Fanfics Brasil - CAPITULO 4 - PARTE 1 Paixão sem Limites

Fanfic: Paixão sem Limites | Tema: AyA - Romance Hot


Capítulo: CAPITULO 4 - PARTE 1

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CAPÍTULO 4



 



Debaixo do limpador de para-brisa do meu carro estava preso um bilhete. Peguei o papel e li:



 



O tanque está cheio.



Christian.



 



Christian encheu o tanque do meu carro? Senti um calor repentino dentro do peito. Que gentil. A palavra “aproveitador” dita por Alfonso ecoou nos meus ouvidos e percebi que precisaria reembolsar Christian o mais rápido possível. Não iria passar por aproveitadora feito o meu pai.



 



Entrei na picape, dei a partida com facilidade e saí de marcha a ré. Ainda havia vários carros em frente à casa, embora não tantos quanto na noite anterior. Todos passaram a noite ali? Estavam lá esse tempo todo? Não tinha visto ninguém de manhã, exceto Alfonso e a menina que ele tinha enxotado.



Alfonso não era uma pessoa muito simpática, mas era justo; isso eu tinha que admitir. E também era bem gostoso. Eu só precisava aprender a ignorar esse fato. Não deveria ser muito difícil. Não imaginava que Alfonso fosse ficar perto de mim com muita frequência. Ele não parecia gostar da minha companhia.



 



Decidi arrumar um emprego em Rosemary para economizar gasolina, assim poderia sair mais rápido da casa de Alfonso. Tinha encontrado um jornal das redondezas e circulado vários anúncios. Dois eram para vagas de garçonete em restaurantes próximos e fui até lá me candidatar. Embora tivesse a sensação de que receberia a ligação de um deles ou de ambos, acho que não gostaria de trabalhar em nenhum dos dois. Se fossem minhas únicas opções, aceitaria. Só que as gorjetas não pareciam ser grande coisa; e você precisa das gorjetas em um emprego desses. Passei também na farmácia dos arredores para me candidatar ao emprego de caixa, mas a vaga já tinha sido preenchida. Depois fui ao consultório de um pediatra e me ofereci para o cargo de recepcionista, mas eles queriam experiência, o que eu não tinha.



 



Circulei um último anúncio, mas deixei para o final porque achava que seria uma vaga muito difícil de conseguir: um cargo de garçonete no country club local. Pagava sete dólares a mais por hora e as gorjetas seriam bem melhores. Perfeito para o meu plano de me virar sozinha. Além do mais, o emprego tinha benefícios. Um seguro saúde seria ótimo. O anúncio pedia para os candidatos se apresentarem na sede administrativa, atrás do pavilhão do campo de golfe. Segui as instruções e parei a minha picape ao lado de um Volvo chique. Ajeitei o retrovisor para dar uma conferida no meu visual.



 



Ao passar na farmácia, tinha comprado um tubinho de rímel. Só um pouquinho de rímel ajudaria o meu rosto a parecer mais velho. Passei a mão pelos meus cabelos louro-claros e fiz uma prece rápida para conseguir aquele emprego. Ao passar no quarto para pegar a minha bolsa, aproveitei para trocar de roupa. Tirei o short e a camiseta e coloquei um vestido sem mangas, mais indicado para conseguir a vaga. Alfonso dissera que eu tinha cara de criança. Queria parecer mais velha. O rímel e o vestido deviam ajudar. Não me dei ao trabalho de trancar a picape; ali ela não corria risco nenhum de ser roubada. Não quando a maioria dos carros estacionados em volta custava mais de 60 mil dólares. Havia poucos degraus até a porta do escritório.



 



Respirei fundo pela última vez e abri a porta. Uma mulher de corpo mignon, cabelos castanhos curtos e óculos de armação de metal estava atravessando a recepção quando entrei. Ela olhou de relance para o meu rosto a caminho de um dos escritórios e parou. Conferiu rapidamente o resto do meu visual e em seguida meneou a cabeça para mim.



 



– Veio procurar emprego? – perguntou, autoritária.



 



– Sim, senhora. Vim me candidatar ao cargo de garçonete.



 



Ela deu um sorriso muito sutil.



 



– Ótimo. Você tem a aparência certa. Com um rosto assim, os sócios não vão prestar atenção nos erros. Sabe dirigir um carrinho de golfe e abrir uma garrafa de cerveja com abridor?



 



Assenti.



 



– Está contratada. Preciso de alguém no campo imediatamente. Venha comigo; vamos arrumar um uniforme para você.



 



Não discuti. Quando ela deu meia-volta e começou a andar com passos firmes na direção de outro cômodo, fui atrás. Ela era uma mulher com uma missão. Abriu uma porta e entrou.



 



– Que tamanho de short você usa, 36? A parte de cima vai ser menor do que a que você está usando, mas os homens vão adorar. Eles gostam de busto grande. Vejamos...



