Fanfics Brasil - Capítulo-02 Candidata A Noiva AyA

Fanfic: Candidata A Noiva AyA | Tema: Ponny Adaptação


Capítulo: Capítulo-02

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— Posso falar com Anny, por favor? — Era uma voz agradável, clara, com um ligeiro toque de humor. Anny não a reconheceu.


— Sou eu mesma. Em que posso ajudá-la?


Ouviu-se uma pequena risada.


— Oh, você é mulher! Estava um pouco preocupada, pois com um nome como o seu, poderia ser uma brincadeira. Você foi a única que respondeu a meu anúncio.


— Estou por acaso falando com a "mãe desesperada"?


A mulher riu mais uma vez.


— Sim, isso mesmo. Você é rápida no raciocínio — elogiou. — Creio que não terei problemas para explicar-lhe o que pretendo.


— O que quer fazer?


— Quero pregar uma peça em meu filho. Não desligue! É para o bem dele. Acha que poderíamos nos encontrar? Há muitas coisas que gostaria de lhe explicar, e... Bem, podería­mos nos conhecer? Ficaria feliz em convidá-la para o almoço.


Anny rabiscou o papel que tinha nas mãos. Começava a achar que seu primeiro palpite acerca do anúncio estava certo: a mãe desesperada queria arranjar um encontro para o filho solteirão. Se fosse aquilo, uma pequena mentira pou­paria os dois de muitos problemas.


— Ah... Poderia me falar um pouco mais sobre seus pla­nos? O problema é que estou noiva, com o casamento pra­ticamente marcado, portanto, se estiver procurando uma candidata para...


— Não me importo se está noiva. Só precisará tirar a aliança por uma noite. Isto é, se você usa aliança. Os noivos ainda dão anéis de noivado hoje em dia?


Anny decidiu não responder diretamente, e comentou:


— Não há problemas quanto ao anel, só quero evitar confusões.


— Não, não, não é nada disso! Prometo a você que não pretendo convencê-la a se casar com meu filho! Quero que ele se case com outra pessoa. Você será apenas um chamariz.


De repente, a situação tornava-se interessante. Anny es­creveu a palavra isca no bloco de papel.


— Está bem. Onde e quando poderemos nos encontrar?


— Você estaria livre na segunda-feira à noite?


Anny não precisava verificar a agenda. Ela se lembraria se tivesse algum compromisso para aquele dia.


— Sim, claro. Essa será a grande noite?


— Bem, se houver problema, podemos marcar para do­mingo à noite, mas acho que segunda-feira seria perfeito. Seu noivo não se incomodará?


— Não, ele não se importará. — Se ela houvesse marcado o encontro para o domingo, então Anny teria de falar com Justin primeiro, mas ele com certeza não planejaria nada para segunda-feira.


— Humm. Bem, talvez fosse melhor nos encontrarmos quanto antes. Quando estará livre para o almoço?


— Qualquer dia.


A mulher fez uma pausa antes de continuar:


— Você não está desempregada, não é, Anny?


— Não, sou escritora free-lance, tenho meus próprios horários.


— Oh, que bom! Isso é ótimo, pois é o tipo de pessoa que eu iria... " deixe para lá, estou deixando-a confusa. Onde você está?


— Estou na Brunswick, perto da faculdade.


— Oh, sim. Já morei na Brunswick há muitos anos, é claro. É um bairro agradável, não acha? Ainda existe aquele café na esquina da faculdade?


— Sim, porém agora servem também refeições rápidas.


— Podemos nos encontrar lá para o almoço? Hoje, ou amanhã?


Anny estava muito curiosa.


— Hoje, a uma hora da tarde. Está bem para você?


— Perfeito. Nos encontraremos lá... Oh, meu nome é Ruth.


Era um lindo dia de outubro. O céu estava claro, e o sol brilhava sem nuvens a seu redor. Anny desfrutou da cami­nhada até o pequeno café. O outono era uma estação agra­dável, cheia de promessas no ar. Talvez fosse por causa do ano letivo que começava no outono, mas o fato era que Anny tinha a sensação de que algo novo e surpreendente acon­teceria em sua vida. Chutou algumas folhas secas, andando devagar, sentindo a brisa refrescante no rosto, esquecida do tempo e até do encontro que marcara.


O clima estava ameno, e ela usava apenas uma jaqueta de verão por cima da camiseta branca. Os cabelos estavam soltos, pois quando não estava ao lado de Justin, preferia deixá-los ao natural, sentindo a deliciosa sensação de liberdade.


Supersticiosa, Anny fez um desejo, caso fosse algum anjo soprando seus cabelos e a ideia em seu ouvido:


— Amor — pediu baixinho ao anjo, pensando em Justin e sorrindo. Anny sabia que amava Justin, entretanto... — Gostaria de saber se não há mais ninguém para mim no mundo...


