Fanfic: À procura de alguém (Vondy) | Tema: Vondy
Na manhã seguinte, Dulce entrou no apartamento de Christopher tentando controlar os nervos. Levar Robert para dentro do espaço pessoal dele era uma clara demonstração de intimidade, exatamente o oposto do que os dois haviam concordado em fazer. Ainda assim, talvez fosse a maneira que ele encontrara para se desculpar pelo comportamento detestável. Tipo uma oferta de paz, antes da declaração ofical do rompimento. Mesmo que não tivessem nenhum relacionamento para romper, só uma noite.
Tantos pensamentos estavam dando dor de cabeça, então ela se concentrou em ser xereta e recolher informações. O pé- direito alto e a atmosfera de loft combinavam com a sofisticação do bairro de Tribeca, mas Christopher mantinha o apartamento simples e masculino. A escada de vidro era leve e divertida, e as linhas secas da mobília, as mesas de vidro e as paredes pintadas de azul forte descreviam um homem que sabia do que gostava. A sala de estar era o sonho de muitos homens.
Os saltos dela ressoaram no piso de madeira quando ela se aproximou da enorme poltrona de couro. Ela alisou o material macio e quase gemeu de prazer.
"Você gosta?"
Christopher inclinou o quadril, o jeans abaixo da cintura acentuava o abdômen de tanquinho e as pernas longas. Ele parecia estar gostando de usar jeans agora. O homem era pura perfeição, e ficava ainda mais atraente ali no seu próprio ambiente. A camiseta preta lisa estava desbotada, e os pés descalços davam um ar de intimidade que ela preferia não ficar admirando muito.
"Como eu poderia não gostar? Venho juntando dinheiro para comprar uma. Meu Deus, isto é um controle remoto?"
Ele riu e entregou-o a ela. "É, ela reclina, tem aquecimento e faz massagens nas costas."
Dulce estremeceu. "Eu não sairia mais de casa."
"Com uma cadeira destas, não precisa mesmo." Os olhos castanhos tinham um leve brilho de excitação, e ela imediatamente voltou à noite que passaram juntos, fartando-se com seus corpos até caírem de exaustão.
Ela deu um passo para trás. Molhou os lábios. "Talvez seja melhor não ter uma, então."
"Talvez."
Eles se entreolharam. A energia soltava fagulhas, tentando-os a chegarem mais perto. Ela quebrou o encanto com precisão, de propósito; foi andando até Robert e se ajoelhou. Encostou a cabeça na dele e falou. " O Christopher vai tomar conta de você hoje. Seja bonzinho, meu amor. Mamãe vem te pegar mais tarde."
"Comprei petiscos de manteiga de amendoin e de bacon. Quantos latidos?"
Dulce se levantou e sorriu. "Um pro bacon, dois pra manteiga de amendoim. Eu trouxe suco de cranberry, caso você não tenha, para derramar um pouquinho na água dele. Eu dou banho nele quando a gente voltar pra casa mais tarde."
"Não precisa, eu tenho uma banheira enorme e você vai chegar tarde. Eu cuido disso."
Ela hesitou, depois assentiu sem jeito. "O.k. Obrigado. Eu ligo mais tarde."
"Você está linda."
O terno preto era alinhado e chique, e as botas ostentavam um salto grosso de quase dez centímetros. "Obrigada." Será que a voz dela tinha falhado? Céus, ela precisava sair dali. "Até mais."
Ela foi embora apressada, como se estivesse pegando fogo. Quando havia sido a última vez em que um homem oferecera para ajudá-la, especialmente com o cachorro? Ele tinha faltado ao trabalho e parecia sincero. Ontem, ela chegou a pegar o telefone para ligar e desmarcar, certa de que havia um motivo por trás da loucura dele. Mas não conseguiu chegar a nenhuma conclusão. Ele já a seduzira, então isso estava fora da lista. Ele já estava mais tranquilo em relação a Jane e parecia satisfeito com o tratamento que ela vinha recebendo. Ele poderia facilmente ter pedido desculpas por tudo o que dissera naquela manhã e encerrado o assunto. Mesmo assim, o coração dela dizia que havia alguma coisa mais por trás das atitudes dele.
