estive longe dela. E agora que a encontrei e também descobri ter um filho, nada mais importava.
— Com certeza! Você não percebeu que eu a quero em minha vida? Será minha em algum momento, sei que ainda é cedo e que está magoada por tudo que aconteceu. Mas tenha em mente que será inevitável, temos uma família e ela será unida a qualquer custo.
Percebi-a engolindo em seco e corando fortemente, num vermelho quase rubi.
Levantei-me pronto para sair e me virei novamente.
— Junte suas coisas e venha para o meu escritório. Everaldo será substituído, mas você é minha. — Sorri maliciosamente e fui em direção ao elevador.
Anahí precisava de um tempo para assimilar tudo e eu comecei a traçar planos para tê-la.
Estava com um tesão imenso por ela, mas não podia jogar com sexo. Mulher magoada não se satisfaz assim, na verdade acho até que piora a situação. Romantismo, atenção... talvez, quem sabe?
Isso! Esse é o caminho.
Mostrarei a ela que sei ser tão bom fora da cama quanto sou deitado nela, de preferência com muito suor e gemidos envolvidos. Droga! Tenho que parar de pensar nessas coisas. Ficava excitado só de imaginar.
Ao entrar em minha sala decidi resolver algumas coisas e ligar para o investigador que estava tratando do caso da empresa. Peguei o celular e disquei, no segundo toque ele atendeu.
— Conseguiu o que lhe pedi?
— Oi pra você também, Alfonso. E sim, você estava certo em suas suspeitas. Foi ela que causou o acidente.
Prendi os lábios apertados e segurei um xingamento, mais essa para a bagagem que Christopher tinha que carregar nas costas. Com certeza, por essa ele não esperava.
— Conseguiu as provas?
— Sim, está tudo comigo.
— Ok, passo na sua casa e pego. Assim, planejamos como pegá-la com a boca na botija.
— Tudo bem, aguardo seu retorno.
Desligou e eu fiquei maquinando uma maneira de fazê-la se entregar. Ela seria indiciada como mandante do crime e passaria um bom tempo na cadeia.
Uma batida na porta chamou-me a atenção. Levantei o olhar e Anahí estava de pé com os cabelos soltos e um olhar tímido.
— Já estou me instalando, você precisa que eu faça algo?
— Não, está tudo bem. — Ela assentiu e já ia saindo quando me lembrei de algo e a chamei de volta. — Anahí, você vai buscar o Miguel quando sair do trabalho?
— Sim, a escola é aqui perto. Por quê?
— Eu vou com você!
Any franziu a testa parecendo confusa, mas logo se recuperou do que estivesse passando por sua cabeça.
— Não precisa, mas se insiste tudo bem. Eu saio às quatro e meia.
Balancei a cabeça concordando e ficamos nos encarando por alguns segundos, que pareceram eternos. A ligação que tínhamos era impressionante, eu podia visualizar o que faríamos se não tivéssemos toda a carga emocional do passado. Como seríamos bons amantes. Só que eu não trocaria nada, pois se não fosse exatamente como foi, não teríamos Miguel. E aquele garoto era o menino mais esperto que eu conheci.
Meu filho! Um orgulho puro tomou conta do meu peito e tive uma vontade doida de beijar a mãe dele. Não me fiz de rogado, levantei-me e me aproximei devagar. Seu peito subia e descia rapidamente, eu sentia um frio na barriga que estava me deixando doido.
Quando estava muito perto do seu rosto, olhei bem em seus olhos e um sentimento de provar os seus lábios tomou conta de mim. Eu estava apaixonado e era maravilhoso.
Peguei seu rosto com uma mão e fechei os olhos. Quando encostei meus lábios nos dela tudo ficou diferente, parecia que, enfim, ela se entregava e senti sua língua se aventurando em minha boca.
Isso era uma coisa boa, pois ela me queria tanto quanto eu a ela. Afastei-me do beijo mais sensual e suave que já provei.
— Eu vou ter você. É só esperar.
— Eu vou!
Oi amores, estamos entrando na reta final da fanfic já!
Por enquanto os capítulos serão Ponny, mas logo Vondy está de volta e quem é essa mandante do crime? Seria Belinda novamente?
Beijos❤
Autor(a): GDesign
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Setenta e Um Voltamos ao trabalho e logo chegou o horário de buscar Miguel. Anahí bateu na porta e se esgueirou para a minha sala. — Vamos? Assenti, peguei minha carteira e celular, coloquei-os no bolso. No caminho até o estacionamento, acabamos de mãos dadas. E vou te dizer. Elas nunca suaram tanto. Fiquei envergonhado e Anahí &nb ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 518
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vicunhawebs Postado em 04/04/2019 - 13:28:07
Acabei de ler a fanfic e amei de paixão. Poderia ter continuação haha
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VictóriaS2 Postado em 01/04/2019 - 14:36:26
Gi, vc pretende voltar com suas outras fics?
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VictóriaS2 Postado em 14/03/2019 - 18:38:10
Sdd dessa tbm, adorava ler quando chegava do clg kkkkkk
Giullya Postado em 15/03/2019 - 15:23:05
Pse ne, bom demais ler quando vc chega em casa adorooo!
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tifanny Postado em 09/03/2018 - 13:50:35
Terminei de ler!! que fic maravilhosa, vou ficar com sdd da Dulce atrevida kkkk *-*
Giullya Postado em 09/03/2018 - 14:00:22
Ahh obg <3 Dulce vai ficar marcada assim como o chefinho carrasco kkkk *-*
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♥Paola_Martinez♣ Postado em 19/01/2018 - 08:23:48
Que saudades da fanfic T-T
Giullya Postado em 09/03/2018 - 13:58:58
Realmente T-T
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Thay💎 Postado em 28/11/2017 - 21:58:50
Aah q saudade dessa fic!!
Giullya Postado em 09/03/2018 - 13:58:30
Siim T-T estou morrendo tbmm!
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tahnayane Postado em 26/10/2017 - 12:38:25
Amei, muito boa!
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Giullya Postado em 15/10/2017 - 10:25:29
Olá meninas, obrigado por terem acompanhado suas lindas!! Beijos <3
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paola_martinez Postado em 01/10/2017 - 11:03:26
Ameeeeiiiii melhor fic q já li *-* parabéns amore tudo de bom nas próximas fics!!!
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vondy14 Postado em 29/09/2017 - 23:11:36
Parabéns pela fanfic, foi incrível.