Fanfics Brasil - CAPITULO 08 - PARTE 02 Paixão sem Limites

Fanfic: Paixão sem Limites | Tema: AyA - Romance Hot


Capítulo: CAPITULO 08 - PARTE 02

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– Não ligue. Está tudo bem. Eu gostei da Dul. Ela é boa companhia – falei para ele. Derick me observou por um instante, mas não desligou o telefone.


 – Ninel, aqui é Derick. Mudei de ideia. Quero a Anahí no salão quatro dias por semana. Pode usá-la no campo às sextas e sábados, porque o movimento é maior e ela é a melhor que você tem, mas durante o resto do tempo eu a quero no salão.


Sem esperar resposta, ele encerrou a ligação e devolveu o telefone ao bolso do short xadrez engomado. Em qualquer outra pessoa aquela roupa ficaria ridícula, mas um cara como Derick conseguia usá-la. Sua camisa polo branca também estava passada de forma perfeita. Não ficaria espantada se fosse novinha em folha.


– Tia Ninel vai ficar brava. Ela falou para Anny ser a minha babá pelos próximos quinze dias. Quem vai segurar as minhas rédeas agora? – perguntou Dul com um olhar provocante na direção de Ucker.


– Cara, por favor, se você gosta de mim nem que seja só um pouquinho, finja que não viu nada e me deixe levá-la até a sede só por alguns minutos. Por favor – implorou Ucker a Derick, devorando com os olhos a visão de Dul ali sentada com as pernas levemente abertas sobre o console. O short que usávamos era curto e justo demais para deixar grande coisa à imaginação em uma posição como aquela.


– Não estou nem aí para você, porra. Pode trepar com ela, se quiser. Mas se o meu pai ficar sabendo outra vez vou ter que mandá-la embora. Ele ficou puto com as reclamações.


Eu sabia que Ucker não a defenderia caso ela fosse demitida. Deixaria ela ir embora e partiria para outra. Não havia amor no seu olhar, apenas desejo.


– Dul, não faça isso – pedi baixinho ao seu lado. – Na minha noite de folga a gente sai e vai para algum lugar com caras que valham a pena. Não perca o emprego por causa dele. Eu falava tão baixo que só Dul conseguia me escutar.


Os outros sabiam que eu estava lhe dizendo alguma coisa, mas não sabiam o quê. Dul virou os olhos para mim e juntou os joelhos.


– Sério? Você sairia comigo para azarar? No meu território?


Respondi que sim e ela abriu um sorriso.


– Fechado. Vamos a um bar de música country. Espero que você tenha as armas.


– Eu sou do Alabama. Tenho as botas, a calça jeans justa e até a pistola – retruquei com uma piscadela.


Ela deu uma sonorosa risada e tirou os pés do console.


– Certo, rapazes, o que vão querer beber? A gente também precisa passar para o próximo buraco – disse ela, saltando do carrinho e indo até a traseira do veículo. Fui atrás e, juntas, servimos as bebidas e recolhemos o dinheiro. Ucker tentou agarrar a bunda de Dul algumas vezes e cochichar no seu ouvido. Por fim, ela se virou e sorriu para ele.


– Cansei de ser o seu brinquedinho. Neste fim de semana vou sair com a minha amiga aqui e nós vamos arrumar uns homens de verdade. Do tipo que não tem fundo de investimento, mas calos nas mãos de tanto trabalhar. Tenho a sensação de que eles sabem como fazer uma garota se sentir realmente especial.


Tive que engolir a risada ao ver a expressão chocada de Ucker. Liguei o carrinho enquanto Dul tornava a subir ao meu lado.


– Caraca, como foi bom fazer isso. Por onde você andou durante toda a minha vida? – perguntou ela, batendo palma enquanto eu me afastava, sorrindo e acenando para Derick a caminho do buraco seguinte.


Percorremos o resto do campo, depois paramos para reabastecer. Não houve novos incidentes. Eu sabia que tornaríamos a ver Derick e os seus amigos, mas tinha fé de que Dul aguentaria firme. Ela havia falado animadamente sobre todos os assuntos, da tinta que usava nos cabelos até os últimos sustos envolvendo gravidez ocorridos na cidade. Eu não estava prestando atenção nos sócios junto ao primeiro buraco. Estava dirigindo e tentando me concentrar na falação sem fim de Dul.


 O “ai, merda” que falou baixinho chamou a minha atenção. Olhei para ela, em seguida acompanhei a direção do seu olhar até o casal junto ao primeiro buraco. Reconheci Alfonso na hora. O short amarelo e a polo azul-bebê justa que ele usava pareciam fora de lugar no seu corpo; não combinavam com as tatuagens que cobriam as suas costas. Ele era filho de roqueiro e irradiava essa aura mesmo com aquelas roupas de mauricinho golfista. Ele virou a cabeça e os nossos olhares se cruzaram. Ele não sorriu. Simplesmente olhou para o outro lado como se não me conhecesse. Nenhum reconhecimento. Nada.


– Alerta de vaca – sussurrou Dul.


 Tirei os olhos dele para olhar a garota que o acompanhava. Era Nannette, ou Nan, como ele a chamava. Sua irmã, aquela de quem ele não gostava de falar. Sua saia branca minúscula a fazia parecer a caminho de uma partida de tênis. Ela também usava uma polo azul e os seus cachos louros arruivados estavam encimados por uma viseira branca.


– Você não gosta da Nannette? – perguntei, já sabendo a resposta por causa do seu comentário. Dul deu uma risada curta.


– Não. E nem você. Você é a principal inimiga dela.


