Fanfic: The Seduction - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Romance/Hot

DULCE

   Depois de dar para um mergulho de fim de noite, peguei uma garrafa de água da geladeira. Quando eu estava indo para a sala, vi Christopher deitado no sofá. Eu nem sabia que ele estava em casa.

      -Você está bem? -eu parei e perguntei.

      -Estou bem. Basta ir para a cama, Dulce. -ele falou em sua irritante voz de comando.

      -Você tem certeza? Você não parece muito bem. 

      -Eu disse que estou bem. Foi um longo dia e estou cansado 

      -Ok. Boa noite. -eu fui embora e ele não disse uma palavra.

   Quando me levantei na manhã seguinte às seis da manhã, notei que Christopher ainda estava no sofá, dormindo. Eu fiz   café e fui para o meu quarto para me vestir. Quando voltei, eu o vi sentado. Ele parecia tão pálido como um fantasma.

      -Você está bem? -perguntei em pânico.

      -Eu não sei. Meu coração está acelerado, minha cabeça está me matando, e minha visão está borrada. 

       -Você está tendo dores no peito?

       -Um pouco.

       -Vou te levar para o hospital, Christopher.

       -NÃO! Eu vou ficar bem em poucos minutos. 

       -Não sem discussão,  burro teimoso.

  Eu corri até as escadas e abri a porta  do que eu pensava que era o  quarto dele, mas acabou sendo seu escritório. Fechei a porta e abri outra no corredor. Pu/ta me/rda! Seu quarto era enorme! Eu nunca tinha visto nada parecido. Indo até a cômoda, abri todas as suas gavetas até encontrar um par de calças de moletom e uma t-shirt. Desci correndo as escadas com as roupas.

     -Aqui. Você precisa se vestir. -falei enquanto puxava a camiseta sobre a cabeça.

     -Você mexeu nas minhas coisas? -ele perguntou com raiva.

     -Sim eu mexi. Agora cala a boca e me ajude a colocar suas calças. Você pode estar tendo um acidente vascular cerebral ou um ataque cardíaco.  

  Christopher não disse uma palavra quando eu o ajudei a levantar do sofá, peguei minha bolsa, e o levei para o carro de Chris. Abrindo a porta do passageiro, eu disse a ele para entrar. Dirigi para o hospital o mais rápido que pude. Talvez eu deveria ter chamado uma ambulância, mas eu poderia levá-lo lá mais rápido. Correndo na rua, danda uma bozinada em pessoas estúpidas que não sabiam dirigir, e  verificando Christopher em cada segundo que eu pudesse, eu o puxei até a sala de emergência e gritei por ajuda. Duas enfermeiras sairam correndo com uma cadeira de rodas e o levaram  para dentro. Eu segui atrás.

     -Desculpe-me, mas você é  esposa dele?

     -Não.

     -Então você vai ter que esperar na sala de espera. Vamos chamá-la assim que puder.  -revirei os olhos e sentei na sala de espera.

   Eu não tive tempo para pensar sobre a minha reação para estar aqui até depois que Christopher foi levado. Meu foco estava em tê-lo aqui, antes que ele possivelmente tomba-se e morresse. Com as mãos trêmulas, eu peguei uma xícara de café da máquina de café ruim na sala de espera e tentei beber sem derramar em toda a minha roupa. Andei de um lado para o outro, observando as pessoas que estavam aqui com entes queridos olhando para mim com tristeza em seus olhos.

      -Christopher Uckermann? -uma enfermeira entrou na sala.

      -Sim.

      -Você pode me seguir.

 Ela me levou pelo corredor, para o quarto onde Christopher estava deitado em uma cama. Ele parecia chateado como o inferno quando eu entrei na sala.

     -Você pode ficar até que o médico venha. -a enfermeira falou.

  O quarto, o som  da máquina que Christopher estava ligado e o cheiro estavam trazendo de volta muitas memórias. Memórias que me enviaram diretamente para um ataque de pânico.

       -Dulce, você está bem? -perguntou Christopher. Eu não conseguia respirar e meu coração estava acelerado a mil por hora. -DULCE! -gritou. Eu não poderia responder. Ele gritou para a enfermeira e ela veio correndo, deu uma olhada em mim, e me levou até a janela.

     -Vê a árvore do lado de fora? Olhe para ela e respire. Concentre-se em nada mais. Essa árvore é o seu ponto focal. -ela falou quando  levemente segurou meu braço. Minha respiração estava voltando ao normal e eu estava saindo do meu ataque. -Muito bem querida. Sente-se nesta cadeira e relaxe por um minuto. -olhei para Christopher, que tinha uma expressão de dor no rosto. -Você normalmente têm ataques de pânico? -perguntou a enfermeira.

