Fanfic: The Seduction - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Romance/Hot

CHRISTOPHER

   Eu não via  Belinda fazia quase cinco anos. Ao vê-la esta noite foi um choque total. Não era algo que eu tinha planejado. Inferno, eu nem sabia que ela estava de volta em Los Angeles.

  Dulce estava tranquila e isso me incomodou. Ela nunca foi tão tranquila e eu tenho a impressão de que algo estava errado. Quando eu a encontrei do lado de fora do hotel, ela disse que estava tudo bem, mas eu não acreditava nela. Aposto que estava daquele jeito por causa seu ex-namorado.

  A cinco anos tras eu fiz uma promessa a mim mesmo para nunca deixar que outra mulher se aproxima-se de mim. Eu tinha feito essa promessa, porque eu nunca namorei ninguém por muito tempo para deixar as coisas ficarem sérias.

  Uma vez que as mulheres começavam a mostrar sinais de querer um compromisso de algum tipo, era   hora de sair e encontrar a próxima pessoa para ter uma aventura casual. Isso era o que Dulce também fazia. Seu pensamento era muito parecido com o meu e eu estava grato por isso. Hoje à noite, nós tínhamos algo em comum. Nós dois vimos nossos ex's  após muitos anos e velhas feridas foram reabertas.

   Olhei para Dulce, que estava em seu terceiro copo de vinho. Ela ficou olhando para Belinda e isso me deixou desconfortável.

     -Por que você continua olhando para ela ? -perguntei.

     -Por que não? Ela estava olhando para mim em primeiro lugar. Acho que ela é muito bonita, exceto por aquele cabelo escorrido.  -ri quando peguei o copo de vinho de sua mão. 

     -Eu acho que você já tomou bastante vinho. -a cabeça dela se  inclinou enquanto ela pegou o copo de volta de mim. 

     -Quem é você? O guardião do vinho? -ela levou o copo aos lábios e temou em um só gole.

     -Você vai parar de beber agora. -falei com autoridade. Ela colocou a mão no meu rosto. 

     -Você não pode me dizer quanto devo beber.

     -Dulce, estou avisando. -olhei para a mesa para garantir que ninguém a ouviu. Ela agarrou meu rosto e apertou-o. 

     -Você é tão bonito quando pensa que está no controle.

     -Ok. Vamos. Você precisa ir pra casa. -suavemente segurei o braço dela. Ela soltou uma risada. 

     -Eu não tenho uma casa, Uckermann. Eu sou uma sem-teto.  

Coloquei meu braço em torno dela para me certificar de que ela não caisse. Quando nós estávamos caminhando para fora do salão de baile, Belinda estava de pé no hall de entrada com um cara.

      -Aquele homem que esta com ela  é sexy. -Dulce sorriu quando  olhou para mim.

      -Não ele não é. 

      -Com ciumes?

      -Por que diabos eu estaria com ciúmes? -ela não me respondeu.

  Quando descemos os degraus para fora do hotel, Poncho estava lá, segurando a porta do carro aberta. Ajudei Dulce a sentar no banco e sentei do lado dela.

     -Eu acho que  preciso me deitar.

     -Coloque sua cabeça no meu colo.

     -Você não vai ficar com tesão? -ela sorriu.

      -Dulce, basta deitar sua maldita cabeça no meu colo e fechar os olhos. -falei com irritação, mas por dentro, eu estava sorrindo.

  Quando chegamos em casa,  a ajudei a sair do carro e depois a peguei, levando-a para para o quarto dela enquanto ela deitava a cabeça no meu peito. A coloquei no chão e abri o zíper de seu vestido, deixando-o cair. O corpo dela era um sonho e eu não queria nada mais do que fo/de-la até desmaiar. Mas eu não faria isso. Ela tinha bebido muito e eu nunca iria tirar proveito.

  Agarrei a camisa de dormir e coloquei  sobre a cabeça dela. Puxando as cobertas a  ajudei a subir na cama, e no momento que sua cabeça bateu no travesseiro, os seus olhos fecharam. Suavemente beijei sua testa,  coloquei a palma da minha mão em seu rosto.

      -Durma bem, Dulce.

DULCE

   Enquanto eu estava deitada na cama,  não pude deixar de pensar sobre o que eu tinha visto na noite passada entre Christopher e a mulher de cabelo escorrido  loiro. Ao vê-los se beijando cortou profundamente a minha alma e me deixou pu/ta. Por quê? Eu não sabia disser.

