Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.

Por Autora

Um ano depois...

Anahí e Dulce estavam aninhadas, os seus corpos tão unidos e completados que elas ressonavam suavemente tranquilamente. Aliás, não tinham mais o que se preocupar, tudo estava em equilibro, e extremamente paz, o passado tinha sido desintegrado, e existia apenas o presente e também o futuro que elas pretendiam compartilhar, para a toda eternidade, se fosse o possível...

– Mamães! – Niko gritou ao entrar no quarto eufórico, acordando as suas mães em um susto. Até porque elas acharam que tinham acontecido alguma coisa com o menino.

– O que foi, filho? – Dulce que perguntou já que Anahí estava assustada demais por ter desperto abruptamente.

Fazia um tempo que o Niko a chamava de mãe, sempre fora o querer do menino, e quando viu que Anahí estava namorando com a Dulce soube que o seu desejo iria se tornar realidade. Amava vê-las juntas. Amava ter a Dulce como mãe, pare ele era mais que aceitável, era mágico. Ele não podia se contar por ter duas mães, e exibia essa fato para todos os amiguinhos e também desconhecidos, ele definitivamente, tinha orgulho delas.

– Está nevando! – Niko voltou a gritar, feliz da vida, não era novidade para ninguém que ele amava essa época, principalmente quando Seattle os presenteava com a neve. – Temos que descer para brincar! – Informou sério com os olhos brilhando para o amontanhado de neve do lado de fora.

– Já vamos descer, porque você não veste a sua roupa mais quente, enquanto nos arrumamos? – Anahí que propôs com a voz carinhosa, sentindo-se feliz por o tempo passar e seu filho continuar do mesmo jeitinho.

Niko concordou, e pulou para fora do quarto, animado em dizer o que tanto faria da neve. Um eterno apaixonado pela neve, isso era irrevogável.

Depois que o pequeno furacão Niko saiu do quarto que as esposas puderam se olhar... Sim, esposas... Elas tinham se casado na primavera, uma cerimônia singela apenas com os amigos próximos. Fora um casamento simples, mas para ambas, aquele pequeno momento estariam cravados em seus corações, porque foi a reconfimação de que o amor que uma nutria pela outra estaria gravado mais ainda dentro dos seus corações... As alianças eram apenas um detalhe, usavam porque gostavam, mas elas sabiam que o nome de cada uma estavam cravados e tatuados no coração uma da outra... Nenhum objeto material poderia acabar ou simbolizar aquilo que a alma e o coração uniam em sua predestinação.

Dulce não morava mais na sua pequena casa de um cômodo. Tinha ajudado a Anahí a reconstruir a casa do penhasco, as duas tiveram coparticipação nas reformas e também nas compras dos móveis e eletrodomésticos. As duas trabalharam em conjunto, mesmo que Dulce precisara fazer plantões extras para conseguir mais dinheiro, mesmo com Anahí dizendo que não era preciso, era questão de honra e satisfação de Dulce ter coparticipação em tudo que dissesse respeito a família de ambas. Aliás, depois que casaram, as dispensas e responsabilidade se tornaram para as duas...

Anahí continuava a trabalhar no hospital Riva, e fazia as suas palestras e seminários. Vez ou outra, ela tinha que viajar para outros hospitais por ser requisitada. O salário de Anahí e a renda mensal era bem maior do que de Dulce, mas mesmo assim, as duas dividiam as contas. Por Anahí, isso não seria necessário, mas sabia que Dulce sentia a necessidade de ser proativa e também ser uma das responsáveis pela fonte de renda mensal da família.

– Bom dia, meu amor. – Anahí cumprimentou manhosa, roubando um selinho longo dos lábios da esposa.

Dulce sorriu levemente com aquela recepção, amava acordar daquela forma da sua mulher. Era revigorante e a deixava com vontade de mais, capturou os lábios de Anahí em beijo sem língua, sem se preocupar com o seu hálito, já que tinha se levantado de madrugada para escovar os dentes. Era um hábito que ela e Anahí tinham adquirido, se acordassem de madrugada para irem ao banheiro, automaticamente escovava os dentes para aproveitaram de um delicioso beijo ao amanhecer.

