Fanfics Brasil - Sangre en los ojos ─ Capítulo cinquenta e oito. El sabor de la venganza... Portiñón, AyD.

Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.


Capítulo: Sangre en los ojos ─ Capítulo cinquenta e oito.

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Por Autora


 


Camila sentia-se mal. A sua consciência estava pensando, desde que tinha feito o que fez com a Anahí que o arrependimento era constante. Não devia ter se deixado levar pela inveja. Sempre soube que Anahí não a amava, e que tinha grande probabilidade de nunca amar. Mas deixou que o ego ferido fosse maior do que a razão, agora estava a sofrer...


Queria o perdão de Anahí. Mas, não conseguia entrar em contato. Claramente, a Anahí tinha mudado de número. Até tentou ir ao hospital para saber do Niko, soube do incidente. A notícia propagou por todos os jornais, tratava-se do Lorde Niko, neto da Condessa Lippucci. O real motivo não foi divulgado, mas a Camila ouvira a Sol se gabar dos seus feitos, e desde então, estava amedrontada com a capacidade psicótica de Sol.


– Como estou? – Soledade perguntou ao descer as escadas com um sorriso malvado nos lábios. – Ah, não responda, eu sei que estou magnifica.


Sol estava horrível, na percepção de Camila. O vestido bege apesar de ser um Valentino era horrível, parecia mais uma camisola. O decote não ficou elegante, já que os grandes seios de Sol tornava-a vulgar. Exibia brincos e pulseira de diamantes da Cartier, e sapatos com estampa de onça da Prada. Os cabelos estavam todos para trás, com grandes cachos.


– O que você está fazendo na minha mansão, ainda? – Sol questiona com os olhos apertados.


– Eu... Eu achei que poderia ser a sua assessora. Ou assistente. Eu lhe ajudei bastante na festa, lembra-se? Nas três festas... – Camila respondeu, em dois dias, a Sol tinha esbanjado dinheiro em festas infernais e descontroladas com convidados interesseiros que só estavam presentes pelo status, a comida e a bebida de primeira qualidade.


Sol pensou um pouco, a Camila era uma boa funcionária, mas tinha dúvida sobre a sua fidelidade. E se no final das contas, ela se mostrasse uma cobrinha como foi com a Anahí?


– Deixarei que fique porque tenho inúmeras festas que preciso organizar, e não quero perder tempo com a parte burocrática, mas se você pensar em me trair, considere-se morta.


Camila arregalou os olhos, e Sol saiu desfilando, satisfeita. Agora que tinha o poder retomado, só faltava apenas uma pessoa para o ciclo estar fechado. E iria atrás dela. Em falar de ir atrás... Estava estranhando nem a Anahí ou o bando sarnento dela (lê-se Maite e Poncho) ter vindo atrás dela. Achou no mínimo que Anahí faria um escândalo ou tentaria algo contra ela por ter quase matado o negrinho, que infelizmente, não morreu. Mas até agora, estava tudo em silêncio, talvez, Anahí percebeu que não adiantava ir contra a Sol... Ninguém nunca seria capaz de vencê-la.


Adentrou no Hospital Riva com a pose de superioridade. Percebeu que nenhum funcionário dava a mínima para ela, eles apenas fingiam que não a via. O que a aborreceu. Quando vinha ao hospital com o seu pai, os funcionários só faltavam lamber os seus pés. Iria demitir todos. Depois que fez um pequeno terrorismo psicológico com a recepcionista por puro prazer, foi até o quarto que Dulce estava.


Dulce estava sentada, o semblante abatido e tinha uma coisa esquisita em seu pescoço com um curativo. Sol não tinha prestado muita atenção nas aulas de medicina, ou deveria saber o que se tratava aquilo.


– O que faz aqui? – Dulce perguntou com exasperação ao vê-la entrar.


– Olá pra você também, docinho. Vir vê-la, e discutir algumas coisas. – Sol comunicou. – Como voltei ao poder, acho que você soube ou não, já que estava moribunda nessa cama... – Fez uma carinha de nojo. – É de suma importância que se recupere logo, para assumir novamente o seu lugar ao meu lado.


Dulce fez uma cara esquisita que Sol não compreendeu muito bem, achou que a mulher estava passando mal até porque estava ficando roxeada, mas quando Dulce explodiu em uma gargalhada, Sol soube que ela estava daquela cor porque estava prendendo o riso.