  Eu gostava de Christopher  e ele estava lá comigo, não com ela. Porque que ele saiu e beijou outra mulher? Babaca! Em seguida, sentou à mesa e fingiu não conhecê-la, foi ainda pior. Dei-lhe a oportunidade de me dizer, mas ele não dise. Ele ficou  mudo. Típico de homem.

  Eu tinha que para de pensar nisso, sai da cama e caminhei para a cozinha. Ele não estava lá. Fui ate o escritorio e não estava lá. Caminhei por toda a casa e  não consegui encontrá-lo. Era evidente que ele não estava em casa. Onde diabos ele foi? Era domingo.

   Enquanto eu estava observando a caneca se enchendo de café a porta do pátio abriu e Christopher entrou. Ele estava encharcado de suor.

       -Bom dia. -falou enquanto enxugava o rosto com uma toalha.

       -Onde você estava? -quis saber.

       -Fui para uma corrida. -ele sorriu. -Estou surpreso que você já acordou. Imaginei que estaria na cama durante todo o dia, de ressaca.

      -Porque você não tomou café quando  acordou? -perguntei.

      -Queria esperar  voltar. Eu não gosto de correr depois de tomar café.   -não aguentava mais tinha que perguntar quem era a mulher.

      -Você vai me dizer quem era a mulher de cabelo escorrido loiro que você estava beijando na noite passada? -seus olhos se estreitaram para mim e ele apertou os lábios. Encostando ao balcão, ele cruzou os braços.

     -Não. Na verdade, eu não vou te dizer. Lamento que você viu aquilo.

      -O que? Você sente muito? Fo/da-se, Christopher, você tinha que ser mais  um babaca? 

     -Um o quê? -ele inclinou a cabeça. Peguei meu telefone pesquisei a palavra  "babaca", e entreguei a ele. Ele arqueou as sobrancelhas enquanto lia em voz alta a partir do site Urban Dictionary. 

     -"Alguém que já ultrapassou os níveis de idiota e imbecil; no entanto, ainda não atingiu filho da pu/ta ou filha da pu/ta". Bem, pelo menos eu não sou um filho da pu/ta.

     -Ainda não de qualquer maneira, mas você concerteza está  perto.

     -Umm. Você acaba de receber uma mensagem de texto de alguém chamado Kaio. -peguei meu telefone e olhei para ele. Revirando os olhos,  larguei o meu telefone e me servi de uma xícara de café. -Você vai me dizer quem é Kaio?

     -Na verdade, eu não vou te dizer. Lamento que você viu isso.  

  Peguei meu telefone e meu café e fui para o meu quarto, fechando a porta atrás de mim.

CHRISTOPHER

   Eu vi quando ela caminhou com sua bu/nda sexy, que estava mal coberta por uma camisa, para longe de mim. E quem diabos era Kaio? Por que uma erupção de ciume se formou dentro de mim quando vi o nome dele? Não era da minha conta, assim como Belinda não era da sua. Quando saí da cozinha comecei a subir as escadas, ouvi a voz de Dulce.

      -Você não pode me calar, Uckermann. Nós somos amigos e amigos conversam. Eu te contei coisas que eu nunca tinha contado a ninguém antes.

      -Você espera que eu acredite que, em todas as suas viagens no mundo e de todos os homens que você fo/deu, você nunca falou sobre sua família ou o acidente?

     -Sim, eu espero que você acredite, porque é verdade. Eu nunca tinha me abrido assim com ninguém. -estreitando meus olhos, eu lentamente desci as escadas até que eu estava em pé na frente dela.

     -Por que a mim, Dulce?

     -Eu realmente não sei, Christopher. Talvez porque  estou de volta aqui e você estava lá quando as lembranças voltaram. - coloquei minha mão em seu rosto e olhei em seus belos olhos.

     -Eu aprecio que tenha me dito, mas eu não quero falar com você sobre Belinda. Há algumas coisas que estão fora dos limites.

     -Ah, é mesmo? -ela recuou. -Adivinha? Há algumas coisas que estão fora dos limites para mim também e isso inclui sexo. Bye, Felicia. -ela falou quando  levantou a mão e se afastou.

      -O que? Quem é Felicia? -gritei.

  Coloquei minhas mãos sobre minha cabeça e subi. Batendo a porta, tomei um banho para me refrescar. Eu podia sentir a minha pressão arterial subir por causa dela, isso não ia ficar assim.