Fanfics Brasil - Capítulo vinte e um. — Dulce inocencia. El sabor de la venganza... Portiñón, AyD.

Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.


Capítulo: Capítulo vinte e um. — Dulce inocencia.

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Por Autora...


 



Poncho encarava a Maite. Ela o olhava de volta, um pouco á vontade. Eles saíram no alvoroço de largar, e esqueceram-se de Anahí. Agora, estavam a esperando na frente do colégio, como de praxe. O que aliviava mais era que Sol e o seu grupinho estavam no estacionamento, se exibindo, como sempre.



O silêncio estava mortal entre os dois. Algo que era considerado no mínimo curioso, já que o assunto fluía perfeitamente entre eles e quando faltava, o silêncio era reconfortante, mas nunca incomodante como agora.



“Você está estranha”. Poncho observou, cortando o silêncio que não aguentava mais, porém, aumentando a tensão. “Muito estranha. Juro que estou tentando entendê-la e estou lhe dando espaço, mas sinceramente, estou no preocupado. Foi algo que eu fiz?”.



“Não! Claro que não”. Maite apressou-se em dizer, tocando suavemente o braço do amado. “Não tem nada a ver com você, juro”.



“E tem a ver com o que ou quem?”. Ele perguntou sem parar de olhá-la.



Maite mordeu o lábio inferior com força. Risadas altas a fez virar a cabeça e ver o grupinho de Sol, um deles se tratava da Rubi que a olhou e piscou. A morena voltou a olhar para o Poncho, descartando a existência da Rubi. Estava cansada de guardar esse pequeno segredo do Poncho... Sua consciência estava pesando á cada dia mais e ela estava à beira de um ataque histérico, levando em consideração ao seu pequeno show de hoje, o fogo já estava queimando no estopim, esperando o momento certo para explodir. Olhando bem para o Poncho, sentia muito medo de que ele não compreendesse...



“Você sabe que pode confiar em mim, não é?”. Poncho perguntou com o cenho franzido.



“Sim, e eu confio, mas é que... Tenho medo de contar e você me odiar pelo resto da vida. Eu não iria suportar carregar esse calvário”.



“Tita”. Poncho sorriu suavemente. Apesar de estar ansioso e preocupado, jamais deixaria de confortá-la. Os anseios de Maite sempre viriam primeiro do que os dele. “Nunca vou odiá-la. Nem se você tentasse ou me obriga-se a fazer. Eu a amo demais para esse sentimento se quebrar com algo tão baixo como ódio”.



Maite respirou fundo em busca de um pouco de controle, estava tremendo de medo. Mesmo as palavras do Poncho a reconfortando, ainda assim, o medo estava presente.



“Você promete?”. Pediu com os olhos suplicantes.



“Com a minha vida”. Poncho respondeu com tranquilidade. Até porque tudo que tinha dito era baseado em uma verdade. Na verdade do seu amor por Maite.



“É que...”. A voz de Maite tremeu, mas ela não cortou o contato visual com o Poncho. “Sabe o dia que eu estava correndo lá no condomínio?”. Perguntou, e ele balançou a cabeça em positivo, até porque foi o último que ela correu por lá. “Nesse dia... Uma pessoa me beijou, e eu correspondi. Mas eu juro á você, Poncho, que eu só correspondi por ser um gesto automático, assim que me dei conta do que estava acontecendo, encerrei o beijo com incredulidade”. Soltou de uma vez, sem nem ao menos respirar, seu rosto avermelhou-se com o esforço.



O rosto de Poncho estava impassível. Ele a olhava fixamente sem nem ao menos piscar... E Maite esperou por uma reação dele que veio uns segundos depois, o rosto antes calmo, agora estava furioso e ele estava mais vermelho que um tomate.



“Quem é ele?”. Exigiu furioso. “Diga-me o nome dele que vou quebrar a cara desse mané!”.



Era até estranho ver o Poncho irritado. Ele era tão calmo diante tudo, no fundo, até que Maite gostou de toda essa fúria, a deixava alegremente excitada.



“Esse é o x da questão. Não foi ele, e sim ela”. Maite coçou a sobrancelha, falando meio hesitante. “Foi a Rubi Perez”.