Ela passou o dia no Javits Center pensando nele. Entre uma e outra conversa com potenciais clientes, Dulce fez ótimos contatos, deixou boas impressões em vários parceiros do mercado, que saíram dali certos de que a Kinnections seria o próximo grande estouro, e riu com Any e Maite. Quando terminou de jantar com o pessoal de uma agência de relacionamentos interessada em fundir-se e aumentar as bases de clientes, Dulce dirigiu de volta para Tribeca, exausta e vitoriosa. Sua empresa estava finalmente sendo notada, e o futuro parecia brilhante. Mesmo sem o dom, ela acreditava nas habilidades da equipe e se considerava sortuda por ter transformado um sonho em uma realidade que pagava suas contas. Melhor que isso, só se pudesse dividir esta felicidade com um homem que amasse.
Que não era Christopher Uckermann.
Sim, ele havia se embrenhado novamente por dentro da vida dela, mas depois daquela noite, ela se afastaria de vez. Não havia razão em se torturar com um homem que nunca seria seu. Ele podia ter mudado de ideia e ter oferecido para ajudá-la, mas seguir neste caminho só magoaria os dois. Bom, ao menos ela.
Ele abriu a porta para ela pelo interfone, ela tentou não chegar mancando ao apartamento dele. As malditas botas eram assassinas. Dulce evitou pensar na longa viagem que ainda tinha pela frente e concentrou-se em imaginar seu bumbum sentado na poltrona, seu pijama e uma boa noite de sono.
"Oi." O coração dela deu um salto ao ver o sorriso aberto no rosto dele, Escutou o barulho das patas se arrastando pelo chão e abriu os braços para receber o companheiro. Com a cara brilhando de expectativa, Robert encheu-a de lambidas, e os dois se acariciaram por alguns instantes. "Ele foi ótimo. Dei banho nele e passei pomada nos machucados. Ele fez xixi o dia todo e bebeu um monte de água. A gente se divertiu, não foi, amigão?"
Robert inclinou a cabeça e pareceu concordar.
Por que você não mostra pra mamãe o que você ganhou hoje? Robert, vai pegar o coelhinho."
O cachorro virou-se, sumiu por alguns instantes e voltou com um coelho de pelúcia pendurado nos dentes. Dulce ficou boquiaberta. "O que é que você tem aí, meu amor?" Tirou o coelho molhado da boca do cachorro e estudou-o, estupefata. "Ele realmente gostou disso?"
Christopher franziu a testa. "Qual é o problema? Ele pode ter brinquedos, não pode?"
"Não, não tem problema. É que eu já tentei várias vezes dar estes bichinhos, e ele nunca gostou. Quase como se não estivessem à altura dele. Gostava, no máximo, de uma bolinha ou um osso."
Negando a explicação dela, Robert se esticou, pegou o boneco e começou a tentar achar o apito dentro dele. Cada vez que as orelhas levavam uma mordida, sons estridentes saíam lá de dentro.
Christopher riu. "Acho que agora ele pensa que é coisa de macho. Talvez porque fui eu que dei, daí ele soube que estava tudo bem. Provavelmente ele não queria envergonhar a mãe, agindo como um filhotinho."
Ela se encheu de doçura ao vê-lo brincar. Quando finalmente afastou o olhar, ela levantou a cabeça e sorriu.
Fogo.
Dulce prendeu a respiração ao sentir a conexão que vibrava entre os dois. Os olhos verdes dele brilhavam, famintos, e ele parecia ter travado os músculos, como se estivesse com medo de mexer-se e acabar agarrando-a. Ela cerrou os punhos e rezou pedindo força. Pular nos braços dele e arrancar aquelas roupas era uma péssima ideia. Ela estava cansada, acabado e emocionalmente vulnerável. Se fosse firme, venceria essa provação e o deixaria para trás.
"Dulce..."
"É melhor eu ir, já está muito tarde. Obrigado pelo que você fez por mim, de verdade."
"Você comeu?"
"Comi, acabei de sair de um jantar."
"Você parece exausta. Olha, deixa eu fazer um café pra você tomar antes de ir. Vai te levantar o ânimo pra dirigir. Senta aí."
"Não acho que..."
"Por favor."
Os pés doíam e os olhos coçavam. Um café cairia bem. Mais alguns minutos não fariam mal. Ela assentiu. "Obrigada."
Ele desapareceu cozinha adentro. "Por que você não experimenta a poltrona?", ele gritou. "O controle está em cima da mesa."
Um guincho alegre ecoou pelo ar, parecendo encorajá-la. Ela balançou a cabeça e se sentou na poltrona. O couro macio parecia abraçá-la, e já estava aquecido. Ela aumentou a temperatura em mais um dígito, reclinou o encosto e disfarçou um gemido. Melhor. Poltrona. Da. Vida. Com os pés para cima, sentiu o sangue voltar a irrigar os dedos. "Esse negócio deveria ser proibido."
