Fanfics Brasil - Capítulo oito. — Dulce inocencia. El sabor de la venganza... Portiñón, AyD.

Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.


Capítulo: Capítulo oito. — Dulce inocencia.

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Por Dulce...


 



Pratiquei as palavras que iria usar... Ensaiei mentalmente qualquer gesto. Preparei-me psicologicamente para beijá-la. Ela é apaixonada por mim, não seria um trabalho árduo, mas... O importante é o poder de sedução, e da manipulação.



Anahí é como um coelhinho no bosque. Pulando de canto á canto, completamente alheio aos perigos eminentes, apenas sendo feliz quando por fim, é atacado por um lobo e dilacerado. Uma presa muito fácil.



Uma comparação horrível, mas o que não deixa de ser verdade.



Enfim, preparei-me para tudo. Só que não preparei para as sensações... Anahí cheira á morangos... O vento trazia o doce cheiro até as minhas narinas, e foi impossível não me senti envolvida por ele. Supreendentemente, os seus lábios também tinha gosto de morangos... Doces e suculentos.



Senti a inexperiência em seus doces lábios, o que inflamou o meu ego por ser a primeira a beijá-la. Uma parte de mim sentia-se muito orgulhosa por saber que: Primeiro beijo não se esquece. Você pode odiar ou amar o beijo, mas ele sempre será lembrado voluntariamente ou involuntariamente.



Movi os lábios lentamente sobre os dela, deixando que a sintonia se aflorasse. Minha mão deslizou até a sua nuca e a prendeu. Anahí suspirou entre o beijo, e suas mãos trêmulas e desajeitadas se fixaram em meus ombros. Fiquei uns segundos, apenas experimentando os seus lábios, sem usar a língua... Mas, algo dentro de mim despertou e uma fome cresceu em meu interior, uma vontade de devorá-la.



Entreabrir os meus lábios, e penetrei a língua na boca de Anahí que voltou a suspirar, mas não teve resistente. Ela recebeu a minha língua com timidez, a sua língua foi de encontro a minha e eu não resistir, aprofundei o beijo, tornando-o exigente, esfomeado. Os meus dedos se prenderam nos fios do cabelo de Anahí, enquanto, meu rosto se virava e a minha língua enroscava-se com a dela que correspondia o beijo com louvor.



A sintonia explodiu entre nós, quente e latente. Beijá-la se tornou uma dependência que nem eu mesma entendia... Mas, enquanto, os meus lábios a experimentava, sedentos, a sensação de que aqui era o meu lugar me acometia. Puxei-a mais para mim, numa necessidade insana de abraça-la e os nossos corpos se uniram, enlacei-a pela cintura, sentindo todo o seu corpo frágil contra o meu, despertando meu instinto selvagem... Coisa que nunca me tinha acontecido. Mas é poderoso e intenso.



Chupei a língua de Anahí com imenso prazer, e quando ela estremeceu em meus braços, não pude deixar de apertá-la um pouco mais. Sentia-me embriagada, como se eu tivesse bebido inúmeros shot de tequila e minha mente ficasse aloucada. Embora que uma parte da minha consciência dizia que eu fosse devagar, é o primeiro beijo de Anahí e podia assustá-la, mas eu não tenho controle sobre os meus atos, é como se no momento em que os meus lábios tocaram os dela, uma erupção explodisse dentro de mim.



Anahí resfolegou, e arriscou uma mordida em meu lábio inferior. O meu cérebro derreteu-se, e não resistir em puxa-lhe os cabelos até que escutei o suave gemido que alimentou ainda mais o bicho do meu interior, porém, um toque de celular me fez despertar... Click... Afastei-me de Anahí ofegante, e chocada com o meu descontrole por um beijo.



Olhei-a, e ela estava com os olhos fechados, os lábios entreabertos e avermelhados, sua expressão era de sonhadora. Eu, não devo estar em melhores condições, à lava quente ainda corre em minhas veias sanguíneas e percebo com horror que estou completamente excitada.



Excitada pela esquisita.



