Fanfic: Doce Mentira | Tema: Vondy Barken

Dulce para em frente ao outro quarto e hospedes e dá três batidas. Não havia conversado direito com Poncho na noite passada por que estava cansada da viagem, mas agora não deixar pra depois, contaria tudo que sabia sobre a fuga de Anahí

- Pode entrar – ela ouve atrás da porta e entra – a olá Dul – sorri acabando de abotoar a camisa – bom dia

- bom dia – sorri – nossa esta tão bonito, posso saber onde vai ? – pergunta arqueando a sobrancelha

- trabalhar – faz careta – eu queria ficar e curti um pouco mas a minha amiga, mas to com chefe nova e não quero dá má impressão logo de cara, você entende não é ?

- sim claro que entendo – ela responde

- prometo que quando voltar eu te levo pra passear pela cidade, faz tanto tempo que você não vem aqui, algumas coisas mudaram – ele vai pra frente do espelho arrumar o cabelo

- eu vou adorar – ela se senta na cama e suspira – então, vim aqui por que queria conversar com você sobre a Anahí

- não tenho que falar disso com você Dul, meu assunto é com o Uckermann, é ele que me deve explicações já que a Anahí não esta aqui – diz sério

- eu estive com ela – sussurra, Poncho se vira quase que automaticamente e a encara -  e ela esta arrasada com tudo isso Ponchito, realmente tive até dó de vê-la naquele estado

- arrasada ? – ele dá uma risada irônica – ela estava arrasada ? – volta a perguntar, Dulce estreita os olhos – ela me abandonou Dulce, sabe quando você compra um carro, usa e usa e depois simplesmente descarta ? ela fez isso só que COMIGO

- sei que a atitude dela foi errada, eu mesma disse isso a ela quando soube de tudo mas ela te ama, você pode não acreditar mas é verdade – Dulce garante – ela me disse que estava arrependida e queria voltar mas não voltou por que sabia que você não a perdoaria

- ela estava certa – diz rude – eu nunca vou perdoar

- mas Poncho ....

- não Dulce, não tem desculpa pra o que ela fez pra mim – ele diz sério – ela me deixou um bilhete ridículo – ri amargo – três anos de casamento, de união e ela vai embora sem nem me dar alguma explicação não tem perdão, não vai ter perdão, nunca – declara – e Uckermann vai ter que me explicar o que ele tem a ver com isso

- ele conversou com as amigas dela e juntos eles fizeram a proposta foi só isso – Dulce diz dando um pequeno suspiro -  por favor quando ele voltar não briga com ele, eu estou te pedindo Poncho

- Dulce ....

- por favor – implora – eu já te disse pelo o que ele esta passando, não brigue com ele  – pede

- por você – Poncho cede vendo ela sorri – mas só por você por que se fosse por mim aquele cara tava morto –  Dulce assente – mas que fique claro que se ele se meter comigo de novo eu bato nele e nem você vai conseguir livrar ele dessa - volta a declarar

- ele não vai se meter em mais nada – ela garante se levantando – só mas uma pergunta, você ainda ama a Anahí ? – pergunta curiosa

- infelizmente sim – ele bufa

- não se acha capaz de perdoar ela mesmo ? – pergunta

- ela me magoou muito Dul, ela me quebrou – ele admiti em voz baixa – então não, mesmo eu amando ela como um idiota não sou capaz de esquecer a dor e a humilhação que ela me fez passar, talvez eu esteja errado ou até mesmos sendo um burro mas é o que sinto, não vou poder nunca perdoar ela

- eu entendo – ela se aproxima dele e lhe dá um abraço – senti sua falta – diz saindo do abraço

- eu também senti a sua – sorri fraco – Dul ? – ela se vira o olhando – não cria expectativa em relação ao Uckermann não ta ? eu não quero te vê sofrer – Dulce assente saindo em seguida

***

Soraia dirigia ao som de Marron 5, ela cantava e se remexia ao som da musica. Christopher estava no banco do carona e não conseguia evitar as risadas. Fazia mas ou menos meia hora que eles estavam no carro e ele nem ao menos sabiam pra onde iriam, Soraia estava fazendo muito mistério

- prontinho – ela estaciona e sai do carro, - chegamos – declara abrindo a porta de trás – me ajude com as sacolas ?