– Qual é a graça? – Questionou ofendida.


– Você é a graça, Soledade. Em que mundo você vive? Aliás, que droga pesada você usou para achar que eu voltarei com você? – Dulce perguntou aos risos.


– Estou seguindo a lógica. – Sol explicou afobada. – Estávamos juntas antes de tudo acontecer, devemos continuar juntas agora que tudo foi resolvido.


Dulce parou de rir, e a olhou seriamente.


– Eu repudio você, Soledade. Desde o tempo do colegial eu tinha nojo de você. Cada vez que você abria a sua boca, me dava mais asco. Eu estava ao seu lado apenas pelo dinheiro, como você muito bem sabe. A sua existência me deixava claustrofóbica, mas eu era gananciosa demais para suportar você e sua voz irritante. – Dulce cruzou os braços abaixo dos seios. – Você pobre, rica, brilhando a ouro, não me interessa, por dois motivos: Primeiro porque eu não te amo, não gosto de você nem mesmo tenho empatia, e segundo: Nenhum dinheiro do mundo vai me fazer perder a paz de espírito que estou sentindo. Essa sensação de alivio aqui dentro do peito nenhuma cédula e muito menos você pode comprar. Por tanto... – Apontou para a saída do quarto.


Sol ficou louca da vida, não achava que receberia uma resposta assim de Dulce. O seu rosto ficou avermelhado e ela cerrou os punhos, esquecendo-se que tinha feito unhas de porcelanas e que duas quebraram no ato, deixando-a mais enlouquecida.


– Você está no meu hospital e tem a cara de pau de falar assim comigo?


– Quer saber? Se estiver achando ruim, me despeje do seu hospital. Posso ir para um público, por mim, estaria em um, mas como me trouxeram para


cá... – Deu de ombros. – Não faz diferença.


Sol estava perplexa.


– Você não vai ficar com a Anahí também! – Soltou aleartoriamente porque não tinha nenhum argumento e queria atingir a Dulce de alguma maneira.


Dulce a olhou com o rosto ilegível.


– Conte-me uma novidade.


Não podia ser! O que estava acontecendo com o mundo? Com Dulce?


– Voltei... Ah, olha só quem está aqui, dentes de porcelana. – Rubi cumprimentou com um sorriso malvado ao entrar no quarto. – Até pensei em dizer que você está muito bonita, mas... Sol, os dias que ficasse pobre, perdesse o senso de moda e bom gosto? Esse vestido parece um botijão.


Dulce soltou uma risadinha, e a Rubi continuou. Ultrajada, Sol deu-lhe as costas e saiu do hospital às pressas, com lágrimas de raiva nos olhos.


Tinha dinheiro novamente, mas não tinha mais os respeitos das pessoas. E o pior de tudo, não tinha a Dulce... Como iria alimentar a sua doença pela outra?


 




 


Por Dulce


– Dulce, você tem certeza que quer morar aqui? Você pode morar comigo lá na mansão. Tem espaço demais e quartos demais, eu não acharia ruim. – Rubi perguntou mais uma vez, olhando para a pequena casa com aflição.


Eu não estava achando a casa ruim. Era toda bonitinha, e jeitosinha. Apesar de ter apenas um vão, e um banheiro, estava de bom tamanho para suprir as minhas necessidades. O aluguel era barato e estava dentro do meu orçamento. Os poucos móveis que comprei com a venda da minha moto, tornava-a aconchegante.


Desde que sair do hospital, há uma semana atrás, que a Rubi e os meus pais insistiam que eu deveria morar com eles. Mas eu não queria ser mais nenhum estorvo para ninguém. Queria eu mesma lutar por minhas coisas, e ter os meus próprios feitos. Ter que morar novamente no bairro em que passei a minha infância e minha adolescência não me era tão mal. Não me fazia mal. Não sentia a repugnância de anos atrás.


Para mim, era o meu lar.


Felizmente, parecia que os ventos estavam soprando ao meu favor. Arranjei um trabalho como nefrologista no pequeno hospital de Seattle. Não era um salário dos sonhos, mas para quem não tinha nenhuma experiência, foi pura sorte ter sido contratada. Depois que eu adquirisse experiência, iria almejar mais alto.


Pretendo fazer mestrado, e por isto, me inscrevi na faculdade pública, teria que fazer uma prova, mas estou me preparando para isto.