A risada dele ecoou lá da cozinha. O cheiro do café recém-moído veio até a sala. "É aqui que você faz a sua mágica acontecer para os seus clientes?"
"Não, é onde eu me recupero."
"O que fez você optar pelo direito de família, pelos divórcios? Os seus pais eram divorciados?"
Ele se materializou ao lado dela com uma caneca. Ela começou a se levantar, mas ele impediu. "Não, fica aí e relaxa." Ela aceitou a xícara e provou a bebida forte e quente. Delícia. "Meus pais morreram em um acidente, então não, não posso dizer que sofri traumas. Eu simplesmente vi os efeitos dos relacionamentos rompidos, mesmo antes de casar. É muito comum as pessoas se darem mal. Eu quis lutar por elas, ser a voz delas."
Fascinada, ela estudou o olhar dele. Por trás daquela aparência charmosa e sedutora batia o coração de um homem complicado. Ela já tinha vislumbrado alguma coisa na noite que passaram juntos, mas Dulce podia apostar que havia um mundo inteiro ainda por descobrir. Sentiu um pontada de dor ao se dar conta que não seria ela a mulher a completar esta caça ao tesouro.
"Sinto muito pelos seus pais", ela disse, docemente. "Meu pai morrei há alguns anos e eu ainda sinto um vazio aqui dentro. A Jane tem sorte de poder contar com você para cuidar dela."
"Ela não tem me deixado fazer muita coisa nos últimos tempos. Mas ainda me sinto responsável."
"Por quê?", perguntou curiosa. "O que aconteceu que te deixou com tanto medo de que a Jane sofra?"
Ele se inquietou, e ela preparou-se para uma resposta evasia. Ao contrário, ele respirou fundo e explicou. "Jane sempre foi muito sensível. Sofreu bullyng na escola e teve alguns relacionamentos ruins com homens que só queriam usá-la. Depois que nossos pais morreram, eu tentei cuidar dela. Ela se envolveu com um cara que era músico. Desde o início, eu soube que seria um desastre, mas ela não quis me ouvir. Ele acabou tirando todas as economias dela e se mandou da cidade."
"E aí, o que aconteceu?"
"Uma noite, eu cheguei em casa, entrei no banheiro e encontrei-a caída no chão. Tinha tomado uma overdose de remédios e estava inconsciente. Consegui levá-la para o hospital a tempo, eles fizeram lavagem no estômago dela, mas demorou um pouco até ela acordar. Aquele filho da mãe arrasou com ela. Ela acreditou nele, e ele partiu o coração dela."
Dulce não falou nada por um momento. O ar entre os dois estava carregado de compreensão, e ela intuiu que ele raramente contava aquela parte de sua vida a alguém.
"O amor é uma coisa curiosa", falou Dulce, com a voz suave. "Se a gente não se amar em primeiro lugar, a emoção pode ser destrutiva. Eu tenho visto a Jane nas últimas semanas. Ela amadureceu, está mais confiante e preparada para a jornada. Eu não acho que ela teria conseguido isto sem você. Na verdade, acho que a mulher que ganhar o seu coração vai ter muita sorte. Vai ser para sempre."
Sentiu a garganta se fechar de emoção e lutou contra o desejo de escapar dali, como um rato fugindo de um exterminador. Era simplesmente demais. Os olhos dele escureceram, como se percebesse a vontade dela de ir embora. "Peço desculpas por aquela manhã, Dulce." Seu pedido simples explodiu o ambiente, como uma bala de canhão. "Eu agi feito um babaca."
Ela segurou uma meia risada. Meu Deus, o homem era bom até pedindo desculpas. "Aceitas. Nós dois saímos do tom."
"Eu entrei em pânico."
"É, eu costumo ter este efeito nos homens."
Ele riu. "Eu sou meio louco por você. E a noite que a gente passou junto foi uma das melhores da minha vida."
"E agora vem o mas."
"Mas eu não acho que possa te dar o que você precisa."
A dor pegou-a desprevenida, mas Dulce sentiu respeito por aquele homem disposto a encarar a verdade. "Eu sei."
Ele se sobressaltou. "Sabe?"
Ela abriu um sorriso triste. "Eu quero me casar. Ter filhos. Um homem que diga que me ama e que seja de coração. Quero um cara que ame o Robert como se fosse dele e esteja disposto a se arriscar no caos de uma vida sem garantias. Alguém que tenha muita coragem. Porque é isso que precisa ter, se for pra ter a chance de dar certo com outra pessoa."