Não tiveram muito tempo para aproveitar o momento já que o Niko gritava aos plenos pulmões de que queria brincar na neve. Elas se levantaram, tomaram um banho rápido e vestiram roupas de frios. Surpreenderam-se ao ver que realmente estava tudo embranquecido. Depois de um café da manhã rápido preparado por Dulce, foram brincar com o menino... Muita neve afundavam os seus pés protegidos com as botas. Eles brincaram desde guerra de neve até fazerem um enorme boneco de neve que Anahí o enrolou pelo pescoço no seu cachecol de lã favorito. Os olhos do boneco era amoras, o nariz a famosa cenoura, Dulce até cedeu o seu gorro favorito para a criatura cômica de frente á eles... O importante era que o Niko estava em êxtase, consequentemente a Anahí também que não parava de sorrir, e a Dulce maravilhada por ver os seus dois amores tão felizes com a simplicidade de um boneco de neve.

Anahí tinha realmente mudado, tinha adquirido a sua inocência de volta e parecia agradecida e feliz com qualquer acontecimento de suas vidas. Elas se davam muito bem, principalmente quando tudo foi arrastado para longe, o passado não existia mais.

Eles brincaram até não aguentaram mais. Era 25 de dezembro, dia de abrir os presentes. Mas ironicamente, Dulce e Niko só queriam abrir mais tarde. Claro que Dulce tinha combinado isso com Niko que fez com que Anahí não desconfiasse de nada.

Passaram um bom tempo na frente da lareira, assistindo os clássicos filmes de Natal. O tempo tinha esfriado mais e eles se agasalharam mais. Iriam ir para a casa de Fernando e Blanca. Eles iriam almoçar lá.

O Natal era simplório, e mágico, apenas com os familiares.

A Maite viria apenas no Ano Novo, pelo trabalho de ambos... Eles estavam casados, optaram como Anahí e Dulce e casaram em uma cerimônia simples a beira do mar com o mínimo de pessoa o possível. Dois meses depois do casamento, Maite anunciara que estava casada, para festejo de Anahí... Eloize tinha apenas 2 meses de vida, mas pelas fotos que Maite mandava, a menina era a junção de Maite e Poncho... Cabelos extremamente pretos e lisos, os olhos mel-esverdeados, e cheias de covinhas que marcavam as bochechas da menina sempre que ela sorria abertamente, mostrando as suas gengivas sem nenhum dentes, Era tão fofa e meia que chegava a doer. De início, o Daniel ficara de ciúme, estava acostumado a ser apenas ele no apartamento, mas depois do tempo, amava demais a irmãzinha chorona...

Eles não poderiam viver no Natal porque o Poncho estava gravando para a sua nova série. Ele estava agilizando tudo para tirar mais do que uma semana de férias com a sua família. Maite estava afastada de toda a forma do mundo artístico, tinha encerrado a novela e não pegou nenhum contrato porque sabia que estava grávida, agora, ela estava em hiatos, cuidado do seu amado Dan, e se sua pequena Eloize.

Maite estava contando as horas para voltar para Seattle e apresentar a sua pequena o seu lugar de origem. Felizmente, estava extasiada com a sua família... O Poncho, Eloize e Daniel eram tudo para elas... Até esse pensamento entrava em comunhão com o Poncho, já que ele sua família era o motivo de toda a sua felicidade, em seguida o trabalho.

Eles finalmente esperaram muito por esse momento e conseguiram. Ójala que seja para sempre!

Rubi e Megan estavam cada vez mais apaixonadas e loucas. Elas estavam se aventurando numa viagem pelo mundo. Estavam conhecendo os Países Europeus para depois mergulharem nos tropicais... Eles queriam drenar tudo, conhecer as culturas, os costumes, os linguajas, as culinárias, elas queriam tudo... E estavam conseguindo, uma acompanhada a outra, apaixonadamente.

– Bom. Hora de se levantarem e se arrumarem, ou perderemos o almoço na casa dos seus pais, Dulce. – Olhou significante para a esposa. – Você sabe como eles odeiam atrasos. Niko, busque o seu cachecol, luvas e toca. Não o quero resfriado.