Os meus sentidos e o meu corpo reagiram a Anahí como se fosse a coisa mais certa do mundo. O que estava completamente errado! O pânico se instalou em minha mente, uma vontade de fugir, mas eu não posso. Tenho que manter o meu papel, preciso ter um pouco de controle sobre mim, os meus hormônios estavam agindo como se eu fosse uma garotinha virgem descobrindo os prazeres da vida. O fato de está tão abalada pelo contato com Anahí erguia as minhas barreiras defensivas.



É um ultraje ficar dessa forma por uma garota como ela. Onde estava o meu gosto? O meu celular ainda tocava, mas, pela primeira vez na vida, fico estática, olhando para Anahí... Ela abre os olhos, timidamente, e as suas bochechas coram violentamente ao perceber o meu olhar em si. Talvez, fosse isso... A sua inocência que me perturba. Os seus olhos pareciam mais claros, como um dia de sol na praia. Ela sorriu suavemente, o que me fez olhar para os seus lábios inchados... E sem pensar duas vezes, deixo o meu corpo cair no mar.



“Dulce!”. Anahí gritou surpresa.



Graças ao céus, a água que antes era morna, estava mais fria, e a sensação foi passando para o meu corpo. Ignorei se estava destruindo a roupa de marca, simplesmente, preciso apagar essas sensações de dentro de mim. Quando voltei à superfície, meus braços se prenderam na pedra. Anahí continuava sentada.



“Você está louca?”. Ela perguntou com um tom de voz agradável, então, riu. “Me desse um susto daqueles”.



“Desculpe-me. Não queria assustá-la, mas a água está tão convidativa que não resistir em mergulhar”. Falei calmamente, sentindo a personagem fria e gananciosa tomar conta de mim.



“O seu celular estava tocando”. Anahí olhou em direção da cesta, depois voltou a me olhar. “Acho melhor você sair da água antes que fique com frio”.



Impulsionei o meu corpo e subir nas pedras, voltando a me sentar ao seu lado. Já tinha anoitecido e apenas a luz da lua que refletia em nós.



“Gostei do beijo...”. Anahí sussurrou com a cabeça baixa.



“Eu também”. Falei, a olhando e ela levantou a cabeça e sorriu. “Estava com vontade de beijá-la desde ontem em sua casa, mas fiquei com medo de que me rejeitasse”.



“Rejeitar você? Está brincando comigo?! Eu sempre fui apaixonada por ti, desde o primeiro momento que você entrou na sala”. Anahí confessou e torceu os dedos das mãos. “Sei que pode pensar que eu sou uma boba por me apaixonar assim, á primeira vista, mas foi impossível resistir”. Suspirou.



Peguei as suas mãos, e beijei o dorso de cada uma.



“Não vou mentir que nunca tinha parado para olhá-la. Ressinto-me por não a ter percebido antes, e peço desculpa por isso, Anahí. Mas ontem... Quando eu a vi, quando a enxerguei pela primeira vez, soube que o meu coração seria teu. Aqui...”. Coloquei a mão dela em meu peito. “Soube aqui que te amaria, tanto que contei as horas para te ver, sei que fui indiferente no colégio, e você sabe o motivo... Enfim, quando sair do colégio só pensei em te encontrar, e ficar um pouco com você”.



As palavras mentirosas foram deslizando pelos os meus lábios e surtindo efeito em Anahí. Os seus grandes olhos brilhavam de emoção e felicidade, e uma pequena lágrima solitária escapou de um dos olhos.



“Nem nos meus maiores sonhos, imaginei que um dia, estaria sentada na praia e ouvindo isso de ti. Estou tão feliz, Dulce... Nunca achei que o amor bateria em minha porta, e ele me trouxesse você”. Ela sorriu abertamente.



Inclinei-me para frente e lhe dei um selinho, não prologuei no contato dos lábios para não criar mais uma situação constrangedora.



“Então, não vamos deixar esse amor fugir!”. Propus, dando-lhe um sorriso de cinema. “Vamos vivê-lo, e sermos felizes”.