Ele pareceu ferir-se com as palavras dela, mas Dulce estava cansada de fingir. Era melhor jogar limpo agora, reconhecer a conexão insana entre os dois, mas seguir em frente. Era a única maneira.
"Ai."
"Desculpa."
Ele desmoronou na poltrona ao lado e ponderou, com a caneca na mão.
"Talvez você esteja certa. A rotina de ver as pessoas, dia após dia, só recolhendo os cacos não me dá muita esperança. Eu vou sair da Kinnections."
"Você não está com medo de que eu pegue todo o dinheiro da Jane e deixe que ela se arranje com um malandro?"
Christopher balançou a cabeça. "Não. Eu continuo achando que você se guia por crenças equivocadas, mas sei que vai cuidar bem da Jane."
Ela imaginou-o sozinho em seu belo apartamento, trabalhando noite e dia para aconselhar casais desfeitos, reforçando a crença de que não há esperanças ou final feliz. Não. Ele merecia mais, caramba, mesmo que não fosse nunca ser dela. "Eu acho que você deveria continuar como cliente."
Ele franziu o rosto. "Por quê?"
"Porque eu não trabalho só com casais que querem ser felizes para sempre, sabe? Tem muita mulher por aí que acredita nas mesmas coisas que você e também tem receio de se envolver de novo. Você disse que queria uma companheira. Uma amiga. Talvez uma família lá na frente. E se houver uma mulher que tenha os mesmos ideais? Vou pedir à Anahí que recomece o processo, pra você tentar mais uma vez."
Christopher analisou-a sob a luz suave. "Eu não consigo acompanhar o pique de vocês."
"Ótimo, nem precisa. Só deixa a gente tentar de novo."
"Nada de ioga, nem de transformações de estilo?"
Dulce riu. "Não, essa parte já passou. Vamos só refazer o quebra-cabeça e ver se conseguimos te apresentar alguém mais parecido com você. Menos....."
"Poliana?"
Ela fez uma careta. "Com menos expectativas. Combinado?"
Ele pôs os pés em cima do pufe à frente e recostou-se. "Posso também pular os eventos?"
"Talvez. Vou deixar nas mãos da Anahí."
"O.k. vou tentar de novo."
Um silêncio confortável se fez entre eles. A conexão ainda vibrava, mas parecia agora mais suave e profunda. Como se, ao aceitarem o desejo que sentiam, pudessem finalmente seguir em frente. Dulce deu mais um gole no café, e o título do filme na tela gigante chamou sua atenção.
"Aí, meu Deus, é um dos meus favoritos. Se beber, não case! O original!"
"Também adoro. Aumenta aí."
Ela apertou o botão do volume e ficou olhando para a cidade de Las Vegas se esparramar na tela. "Clássico."
"Mas não tanto quanto Como enlouquecer seu chefe."
Ela ficou espantada. "Você também adora esse? Eu vejo a toda hora. Já decorei todas as falas."
"As mulheres detestam este filme."
Ela mostrou a língua para ele e puxou o cobertor sobre as pernas cansadas. "Não seja machista. Eu sou viciada em comédias."
"Qual é a melhor de todos os tempos?"
Ela torceu o nariz e pensou bem. "Penetras bons de bico, com certeza. O Vince Vaughn está demais."
"De acordo."
O calor do assento aquecia e soltava os músculos, e Dulce relaxou sobre o couro, o gosto do café quente na língua, o cobertor macio no corpo. Não saberia dizer em que momento pousou a caneca sobre a mesa e decidiu que era quase hora de ir. Nem se lembraria de boa parte da conversa fiada, os dois discutindo sobre as melhores comédias de todos os tempos, destacando os pontos altos. O último pensamento que registou, antes de o cômodo todo se embaçar, foi o quanto ela gostava de Christopher Uckermann, e como era triste ele não acreditar no amor.
Christopher observou-a dormir.
Em algum momento durante o diálogo afiado, ele percebeu que ela estava apagando, mas não quis mandá-la embora. Robert já tinha parado de morder o brinquedo e dormia a sono solto na caminha especial, com um sorriso canino na cara, satisfeito com os eventos do dia. Esperou até a cabeça dela cair para o lado e as mechas do cabelo cobrirem o rosto.