Anny chegou atrasada, porém, não encontrou ninguém que se parecesse com uma mãe que programaria encontros no pequeno restaurante. Então, ela escolheu uma mesa, pediu uma xícara de café e leu um pequeno folhetim que estava sobre a mesa, enquanto esperava.


"Procura-se: mulher sensível, responsável, 25 a 40 anos para dividir uma casa próxima à praia. Quarto individual, cozinha compartilhada e banheiro. Deve ser médium."


Anny sorriu ao ler o anúncio.


"Procura-se casa para duas adoráveis..."


— Você é Anahi?


Ela largou o folhetim, e olhou, sorrindo.


— Isso mesmo. Você é Ruth?


— Você é muito bonita! Não é o tipo de Alfonso, mas é adorável! De fato, oh... Isso está ficando cada vez melhor! Diga, o que vamos comer? Você já fez o pedido? Desculpe-me pelo atraso.


— Está tudo bem. Eu também me atrasei.


— Alfonso é meu filho mais velho — explicou Ruth. — E um bom homem, não me entenda mal, mas... Ele é dife­rente. Um pouco impaciente, eu diria. Meus outros filhos já se casaram, exceto Jude, meu filho mais novo que está com apenas dezoito anos. Três de meus filhos já fizeram a escolha certa e formaram suas próprias famílias, porém, Alfonso ainda está solteiro.


— Quantos anos tem seu filho?


— Está com trinta anos. Logo fará trinta e um. Agora, Anny... Você se importa se eu a chamar de Anny? Espero que não me ache atrevida. Entenda meu raciocínio: trinta e um anos significam quarenta e cinco para os adolescentes, e garanto que não é uma fase fácil.


— Trinta e cinco significa cinquenta. Quarenta significa ses­senta e cinco.


— Cinquenta e cinco, Ruth— corrigiu-a Anny.


— Oh, está certa! Cinquenta e cinco. E setenta e cinco antes do nascimento de seu primeiro neto. Acho que isso não é bom. Você disse que está noiva?


— Sim, estou noiva.


— Ele é um bom homem?


— Muito bom. — Sorriu.


— Ótimo. Você não está resistindo ao casamento por cau­sa de ideias feministas ou algo parecido. Terá filhos cedo, e verá quanto é divertido. É a melhor parte da vida, para a mulher e para o homem, posso garantir-lhe.


— Demorarei alguns anos até ter meus filhos.


— Está bem — gargalhou Ruth. — Entendo seu ponto de vista. A questão é que as mulheres possuem total controle se querem ou não ter filhos, pela primeira vez na história. E assim como acontece com as novas tecnologias, não es­tamos preparadas para lidar com isso. Não evoluímos com a mesma rapidez de nossos recursos, e isso inclui a pílula.


— É um modo original de se pensar. Ainda não tinha ouvido ninguém colocar as coisas dessa forma — comentou, achando graça.


— Tenho pensado muito, e organizei meus argumentos. Alfonso pensa que é original, mas ainda não compreendeu nada.


— Compreendeu o quê?


— O problema é que eu fui muito óbvia, e Alfonso é muito teimoso. — Fez uma careta. — Não adianta ficar insistindo as coisas com ele. Ele finge que não ouve. Podemos acenar com uma boa isca que ele nem se move.


— Quem é a isca?


— Você. — Tomou um gole de café e passou o guardanapo nos lábios. — Não do jeito que está pensando. Tenho mos­trado moças interessantes a Alfonso nos últimos dois ou três anos, mas não é fácil convencê-lo.


— Tem certeza de que o problema é com Alfonso, e não com as moças que lhe apresentou?


— Pergunta se as moças eram atraentes para Alfonso? Claro que sim. Conheço o tipo de mulher que ele se interessa. E, de qualquer forma, ele arranja seus próprios encontros tam­bém. Ele leva as moças para me conhecerem. Não sempre, mas algumas vezes, e são boas moças. Sei que no íntimo ele gostaria de se casar, mas de alguma forma isso sim­plesmente não acontece. Alfonso é especial, é diferente. Ele precisa encontrar uma pessoa especial também.


Anny começava a entender. Quando ela dizia "especial", queria dizer uma moça da sociedade.


— Encontrei a moça certa para ele. Ela é muito bonita, e meu filho não resistirá. Diana é adorável. É atraente, bem-sucedida, inteligente... Está estudando medicina. Tem um bonito corpo. Eu não seria tola de apresentar-lhe uma mulher bonita, porém, burra. — Ela riu. — Seria melhor uma mulher inteligente e feia! Alfonso está mais interessado no intelecto. Foi por isso que especifiquei no anúncio que a mulher devia ser inteligente e bem-sucedida, pois Alfonso sabe que eu jamais tentaria despertar-lhe o interesse por uma mulher que fosse apenas bonita.


