Fanfic: À procura de alguém (Vondy) | Tema: Vondy
O confronto que ela tanto temia agora caía sobre sua cabeça, e ela não tinha onde se esconder. Era esse tipo de mulher que ela tinha virado? Com tanto medo de sofrer ou de ser levada a uma situação que não podia controlar, que até tremia? Envergonhada, levantou o queixo. Ele tinha oferecido uma noite de prazer. Ela tentou debochar da oferta, reduzindo-a a sexo puro e simples, mas eles já dividiam tanta coisa mais. Segredos, intimidade, honestidade. Era disso que ela estava fugindo? Da certeza de que, uma vez que estivesse fundo dentro dela, ele não sairia mais do seu corpo e da sua alma?
Era hora de agir como uma adulta e tomar a estrada menos frequentada, como no poema de Robert Frost. "Eu tenho medo."
Ele inclinou a cabeça. "Do quê?"
Ela trocou a perna de apoio e se obrigou a confrontar a verdade. Quando havia sido a última vez que um homem a despira? Será que ela já tinha ousado desejar mais do que um rápido encontro carnal, que mal arranhava a superfície das emoções, recusando-se a mergulhar fundo para sentir qualquer coisa real?
Nunca.
Ela queria garantias, em um mundo que não dava nenhuma. Se escondia atrás da empresa e punha as necessidades de todos antes das dela mesma, implorando a eles que deixassem fluir e permitissem a entrada do amor em suas vidas. Ao mesmo tempo, se mantinha isolada e sozinha, com Robert como sua única companhia, sentada em um trono de hipocrisia. Meu Deus, será que não era hora de deixar rolar? Correr um risco sem pensar em planos, motivos ou listas que pudesse calmamente riscar?
Dulce não se acovardou diante do olhar de dúvida que ele lançava para ela. "Porque eu nunca me senti deste jeito antes", sussurrou.
Ele fez uma pausa e deixou que ela esperasse, em um silêncio miserável. " Melhor. Eu tinha jurado que você é que ia ter que me procurar, mas não consegui esperar. Eu passei no seu teste e agora você é que está me devendo. O que você vai fazer a respeito?"
Ela sentiu a garganta fechar de nervoso e apertou a manta, como se a trama macia pudesse salvá-la. Mas só havia uma coisa que poderia salvá-la àquela altura. Entrega total.
O homem diante dela não aceitaria menos. As palavras de Maite ecoarem suavemente, como um lembrete.
A única maneira de encontrar a felicidade verdadeira é abrir mão do controle. O resto é só ilusão.
Dulce fechou os olhos bem apertados e tomou coragem.
Depois, deixou a manta cair no chão.
O ar frio percorreu sua pele, endurecendo seus mamilos. Ela abriu os olhos e esperou.
Ele sorveu-a com uma fome que arrancou qualquer civilidade, deixando-a em carne viva e vulnerável. O olhar dele percorreu cada centímetro trêmulo, parando mais tempo sobre o volume dos seios dela, o sexo molhado escondido atrás de uma fina camada de renda, o comprimento das pernas nuas. Dulce lutou contra o instinto de se cobrir com as mãos, consciente de que ele não permitiria que ela voltasse a se esconder dele. Ela ajeitou a postura, orgulhosa de sua nudez, desafiando Christopher a vir tomar o que ela finalmente oferecia.
Ele não se mexeu. Não disse nada. O ar ficou carregado e parecia saltar como um pavio aceso. "Se eu cruzar está sala, você não vai mais fugir de mim. Eu vou te foder até não sobrar nada. Não vou ser bonzinho. Pensa bem, Dulce. Eu não vou mais jogar com você."
Ela estremeceu com a ameaça, mas seu corpo implorava por mais, para que ele mostrasse a ela tudo o que ele tinha, sem poupar nada. Era isto o que ela estava esperando - um homem que a desejasse com uma paixão que não fosse gentil nem correta. A ereção dele pressionava o tecido da calça, os músculos estavam tensos e preparados para o salto, assim que ela dissesse as palavras.
A voz dela saiu trêmula. "Não quero mais fugir. Não me importa o futuro, o que é certo ou errado. Eu sou sua, Christopher. Hoje à noite, eu sou sua."
Ele disse um palavrão e atravessou a sala.
A boca dele tomou a dela em um beijo violento, brutal, sua língua forçando a abertura dos lábios dela, deixando claro a dominância dele. Ela gemeu de prazer, se abriu e aproveitou cada golpe profundo, embriagada com o gosto dele, o cheiro, o calor da pele.
Christopher não perdeu tempo com preliminares. Se abaixou e levantou-a, e ela enroscou as pernas com força em volta dos quadris dele, enquanto ele a carregava para o quarto, sem jamais separar suas bocas. Ela flutuou em um louco oceano de sensações, o corpo pedindo mais, e ele a pôs na cama ao mesmo tempo que arrancava dela a renda frágil.
