Fanfics Brasil - CAPITULO 5 - PARTE 2 Paixão sem Limites

Fanfic: Paixão sem Limites | Tema: AyA - Romance Hot


Capítulo: CAPITULO 5 - PARTE 2

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– Ainda vamos conversar. Com certeza. Mas por enquanto vou deixar você



voltar ao trabalho. Fui depressa até a lateral do carrinho e me sentei no banco do motorista. Um bando de aposentados jogava no buraco seguinte. Nunca em toda a minha vida fiquei tão feliz por ser alvo dos olhares cobiçosos de idosos. Ao menos, eles não partiam para o ataque.



 



Ao voltar para a minha picape, fiquei aliviada por não ver sinal de Derick.



Deveria ter entendido que ele estava apenas provocando a funcionária. Eu tinha ganhado uns 200 dólares de gorjeta nesse dia e decidi que não tinha problema me dar ao luxo de uma refeição de verdade. Entrei no drive-thru do McDonald’s e pedi um cheesebúrguer com fritas, que comi feliz no trajeto de volta até a casa de Alfonso.



 



Não havia carro nenhum parado na frente da casa desta vez. Eu hoje não iria surpreendê-lo transando. Mas, pensando bem, ele poderia ter levado alguém até lá de carro. Entrei e parei no hall. A TV não estava ligada. Não havia som algum, mas a porta estava destrancada. Não precisei usar a chave escondida sobre a qual ele havia me falado.



 



Eu estava muito suada. Precisava de uma ducha antes de ir dormir. Entrei na



cozinha e chequei a varanda da frente para ter certeza de que nenhuma estripulia sexual estava acontecendo ali. Tomar uma ducha seria fácil. Fui até o meu quarto e peguei a cueca samba-canção e a camiseta velha e sem mangas de Rodrigo que eu usava para dormir. Rodrigo tinha me dado essas roupas quando éramos jovens e bobos. Queria que eu dormisse vestida com alguma coisa dele e eu as usava desde então, embora agora estivessem muito mais justas do que na época. Eu tinha ganhado algumas curvas desde os 15 anos.



 



Saí da casa e inspirei profundamente a brisa do mar. Era a minha terceira noite ali e eu ainda não tinha dado um mergulho. Chegara em casa tão cansada que não tivera energia para isso. Desci os degraus e pus o meu pijama no banheiro antes de tirar o tênis.



 



A areia ainda estava quente com o calor do sol. Atravessei-a no escuro até a



água avançar ao meu encontro. O frio me espantou e fiquei ofegante, mas deixei a água salgada cobrir os meus pés.



 



O sorriso da minha mãe ao me contar sobre a vez em que havia brincado no



mar surgiu na minha lembrança. Eu ergui o rosto para o céu e sorri. Finalmente tinha chegado. Estava lá por nós duas. Um barulho à esquerda interrompeu os meus pensamentos. Virei-me e olhei mais adiante na praia. Bem no instante em que a lua surgiu por detrás das nuvens, Alfonso apareceu na escuridão. Estava correndo. Mais uma vez, não usava camisa. O short pendia baixo nos quadris estreitos. Fiquei hipnotizada com a aparência daquele corpo correndo na minha direção. Não tive certeza se deveria me mexer ou se ele tinha terminado. Ele desacelerou até parar ao meu lado. O suor no seu peito reluzia à luz suave. Por mais estranho que fosse, senti vontade de esticar a mão para tocá-lo. Nada que aquele corpo produzisse podia ser nojento. Era impossível.



 



– Você voltou – disse ele, respirando fundo algumas vezes.



 



– Acabei de sair do trabalho – falei, tentando olhar para os olhos dele e não para o seu peito.



 



– Quer dizer que arrumou um emprego?



 



– É. Ontem.



 



– Onde?



 



Não sabia ao certo o que sentia revelando essas coisas. Ele não era um amigo. E era evidente que eu jamais o consideraria da família. Nossos pais podiam até ser casados, mas ele não parecia querer envolvimento algum nem com o meu pai nem comigo.



 



– No country club de Kerrington – respondi.



 



Alfonso levantou as sobrancelhas e deu um passo mais para perto de mim. Segurou o meu queixo com uma das mãos e virou o meu rosto para cima.



 



– Você está de rímel – falou, examinando o meu rosto.



 



– Estou.