Anahí vibrou, sentia cada pedacinho de si se iluminar, os seus poros exalavam mais felicidade. Quase me senti mal por enganá-la, quase... Então, ela franziu o cenho.



“Mas, e a Sol?”. Perguntou, olhando-me fixamente.



Oh, droga!



“O que tem a Sol?”. Soltei as suas mãos, e busquei mais um cigarro em minha carteira, quando fico nervosa ou ansiosa, a nicotina que me acalma.



“Vocês não estão juntas ou sei lá o que?”. O seu rosto ficou triste ao dizer isso.



Coloquei o cigarro na boca, e com o auxilio do isqueiro, o acendi. Depois do primeiro trago, parecia que a minha consciência estava trabalhando novamente. O vento parecia que estava mais frio, e meu corpo começou a sofrer o impacto.



“Não. Ela vive correndo atrás de mim, mas eu não a quero. Apenas a aturo porque estudamos no mesmo colégio e fazemos parte do mesmo ciclo social”. Menti, sem tirar o cigarro da boca, a nicotina me fazendo bem. “Não é muito esperto despertar a inimizade da Sol”.



“Eu sei bem...”. Murmurou, então, chutou um pouquinho a água. “Ouvi de dizer que você irá pra faculdade com ela”.



“Isso depende apenas de você”. Comentei, e segurei o cigarro entre os dedos.



“De mim?”. Anahí perguntou com os olhos arregalados.



“Sim. Você que pode mudar tudo”. O que não deixava de ser verdade. Preciso do dinheiro dela, mas, na cabecinha de Anahí, o contexto foi totalmente diferente.



“E como eu poderia mudar tudo?”. Perguntou ansiosa.



“Sendo a minha namorada”. Disparei.



“Namorada?”. Perguntou sem acreditar.



“Sim, namorada... Nos gostamos... Por que não namorarmos?”. Perguntei séria. “Ao não ser que você não me queira e...”.



“Eu quero!”. Anahí gritou, me assustando. “Quero, quero muito ser a sua namorada. Oh Dulce... É tudo que eu mais quero!”. Falou rápido, e animada.



Não pude deixar de sorrir... Mais fácil do que tirar doce de criança. Deus meu! Como eu queria que tudo que eu quisesse na vida fosse tão fácil como enganar a Anahí.



“Ótimo. Só tem um probleminha... Gostaria que o nosso namoro ficasse em segredo”. Pedi, e a felicidade de Anahí foi desmoronando, então, segurei em seu queixo, fazendo-a olhar pra mim. “Antes que pense bobeira, não é por nada demais, é por aquele lance de hierarquia do colégio que eu lhe disse, e receio que se a Sol seja mais cruel com você se descobrir que estamos juntas. Acho que podemos ser mais felizes e ter mais êxito em nosso namoro se ninguém souber, existem muitas pessoas invejosas no Constatine”.



“Posso contar ao menos a Maite? Ela é a minha melhor amiga”.



“Não, melhor não. Vamos fazer um trato: Ficaremos namorando em segredo até o dia da formatura. Lá, assumiremos o nosso amor e da/ne-se o mundo. O que me diz?”. Perguntei, olhando-a nos olhos.



“Confio em você... Então... A resposta ainda é sim”. Anahí sorriu.



Depositei mais um selinho nos lábios dela, o meu celular voltou a tocar. O tirei da cesta, e era o nome de Rubi. Quando Rubi me liga assim, só pode ser apenas uma coisa...



“Acho melhor irmos embora. Está ficando frio, e tarde”. Apaguei o meu cigarro, e fiquei em pé, recolhendo as coisas. “Venha meu amor, vamos para casa...”.



Anahí ficou em pé, e me ajudou. Então, de mãos dadas, formos para a moto. Hoje não mais, mas amanhã... Farei com que Anahí me conte sobre a sua vida, inclusive, quanto o seu papai deixou no banco!



Amanhã...