      -Eu costumava ter. Mas a vários anos atras. 

      -Você sabe o que o colocou para fora? -eu lentamente assenti com a cabeça. 

      -Esse lugar.

      -Eu vou pegar um pouco de água. Sente-se.  -ela saiu da sala e eu mais uma vez olhei para Christopher.

      -O que diabos aconteceu? -perguntou.

      -Posso te perguntar a mesma coisa. -respondi.

   Um homem entrou e se apresentou como Dr. Malone.

      -É a sua esposa? -perguntou. Por que  inferno que todo mundo fica me perguntando isso? 

      -Não. Eu sou sua hóspede. 

      -Então eu vou ter de lhe pedir para sair do quarto. -olhei para Christopher. 

      -Vou ligar para Poncho para vir buscá-lo.

 Me levantei da minha cadeira e sai, praticamente esgotada. Puxei meu telefone da minha bolsa e sentei-me do lado de fora no banco.

       -Poncho, é Dulce. Trouxe Christopher para o Hospital do Centro e eu preciso de você para buscá-lo.

       -Ele está bem?

       -Eu acho que sim.

       -Estou a caminho. 

  Eu entrei no meu carro e me agarrei ao volante até que meus dedos ficaram brancos enquanto eu olhava para o hospital. O último lugar que eu queria ir era para a casa de Christopher, assim  fui para o lugar que tinha todas as muitas memórias especiais para mim.

****

   Sentada na areia da praia, eu assisti quando os surfistas surfavam, as crianças brincando na água, e os adolescentes que fugiram da escola estavam ali tendo um tempo de diversão.

     -Você acredita que eu estou de volta aqui, Daniela? Faz tanto tempo. Os pesadelos estão de volta e eu tive meu primeiro ataque de pânico hoje em oito anos. É este lugar e o trauma do que aconteceu aqui.

   Olhei para duas meninas que estavam construindo um castelo de areia e sorri enquanto as lágrimas brotaram de meus olhos. Dor encheu meu coração quando eu pensei na minha irmã. Eu estava vivendo minha vida por ela. Fazendo todas as coisas que falamos desde que éramos crianças. Peguei meu celular da minha bolsa, já eram cinco horas. Sentimento de culpa se apoderou de mim por deixar Christopher da maneira que eu fiz. Levantando-me da areia, tirei a poeira e fui para casa dele.

   Quando entrei pela porta, Jenna estava  se preparando para sair.

       -Onde você estava? -ela perguntou em um sussurro.

       -Ele está em casa?

       -Sim. Ele está descansando lá em cima. Eu não iria lá se fosse você. Ele está de mau humor. 

       -O que é novo nisso? Vou esperar até  ele vir para baixo.

  Fiz uma sanduiche para mim e levei-o para o pátio com uma garrafa de vinho. Ao terminar meu sanduíche, eu levei meu copo e a garrafa até à praia. Quando eu estava bebendo meu vinho, ouvi a voz de Christopher atrás de mim.

      -Já não era sem tempo você chegar em casa. Onde você esteve o dia todo?

      -Como está se sentindo? -perguntei quando  me virei e olhei para ele. Ele estava sem camisa e vestindo a calça de moletom que o tinham ajudado a colocar mais cedo.

      -Responda à minha pergunta. -ele ordenou quando  se sentou do meu lado.

      -Responda minha pergunta também.

      -Eu perguntei primeiro. -ele falou quando  pegou o copo da minha mão e tomou um gole. 

      -Onde eu estava, não importa. O que importa agora é como você está se sentindo. Você deve estar fora da cama?  -ele suspirou quando  me entregou de volta o meu copo. -Está bem. Eu tenho a garrafa inteira. -sorri enquanto eu segurava-a.

      -Eu tinho  pressão alta e, agora, estou me sentindo muito melhor.

      -Eu não estou surpresa.

      -Você não está? -ele arqueou as sobrancelhas.

      -Não. Você   trabalha muitas horas, você grita muito, e você fica chateado quando  sente que está perdendo o controle. Para ser honesta, você é um ataque cardíaco esperando para acontecer. -ele riu. 

     -Obrigado. Então, você vai me dizer sobre esse ataque de pânico que você teve no hospital? 

Oiie, tadinho do Christopher :( Proximo capitulo Dul conta oq rolou com ela no passado!

Respondendo comentario do face:

Geovana Aparecida: Hot quenterrimo amor kkk. Desculpa se vc comentou antes e eu ñ respondi mas ñ tava conseguindo ver os comentarios do facebook :) Continuando, bjuu