Voltei a frequentar o AA. Desde que tive a overdose, parece que eu tinha nascido novamente. O cheiro do álcool ou de qualquer droga ilícita fazia o meu estômago borbulhar, como se eu não tivesse mais tolerância para aquilo. Porém, continuo indo para as reuniões, não por medo de cair novamente em tentação, mas por me sentir mais forte e poder ajudar aos colegas que necessitam tanto de uma palavra amiga.


Pela primeira vez em anos, sinto-me bem comigo mesma. Consigo me olhar no espelho sem me criticar ou ter ranço da minha imagem. Estou satisfeita com o rumo que a minha vida está tomando, e eu não podia ser mais feliz e abonada por ter uma segunda chance para reconectar comigo mesma e com as pessoas que eu amo.


– Pare de implicar com a minha casa. Gosto dela, e ela gosta de mim. Estamos bem felizes, obrigada. – Respondo a Rubi com um meio sorriso, esparramada na cama com vários livros. Estava estudando quando a minha amiga chegara.


– Ok... – Rubi resmungou e sentou-se no sofá de dois lugares, olhando-me fixamente. – Você me parece muito bem.


– E estou. O meu organismo está indo cada vez melhor, os meus rins então quase 100% de sua capacidade. O meu fígado está em um bom caminho também. Sinto-me muito contente por ter tirado aquela antena no pescoço e não precisar de mais hemodiálise.


– Você me assustou. Quando cheguei e soube que você estava no hospital, quase morri do coração. – Rubi suspirou.


– Desculpa pelo susto, eu não estava com a cabeça muito boa, ela não estava no lugar.


– E agora? – Rubi perguntou preocupada.


– Está tudo no seu devido lugar, estou focada em ser feliz.


– E a Anahí? – Perguntou com cautela.


Respiro fundo, e olho para a página aberta do meu livro. Anahí sempre seria um assunto delicado em minha vida. Ainda podia sentir o corpo estremecer apenas de ouvir o seu nome, mas não me deixa descontrolada como antes.


– Segundo o Niko, ela está bem, parece que está encontrando o caminho também para a felicidade. – Comento com um suspiro. Sempre encontro o Niko na casa dos meus pais. – Acho que ela deixou toda aquela doideira de vingança para trás e está buscando se encontrar.


– Assim como você está buscando se encontrar, será que as duas não vão se esbarrar no mesmo caminho? – Rubi especulou.


Soltei um sorrisinho.


– Seria muito bom, mas não acho que agora seja o ideal. Existem muitas coisas dentro de Anahí que precisam ser resolvidas. Assim como existem muitas coisas em mim que precisam ser feitas. Acho que ainda somos tóxicas uma para a outra, mas quem sabe um dia, hum?


Rubi meneou a cabeça.


– Você tem visto a Maite? – Perguntei, a olhando.


– Ah, eu a vi. Estava ela, Poncho e o filho do Poncho. Estavam passeando no shopping, bem felizes, quase uma cena de margarina de família feliz. – Rubi riu.


– Isso não atinge a você?


– Ah, não... Tipo, não esqueci a Maite, sempre a amei... A amei desde o colegial, e ainda a amo. Mas não é um amor que me impede de ser feliz com um outro amor, entende? Com outra pessoa. Não me atinge mais.


– Eu entendo. É engraçado a vida, como a gente se adapta a viver sem o nosso grande amor. – Comento pensativa.


– Ah, chega. Que papo mais deprê! – Rubi se levanta e começa a mexer na minha dispensa. – Vou fazer um bolo de chocolate, espero que você tenha sorvete de baunilha na geladeira... Ah, sua Netflix está paga, não é?


– Claro que sim! – Respondo quase ofendida.


– Ótimo! Será um domingo de amigas!


Fecho os meus livros, e os guardo, para depois ir ajudar a Rubi...




Sol é realmente muito sem noção mesmo! Tem que ter paciência pra essa doida. 


Dulce realmente mudada, ein?




Luh_perronita: Sim! Tudo é no seu tempo! As coisas estão seguindo o seu percurso natural, será questão apenas de tempo para que tudo fique bem, novamente.