- claro – ele retira as sacolas do carro – chegamos onde exatamente ? – olha confuso pra fachada de uma grande casa

- semeando o amor – ela diz dando um sorriso

- oi ? o que ? – pergunta

- é o nome do projeto ao qual eu faço parte – ela o puxa pelo braço – vem, vamos entrando – Christopher a segue – oi Glória – cumprimenta a senhora que a recebe na porta

- olá Soraia – ela sorri e lhe dá um forte abraço – quem é este lindo homem ao seu lado ? – pergunta

- esse é Christopher, meu filho – ela diz encarando Christopher – Christopher essa é a Glória ela é uma das voluntárias aqui

- voluntárias ? – Soraia assente – é um prazer conhecê-la senhora – diz gentilmente

- trouxemos alguns legumes pra sopa de hoje, espero que ainda dê tempo de colocamos na panela – Soraia dizia animada enquanto entrava atrás da senhora, Christopher a seguia calado enquanto olhava tudo com curiosidade – ei Josh trouxe legumes  - pega a sacola de Christopher e entrega a ele

- obrigado Soraia, estávamos mesmo precisando de mais – Josh dá um sorriso sumindo dentro da cozinha novamente

- você esta no centro do projeto – Soraia diz acompanhando Christopher pelos corredores - eles acolhem diversas pessoas, seja ela crianças ou idosos, deficientes ou não, todos foram abandonados pela família alguns sempre foram sem teto . Tem um grupo de voluntários que ajudam e desde que cheguei aqui decidi fazer parte

- é uma ação muito bonita – Christopher comenta vendo algumas crianças correrem animadas – por que me trouxe aqui ? – pergunta

- é dia do sopão, você vai me ajudar a alimentar essas pessoas, tenho certeza que depois disso vai se sentir melhor consigo mesmo e talvez essa voz que tem na sua cabeça te dizendo que você é um idiota dê uma abaixada no volume – Soraia diz dando um sorriso

- você é demais – ele a elogia lhe dando um rápido abraço me seguida

- eu sei disso – se gaba e ele ri – por que não dá uma volta por ai ? eu vou ajudar o Josh na cozinha e quando o sopão estiver pronto te chamo pra ajudar a servi esta bem ?

- sim, é uma boa idéia – ele sorri , Soraia lhe dá um beijo estalado na bochecha e sai, Christopher caminha distraído quando esbarra em uma menina quase a derrubando – ai meu deus, me desculpa eu não te vi – ele diz

- eu diria que eu que não te vi – ela dá uma risadinha – você não é daqui, por acaso é voluntário novo ? – pergunta

- pode se dizer que sim – ele diz sem graça e estende a mão – prazer sou Christopher Uckermann e você é ?

- Ellen Machado, é um prazer te conhecer senhor Uckemann – ela diz dando um sorriso, Christopher olha meio confuso pra sua mão ainda estendida – então, esta gostando do nosso projeto ?

- ah sim, até agora esta me agradando – ele estreita os olhos – desculpe mas estou a um tempo com a mão estendida e esta cansado sabe, você não vai mesmo apertar minha mão ? – pergunta curioso

- desculpe se eu pudesse vê sua mão  eu até apertaria – Ellen dá uma risada ao notar o silêncio dele – imagino que deva estar surpreso

- me desculpe eu não percebi que você ... que você era cega ... ai meu deus eu sou um idiota mesmo – nega com a cabeça – me desculpa mesmo

- esta tudo bem – ela sorri – não foi o primeiro a não notar – garante

- se é cega como sabia que sou novo aqui ? – pergunta curioso

- nunca ouvi sua voz antes – ela responde dando de ombros – então já conheceu o jardim ? se quiser posso te amostrar – sugere

- seria ótimo – responde dando um sorriso