Poncho que antes estava vermelho, agora estava em tons roxeados. Ele sentia a fúria dentro de si, e todo o seu corpo tremer de ódio. Só de imaginar que os lábios de outra pessoa tocaram a de Maite, da sua Maite, o deixava doente. Porém, ao ouvir o nome de Rubi Perez, além de toda a raiva, sentiu também um golpe no seu ego. Não era machista, e Deus o livre que um dia fosse, mas... Não diminuiu a intensidade do que estava sentindo. Sentiu-se frustrado também. Olhou em direção de Rubi, e lamentou principalmente porque não podia mais quebrar a cara do sujeito. Jamais bateria em mulher ou faria qualquer coisa que pudesse feri-la.



“Poxa... Essa é nova para mim”. Poncho coçou a cabeça, então, olhou com receio para Maite. “Já não vou poder partir a cara dela em duas”.



Maite riu com o comentário inusitado do Poncho, e ficou bastante aliviada.



“Não mesmo. Ainda bem que você tem consciência disso”. Colocou as mãos nos ombros dele, e automaticamente, ele a abraçou e puxou para si, um pouco possessivo. “Mas só pra você saber: Eu dei uma bela bofetada na Rubi depois que cortei o beijo”.



Poncho passou a mão no cabelo de Maite, o levando para trás, e encaixou a sua mão entre a nuca e a cabeça dela. A olhando firmemente, buscando alguma coisa nos olhos escuros do seu amor.



“Mesmo? Então, você não gostou... Do beijo?”. Perguntou inseguro.



“Gostei um pouquinho até constatar que o seu era melhor. Muito melhor”. Maite respondeu, e os seus lábios foram de encontro com os dele.



Poncho agarrou-a pelos cabelos, de uma forma extremamente sensual e que fez os pelos de Maite se arrepiar com a pegada, principalmente quando os seus lábios se encaixaram e as bocas se consumiram em um beijo feroz, quase escandaloso para quem estava assistindo...



Rubi que olhou de relance para a Maite, parou de rir com algo que Dulce dizia, a sua expressão de alegria transformou-se em um azedume que chamou a atenção da ruiva que olhou na direção que prendia tanto e mudava o humor da amiga... Uau. Na realidade, estava todo mundo olhando aquela declaração de amor tão quente... Sol que falava descontroladamente estranhou que as pessoas não estavam a olhando e valorizando o seu diálogo, então, olhou também... E sentiu inveja, muita inveja... Dulce nunca a tinha beijado assim, e desconfiava que nunca fosse beijar... Aquela paixão era muito crua, e o que tinha com a Dulce era passada do ponto, como uma carne. Dulce deu uma tapinha amigável no ombro de Rubi, para confortá-la. Porém, estava se corroendo por dentro também, o seu motivo era apenas um: Sentiu uma imensa vontade de beijar a Anahí, conhecia esse descontrole e desejo que o beijo de Maite e Poncho transmitiam, até por que... Sentia o mesmo quando beijava a Anahí, não pode deixar de invejar e procurar a Anahí com o olhar, não a encontrando, infelizmente.



“Deixa isso para lá, amiga. Você sabia desde o início que era um jogo perdido”. Dulce disse para Rubi que a olhou com os olhos aquebrantados. “Bola pra frente”.



Rubi abaixou a cabeça, engolindo tudo que sentia, então, quando a ergueu, estava sorrindo e os seus olhos não exibiam mais nada. Bela atuação. Aos poucos, o casal foi deixando de ser a atração principal e as pessoas se esqueceram deles.



Quando o Poncho, finalmente, soltou os lábios de Maite... Eles estavam ofegantes, e Maite sentia todo o seu corpo formigar, mas um beijo desses, e seria o fim para a sua sanidade mental!



“Então... Isso significa que estamos bem?”. Perguntou ela, ofegante.



“Claro que sim. Mas, quero que me conte se a Rubi se aproximar de ti novamente, para eu ter uma conversa bem sincera com ela e dizer claramente quê, ela procure a sua própria namorada e deixe a minha”. Poncho respondeu também ofegante.



“Namorada, é?”. Maite sorriu, exibindo as adoráveis covinhas que ele tanto amava.



“Sim. Minha namorada. Apenas minha”. Respondeu, então, a beijou novamente.



Um apito extremamente alto foi escutado, seguido de um grito:



“Herrera e Perroni afastem-se agora mesmo um do outro ou os suspenderei por quinze dias!”. A inspetora ordenou, irritada.



Rapidamente, Maite e Poncho se afastaram e ergueram as mãos para provar a inocência. A inspetora os encarou com o semblante fechado, depois apontou para os próprios olhos em seguida para eles e se retirou com a cabeça erguida.



“Amarga”. Maite resmungou. “Por que ela não faz isso sempre que a Sol está atacando a Anahí?”.