Alfonso começava a imaginar o filho dela. Um homem di­ferente e especial que não se interessava pela beleza das mulheres. Ou ele era gay, ou tão feio que não conseguia conquistar mulher alguma.


— Alfonso é bonito? — perguntou, pensando na beleza de Justin.


— Você sabe, o caráter é mais importante do que apa­rência, não concorda? Foi isso que sempre ensinei a meus filhos. Jude é muito bonito. Dizem que será um ator de cinema, mas ninguém diria que os outros quatro possuem a mesma beleza. Entretanto, isso não impediu que os outros se casassem com boas moças. São atraentes. Alfonso também é. Sempre tem mulheres a seu redor, mas não sei se posso dizer que é bonito. De qualquer forma, não é alto demais.


Anny formava a imagem em seu pensamento: Alfonso era um homem rico, não era bonito, porém, atraente. Teimoso. Deci­dido a não se casar. Entretanto, faltavam alguns detalhes...


— O que Alfonso faz na vida?


— Fotografa na maior parte do tempo.


— Fotografias do quê?


— Fotografias de pessoas. Ele me disse que gosta de re­gistrar as pessoas em momentos de mudança em suas vidas... "Momentos de transição", como ele diz. Ele é muito bom e faz sucesso com seu trabalho. As pessoas sempre o procuram.


Anny completou a imagem: homem rico, que não era bo­nito, porém atraente, teimoso, disposto a não se casar e... fotógrafo de casamentos.


— Ele faz fotografias embaçadas?


— O quê?


— Alfonso usa vaselina nas lentes quando fotografa? Você sabe, para deixá-las com ar romântico?


— Oh, não! — respondeu, chocada. — Pelo contrário! As fotografias são sempre muito nítidas e inteligentes. Só ficam fora de foco quando a pessoa se move no momento em que ele tira a fotografia. Uma vez eu perguntei a ele sobre isso, e Alfonso explicou que o movimento às vezes nos diz alguma coisa e que vale a pena fotografar mesmo que a foto fique embaçada.


— Acho que entendi.


Ruth aceitou a xícara de café que acabara de ser servida, e recostou-se na cadeira, confortavelmente, antes de continuar:


— Veja, eu já o apresentei a outras mulheres, mas creio que Diana será a mulher perfeita. E estou determinada que nada dê errado dessa vez. Então, não falarei a respeito dela com meu filho. Não direi nem uma palavra.


— Não falará nada?


— Nem uma palavra — insistiu.


— O que pretende fazer? — perguntou Sam, curiosa.


— Falarei com ele sobre você.


— Ah, entendo.


— Você e Diana virão jantar conosco na segunda-feira. Tem certeza de que segunda-feira será conveniente para você? Porque se tiver problemas com seu noivo, podemos marcar para outro dia. Não gostaria de estragar o jantar caso você tivesse de desmarcar no último momento.


— Não desmarcarei, eu prometo.


— E sua família?


Era uma pergunta estranha, entretanto, Ruth parecia ter obsessão por família.


— Não tenho família por aqui. Meus pais e meus avós já faleceram, e meu único irmão está construindo pontes em algum lugar.


Ruth ficou consternada e, em um gesto de solidarie­dade, segurou as mãos de Sam.


— Oh, querida... Sinto muito!


— Obrigada. — Anny sentiu um nó na garganta.


— Oh, estou tão feliz por você poder jantar conosco na segunda-feira! Mas por que seu noivo não... Bem, deixe para lá. Isso não é da minha conta. Você estará lá, não é? Quero que venha, mesmo que Alfonso não esteja presente.


— Estarei lá — afirmou, recuperando-se e sorrindo. — Faça os preparativos com Diana. O que acontecerá então?


— Falarei com Alfonso a seu respeito. Direi que conheci uma adorável jornalista. Sei que ele gostará disso, afinal, vocês trabalham praticamente no mesmo ramo. As pessoas do meio artístico se compreendem, não é mesmo? Não falarei nada sobre Diana, mas comentarei que Ella, esposa de Matt, trará uma convidada que acabou de se mudar de Toronto para Vancouver, pois a moça não conhece ninguém. Já a convidei para jantar em uma ocasião quando Alfonso estava fora. É verdade que ela é amiga de Ella, porém acontece que a moça é filha de um velho amigo meu.- Vancouver é realmente um lugar pequeno — acrescentou, pensativa.


— E o que eu devo fazer?