"Não consigo ir devagar. Tinha planejado te torturar até que você me implorasse, fazer você gozar mil vezes antes de entrar no seu corpo. Mas eu preciso te sentir por dentro. Você me deixa louco, Dulce. Abre as pernas, deixa eu olhar pra você.
Com um atrevimento libertino que jamais havia experimentado, ela afastou bem as pernas. Sua excitação escorria pelas coxas, a vagina escancarada, entregue ao olhar fogoso dele. Christopher arrancou a camisa em tempo recorde, banqueteando-se visualmente com o clitóris latejante dela, enquanto desabotoou as calças, chutou os sapatos para longe e tirou a cueca. "Você é tão linda. Eu estava louco pra provar o seu gosto, Dulce. Quero te lamber por horas e brincar com essa boceta deliciosa. Mas não sei por quanto tempo vou conseguir esperar."
Dulce gemeu com as palavras sujas dele, os mamilos pontudos implorando pelo contato com a língua e os dedos dele. Ela se debateu na cama, enquanto ele rasgou a embalagem da camisinha, botou-a em si mesmo e subiu no colchão.
Christopher se ajoelhou entre as pernas dela e passou um dedo ao longo da fenda úmida. Ela gritou de prazer, sua carne inchada pedindo mais. Com um grunhido baixo, ele mergulhou a cabeça e começou a dar beijos leves e provocantes sobre seu âmago molhado. A suavidade dos lábios dele, o toque quente da língua molhada, tudo se misturou e ela sentiu um puxão de nervoso dentro da barriga, tão forte que pensou que fosse explodir com um único toque a mais. O clitóris estava endurecido, implorando alívio, mas ele o ignorou completamente, passando a língua pelas laterais e enfiando os dedos aos pouquinhos dentro dela. Dulce se contorceu, tentando se soltar, mas ele a manteve segura, sua língua massageando-a em volta do clítoris latejante. Em seguida, deslizou dois dedos para dentro dela.
Ela gritou em deliciosa agonia. Sentiu a respiração ficar presa dentro dos pulmões, e tudo o que conseguiu foi dar alguns pequenos suspiros, enquanto aqueles dedos talentosos esfregavam e mergulhavam num ritmo que a levou ao limite.
Dulce se arqueou, pronta para explodir, mas ele deu uma risada e tirou os dedos de dentro dela. "Ainda não, Dulce. Não até eu estar todo dentro de você." Ele levantou os calcanhares dela, botou-a sobre os ombros e olhou para o corpo dela.
Dulce agitou-se com a energia sexual que crepitava entre eles, encharcando-a até que cada poro e célula implorasse para que ele a tomasse. A ereção dele, enorme, estava a postos, pronta para entrar. Ela cerrou os punhos no lençol e imaginou se explodiria em mil pedaços quando ele a penetrasse.
Os olhos dele eram fulminantes. " Me dá tudo. Não vou me conformar com menos."
Ela prendeu a respiração, assustada com a própria vulnerabilidade. O que ela estava fazendo? Entregando sua virgindade a um homem que não acreditava em nada além do momento? Ele destruiria a vida dela, tiraria tudo dela e a deixaria sem nada. O pânico aumentou. Com um gemido, ela abriu a boca para interrompê-lo, mas já era tarde demais. Com um só golpe, ele a penetrou e a tomou para si.
Ela sentiu uma dor aguda. Arfou para recuperar o fôlego, enfiou as unhas nas costas dele e tentou processar as sensações que tomavam conta do seu corpo e da sua mente. Devagar, a ardência deu lugar a uma sensação de preenchimento. Seu corpo se ajustou, apertando o pau dele, sua vagina aceitando confortavelmente todo o comprimento dele, mesmo que seu cérebro ainda enfrentasse uma última batalha. "N-n-n-não, não. Não posso, ah, meu Deus, isso é demais."
Os músculos fortes dele a mantiveram presa ao colchão, e Dulce empurrou os ombros dele, semiconsciente de que não sabia se deveria empurrá-lo ou puxá-lo para si. A pele dele estava quente e um pouco úmida. Um instinto percorreu seu corpo, dizendo a ela para entregar tudo o que ele quisesse, mas ela lutou contra essa força, com medo de que ele tomasse cada pedaço de seu corpo, sua mente e sua alma. "Olha pra mim, Dulce. Abre os olhos."
Meio choramingando, Dulce obedeceu. As palmas das mãos dele, quentes, envolveram o rosto dela e a mantiveram no lugar, e ele ficou totalmente parado, o pau pulsando lá no fundo, até que ela não soubesse mais dizer onde ela terminava e ele começava. Uma bomba de sensações explodiu dentro dela, e seu cérebro se esforçou para entendê-las -- esgarçada, dolorida, molhada, quente. Como se percebesse as barreiras dela, um grunhido baixo emanou de seu peito.