“Talvez, por ela ser bolsista”. Poncho comentou.



“Odeio esse colégio e sua hipocrisia. Sempre com o discurso de inclusão social, porém, não faz nada do que prega, o pior é que ninguém se importa”. Maite suspirou, indignada. Então, franziu o cenho. “Quem é aquele que vem ao lado de Anahí?”.



“Quem?”. Poncho perguntou, procurando com o olhar.



“Aquele albino.”. Apontou na direção.



Poncho se situou e encontrou a Anahí que vinha caminhando ao lado do rapaz, e sorria. Os dois pareciam embalados em uma conversa muito animada. Lembrava-se dele. O garoto novato, que passara todas as aulas meio encolhido como um bicho do mato. Não tinha gostado dele, por algum motivo. E ele não era albino, apenas era loiro, demais.



“Oi gente”. Anahí cumprimentou sorrindo. “Esse é o Manuel Velasco, é novato e estuda em nossa sala”. Contou. “Manuel, esses são os meus amigos... Maite Perroni e Poncho Herrera”.



“Olá”. Manuel cumprimentou sorrindo, mostrando o aparelho. “Tudo bem?”.



“Oi”. Poncho respondeu.



“Oi, querido. Tudo ótimo”. Maite sorriu falsamente, então, puxou a Anahí. “Amiga... Podemos conversar um pouquinho? Com licença, Velasco”.



Anahí acenou para o Manuel, então, deixou-se levar por Maite. Era incrível como as pessoas tinha mania de puxá-la. Pararam um metro de distância para que ninguém escutasse o diálogo.



“Quem é esse cara?”. Maite perguntou apontando com a cabeça na direção do novato.



“Manuel Velasco”. Anahí respondeu o óbvio. “Eu apresentei á vocês, agorinha”.



“Sim, passarinho. O nome... Por nome, eu conheço todo mundo. Quero saber quem é ele, a índole”. Maite retrucou.



“Eu não sei, o conheci quase agora. Mas ele é legal. Estava sendo atacado por Jane e Lola, eu o ajudei a recolher as coisas, estava bem desorientado, o coitado. É o primeiro dia dele no colégio, é da nossa sala, acredita?”. Anahí contou com os olhos se arregalando.



Maite riu.



“Acredito. Enfim, você está pensando em incluí-lo no nosso grupo? Por que eu não gostei nem um pouco desse cara”.



“Você nem o conheceu! Como pode saber se gosta dele ou não?”. Anahí questionou, ficando emburrada. “Por favor, May. Não faz como os outros do Constatine que julga pela aparência. Se permita o conhecer pra depois vim com pré-julgamentos”. Pediu.



A morena evitou a revirada de olhos, mas tinha que concordar com a Anahí.



“Tudo bem. Eu prometo que não vou fazer nenhum pré-julgamento se você prometer que vai para o acampamento”.



“Isso é chantagem!”. Anahí exclamou.



“Não é. É apenas um acordo em que ambas as partes se beneficiam. Eu quero a sua companhia no acampamento, e vai se divertido! Sem contar que ganharemos cinco pontos para qualquer matéria que estamos com problemas”. Maite disse empolgada.



“Eu estou boa em todas as matérias”. Anahí retrucou.



“Com exceção de educação física”. Maite rebateu.



“Eu não tenho culpa se me confundem com a bola ou qualquer objeto nas aulas”. Anahí se defendeu. “E outra coisa, tenho o meu trabalho. E algo mais importante: A minha mãe. Não posso deixá-la sozinha”.



“São apenas dois dias. Conheço muito bem o seu chefe, e ele nunca se opõe quando você tem que se afastar do trabalho para fazer algo que diz respeito ao colégio. Tenho certeza que se conversar com ele, não terá nenhum problema. E sobre a sua mãe, ela não ficará sozinha, como estarei longe por dois dias, a Nena vai ficar sem fazer nada... Ela pode muito bem cuidar de sua mãe... E pelo conheço de tia Tisha, ela não vai achar ruim, já que tanto Nena como a tia se adoram”. Maite disse tranquilamente.



“Eu...”. Anahí ficou sem palavras. Então, olhou para trás, na direção de Dulce que conversava com a Sol, as duas pareciam bem felizes. Para a amargura e ciúmes de Anahí. “Não sei. Tenho que pensar direitinho sobre tudo”.



