Fanfic: Paixão sem Limites | Tema: AyA - Romance Hot
Quando voltei à casa de Alfonso, já estava escuro. Eu tinha passado o dia inteiro fora. Os carros, antes parados no acesso à casa, haviam desaparecido. A garagem de três vagas estava fechada, com um conversível vermelho caro estacionado do lado de fora. Tomei cuidado para estacionar a picape fora do caminho. Talvez Alfonso fosse receber mais amigos e eu não queria que o meu carro causasse problemas. Estava exausta. Só queria ir para a cama.
Parei em frente à porta e me perguntei se deveria bater ou simplesmente ir entrando. Alfonso disse que eu poderia ficar um mês. Com certeza isso devia significar que eu não precisava bater toda vez que chegasse.
Girei a maçaneta e entrei. O hall estava vazio e surpreendentemente limpo. Alguém já tinha arrumado a bagunça ali. O piso de mármore chegava a brilhar. Ouvi uma TV ligada na ampla sala de estar aberta. Não havia muitos outros barulhos. Fui até a cozinha. A cama estava me esperando. Queria muito uma ducha, mas ainda não tinha conversado com Rush sobre que chuveiro usar e não queria incomodá-lo nessa noite. No dia seguinte, quando acordasse, desceria de fininho para usar o mesmo que usara de manhã.
O cheiro de alho e queijo invadiu as minhas narinas quando entrei na cozinha e minha barriga roncou imediatamente. Eu tinha na bolsa um pacote de biscoitos de manteiga de amendoim e uma caixinha de leite que havia comprado em uma loja de conveniência a caminho de casa. Ganhara algum dinheiro em gorjetas durante o dia, mas não podia gastar tudo em comida. Precisava economizar o máximo que pudesse.
Havia uma panela tampada sobre o fogão e uma garrafa de vinho vazia em cima da bancada. Junto com a garrafa, dois pratos com o que restava de uma apetitosa massa. Alfonso estava acompanhado.
Um gemido veio lá de fora, seguido por um barulho alto.
Fui até a janela, mas, assim que o luar iluminou a bunda nua de Alfonso, congelei. Uma linda bunda nua. Linda mesmo. Embora eu nunca tivesse visto a bunda nua de homem nenhum. Subi os olhos pelas suas costas e as tatuagens que as cobriam me espantaram. Não soube dizer exatamente o que eram. A luz da lua não era forte o suficiente e ele estava se mexendo. Movia os quadris para a frente e para trás, e reparei nas duas pernas compridas que apertava junto às laterais do corpo. O gemido alto se repetiu quando ele acelerou os movimentos. Tapei a boca e dei um passo para trás. Rush estava transando. Do lado de fora. Na varanda. Não consegui desviar os olhos. Ele segurou as pernas dos dois lados do próprio corpo e as abriu mais ainda. Um grito alto me surpreendeu.
Duas mãos surgiram nas costas dele e unhas compridas arranharam as tatuagens que cobriam a pele bronzeada. Eu não deveria estar vendo aquilo. Sacudi a cabeça para clarear os meus pensamentos, virei-me e entrei depressa na despensa e no meu quartinho escondido.
Não podia pensar em Alfonso daquela forma. Ele já era um gato; vê-lo transando causava sensações estranhas no meu coração. Não que eu quisesse ser uma daquelas meninas com quem ele transava e depois jogava fora, mas ver o seu corpo daquele jeito e ouvir o que ele fazia a menina sentir me deixava com um pouquinho de inveja.
Eu não sabia o que era aquilo. Ser virgem aos 19 anos era triste. Rodrigo dizia que me amava, mas ele queria uma namorada capaz de sair de casa e transar sem ter que se preocupar com a mãe doente. Queria uma experiência normal de colégio. Eu precisava dele mais do que nunca, mas não podia lhe dar isso. Então o liberei. Na véspera, quando avisei que iria para a casa do meu pai, ele me implorara que ficasse. Dissera que me amava e que não tinha me esquecido. Que todas as meninas com quem tinha ficado não passavam de pálidas substitutas. Eu não conseguia acreditar em tudo aquilo. Passara noites demais com medo, chorando até cair no sono. Quando precisei de alguém para me abraçar, ele não estava ao meu lado. Rodrigo não entendia o que era o amor.
Fechei a porta do meu quarto e caí na cama, sem nem sequer puxar as cobertas. Precisava dormir. Tinha que estar no trabalho às nove da manhã. Antes de pegar no sono, sorri, grata por ter uma cama e um emprego.
Autor(a): annyherrera
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 10
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bedlens Postado em 20/10/2017 - 15:40:05
GAROTA, O QUE FOI ESSA REAÇÃO DO PONCHO?! Não estou sabendo lidar... Aí, aí, aí essa Nan não me passa confiança... To sentido que ela vai trazer dor de cabeça para Any.
annyherrera Postado em 22/10/2017 - 10:16:46
Ponchito com ciumes😍😍😍 e a Nan é uma megera
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ginja2011 Postado em 17/10/2017 - 02:53:17
Espero que a Any aprenda a se defender do playboy do Derrick!
annyherrera Postado em 17/10/2017 - 18:46:02
Calma.. nao odeie o Derick aimda.. ele nao será mal!
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ginja2011 Postado em 17/10/2017 - 02:51:37
Percebe-se que o Poncho tem um profundo pesar sobre as atitudes da mãe e que se estende ao padrasto e desforra em todo mundo, fala que o pai da Any é um aproveitador e a mãe dele é o quê? e ele faz o quê da vida além de farrear e gastar dinheiro?
annyherrera Postado em 17/10/2017 - 18:39:19
É bem por ai.. ele de certa forma sente uma culpa pelo sofrimento que a anny passou ao mesmo tempo que tem medo de se aproximar dela.. tem um grande segredo do passado deles que ainda vai ser revelado.. continue lendo que vc vai entender😊
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carlosaugustof Postado em 16/10/2017 - 23:34:49
Oi, estou amando a fic <3
annyherrera Postado em 17/10/2017 - 18:35:50
Ai que bom.. essa história é linda! Fico feliz por estar gostando..
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bedlens Postado em 16/10/2017 - 16:27:22
Hey! Estou amando a fanfic <3 Continue...
annyherrera Postado em 16/10/2017 - 23:32:15
Que bom que está gostando linda! Eu amo essa história e estou muito feliz por saber que vc está gostando... Vc é minha primeira leitora :D