"Não, você não vai se poupar disso. Deixa rolar, Dulce. Nada de se esconder."
Ele mexeu os quadris, promovendo uma fricção deliciosa sobre o clitóris dela, e penetrou fundo. A boca dele tomou a dela, sua língua aplicando golpes firmes, mergulhando nela de todas as maneiras, até ela se entregar ao comando dele.
O calor se intensificou e agora já não havia mais dor, só uma maravilhosa e crescente sensação de prazer que florescia dentro dela e se espalhava por cada centímetro do seu corpo. Ele aumentou o ritmo pouco a pouco, levando-a mais adiante, até que ela implorasse por mais. Ela enfiou as unhas no colchão, levantou os quadris e deixou-o montar nela vigorosamente, exigindo que cada centímetro estivesse aberto para ele, vulnerável.
Dulce mordeu o lábio inferior, conforme a tensão convulsionava o corpo a um ponto que chegava a ser excruciante. "Por favor, ai, por favor. Christopher, eu preciso...."
"É isso, Dulce, tudo isso, mais." Ele grunhiu, rodando os quadris e atingindo um ponto lá no fundo dela, que cintilava com vibrações. Dulce estava no limiar do gozo, e ele a manteve ali, sorvendo cada expressão dela, sem deixar que ela disfarçasse mais nada. O dedo dele se esgueirou entre eles e deslizou sobre o clitóris dela.
O orgasmo veio e tomou conta. Dulce gritou, enquanto sua vagina apertava e soltava o pau, e ele estendia o prazer até que as convulsões a agitassem e sugassem toda a energia dela. Ele rangeu os dentes e grunhia de satisfação, se deixando levar. Seu corpo se retesou e ele tremeu em cima dela, o choque de prazer intenso demais para qualquer palavra. Ele se deixou cair, encaixou-a junto ao seu corpo e rolou, de maneira que a cabeça dela repousasse sobre seu peito. Murcho, saciado, destroçado, com Dulce derretida ao lado, fechou os olhos e descansou.
Autor(a): minhavidavondy
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 97
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tahhvondy Postado em 27/10/2017 - 23:02:31
amei que final lindo
minhavidavondy Postado em 30/10/2017 - 09:37:42
Lindo, né!!
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beatris Postado em 23/10/2017 - 17:28:47
ai q final lindo amei o fato de ter sido no pontto de vista do robert e as palavras finais realmente nos instiga a refletir parabéns essa fic foii demais
minhavidavondy Postado em 24/10/2017 - 09:07:05
Tb achei interessante ao ler. Foi de uma importância muito legal o Robert mostrar como se sentia. Afinal ele foi uns dos personagens mais ativos kkk
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beatris Postado em 22/10/2017 - 00:34:36
meu deus me arrepiei c essa parada do feiitiço coitada da dul se meteu na maior increnca quero ver como vai sai....
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btrutte Postado em 21/10/2017 - 11:59:14
Ca-ce-te. Christopher realmente tá com medo assim? Gente, o casamento dele deve ter terminado muito, muito mal pra ele fugir desse jeito. Até a Jane sacou que rola um climão entre ele e Dulce. Onde clica pra esses dois se resolverem? Que dó da Dulce, meu Deus!!!
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mimila Postado em 21/10/2017 - 10:54:31
O Ucker é um idiota ou oq? Ele tem q ver q nem todos os relacionamentos são como os que ele resolve e nem como foi o dele e se ele ama a Dul e ela o ama eles tem q tentar pra ver oq dá. Pois como diz quatro frase que li um dia desse q: "Porque o futuro pertence a Deus, e ele só revela em circunstâncias extraordinárias." "O futuro a Deus Pertence." "O amanhã Pertence a Deus." "Viva o Hoje e o Resto Você Vive Conforme For Acontecendo." Então é isso, ele tem q pensar nessas frases e ser feliz com a Dul... Posta maissssss
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tainara_vondy Postado em 21/10/2017 - 01:08:51
Posta mais ***
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mimila Postado em 19/10/2017 - 16:12:00
Quero mais e quero que a Dul e o Ucker parem com esse chove não molha veem que ambos são perfeitos um pro outro, posta maissssssssssssssss
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tahhvondy Postado em 18/10/2017 - 17:57:22
continua
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tainara_vondy Postado em 17/10/2017 - 18:35:19
Continua....
minhavidavondy Postado em 18/10/2017 - 08:39:54
Pode deixar kkkk
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btrutte Postado em 17/10/2017 - 13:12:55
Meu Deus, ela vai procurar o Chris. Por que eu tenho a sensação de que ele vai ficar apavorado? Nossa, me dá agonia só de pensar nele dando um fora na coitada da Dulce. O cara não consegue raciocinar direito quando se trata dela.
minhavidavondy Postado em 18/10/2017 - 08:39:31
Obrigada pelos comentários