“Por que sempre que a chamo para fazer algo você olha para a Dulce como se tivesse esperando algum gesto de aprovação?”. Maite pontuou, apertando os olhos para a amiga. “O que me leva ao questionamento... Por que você sempre age estranho quando a Dulce está por perto? Bem, antes você já fazia isso, mas agora é com mais intensidade e sempre fica extremamente corada quando a Dulce olha pra ti? Mesmo se for apenas pra passar uma apostila? Você está me escondendo algo?”. Pressionou.



Anahí foi mudando de cor, ficando completamente pálida. Não estava acostumada com a pressão em cima de si, principalmente ao se tratar de Dulce.



“Eu... Eu... Eu...”. Repetiu várias vezes, sem consegui formular uma frase.



“Calma Anahí, estou apenas brincando”. Maite disse por fim, finalizando o sofrimento da amiga.



“Não teve graça!”. Anahí quase gritou subitamente vermelha.



“Você estava á ponto de ter um ataque cardíaco. Se eu não te conhecesse diria que estava tendo um caso escondido com a Dulce, por isso todo o drama”. Maite riu, depois ficou séria, encarando a Anahí. “Você está tendo um caso com Dulce?”.



“Não!”. O tique-nervoso de Anahí começou, o olho piscando descontroladamente. E ela o coçou para disfarçar. “Que absurdo! Vamos voltar para lá? Tenho que me despedi dos meninos e ir trabalhar”.



“Claro...”. Maite concordou, mas com uma pulga atrás da orelha que se instalou lá e só sairia quando descobrisse tudo, a reação de Anahí era muito estranha. “Bem. Você vai pensar com carinho sobre o acampamento?”.



“Vou, vou”. Anahí disse, querendo se livrar do assunto anterior.



Voltaram para junto dos meninos. Eles não pareciam confortáveis. Poncho estava sério, e Manuel parecia extremamente deslocado. Maite até tentou socializar com o garoto, mas o seu santo definitivamente não tinha batido com o novato. A única que estava receptiva para o Manuel era a Anahí que sempre ria com alguma bobagem que o garoto falava... Eles pareciam combinar na esquisitice. Anahí sentiu um olhar queimar as suas costas, mas quando se virou, a única coisa que viu foi a Dulce em sua moto e a Sol subindo na garupa.



Um tiro doeria menos...



 



**



 



Por Dulce...


 



Mal humorada.



Não tive nenhum segundo de paz para dá atenção a Anahí... Nem no colégio, nem em levá-la ao trabalho e muito menos ir buscá-la depois que o turno se encerrasse para ficar de bobeira. Não tive tempo porque a Sol monopolizou cada minuto do meu relógio...



Grudou em mim como carrapato no colégio. Não tive como escapar para levar a Anahí ao trabalho, coisa que eu estava fazendo todos os dias, virando uma rotina. Embora que, acho que nem sentiu a minha falta por não fazê-lo. Já que estava com o maior papinho com um garoto esquisito, completamente desconhecido. Parecia bem á vontade com ele. Á vontade demais. E quando eles sugiram em meu campo de visão, os meus olhos quase saltarem de tanto... Ódio que senti! O babaca olhava para Anahí como se ela fosse a oitava maravilha do mundo.



Pior era a reação de Anahí! Sempre rindo com algo que o babaca dizia, aumentando ainda mais a minha raiva á um ponto que eu não consegui mais controlar o tremor que percorria o meu corpo. Minha vontade era de ir até eles, puxá-la pelo braço, fazê-la montar em minha moto e levá-la para bem longe de qualquer um que pudesse se aproximar dela! Porém, não fiz nada disso, fiquei lá... Longe, assistindo... Vendo como os dois se divertiam. Sei que estava a Maite e o Poncho com eles, porém aumentava ainda mais o ar conspiratório que se tratava de um casal.



Quis muito, muito mesmo fazer um escândalo e gritar que Anahí era apenas minha. Quis saciar o gosto de sangue que invadia a minha boca, mas não o fiz. O olho de advertência de Rubi sobre mim dizia muitas coisas. Ela também estava passando por um momento de mer/da, mas estava firme e forte, por que mulheres como nós, não abaixamos a cabeça. Fiz como a Rubi, agi no automático, tanto que quando a Sol pediu para que a levasse embora, banquei a namorada atenciosa e concordei.



Antes se não tivesse o feito...



Bastou sair do colégio para sentir falta de Anahí. Os meus olhos estavam tão acostumados a vê-la. Até o meu corpo estava acostumado ao sentir o abraço de polvo de Anahí sempre que subia em minha moto. A sensação não foi à mesma com a Sol... Foi tudo muito indiferente.



