Fanfics Brasil - Capítulo nove. — Dulce inocencia. El sabor de la venganza... Portiñón, AyD.

Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.


Capítulo: Capítulo nove. — Dulce inocencia.

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Por autora...


 



Spinner.



Que coisa mais estúpida. Maite pensou consigo mesma, enquanto, girava o brinquedo em seus dedos. Sua mãe tinha a dado, como se ela precisasse de alguma distração para se acalmar... Achava que não funcionaria de nada, mas, surpreendentemente, fazia mais de uma hora que estava sentada no degrau de sua casa... Girando, e girando o spinner, sem pensar em absolutamente nada.



A sua pele estava irritadiça por conta dos arranhões de Sol de La Riva. Mas o que deixava a Maite conformada era saber que tinha feito um estrago no rostinho da anã de jardim. Quem sabe assim, a mesma pensaria duas vezes me mexer com a Anahí.



Felizmente, não tinha recebido nenhum castigo dos seus pais. Eles conheciam a Anahí, e sabia a doçura de menina que sua amiga era. Felizmente, também conhecia a Sol, e sabia como demoníaca a loira poderia ser. Logo, anularam qualquer castigo para a Maite por ter tomado as dores da amiga. Claro que teve um sermão, era necessário para a filha não achar que bater nos outros era certo, mas no fundo, mesmo sem pronunciar em palavras, acharam que Sol merecia a lição.



Maite tinha prometido a Anahí que nunca mais iria bater em Sol. Prometeu com os dedos cruzados. Não tinha sangue de barata e jamais permitiria que Sol ou qualquer outra pessoa maltratasse a Anahí. Não em sua frente.



“Oi”. Uma voz a despertou. Estava tão distraída no nada que não o viu se aproximar. Pensou em entrar, mas, não podia fugir para sempre do Poncho, e também era muita infantilidade, manteve-se quieta, no seu lugar. “Posso sentar?”. Ele perguntou, e ela apenas deu de ombros.



Ele sentou-se. O cheiro do perfume amadeirado a atingiu como um soco no estômago. O spinner girou com mais velocidade diante do seu nervosismo. Ela amava o perfume dele. Amava ele. Os cabelos dele estavam displicentes, como se ele não tivesse penteado depois do banho. Isso o deixava mais bonito na percepção de Maite.



“Você está bem?”. Ele quis saber, olhando-a com os seus olhos verde oliva.



“Estou”. Ela respondeu, fixando o olhar no spinner. “O que faz aqui, Poncho?”.



“Somos amigos, sempre formos. Por que eu não estaria aqui, Maite? Você que está fugindo de mim, não sou eu que estou fugindo de você”. Ele comentou em tom magoado.



“Desculpa”. Ela o olhou. “Pelo o meu comportamento de ultimamente, é que... Tenho medo, Poncho... Medo de que a nossa amizade se estrague se avançamos para um relacionamento. Temos uma amizade linda e forte, não quero que ela fique destruída por acharmos que sabemos o que queremos. Pode ser tudo um equívoco”. Optou pela sinceridade. Eram amigos, sempre falavam de tudo.



“May... Eu sei o que quero, eu sei o que sinto. Nada desse mundo destruirá a nossa amizade, porque antes de ser o cara que te ama, sou o teu melhor amigo. Eu te conheço até pelo avesso. Sei de todas as suas qualidades, e de todos os teus defeitos, assim como os teus medos e os teus sonhos. Eu só...”. Respirou fundo, encarando os olhos enegrecidos. “Só não quero que deixemos o medo ser maior do que a nossa vontade de estarmos juntos. A vida é muito curta para desperdiça-la por receio”.



Maite sentiu-se muito mexida com as palavras do Poncho. Ele era um lindo quando queria falar de sentimentos. Ele era lindo em tudo, essa era a realidade e ela o amava tanto que a hipótese de não tê-lo mais em sua vida lhe machucava, sempre o teve ao seu lado... Ele era o seu porto seguro, o seu melhor amigo e seu amor.



“Concordo com você... A vida é muito curta para desperdiça-la. E eu não quero perder nem um segundo dela. Eu quero muito ficar com você, Poncho. Eu também sei dos meus sentimentos, mas acho muito precipitado pularmos de melhor amigos para namorados. Nos conhecemos do pé a cabeça como amigos... Será que vamos nos reconhecer como namorados? Tenho as minhas duvidas. Vamos devagar, nos desvendando como apaixonados, e então, namoraremos... O que acha?”. Perguntou, ainda o olhando fixamente.