Sem pestanejar, o menino correu para o andar de cima num claro sinal de obediência à sua mãe.

Anahí lançou um olhar para Dulce que compreendeu aquele olhar de advertência, subiu para se arrumar. No final das contas, estavam os três com moletons horríveis de Natal com desenhos de hienas na frente. Feito à mão, claro.

– Eu definitivamente amo os presentes de sua mãe. – Dulce alfinetou.

Anahí sorriu de escárnio, mas achou lindo o moletons, depois de muita insistência e reclamações de Dulce e Niko conseguira tirar as fotos do três e mandar para a Clara, também postou no IG, recebendo um olhar torto da Dulce.

Antes de saírem, Niko abrira os seus presentes: Um boneco do Capitão Caverna, uma variedade de jogos para o Xbox, e também um Xbox One, e um patinete elétrico. Ele amou tudo que ganhou... Já a Anahí presenteou a Dulce com um bolsa da Gucci, e uma pulseira de brilhantes da Cartier.

– Amor, isso é tudo muito lindo, mas eu não comprei nada a sua altura. – Dulce disse depois que Anahí colocou a pulseira no pulso da mulher. – Você sabe que com meu salário ainda é complicado mimá-la, e sinto muito por ter deixado passar em branco.

Em resposta, a Anahí selou os seus lábios com a de Dulce.

– O meu maior presente estar bem aqui na minha frente que é você! Comprei os presentes sem esperar uma retribuição. Ter o seu amor e você para mim é absolutamente tudo.

Dulce sorriu emocionada para Anahí e lhe deu um selinho carinho repleto de amor. A sua esposa era realmente uma mulher incrível. Claro que ela tinha um presente para Anahí, mas estava segurando o máximo para entregá-la.

Ao saírem, parecia que a neve estava mais densa e o frio também. Niko correu pela neve sob protesto de Anahí para que tomasse cuidado para não cair quando sentiu a mão de Dulce em seu pulso, virou-se para a mulher com expressão confusa, principalmente ao ver o envelope amarelo na mão de sua amada.

– O que isso? – Perguntou desconfiada, olhando o envelope.

– Abra e descubra. – Dulce murmurou coma voz embargada. – É o seu presente de Natal.

Anahí respirou fundo, deixando uma bufada de ar escapar pelos seus lábios causando uma leve neblina típica de um dia de neve. Primeiro estava confusa porque Dulce disse que não tinha nada, depois, se tornou curiosa demais. Até o Niko se aproxima para saber o que é.

Dulce assiste nervosa a Anahí abrir o envelope. Dentro do envelope tinha uma ultrassonografia 3D de 10 semanas. A imagem era bem nítida de um embrião todo enroladinho com os pequenos bracinhos na frente do rosto. Tão pequeno, tão indefeso e tão espetacular. Á cima tinha um papel anexado com um desenho de um bebê escrito “Loading... 30%”.

Anahí olhou da ultrassonografia para a Dulce com os olhos marejados, o coração descompensado e as mãos suadas, enquanto, algumas lágrimas singelas escapavam dos olhos de Dulce, esperando por uma reação de Anahí.

– Isso significa que vamos ser mamães, de novo? – Anahí perguntou numa espécie de torpor.

Dulce sorrir sem conter. Fazia umas semanas que tinha feito a inseminação artificial. Sabia que Anahí queria uma família grande, pretendiam também recorrer a adoção. A casa precisava ser preenchida de seus filhos de sangue e filhos de corações.

Anahí puxou a Dulce em um abraço repleto de lágrimas e felicidade. Soltou inúmeros beijos pelo rosto de sua amada que ria de alegria. Estava extasiada! Um filho seu e de Dulce... Um sonho!  Podia até ver a criança correndo pelo jardim com as características de sua amada Dulce...

– O que está acontecendo?

– Você vai ganhar um irmãozinho ou irmãzinha! – Anahí respondeu com todo carinho explodido no seu peito com a mão diretamente no ventre de Dulce. – A família vai aumentar, meu amor! – Terminou emocionada.

De primeiro, o Niko ficou pensativo, imaginando o prós e os contras de ganhar um irmão (a), mas a verdade é que ele nunca fora mesquinho e sabia no coração de suas mães sempre teriam espaço para tantos, como também sabia que o seu lugar estava guardado no coração de ambas.