Primeiro: Sol quis almoçar no restaurante mais caro da cidade. Claro que com o status dela, acharam uma mesa em questão de segundos. Com a Anahí, não daria tempo de almoçar, mas em compensação, teria os seus sorrisos.



Segundo: Sol quis ir ao shopping em que passou á tarde toda fazendo compras, humilhando e aterrorizando as vendedoras. Anahí nunca faria isso, a sua humildade e humanidade impediria que fosse cruel de tal forma. Apesar de eu amar esse padrão ostentativo, senti-me muito mal e passei maior parte do tempo abduzida em meus pensamentos. Algo que rapidamente passou quando fui presenteada por Sol. Ela fazia de tudo para me prender, para querê-la mais e percebia que ao me presentear, o meu lado ganancioso crescia e eu me esbaldava... E conseguia alguma reação de mim.



Terceiro: Claro que Sol era como eu. Nunca fazia nada visando apenas o bem-estar do outro. Fazia na base do interesse, algo que era completamente diferente de Anahí que fazia o bem sem olhar a quem. Do shopping, formos para a sua mansão, em que ela exigiu que transasse com ela como um pagamento pelos presentes dados, fazendo-me sentir a pessoa que eu sou: Suja que visa apenas o financeiro. Mais uma vez, senti falta de Anahí, da sua valorização, da explosão de sensações quando os nossos lábios se tocam, de sua essência... Beijar a Sol, fazer sexo com a Sol era o mesmo que abraçar um defunto: Só se sente frio. Porém, a Sol estava satisfeita, isso que importava. Não entrei nessa para ter satisfação pessoal, e sim, financeira. Um dia, os meus esforços seriam recompensados. Eu não iria mais precisar de Sol para absolutamente nada! Depois que minha conta bancária estivesse extremamente gorda e vários imóveis estivessem em meu nome, a largaria como um trapo velho. E a vida seguiria.



Fico com a Sol até altas horas da noite. Com ela enchendo o meu as/co sobre o acampamento que nem tive oportunidade de conversar com Anahí sobre. Não sei se ela vai, ou não. Droga! Nem sei se ela está melhor do braço, sei o que a Rubi me contou: Que não tinha sido nada sério, e que Anahí sobreviveria. É dando-se conta como ela estava se abrindo toda para aquele novato, deveria está bem mesmo, mas mesmo assim uma pintada de preocupação ainda assolava em mim... Pedi para Rubi puxar a ficha do carinha, claro que ela não demorou nem uma hora para me mandar por um e-mail. Trata-se de um mexicano, rico e com a família introduzida na política mexicana. Da/ne-se, ele ganhou uma inimiga... Não importa quem ele seja! Nem o poder que tenha, se não se afastar de Anahí, vou fazer a vida dele o inferno.



E antes que pensem... Eu não estou com ciúmes! Apenas estou cuidando do meu dinheiro! Lembram-se? Com Anahí: Garantia de dinheiro. Sem Anahí: Sem dinheiro.



Não posso vacilar.



Paro a minha moto em frente à casa de Anahí. Como previsto era muito tarde para bater na porta. As luzes estavam apagadas com exceção da luz da varanda que balançava com o vento forte, lembrando um pouco filme de terror. Arrepio-me e abandono os pensamentos. Retiro o capacete e pego uma caixinha que embalei enquanto a Sol dormia depois do sexo. É o meu celular velho. A única compra que fiz no shopping com o meu dinheiro foi o celular novo.



Dentro tinha um bilhete:



“Um pequeno presente para desculpar a minha ausência hoje. Mantenha-o ligado, irei falar com você por ele. Estou com saudade, D”.



Não coloquei o meu nome porque fiquei receosa de que alguém me descobrisse. Desço de minha moto e caminho até a sua porta, deixo o embrulho no carpete e volto para a minha moto em passos largos. As sacolas penduradas em minha moto, e os galhos das arvores produziam um barulho estranho que me deixa apavorada. Volto correndo pra minha moto. Subo em minha moto, e depois de uma última olhada, vou embora... Com a sensação de vazio dentro de mim...



 



**



Esse acampamento vai dá o que falar...



Ah, gente. Eu não sou portillasco, não! Hahaha. Então, o Velasco não vai ser flor que se cheire nessa fanfic! Mas, ao menos, ele vai ajudar para que Dulce fique bem esperta!