Poncho não pode deixar de sorrir. Não tinha pressa, ele e Maite estavam predestinados a ficar juntos desde a maternidade. E nada que acontecesse poderia mudar isto. A abraçou pelo o ombro e a puxou para se acolher em seu peitoral. Ela foi, de bom grado, e aninou-se no corpo dele como se ali fosse sempre o seu lugar. Ele beijou o alto da cabeça dela.



“Tudo o que você quiser meu amor...”.



O spinner parou de se mover, e Maite abraçou o Poncho e fechou os olhos. Estava simplesmente feliz... Os dois estavam felizes...



**



Mais uma vez e nada.



Rubi estava quase desistindo, se não fosse por um, porém: Sol de La Riva.



A garota tinha invadido a sua casa á quase uma hora a procura de Dulce. Estava furiosa por tentar falar com a ruiva e não ter êxito, e afirmou que não iria embora até pudesse conversar com a Dulce. O que era péssimo para a Rubi que era obrigada a aturar os ataques de Sol.



“Simplesmente não compreendo essa raiva de Dulce... Eu errei. Mas me desculpei. Ela está fazendo uma tempestade no copo de água. Você!”. Olhou diretamente para a Rubi. “É a melhor amiga dela... O que ela diz sobre mim?”.



Rubi sentiu uma imensa vontade de rir. Claro que não contaria absolutamente nada do que conversava com a Dulce, até porque não dizia respeito á Sol. E também, não iria mentir... Apesar de que amava mentir, mas fazia isso no intuito de ganhar algo, e com a Sol, não teria absolutamente nada. Ou teria?



Apesar da altura de Sol, o seu corpo não era repugnante. Na percepção de Rubi, não entendia como a Dulce poderia ter aversão, além do mais... Não entendia como a Dulce não se excitava ao olhar aquele corpo com curvas. Rubi ficaria com Sol, apesar de achá-la insuportável...



“Sou amiga de Dulce, não tua... Por tanto, não tenho nada a lhe dizer. Se quiser saber, pergunte diretamente á ela”. Rubi cortou com tranquilidade.



“Mas ela não me conta!”. Sol gritou, recebendo um olhar enviesado de Rubi. Então, respirou fundo e sentou-se no sofá, de frente a outra. “Onde ela foi?”.



“Olha bem pra mim, Sol e diga-me se eu tenho cara de vigilante?”. Rubi perguntou com impaciência. “Não sei onde a Dulce está, e nem me interessa pra falar a verdade, por tanto...”. Apontou para a porta da frente.



“Eu não vou embora”. Sol declarou sem se incomodar. “Já disse que vou espera-la. Uma hora, ela vai ter que chegar para dormir”.



Rubi quase agonizou. Até por que... Dulce não dormia em sua casa, apenas em algumas ocasiões, mas a Sol não sabia disso. Enviou uma mensagem para a Dulce, exigindo que ela viesse á sua casa e tirasse a dragão de sua sala antes que ela cuspisse fogo. Depois, olhou diretamente para a Sol... Maite tinha feito um belo estrago no rosto da outra que apesar da maquiagem não dava para esconder totalmente o olho roxo e a vermelhidão extrema nas bochechas. Foi uma bela surra.



Não existia nada mais do que Rubi gostasse do que briga de mulheres... Excitava-se com elas, e quando estava assistindo a Sol e Maite se engalfinhando, não pode deixar de fantasiar as duas em sua cama, seria algo bem selvagem. Verdade seja dita: Rubi tinha uma paixão crônica por Maite. Uma pena que a morena fosse hetero e fosse apaixonada pelo Poncho Herrera.



Existia algo mais broxante do que um homem?



Ainda não tinha descoberto.



Sol capturou um fio do seu cabelo sedoso, buscando alguma imperfeição, não encontrou nada. Claro que não encontraria, era perfeita, ao menos em sua mente. Buscaria o celular para ligar para a Dulce, mas infelizmente, antes de sair de casa, o seu pai confiscou o seu celular e também os seus cartões de créditos em forma de castigo por ter brigado com a infeliz da Maite Perroni.