Kiki: Yeap! Rubi não podia ficar longe por muito tempo, né? O Niko está em folha novamente. Não se preocupe, Dulce não vai mais fazer isso, a personalidade negra de Dulce não existe mais. Gosto de surpreender ás vezes, girl. Sim, Anahí desistirá... Camila vai se autocastigar e Sol vai ter o dela... A vida sempre ensina.


Peekena: Continuando...



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 349



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  • luh_perronita Postado em 09/03/2018 - 19:56:03

    Mais uma estória sua maravilhosa, amei tudo. Esse final foi muito perfeito aaa mais uma vez você conseguiu me emocionar com seu talento, a estória ficou ótima e que bom q mais uma vez o amor venceu o ódio sz estou muito feliz com a continuação de TL, amo mt ela, so perde pro meu xodozinho CTA aa

  • Kah Postado em 05/03/2018 - 16:06:50

    O que dizer dessa história? MDS. Todo esse trajeto de amor e vingança, e que bom que o amor venceu. Adorei a forma como você retrata os personagens e consegue fazê-los distintos uns dos outros e mostra a evolução deles na história, maior prova foi a Dulce, que encontrou seu lugar ao sol que mais que todos ali, aprendeu a viver e viver bem e Anahi que depois de ir ao fundo do poço, se reergueu, eu amo essa macumba que vc faz pra eu ficar vidrada nas histórias haha E no fim, elas precisavam se reencontrar sozinhas para então poder ter uma vida juntas. ESDLV foi foda e angustiante desde o início, meu pai que sofrimento kkkkk Mas ainda sim uma bela história. Minha Rainhaaaaaaa ♥

  • candy_mai Postado em 02/03/2018 - 00:44:27

    O que está predestinado a ser, será. Final digno de uma estória maravilhosa, como sempre digo não esperava menos de vc bebe... não querendo nada, quem sabe não tenha uma terceira temporada El Sabor... essa gravidez da Dulce da um gostinho de continuação, quem sabe num futuro não tão distante

  • KIKI Postado em 01/03/2018 - 23:59:27

    AAAA,fico uns dias sem ler,e é o final.Sol morreu,gostei.Camila se redimiu e devia ter pego algum dinheiro pra ela na falsificação dos documentos.Rubi e Megan,nunca pensei,mas é uma boa junção.Serena terminou seus dias em um manicômio.Fernando e Blanca que fofos.Maite e Poncho com seus Dan e Eloize:-) E o que dizer de portiñon?O amor supera tudo,e Dulce ainda fica grávida?É maravilhoso.Enfim,mas uma fanfic sua maravilhosa!

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 23:00:35

    Que lindo amei o final parabéns..

  • luh_perronita Postado em 01/03/2018 - 16:44:32

    Grito com o novo casal. Amei essa evolução delas, o afastamentos realmente foi essencial. Tomara que elas se acertem logo aaaa, ja imagino elas passeando no parquinho com o niko onwwwt tomara q eu explora a. Continua, a fic ta mt lindinha a

  • candy_mai Postado em 01/03/2018 - 00:29:04

    EU TÔ NO CHÃO, na verdade não esperava menos de uma estória escrita por vc, o meu vô me falou uma vez q só o amor não sustenta um relacionamento, esse tempo que elas tiveram foi essencial pras duas...

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 00:12:54

    Continua ansiosa para o próximo Capítulo tô amando fanfic.. Se você for postar outra Fanfic me avisa, eu com certeza eu vou ler.

  • luh_perronita Postado em 28/02/2018 - 14:49:02

    To amando essas capítulos finais, a mudança da Dulce é perceptível pq mesmo amando a Anie ela resolveu deixa-la por saber q são tóxicas uma para outra, amei muito essa atitude dela, a mudança para o bairro antigo me surpreendeu muito, que bom q ela finalmente se encontrou. Anahí por fim resolveu procurar uma terapia, ela tava precisando mesmo. Esse final da Sol me deixou em shook, morreu sem o perdão do pai, e Anahí acho q pode ate perdoar ela. To torcendo pra rubi encontrar alguém aaa. Tá acabando e estou sofrendo por isso aa. Eu espero que portinon fiquem juntas :((

  • KIKI Postado em 27/02/2018 - 10:12:24

    Camila trabalhando para a Sol,espero que ela roube-a.Eu queria que a Anahí terminasse sua vingança.Rubi voltou pra Dulce,que bom.Dulce está mesmo mudada,voltou para o seu antigo bairro.


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