Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.

Tenho apenas uma classificação para os dias que se passaram: Fel e mel.

O fel com Sol de La Riva que fez questão de consumir da minha paciência até o limite. Enquanto, estava no hospital, exigiu a minha atenção e minha presença para quase tudo. Ás vezes, eu estava com Anahí e recebia o telefone de Sol querendo me ver, e não tinha desculpa para persuadi-la. Ás vezes, eu ia, mas por muitas vezes não, o que rendia um ataque histérico da Sol e chantagens emocionais. Claro que não me importava nem um pouco, porém, eu tinha que manter as aparências e fingir o interesse. Vinha me questionando até quando eu iria aguentar e fingir que Sol me agradava á maior parte do tempo, quando me desagradava. Para Sol, estávamos bem... Mas a verdade é que não tínhamos nada, simplesmente nada, nem sintonia, nem química, nem história. Nada se passava de aparência, mas isso é importante no mundo em que vivemos...  Não conversávamos, não sabíamos nada de uma da outra... Na realidade, Sol que não sabia absolutamente nada de mim, já que sempre que estávamos juntas, ela era o foco e o assunto do diálogo. Ela apenas falava, falava e falava até eu me desligar completamente de suas palavras e do seu jeito esnobe de ser. Por grandes momentos, pensei em escolher outra garota que me bancasse... Mas as promessas de Sol eram boas, e ninguém iria me dá o que ela estava me dando, então... Continuava a fingir.

Existe algo em que não finjo em minha vida?

Já o mel com Anahí. Acho que se eu perambulasse pelo mundo encontrando várias pessoas com suas diversidades, nunca... Jamais, encontraria alguém como ela. É simplesmente inacreditável. Um poço de mel, de doçura e boa vontade. Não existia tempo ruim para a Anahí. Confesso que por muitas vezes, peguei-me admirando-a como ser humano. Sua alma deveria ser uma das divindades mais belas na terra. Sei que falando assim até parece que estou morrendo de amor ou completamente apaixonada, mas... Não... É que Anahí... Era como um anjo em minha vida. Uma linda menina – não fisicamente – e sim, na alma. Ainda não tinha me acostumado com a inocência que encontrava em seus lindos olhos azuis. E tenho que admitir que quando estou com Anahí é como se a felicidade estivesse sempre presente, mesmo com o meu fingimento de amor... Eu sentia a felicidade de estar com ela, de conversar com ela... Que diferente de Sol, sabia escutar e falar. Conhecíamos uma a outra, Bem, ela conhecia o que eu permitia. Como os gostos musicais, as comidas e os filmes e séries preferidas. Era muito fácil estar com ela, e nos meus momentos de perturbação, de estresse extremo era com Anahí que eu extravaso. Eu sinto que estou crescendo como pessoa ao lado dela, e isso me assusta. O desconhecido me assusta. O que o meu coração diz em cada batida sempre que vejo ou penso na Anahí me assusta... E gera o desconforto, as minhas barreiras e grades se erguem contra ela, mas quando a vejo... Quando os meus olhos encontram os seus, e ela me sorrir com a alma, eu tenho a sensação de que sem ela eu não posso mais viver... Estupidez, eu sei. Apenas um devaneio. Claro que eu posso e sim viver muito bem sem a Anahí. Não vou misturar os negócios com sentimentos. Sentimentos, haha! Piada. Uma droga de piada que eu não consigo esquecer e que não tem nenhuma graça.

Eu e Anahí não tínhamos muitas coisas em comum, mas a diversidade, a diferença que tornava tudo mais atrativo... Até nisso nos dávamos bem. Diferente de que com Sol que as nossas diferenças só nos causavam dores de cabeça. Enfim. Anahí não tinha preconceito com os meus gostos, e eu não precisava fingir que gostava de algo para agradá-la. Ela sempre se propunha a conhecer os meus gostos, assim que de maneira curiosa, eu também. Estávamos na fase das músicas... Anahí gosta de algo mais antigo, de grupos, bandas e cantores antigos, da década de 60, 70 e 80. Como: Elvis Presley, The Jackson 5, Scorpions, Roxette... Enfim. E eu sou mais dos anos 90 para cá, tipo: Rammstein. The Reason, The Calling, My Chemical Romance, Pabllo Vittar, Ádele, Anitta, etc. Temos gostos ecléticos, mas que no final das contas, dava muito certo... Droga, dávamos super certo!