O pior de tudo era que o seu pai não fez questão de escutá-la em nenhum momento. Apenas a acusou, e a castigou. Juntando o estresse de mais cedo sobre a inscrição da faculdade com a briga, Klaus foi irredutível. A única que ficou ao seu lado foi Serena, sua mãe. Poderia cometer um assassinato, mas a Serena sempre ficaria ao lado da filha. E isso implicava em dá-lhe um cartão de crédito escondido para que Sol não sofresse tanto.



Mas isso não aplacava o ódio que Sol estava sentindo, se antes, implicava com Anahí, agora, faria muito pior. A suspensão e o esporro do seu pai não ficariam em vão. Por isto, que destinou a Lola e Jane para descobrir os pontos fracos de Anahí. Atingiria onde mais doeria... E sobre a Maite, essa era mais fácil. A guerra estava declarada, e uma coisa que Sol sabia era jogar baixo e sujo.



“Que demora!”. Sol reclamou depois de um tempo, sem consegui se manter calada. Estava louca com esse sumiço de Dulce, mais louca ainda com o gelo que a mesma lhe oferecia. Rubi nem fez questão de olhá-la com a reclamação. “Você não tem nada aí?”.



“O quê?”. Rubi ergueu a cabeça e a olhou.



“Você sabe... Um pó, uma ervinha...”.



Rubi encarou a Sol por uns segundos, então, revirou os olhos. Tirou do bolso do short um saco pequeno e transparente com um pó branco dentro e lançou em direção de Sol que capturou com a mão.



“Onde é o banheiro?”.



“No primeiro andar, a segunda porta após o corredor”.



Sol levantou-se e foi ao banheiro.



Rubi apreciou os minutos em que ficou sozinha, sem a voz irritante da Sol ou até mesmo a sua ansiedade quando escutou o barulho de moto e um minuto depois, Dulce adentrar, ainda molhada e melada de areia.



“O que aconteceu com você?”. Rubi quis saber.



“Praia”. Respondeu simples. “Onde ela está? Já foi?”.



Antes que Rubi respondesse, a voz no alto da escada soou alto:



“Dulce Maria Espinosa, como ousa me fazer esperar tanto por ti? Você é uma cre/tina!”. Sol acusou, no alto da escada. Os seus olhos estavam dilatados, e seu nariz bem avermelhado, parecia bem fora de si.



“O que há com ela?”. Dulce perguntou para a Rubi, mal humorada. E com o silêncio da amiga, bufou. “Você deu drogas á ela?”.



“Talvez, um pouco de cocaína...”. Rubi soltou com um dar de ombros.



Dulce queria matar a Rubi, se Sol era insuportável sóbria, imagina drogada?! Antes que concluísse o pensamento, um estouro foi ouvido, era a Sol que tinha pisado em falso, embolou-se pela escada e estabacou-se no chão...



 



**



 



Alguém se descontrolou com o beijo...



Acho que, o feitiço vai virar contra o feiticeiro.



 



**



 



Gabiih: Uma anjinha né? Tem como odiar um ser humanozinho desse? Hahaha. Dulce pode mentir com as palavras, mas as sensações que nos atingem não podem ser mentidas. Ela está começando a cair no seu próprio joguinho, e a tendência é piorar. Hahaha. Vai sim, a mudança de Anahí será apenas na segunda fase. Olha aí... Teve! Que foi as reações de Dulce ao beijo. Ui. Hahaha. E aí, ainda viva?



 



KIKI: Se amava o jeito mal dela em Secret, então, não vai odiar. Hahaha. Mas, a Anahí não será tão má aqui como foi em Secret, ali, ela era bem absurda! Hahaha. Pode deixar... Eu vou pensar direitinho sobre a fanfic ponny, vou me arriscar a escrevê-la, se vingar... Posto. Eu também quero! Hahaha. É, Dulce vai ser a porta do mal caminho.



 



Emily Fernandes: Oxe, meu bem. Precisa se desculpar não. Hahaha. Sim, aquela que acredita em pônei e que o mundo é feito de algodão doce. Infelizmente, ela vai sentir a dor de tudo isso. Dulce gosta... Já faz parte do caráter dela, é egoísta e gananciosa, não pensa no sentimento alheio e nem em suas consequências. Oh, se vai cair! Hahaha. É... O patinho feio pelo jeito já tá fazendo efeito. Oba... Ah, FC, acredita que é a fic que eu menos gosto?  A minha preferida é Secret, depois vem Como tudo aconteceu, depois True Love, e por Hahaha.