– Oba! Um irmãozinho! Eu espero que seja um menino para brincar de carrinho. – Disse eufórica, pegando as mães de surpresa pela aceitação. – Mas também se for menina, pode brincar de carrinho de qualquer jeito. – Deu de ombros, e começou a correr ao redor das mães, gritando feliz. – Eu vou ganhar um irmão ou uma irmã, yupi!

Anahí e Dulce riram com a alegria do filho, então, a Anahí enlaça a Dulce pela cintura e a beija quase com idolatria, fazendo a outra suspirar e abraçar a sua esposa. Beijam-se carinhosamente, sem língua, apenas saboreando e compartilhando os sentimentos tão puro e único que estavam sentindo! Quem diria que Anahí Portilla e Dulce Espinosa um dia poderiam estarem assim? Juntas e apaixonadas! Realmente, a vida dava muitas voltas, elas tiveram voltas ruins, mas felizmente, as suas atitudes mudaram o suficiente para que pudessem ganhar uma segunda chance do destino para ficarem juntas, já que se amavam tanto que uma sem a outra não poderiam viver!

Pararam de se beijar aos pequenos risos ao sentirem os flocos de neves caindo sobre elas, era simplesmente lindo! Quase nunca nevava em Seattle, imagina flocos de neve? Era quase impossível, mas ali estavam, as abrilhantando. O Niko estava com a boca aberta e a língua para fora, aproveitando cada floco que caia em sua língua e o fazia estremecer de tão geladinha.

– Lembra tanto os filmes... Parece tão surreal... Parece milagroso... – Anahí murmurou, abraçada de ladinho com sua mulher, sua mão voltou para o ventre de Dulce, ela queria tanto sentir o desenvolvimento do seu filho, embora que fosse muito cedo para senti-lo se mexer ou qualquer coisa parecida.

– E é milagroso... O milagre do amor. – Dulce respondeu com um enorme sorriso.

As duas se encaram apaixonadamente até que os seus lábios se encontraram novamente em um beijo apaixonado. O beijo não demorou muito porque sentiram uma bola gélida baterem nelas. Afastaram-se e deram de cara com o Niko fazendo uma caretinha para as duas que se pegavam.

– Guerra de neve! – Dulce anunciou ao se abaixar e pegando uma boa quantidade de neve, fazendo uma bola digna de um ataque.

Anahí e Niko se preparam, correndo para direções contrários e se preparando para a guerra que iria acontecer em meio ás risadas. As bolas começaram a voar um contra os outros numa brincadeira saudável. Elas nem se preocuparam em chegar atrasados em seus compromissos, aquela suave e leve brincadeira com o seu filho eram tudo para elas...

“O amor é capaz de tudo, ele te faz mudar e mudar pra melhor, te faz ser feliz, faz você fazer coisas e dizer coisas que jamais pensou antes. O amor vence barreiras, vence distância, supera as brigas e ressentimentos... No amor tudo é possível, até fazê-lo ver a vida com outros olhos...”.

FIM.

Candy: Nhá, sua linda sumida! Obrigada. Realmente o amor não cura tudo, mas... Sustenta a base e nos deixa desenvolver a história com os outros elementos. O tempo foi mais que necessário. Obrigada por ter estado comigo em mais uma fic. S2

Peekena: Estou deixando o link á baixo, flor! Obrigada por me acompanhar!

Luh_perronita: Quem diria né? Esse casal daria o que falar se a fanfic tivesse continuidade! Hahaha. Olha só, elas ficaram juntas. Não teve parquinho, mais vem filhote novo, e muito amor! Hahaha.  Obrigada minha linda por estar me acompanhando desde sempre.

Enfim, mais uma fanfic terminada!

O que eu posso dizer? Obrigada as novas leitoras, as antigas leitoras por me acompanharem em mais uma aventura. E pelos comentários também, as adoro!

Eu irei dar continuidade a minha outra fanfic, que no caso é a True Love, a terceira temporada:

https://fanfics.com.br/fanfic/55363/true-love-portinon-ayd-dulce-e-anahi