Enfim, Anahí era o meu suporte, e tudo estava maravilhosamente bem até que satanás enviou a sua filha primogênita de volta ao Constatine School. Ela não me avisou, e eu odiei. Tudo. A sua chegada, o seu afronte, a sua ameaça. E quando soube corrir até o mesmo, Anahí estava sendo levada para a enfermaria, e Sol estava sentada ao lado de Jane e Lola fuzilando a Anahí com os olhos, e sua pose de majestade.

Senti várias ondas de fúria percorrer o meu corpo. Minha vontade era de jogar a sopa quente na cara de Sol. Será que teria alguma plástica para salvar o rosto de boneca? Sol me olhou e arqueou a sobrancelha em resposta. Simplesmente, dei-lhe as costas e fui para longe. Ainda estou tremendo quando retiro um cigarro da carteira e levo a boca. Anahí tinha pedido encarecidamente para que eu deixasse de fumar, um sorriso involuntário me vem aos lábios ao lembrar-me do diálogo...

“Sabe...”. Anahí começou me olhando, seu olhar estava preso em meu cigarro. “Você deveria parar de fumar”.

Olhei-a com a sobrancelha erguida e com os olhos apertados. O cigarro queimava preso nos meus lábios e o cheiro da fumaça e o gosto da nicotina me causava um barato bem legal. Dei-me conta de que perto de Anahí, eu sou toda errada.

“Por que? O cheiro a incomoda? O meu cheiro a deixa enjoada?”. Pergunto, virando-me rapidamente e me deitando em cima dela que rir, afasto o cigarro da minha boca, e faço pressão do meu corpo no dela. Cristo! Como gosto de ficar assim com ela, deitada por cima. “Meu hálito fede?”. Volto à pergunta, dando uma mordida no lábio inferior dela.

Anahí estremece, e me abraça pelos ombros. Os seus olhos pareciam mais claros, e pelo seu sorriso indicava que ela estava feliz por demais para se incomodar com o meu cigarro ou o cheiro que ele reproduzia.

“Não, sua boba! O seu cheiro é maravilhoso e seu hálito é ótimo, tanto que eu gosto de beijá-la”. Confessou corada. Era uma das tardes quentes que colaborava para que o rosto de Anahí ficasse bem avermelhado. “Eu não me incomodo com o cigarro enfim, me incomodo com o que ele causa a sua saúde”. Disse subitamente preocupada.

“Eu estou ótima, abelhinha”. Respondi com uma careta.

“Agora... Eu sei. Mas as minhas entranhas congelam ao imaginar que esse cigarro pode ter alguma consequência em sua vida. Por favor, prometa que não vai mais fumar... Bem, sei que o processo é lento, mas me prometa que vai tentar, só um pouquinho, á cada dia que vai diminuir a frequência da nicotina. Por favor Dul, por mim...”. Pediu com os olhos grandes mirando á mim.

E desde esse dia, que minhas fumadas diminuíram. Não parece. Mas de três maços por dia, passei para um. Não tinha a menor intenção de parar, mas sempre que pegava na carteira, me lembrava do pedido de Anahí e automaticamente a devolvia para o bolso, só que hoje, o estresse me deixa incontrolável, como uma compulsividade que você que bloquear, mas não consegue controlar, mesmo com uma voz dizendo que é errado.

Meu estresse aumento depois do aviso de Sol em relação à Anahí. Quero saber quem foi à desgra/çada que deu com as línguas nos dentes? Sempre fui bastante discreta com Anahí, mas pelo jeito havia olhos em todos os lugares, tenho que ser mais precavida. Se eu fosse para a enfermeira estaria na boca de Sol e ela me questionaria o porquê disto. Eu tenho que manter a aparência... Aparência Dulce, ela é à base de tudo. Concentre-se! Então, eu vi a Rubi vagando como uma vespa de um lado para o outro com a expressão entediada, ela vivia assim depois que beijou a Maite Perroni. Beijo que rendeu um aquecimento extremo aos meus ouvidos de tanto que Rubi contara. Parecia que a alegria da minha se esvaiu da minha amiga, e nem as aparências a fazia se manter.