 



Ela estava falando sobre os meus peitos. Que constrangedor! Ela pegou um short branco e uma camisa polo azul-bebê da prateleira e os jogou para mim.



 



– Essa blusa é tamanho P. Tem que ficar justa. Nós somos um estabelecimento de classe, mas os homens aqui também gostam de admirar a paisagem. Assim, proporcionamos o que eles querem dentro de um short branco e de uma camisa polo justa. Não se preocupe com a papelada. Peço para você preencher depois do expediente. Se passar uma semana fazendo isso e fizer direitinho, podemos pensar em mudar você para o salão de jantar. Também estamos precisando de funcionários lá. Rostos como o seu não são fáceis de achar. Agora troque de roupa, vou ficar esperando para levar você até o carrinho de bebidas.



 



Duas horas mais tarde, eu havia parado duas vezes ao lado de cada um dos dezoito buracos do campo e as minhas bebidas tinham acabado. Todos os golfistas queriam me perguntar se eu era nova e comentar sobre o meu excelente serviço. Eu não era burra. Via o jeito como os homens mais velhos me secavam. Felizmente, todos pareciam tomar cuidado para não avançar nenhum sinal. A senhora que me contratou enfim me dissera o seu nome depois de praticamente me empurrar para cima do carrinho e me despachar para o campo. Chamava-se Ninel Conde e cuidava da contratação dos funcionários. Era também um verdadeiro furacão. Ela me disse para voltar dali a quatro horas ou quando as minhas bebidas acabassem, o que acontecesse primeiro. As bebidas acabaram em duas horas.



 



Entrei no escritório e Ninel espichou a cabeça para fora de uma das salas.



 



– Já? – estranhou, saindo com as mãos na cintura.



 



– Sim, senhora. Minhas bebidas acabaram.



 



Ela levantou as sobrancelhas.



 



– Todas?



 



– Sim, todas.



 



Um sorriso cruzou o seu rosto sério e ela deixou escapar uma risada.



 



– Ora, quem diria? Sabia que eles iriam gostar de você. Aqueles tarados estavam mesmo dispostos a comprar tudo o que você tivesse só para fazê-la ficar mais tempo por perto.



 



Eu não tinha certeza se era isso mesmo. Fazia calor no campo; toda vez que eu parava junto a algum buraco, os golfistas faziam cara de aliviados.



 



– Venha, vou mostrar para você onde reabastecer. Você tem que continuar a servir até o sol se pôr. Depois volte aqui para preenchermos a tal papelada.



 




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Autor(a): annyherrera

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Quando voltei à casa de Alfonso, já estava escuro. Eu tinha passado o dia inteiro fora. Os carros, antes parados no acesso à casa, haviam desaparecido. A garagem de três vagas estava fechada, com um conversível vermelho caro estacionado do lado de fora. Tomei cuidado para estacionar a picape fora do caminho. Talvez Alfonso fosse receber mais ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 10



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  • bedlens Postado em 20/10/2017 - 15:40:05

    GAROTA, O QUE FOI ESSA REAÇÃO DO PONCHO?! Não estou sabendo lidar... Aí, aí, aí essa Nan não me passa confiança... To sentido que ela vai trazer dor de cabeça para Any.

    • annyherrera Postado em 22/10/2017 - 10:16:46

      Ponchito com ciumes😍😍😍 e a Nan é uma megera

  • ginja2011 Postado em 17/10/2017 - 02:53:17

    Espero que a Any aprenda a se defender do playboy do Derrick!

    • annyherrera Postado em 17/10/2017 - 18:46:02

      Calma.. nao odeie o Derick aimda.. ele nao será mal!

  • ginja2011 Postado em 17/10/2017 - 02:51:37

    Percebe-se que o Poncho tem um profundo pesar sobre as atitudes da mãe e que se estende ao padrasto e desforra em todo mundo, fala que o pai da Any é um aproveitador e a mãe dele é o quê? e ele faz o quê da vida além de farrear e gastar dinheiro?

    • annyherrera Postado em 17/10/2017 - 18:39:19

      É bem por ai.. ele de certa forma sente uma culpa pelo sofrimento que a anny passou ao mesmo tempo que tem medo de se aproximar dela.. tem um grande segredo do passado deles que ainda vai ser revelado.. continue lendo que vc vai entender😊

  • carlosaugustof Postado em 16/10/2017 - 23:34:49

    Oi, estou amando a fic <3

    • annyherrera Postado em 17/10/2017 - 18:35:50

      Ai que bom.. essa história é linda! Fico feliz por estar gostando..

  • bedlens Postado em 16/10/2017 - 16:27:22

    Hey! Estou amando a fanfic <3 Continue...

    • annyherrera Postado em 16/10/2017 - 23:32:15

      Que bom que está gostando linda! Eu amo essa história e estou muito feliz por saber que vc está gostando... Vc é minha primeira leitora :D


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