Sentiu um calor irradiar em seu peito. Quem diria que ela dividiria com ele o mesmo senso de humor da safado, o gosto pela provocação mútua e uma obsessão com as comédias toscas? Desejou que ela fosse uma divorciada calejada, em busca de um companheiro e não de emoções mágicas. Eles seriam perfeitos um para o outro.
Ele segurou um suspiro covarde e se levantou. Lavou as xícaras, apagou as luzes e desligou a televisão. Ela ressonou de leve e mudou de posição. Sentiu as mãos coçarem de vontade de carregá-la até a cama, despi-la e meter-se por entre as pernas dela. Seu perfume ainda o assombrava, e Christopher podia jurar que nunca mais seria capaz de ir a um parque sem lembrar do cheiro açucarado dela, do gosto de algodão-doce que ela deixou em sua boca. Entretanto, ele fez a coisa certa. Ajeitou o cobertor com cuidado em volta das pernas dela, afastou o cabelo do rosto e deu um beijo em sua testa. Ela sorriu dormindo e, se ele ainda tivesse um coração, teria se partido ali mesmo.
Christopher marchou até o quarto sozinho e deixou-a dormindo.
Quando acordou no dia seguinte, entrou na sala disposto a preparar um belo café da manhã, tomar conta de Robert e passar um pouco mais de tempo com ela.
Mas ela não estava lá.
O cobertor estava dobrado sobre a mesa. As tigelas de Robert, dentro da pia. Sentiu seu peito se apertar com uma sensação estranha de vazio. Ela não havia deixado sequer um bilhete. Só o espaço oco que ainda tinha o cheiro adocicado dela e o silêncio que o dilacerava, com uma agonia que nunca tinha conhecido.
Autor(a): minhavidavondy
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 97
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tahhvondy Postado em 27/10/2017 - 23:02:31
amei que final lindo
minhavidavondy Postado em 30/10/2017 - 09:37:42
Lindo, né!!
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beatris Postado em 23/10/2017 - 17:28:47
ai q final lindo amei o fato de ter sido no pontto de vista do robert e as palavras finais realmente nos instiga a refletir parabéns essa fic foii demais
minhavidavondy Postado em 24/10/2017 - 09:07:05
Tb achei interessante ao ler. Foi de uma importância muito legal o Robert mostrar como se sentia. Afinal ele foi uns dos personagens mais ativos kkk
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beatris Postado em 22/10/2017 - 00:34:36
meu deus me arrepiei c essa parada do feiitiço coitada da dul se meteu na maior increnca quero ver como vai sai....
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btrutte Postado em 21/10/2017 - 11:59:14
Ca-ce-te. Christopher realmente tá com medo assim? Gente, o casamento dele deve ter terminado muito, muito mal pra ele fugir desse jeito. Até a Jane sacou que rola um climão entre ele e Dulce. Onde clica pra esses dois se resolverem? Que dó da Dulce, meu Deus!!!
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mimila Postado em 21/10/2017 - 10:54:31
O Ucker é um idiota ou oq? Ele tem q ver q nem todos os relacionamentos são como os que ele resolve e nem como foi o dele e se ele ama a Dul e ela o ama eles tem q tentar pra ver oq dá. Pois como diz quatro frase que li um dia desse q: "Porque o futuro pertence a Deus, e ele só revela em circunstâncias extraordinárias." "O futuro a Deus Pertence." "O amanhã Pertence a Deus." "Viva o Hoje e o Resto Você Vive Conforme For Acontecendo." Então é isso, ele tem q pensar nessas frases e ser feliz com a Dul... Posta maissssss
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tainara_vondy Postado em 21/10/2017 - 01:08:51
Posta mais ***
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mimila Postado em 19/10/2017 - 16:12:00
Quero mais e quero que a Dul e o Ucker parem com esse chove não molha veem que ambos são perfeitos um pro outro, posta maissssssssssssssss
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tahhvondy Postado em 18/10/2017 - 17:57:22
continua
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tainara_vondy Postado em 17/10/2017 - 18:35:19
Continua....
minhavidavondy Postado em 18/10/2017 - 08:39:54
Pode deixar kkkk
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btrutte Postado em 17/10/2017 - 13:12:55
Meu Deus, ela vai procurar o Chris. Por que eu tenho a sensação de que ele vai ficar apavorado? Nossa, me dá agonia só de pensar nele dando um fora na coitada da Dulce. O cara não consegue raciocinar direito quando se trata dela.
minhavidavondy Postado em 18/10/2017 - 08:39:31
Obrigada pelos comentários