 




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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 349



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  • luh_perronita Postado em 09/03/2018 - 19:56:03

    Mais uma estória sua maravilhosa, amei tudo. Esse final foi muito perfeito aaa mais uma vez você conseguiu me emocionar com seu talento, a estória ficou ótima e que bom q mais uma vez o amor venceu o ódio sz estou muito feliz com a continuação de TL, amo mt ela, so perde pro meu xodozinho CTA aa

  • Kah Postado em 05/03/2018 - 16:06:50

    O que dizer dessa história? MDS. Todo esse trajeto de amor e vingança, e que bom que o amor venceu. Adorei a forma como você retrata os personagens e consegue fazê-los distintos uns dos outros e mostra a evolução deles na história, maior prova foi a Dulce, que encontrou seu lugar ao sol que mais que todos ali, aprendeu a viver e viver bem e Anahi que depois de ir ao fundo do poço, se reergueu, eu amo essa macumba que vc faz pra eu ficar vidrada nas histórias haha E no fim, elas precisavam se reencontrar sozinhas para então poder ter uma vida juntas. ESDLV foi foda e angustiante desde o início, meu pai que sofrimento kkkkk Mas ainda sim uma bela história. Minha Rainhaaaaaaa ♥

  • candy_mai Postado em 02/03/2018 - 00:44:27

    O que está predestinado a ser, será. Final digno de uma estória maravilhosa, como sempre digo não esperava menos de vc bebe... não querendo nada, quem sabe não tenha uma terceira temporada El Sabor... essa gravidez da Dulce da um gostinho de continuação, quem sabe num futuro não tão distante

  • KIKI Postado em 01/03/2018 - 23:59:27

    AAAA,fico uns dias sem ler,e é o final.Sol morreu,gostei.Camila se redimiu e devia ter pego algum dinheiro pra ela na falsificação dos documentos.Rubi e Megan,nunca pensei,mas é uma boa junção.Serena terminou seus dias em um manicômio.Fernando e Blanca que fofos.Maite e Poncho com seus Dan e Eloize:-) E o que dizer de portiñon?O amor supera tudo,e Dulce ainda fica grávida?É maravilhoso.Enfim,mas uma fanfic sua maravilhosa!

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 23:00:35

    Que lindo amei o final parabéns..

  • luh_perronita Postado em 01/03/2018 - 16:44:32

    Grito com o novo casal. Amei essa evolução delas, o afastamentos realmente foi essencial. Tomara que elas se acertem logo aaaa, ja imagino elas passeando no parquinho com o niko onwwwt tomara q eu explora a. Continua, a fic ta mt lindinha a

  • candy_mai Postado em 01/03/2018 - 00:29:04

    EU TÔ NO CHÃO, na verdade não esperava menos de uma estória escrita por vc, o meu vô me falou uma vez q só o amor não sustenta um relacionamento, esse tempo que elas tiveram foi essencial pras duas...

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 00:12:54

    Continua ansiosa para o próximo Capítulo tô amando fanfic.. Se você for postar outra Fanfic me avisa, eu com certeza eu vou ler.

  • luh_perronita Postado em 28/02/2018 - 14:49:02

    To amando essas capítulos finais, a mudança da Dulce é perceptível pq mesmo amando a Anie ela resolveu deixa-la por saber q são tóxicas uma para outra, amei muito essa atitude dela, a mudança para o bairro antigo me surpreendeu muito, que bom q ela finalmente se encontrou. Anahí por fim resolveu procurar uma terapia, ela tava precisando mesmo. Esse final da Sol me deixou em shook, morreu sem o perdão do pai, e Anahí acho q pode ate perdoar ela. To torcendo pra rubi encontrar alguém aaa. Tá acabando e estou sofrendo por isso aa. Eu espero que portinon fiquem juntas :((

  • KIKI Postado em 27/02/2018 - 10:12:24

    Camila trabalhando para a Sol,espero que ela roube-a.Eu queria que a Anahí terminasse sua vingança.Rubi voltou pra Dulce,que bom.Dulce está mesmo mudada,voltou para o seu antigo bairro.


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