 



**



 




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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 349



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  • luh_perronita Postado em 09/03/2018 - 19:56:03

    Mais uma estória sua maravilhosa, amei tudo. Esse final foi muito perfeito aaa mais uma vez você conseguiu me emocionar com seu talento, a estória ficou ótima e que bom q mais uma vez o amor venceu o ódio sz estou muito feliz com a continuação de TL, amo mt ela, so perde pro meu xodozinho CTA aa

  • Kah Postado em 05/03/2018 - 16:06:50

    O que dizer dessa história? MDS. Todo esse trajeto de amor e vingança, e que bom que o amor venceu. Adorei a forma como você retrata os personagens e consegue fazê-los distintos uns dos outros e mostra a evolução deles na história, maior prova foi a Dulce, que encontrou seu lugar ao sol que mais que todos ali, aprendeu a viver e viver bem e Anahi que depois de ir ao fundo do poço, se reergueu, eu amo essa macumba que vc faz pra eu ficar vidrada nas histórias haha E no fim, elas precisavam se reencontrar sozinhas para então poder ter uma vida juntas. ESDLV foi foda e angustiante desde o início, meu pai que sofrimento kkkkk Mas ainda sim uma bela história. Minha Rainhaaaaaaa ♥

  • candy_mai Postado em 02/03/2018 - 00:44:27

    O que está predestinado a ser, será. Final digno de uma estória maravilhosa, como sempre digo não esperava menos de vc bebe... não querendo nada, quem sabe não tenha uma terceira temporada El Sabor... essa gravidez da Dulce da um gostinho de continuação, quem sabe num futuro não tão distante

  • KIKI Postado em 01/03/2018 - 23:59:27

    AAAA,fico uns dias sem ler,e é o final.Sol morreu,gostei.Camila se redimiu e devia ter pego algum dinheiro pra ela na falsificação dos documentos.Rubi e Megan,nunca pensei,mas é uma boa junção.Serena terminou seus dias em um manicômio.Fernando e Blanca que fofos.Maite e Poncho com seus Dan e Eloize:-) E o que dizer de portiñon?O amor supera tudo,e Dulce ainda fica grávida?É maravilhoso.Enfim,mas uma fanfic sua maravilhosa!

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 23:00:35

    Que lindo amei o final parabéns..

  • luh_perronita Postado em 01/03/2018 - 16:44:32

    Grito com o novo casal. Amei essa evolução delas, o afastamentos realmente foi essencial. Tomara que elas se acertem logo aaaa, ja imagino elas passeando no parquinho com o niko onwwwt tomara q eu explora a. Continua, a fic ta mt lindinha a

  • candy_mai Postado em 01/03/2018 - 00:29:04

    EU TÔ NO CHÃO, na verdade não esperava menos de uma estória escrita por vc, o meu vô me falou uma vez q só o amor não sustenta um relacionamento, esse tempo que elas tiveram foi essencial pras duas...

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 00:12:54

    Continua ansiosa para o próximo Capítulo tô amando fanfic.. Se você for postar outra Fanfic me avisa, eu com certeza eu vou ler.

  • luh_perronita Postado em 28/02/2018 - 14:49:02

    To amando essas capítulos finais, a mudança da Dulce é perceptível pq mesmo amando a Anie ela resolveu deixa-la por saber q são tóxicas uma para outra, amei muito essa atitude dela, a mudança para o bairro antigo me surpreendeu muito, que bom q ela finalmente se encontrou. Anahí por fim resolveu procurar uma terapia, ela tava precisando mesmo. Esse final da Sol me deixou em shook, morreu sem o perdão do pai, e Anahí acho q pode ate perdoar ela. To torcendo pra rubi encontrar alguém aaa. Tá acabando e estou sofrendo por isso aa. Eu espero que portinon fiquem juntas :((

  • KIKI Postado em 27/02/2018 - 10:12:24

    Camila trabalhando para a Sol,espero que ela roube-a.Eu queria que a Anahí terminasse sua vingança.Rubi voltou pra Dulce,que bom.Dulce está mesmo mudada,voltou para o seu antigo bairro.


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