O amor é patético e torna as pessoas mais patéticas ainda. E estranhamente, estou me sentindo uma, sem o amor, é claro. É só apenas um comentário. Voltando ao assunto principal, a preocupação com Anahí estava me corroendo que nem meu cigarro parecia combater a ansiedade de saber como ela estar. Já que não posso ir, uma porta-voz vai.

“Rubi”. Chamei com a voz alta. Ela não ouviu. Grito. “Rubi!”.

Ela me olha e vem ao meu encontro.

“Só tenho apenas LSD. As outras drogas acabaram”. Informou com a expressão séria.

Sinto vontade de esganar a Rubi. Acho uma palhaçada essa história de tráfico no colégio porque se ela fosse pega, só Deus pra salvar a alma dela... Porém, serei hipócrita ao dizer que não me sinto feliz com uma maconha de graça.

“Eu não quero drogas, não seja idiota”. Retruquei.

“Então, o que você quer, sapa/tão?”. Rubi retrucou mais mal humorada ainda.

“Quero saber como Anahí está. Se ela está bem, se a sopa que Sol virou nela não tenha consequências maiores”.

“Ah, está preocupada com a namoradinha esquisitinha?”. Rubi perguntou rindo. “Se você quer saber, eu adorei a cena. Convenhamos né, Dulce... Anahí parece uma morta, não revida, não se defende, não faz nada. Ela é o que uma parasita?”.

“Ela é do estilo: Se recebo dor, te devolvo amor. E ela não é uma parasita, não deixe que sua ignorância não a faça distinguir uma pessoa inocente quando a ver á sua frente”. Digo irritada, procurando mais um cigarro porque o outro já tinha acabado.

“Uau, alguém está com o humor bem ácido hoje” Rubi zomba.

“Por favor, Rubi, preciso do seu favor. Eu não posso me aproximar de Anahí, ao menos, aqui no colégio porque contaram a Sol que eu estava conversando com Anahí. Enfim, o lance é que Maite levou a Anahí pra enfermaria e eu...”. Fui interrompida pela minha amiga.

“Perdão, você disse Maite?”. Rubi perguntou interessada. “Então, Maite está na enfermaria com Anahí?”. Balancei a cabeça em positivo. “E você não pode ir para não dá bandeira?”.

“Justamente isso, eu preciso que...”. Fui interrompida novamente.

“Eu vou pra você”. Rubi se ofereceu antes mesmo de eu pedir.

O que me gerou desconfiança.

“Mesmo?”.

“Claro. Amigos existem para isso. Eu vou lá, e trago informações quentes da esqui... Anahí para você”. Rubi afirmou com um sorrisão.

“Então, vai logo!”. Reviro os olhos, meio ingrata.

Rubi corre para dentro do colégio como se a sua vida dependesse disso. Ah, cretina! Como se eu não soubesse que o seu interesse maior era estar no mesmo espaço que Anahí.

É um inferno isso de Anahí não ter um celular, a comunicação ficava nula. Tiro o meu do bolso, um Iphone 7s. O comprei no cartão de minha mãe que quase infartou quando recebeu a fatura meses atrás. Ele está em perfeito estado, porém, como ainda estou com o dinheiro que roubei dos meus pais, um Iphone 7 plus não faria nada mal. Darei esse Iphone para Anahí e comprarei o Plus. O problema seria resolvido.

Ainda fumando, coloco os fones de ouvido e aperto o play do meu spotify e para a minha agradável surpresa começa a tocar I Want You Back de The Jackson 5, não posso deixar de sorrir.

Espero que Anahí esteja bem... Para o bem de Sol e de tudo mundo.

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**Meninas... Eu achei que a primeira fase seria rápida, porém, algumas coisas tem que acontecer e eu não quero correr a estória ou pular algumas coisas pra a fanfic ficar curta. Quem me acompanha do inicio, sabe que eu tenho hábito de fazer a fanfic curta. Porém, como essa terá apenas uma temporada, vou deixar fluir, a cada dia vai surgindo mais ideias em minha cabeça. Eu espero do fundo do coração que vocês não se cansem de me acompanhar. Mas prometo que tentarei o máximo para que a estória continue se tornando envolvente nos olhos de vocês.