 



Tirei o meu queixo da mão dele. Ainda que ele estivesse me deixando dormir a sua casa, não gostava que me tocasse. Ou talvez gostasse e fosse justamente esse o problema. Não queria gostar que ele me tocasse.



 



– Deixa você mais com cara da sua idade. – Ele recuou e fez uma lenta avaliação das minhas roupas. – Você é a garota do carrinho de bebidas no campo de golfe – disse, tornando a erguer os olhos.



 



– Como você adivinhou?



 



 Ele acenou para mim com uma das mãos.



 



– Pela roupa. Shortinho branco justo e camisa polo. É o uniforme.



 



Fiquei grata pela escuridão. Tive certeza de que estava vermelha de vergonha.



 



– Você está fazendo um estrago, não está? – perguntou ele em tom de quem acha graça.



 



Em dois dias, eu tinha ganhado mais de 500 dólares em gorjetas. Para ele isso não era um estrago, mas para mim, sim. Dei de ombros.



 



– Fique aliviado em saber que vou sair daqui em menos de um mês.



 



Ele não reagiu na hora. Eu provavelmente deveria entrar e tomar a minha ducha. Comecei a dizer alguma coisa, mas ele então se aproximou.



 



– Eu provavelmente deveria ficar. Aliviado, quero dizer. Aliviado para cacete. Só que não estou, Anahí. – Ele fez uma pausa e se inclinou para sussurrar no meu ouvido. – Por que será?



 



Minha vontade foi estender as mãos e segurar os braços dele para não desmoronar, mas me contive.



 



– Fique longe de mim, Anahí. Você não vai querer chegar muito perto. Ontem à noite... – Ele engoliu em seco. – Não paro de pensar em ontem à noite. Saber que você estava vendo me deixa louco. Então fique longe. Estou me esforçando ao máximo para ficar longe de você.



 



Ele se virou e começou a correr de volta para casa enquanto eu ficava ali parada, tentando não desabar na areia. O que ele quisera dizer com aquilo? Como sabia que eu os tinha visto? Quando vi a porta da casa se fechar atrás dele, voltei andando para lá e fui tomar um banho. Suas palavras me manteriam acordada por boa parte da noite.




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Autor(a): annyherrera

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Capítulo 6   Ficar longe de Alfonso não era exatamente fácil, já que estávamos morando sob o mesmo teto. Ainda que ele tentasse manter distância, continuávamos a nos esbarrar. Ele também evitava cruzar olhares comigo, mas isso só fazia aumentar o meu fascínio. Dois dias depois da nossa conversa na pr ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 10



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  • bedlens Postado em 20/10/2017 - 15:40:05

    GAROTA, O QUE FOI ESSA REAÇÃO DO PONCHO?! Não estou sabendo lidar... Aí, aí, aí essa Nan não me passa confiança... To sentido que ela vai trazer dor de cabeça para Any.

    • annyherrera Postado em 22/10/2017 - 10:16:46

      Ponchito com ciumes😍😍😍 e a Nan é uma megera

  • ginja2011 Postado em 17/10/2017 - 02:53:17

    Espero que a Any aprenda a se defender do playboy do Derrick!

    • annyherrera Postado em 17/10/2017 - 18:46:02

      Calma.. nao odeie o Derick aimda.. ele nao será mal!

  • ginja2011 Postado em 17/10/2017 - 02:51:37

    Percebe-se que o Poncho tem um profundo pesar sobre as atitudes da mãe e que se estende ao padrasto e desforra em todo mundo, fala que o pai da Any é um aproveitador e a mãe dele é o quê? e ele faz o quê da vida além de farrear e gastar dinheiro?

    • annyherrera Postado em 17/10/2017 - 18:39:19

      É bem por ai.. ele de certa forma sente uma culpa pelo sofrimento que a anny passou ao mesmo tempo que tem medo de se aproximar dela.. tem um grande segredo do passado deles que ainda vai ser revelado.. continue lendo que vc vai entender😊

  • carlosaugustof Postado em 16/10/2017 - 23:34:49

    Oi, estou amando a fic <3

    • annyherrera Postado em 17/10/2017 - 18:35:50

      Ai que bom.. essa história é linda! Fico feliz por estar gostando..

  • bedlens Postado em 16/10/2017 - 16:27:22

    Hey! Estou amando a fanfic <3 Continue...

    • annyherrera Postado em 16/10/2017 - 23:32:15

      Que bom que está gostando linda! Eu amo essa história e estou muito feliz por saber que vc está gostando... Vc é minha primeira leitora :D


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