— Colocarei Alfonso sentado entre você e Diana e ele pen­sará que quero que se interesse por você. Naturalmente ela a ignorará, e começará a falar com Diana.


Anny pensou que além de teimoso, ele devia ser idiota, e já ficou aborrecida por ser ignorada por um homem que nem mesmo conhecia. Agora entendia por que sua mãe não conseguia casá-lo. Anny ficou feliz por não ser o tipo dele e imaginou como seria Diana.


— E só isso que devo fazer?


— Sim. Mas se ele falar com você, poderia fingir estar um pouco ansiosa, se é que me entende. Nada afasta Alfonso mais depressa do que alguém bajulador. Ele não gosta de mulheres oferecidas, ou de pessoas que tentam impressioná-lo.


Anny começava a sentir pena de Diana.


— Então, se pudesse tentar... Ele não é burro, e sabe que eu não convidaria... Apenas olhe para ele como se o admirasse tremendamente, sem saber muito sobre seu tra­balho. Você sabe, algumas garotas estão apenas interessa­das no dinheiro de um homem, e outras querem apenas que o homem seja famoso. E outras, até mesmo hoje em dia, apenas querem um marido. Elas não se importam nem um pouco com o homem. É isso o que Alfonso mais odeia. Se você pudesse fingir ser assim...


— Prometo olhar para ele como uma interesseira durante a noite toda.


— Oh, você é maravilhosa — disse Ruth, sorrindo. — Eu quase gostaria de... Deixe para lá. Diana é uma moça perfeita.


— Talvez eu devesse oferecer a Alfonso meu número de te­lefone — sugeriu Anny, participando da brincadeira. Come­çava a ficar verdadeiramente ansiosa.


— Há outro pequeno detalhe. Não tinha certeza, mas estou vendo que você é capaz de cuidar de tudo. Vou pedir a Alfonso que a leve em casa, e, evidentemente, ele encontrará uma desculpa para não atender a meu pedido. Você se im­portaria de ir ao jantar sem seu carro? Pagarei pelo táxi...


— Vou de táxi e digo que meu carro quebrou. Ruth sorriu, aprovando a escolha.


— Excelente! Você é ótima!


— Não entendi uma coisa. Por que quer que ele se recuse a me levar em casa?


— Veja,Diana mora perto da casa de Alfonso. Depois que você sair de táxi, Ella receberá um telefonema de um vizinho com problemas, e ela e Matt terão de sair imediatamente. Eles moram do lado oposto a Alfonso. Então, pedirão a Alfonso para levar a moça até em casa.


— Mas se ele é tão teimoso, não se recusará a levá-la?


Ruth sorriu.


— Você não percebe? Primeiro, ele não pensa que quero que ele se interesse por Diana. Segundo, ele já terá gasto suas energias para livrar-se de você. Entende o que quero dizer?


— Todos sabem de seu plano? Ella, Matt, Diana e o vizinho?


— Apenas Mai e eu. E você, é claro. Nem Alice, nem Dulce, minhas outras noras. Dulce não poderia saber pois contaria a Ucker, e Ucker com certeza contaria a Alfonso. E não nos ajudaria nada se Diana soubesse. Ela está ansiosa para conhecer Alfonso, mas não quero que ela aja como se estivesse armando alguma coisa com a futura sogra. Isso afastaria Alfonso. Ella apenas pediu a uma amiga para telefonar para minha casa por volta da meia-noite, e ela fará o resto. — Miranda piscou os olhos e continuou: — Expliquei tudo? Ah, é claro que você deve chamar o táxi quinze minutos antes da meia-noite. Depois disso eu cuido de tudo. Evidente que pedirei a você que se demore um pouco mais, entretanto...


— Meu gato ficaria doente se eu me demorasse demais.


Ruth riu novamente. Ela possuía uma risada autênticae atraente .


 


Por um instante, Anny achou que não se importaria de ter uma sogra como ela, mas pensou em Alfonso, um homem teimoso e presunçoso. Era uma pena que os outros filhos de Ruth já estivessem casados, exceto o jovem e belo Jude, com dezoito anos.


Ruth se inclinou e segurou as mãos de Anny.


— Vejo que nos daremos muito bem. Mal posso esperar pelo jantar. Gostaria que você fosse a verdadeira candidata, e não apenas a isca.


Anny riu, sentindo o carinho demonstrado pela senhora a sua frente, e comentou alegremente:


— Estou pensando em esperar por Jude.


 


 


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 A parti do terceiro Capítulo as coisas vão começar a mudar hahaha    


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Autor(a): ponnyayalove

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • ponnyyvida Postado em 16/04/2018 - 20:01:15

    Aaaa nem começou e eu já tô amando <3 Continuaaaa


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