Essa fanfic é um desafio para mim. Até porque, eu nunca fiz a Anahí bobinha e Dulce má dessa forma, teve Secret, mas o contexto é diferente, e acho importante que tenha uma base forte na primeira fase para justificar os acontecimentos da segunda fase.

Fugindo um pouquinho da fanfic pra falar... Vocês viram o quão maravilhosa a Anahí é? Arrecadou quase 92 MIL SUPRIMENTOS em apenas um dia para Chiapas. O orgulho está bem inflamado pela minha diva! Não é a toa que a vida escolheu a Anahí para eu idolatrar!

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Emily Fernandes: Acabou mesmo porque Sol agora voltou para incendiar! Ela até que estava boazinha demais, agora que a estória vai começar a pegar fogo porque capitulo pós capítulo vai ter a maldade da Sol assolando e você nem imagina o que ela vai fazer! Dulce vai ter que ser mesmo porque ela está contraditória demais! Hahaha. Oh meu amor, vai demorar um tinquinho, mas não se preocupe, Anahí vai ser como fênix, renascendo das cinzas. Você vai rir ou odiar. Hahaha. Não prometo nada! Um beijo amor meu, e obrigada... Eu amo recebe os seus comentários.

Luh Perronita: Tenho tanta saudade da minha CTA. Quando eu comecei tudo e não sabia que iria ter as minhas leitoras fieis, Eu acho impactante quando a personagem principal morre, acho mais belo do que a repetição “Feliz para sempre”, Eu sou do tipo de escritora/leitora que vejo beleza na destruição (Isso vai soar até psicopático). Mas quero dizer que é na tragédia literária. Eu sofro e me apego demais em uma estória trágica, não é atoa que eu sou doente e amo com todas as minhas forças a trilogia de Coração Ferido de Chelsen Cain. Um dia, eu vou fazer uma adaptação desses livros para ponny, é belamente trágico. Uma delícia. Enfim. Não tem como não shippar né? Hahaha. Casais heteros não tem chance em minhas fanfics, mas eu quero muito que herroni dê certo...Falar em herroni, Maite tá tão princesinha e menininha com aquela franja, vontade de guardar no potinho. Mulher, eu não sei o que tu quer... Maite com Rubi ou com Poncho? Se decide. Hahaha. Esse dia vai chegar e ela vai se arrepender de ter nascido.

Gabiih: Voltou mesmo! Hahaha E ela veio com sangue nos olhos. Dulce está mais que apaixonada, está louca por Anahí, mas não admite. Aqui o que predomina não são os joguinhos, é o dinheiro, a ganância, infelizmente. Ela reconhece o que Anahí é, mas não é capaz de mudar os planos. Dulce nesse capítulo até que mostrou o lado um pouco “humano” porque houve a preocupação e a raiva por Sol ter feito isso com Anahí. Poncho é um amor, um cara que todas queriam, e Maite sabe disso, não, não é uma loucura, e nem fique achando que é, porque em minhas fics, apesar de ter os casais heteros, eu sempre coloco uma mana pra arrasar com que eles tem e acabam shippando a mana e a personagem. Hahaha. Argh, tenho que parar com isso! Obrigada meu amor...

KIKI: Não vou acabar. Ao menos, não na segunda fase. Hahaha. Dulce está caída por Anahí, só a tonta que não percebe. Então... Eu não gosto de fazer fanfic colocando os oficiais de RBD, é raro, se eu coloco um, não coloco o outro. Os únicos que eu gosto são: Anahí, Alfonso, Maite, Christian e Dulce. Mas prefiro manter apenas Alfonso e Maite, Christian entra por eventualidade e Christopher nunca na vida nem na morte, eu não vejo nenhum papel para ele. Eu tenho um histórico de amor e indiferença por Christopher, o amor por ele ter piscado pra mim no show de RBD. Hahaha. E Indiferença porque ele é indiferente para mim. Pode me perguntar o que quiser, meu bem. Se acanhe não!