Obrigada pelos meus comentários, meus amores. Como estou postando tarde, prometo que na quarta-feira, as respondo. Ah! E se acharem algum erro, por favor, me avisem, eu não revisei (Estou quebradíssima, só vir postar pra não falhar com vocês, mas do que já estou)



Dois capítulos em um! E estou amando vê-las dizer que estão amando a fanfic... Fique preparadas com o acampamento, tenho até pena de Anahí... Hahaha.



E pra quem quer algo quente entre Anahí e Dulce... Hahaha. Quem sabe não ro/la?




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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 349



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  • luh_perronita Postado em 09/03/2018 - 19:56:03

    Mais uma estória sua maravilhosa, amei tudo. Esse final foi muito perfeito aaa mais uma vez você conseguiu me emocionar com seu talento, a estória ficou ótima e que bom q mais uma vez o amor venceu o ódio sz estou muito feliz com a continuação de TL, amo mt ela, so perde pro meu xodozinho CTA aa

  • Kah Postado em 05/03/2018 - 16:06:50

    O que dizer dessa história? MDS. Todo esse trajeto de amor e vingança, e que bom que o amor venceu. Adorei a forma como você retrata os personagens e consegue fazê-los distintos uns dos outros e mostra a evolução deles na história, maior prova foi a Dulce, que encontrou seu lugar ao sol que mais que todos ali, aprendeu a viver e viver bem e Anahi que depois de ir ao fundo do poço, se reergueu, eu amo essa macumba que vc faz pra eu ficar vidrada nas histórias haha E no fim, elas precisavam se reencontrar sozinhas para então poder ter uma vida juntas. ESDLV foi foda e angustiante desde o início, meu pai que sofrimento kkkkk Mas ainda sim uma bela história. Minha Rainhaaaaaaa ♥

  • candy_mai Postado em 02/03/2018 - 00:44:27

    O que está predestinado a ser, será. Final digno de uma estória maravilhosa, como sempre digo não esperava menos de vc bebe... não querendo nada, quem sabe não tenha uma terceira temporada El Sabor... essa gravidez da Dulce da um gostinho de continuação, quem sabe num futuro não tão distante

  • KIKI Postado em 01/03/2018 - 23:59:27

    AAAA,fico uns dias sem ler,e é o final.Sol morreu,gostei.Camila se redimiu e devia ter pego algum dinheiro pra ela na falsificação dos documentos.Rubi e Megan,nunca pensei,mas é uma boa junção.Serena terminou seus dias em um manicômio.Fernando e Blanca que fofos.Maite e Poncho com seus Dan e Eloize:-) E o que dizer de portiñon?O amor supera tudo,e Dulce ainda fica grávida?É maravilhoso.Enfim,mas uma fanfic sua maravilhosa!

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 23:00:35

    Que lindo amei o final parabéns..

  • luh_perronita Postado em 01/03/2018 - 16:44:32

    Grito com o novo casal. Amei essa evolução delas, o afastamentos realmente foi essencial. Tomara que elas se acertem logo aaaa, ja imagino elas passeando no parquinho com o niko onwwwt tomara q eu explora a. Continua, a fic ta mt lindinha a

  • candy_mai Postado em 01/03/2018 - 00:29:04

    EU TÔ NO CHÃO, na verdade não esperava menos de uma estória escrita por vc, o meu vô me falou uma vez q só o amor não sustenta um relacionamento, esse tempo que elas tiveram foi essencial pras duas...

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 00:12:54

    Continua ansiosa para o próximo Capítulo tô amando fanfic.. Se você for postar outra Fanfic me avisa, eu com certeza eu vou ler.

  • luh_perronita Postado em 28/02/2018 - 14:49:02

    To amando essas capítulos finais, a mudança da Dulce é perceptível pq mesmo amando a Anie ela resolveu deixa-la por saber q são tóxicas uma para outra, amei muito essa atitude dela, a mudança para o bairro antigo me surpreendeu muito, que bom q ela finalmente se encontrou. Anahí por fim resolveu procurar uma terapia, ela tava precisando mesmo. Esse final da Sol me deixou em shook, morreu sem o perdão do pai, e Anahí acho q pode ate perdoar ela. To torcendo pra rubi encontrar alguém aaa. Tá acabando e estou sofrendo por isso aa. Eu espero que portinon fiquem juntas :((

  • KIKI Postado em 27/02/2018 - 10:12:24

    Camila trabalhando para a Sol,espero que ela roube-a.Eu queria que a Anahí terminasse sua vingança.Rubi voltou pra Dulce,que bom.Dulce está mesmo mudada,voltou para o seu antigo bairro.


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