Como assim? Não pude perguntar, porque havíamos acabado de parar a menos de dois metros do tee e do casal de irmãos. Não tentei olhar para Alfonso de novo. Ele não parecia disposto a jogar conversa fora.


– Está de sacanagem. Derick a contratou? – sibilou Nan.


– Não comece... – disse Alfonso em tom de alerta.


Não tive certeza se ele estava me protegendo ou só tentando impedir uma cena. De todo modo, aquilo me irritou.


– Posso oferecer uma bebida a vocês? – indaguei com o mesmo sorriso que dedicava a qualquer outro sócio.


– Pelo menos ela sabe o seu lugar – disse Nan em tom falsamente jocoso.


– Vou querer uma Corona. Com limão, por favor – disse Alfonso. Arrisquei um olhar na sua direção e os nossos olhos se cruzaram por um breve instante antes de ele se virar para Nan.


– Beba alguma coisa. Está calor – disse ele. Ela me sorriu com ironia e levou uma das mãos de unhas feitas ao quadril.


– Uma água com gás. Mas enxugue a garrafa, porque eu odeio como fica toda molhada quando sai do cooler.


Dul pôs a mão dentro do cooler e pegou a água. Acho que ela teve medo de eu arremessá-la na cabeça de Nan.


– Não tenho visto você por aqui, Nan – disse Dul enquanto enxugava a garrafa com a toalha que carregávamos justamente para isso.


– Deve ser porque você estava ocupada demais nos arbustos abrindo as pernas para Deus sabe quem em vez de trabalhar – retrucou Nan.


Cerrei os dentes e abri a tampa da Corona de Alfonso. Queria jogar a garrafa naquela cara arrogante de Nan.


– Chega, Nan – disse Alfonso em tom de leve reprimenda. Ela era o que, filha dele por acaso?


Ele agia como se ela tivesse 5 anos, mas ela já era mulher feita. Entreguei a cerveja para Alfonso, tomando cuidado para não olhar para Nan. Tinha medo de ter um momento de fraqueza. Em vez disso, meu olhar encontrou o dele quando ele pegou a garrafa.


– Obrigado – agradeceu Alfonso enquanto enfiava uma nota no meu bolso. Não tive tempo de reagir, e ele se afastou conduzindo Nan pelo cotovelo.


– Venha, me mostre como você me deixa no chinelo aqui no campo – falou em tom de provocação. Nan cutucou o braço dele com o ombro.


– Você vai levar uma surra.


O carinho genuíno em sua voz ao falar com ele me espantou. Era estranho ouvir algo gentil vindo de alguém tão ruim.


– Vamos – sibilou Dul, agarrando o meu braço.


Percebi que estava ali parada olhando para os dois. Assenti e comecei a me virar quando Rush olhou para mim por cima do ombro. Um sorrisinho surgiu nos seus lábios e ele logo se dirigiu a Nan outra vez para lhe dizer que taco usar. Nosso momento havia passado. Se é que fora mesmo um momento nosso. Quando estávamos fora do alcance dos seus ouvidos, olhei para Dul.


– Por que você disse aquilo sobre eu ser a principal inimiga dela?


Dul se remexeu no assento.


– Para ser bem sincera, não sei exatamente. Mas Nan é muito possessiva em relação ao Alfonso. Todo mundo sabe disso...


Ela interrompeu a frase no meio e não conseguiu me encarar. Parecia saber de alguma coisa, mas o quê? O que eu estava deixando passar?



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Autor(a): annyherrera

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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BOA NOITE LEITORAS..... Estive sem tempo de escrever ultimamente, mas agora consegui me organizar e to de volta!! Aguardem que ainda hj eu posto um capítulo! bjsbjs


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 10



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  • bedlens Postado em 20/10/2017 - 15:40:05

    GAROTA, O QUE FOI ESSA REAÇÃO DO PONCHO?! Não estou sabendo lidar... Aí, aí, aí essa Nan não me passa confiança... To sentido que ela vai trazer dor de cabeça para Any.

    • annyherrera Postado em 22/10/2017 - 10:16:46

      Ponchito com ciumes😍😍😍 e a Nan é uma megera

  • ginja2011 Postado em 17/10/2017 - 02:53:17

    Espero que a Any aprenda a se defender do playboy do Derrick!

    • annyherrera Postado em 17/10/2017 - 18:46:02

      Calma.. nao odeie o Derick aimda.. ele nao será mal!

  • ginja2011 Postado em 17/10/2017 - 02:51:37

    Percebe-se que o Poncho tem um profundo pesar sobre as atitudes da mãe e que se estende ao padrasto e desforra em todo mundo, fala que o pai da Any é um aproveitador e a mãe dele é o quê? e ele faz o quê da vida além de farrear e gastar dinheiro?

    • annyherrera Postado em 17/10/2017 - 18:39:19

      É bem por ai.. ele de certa forma sente uma culpa pelo sofrimento que a anny passou ao mesmo tempo que tem medo de se aproximar dela.. tem um grande segredo do passado deles que ainda vai ser revelado.. continue lendo que vc vai entender😊

  • carlosaugustof Postado em 16/10/2017 - 23:34:49

    Oi, estou amando a fic <3

    • annyherrera Postado em 17/10/2017 - 18:35:50

      Ai que bom.. essa história é linda! Fico feliz por estar gostando..

  • bedlens Postado em 16/10/2017 - 16:27:22

    Hey! Estou amando a fanfic <3 Continue...

    • annyherrera Postado em 16/10/2017 - 23:32:15

      Que bom que está gostando linda! Eu amo essa história e estou muito feliz por saber que vc está gostando... Vc é minha primeira leitora :D


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