Fanfics Brasil - Capítulo vinte e nove. – Dulce inocencia. El sabor de la venganza... Portiñón, AyD.

Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.


Capítulo: Capítulo vinte e nove. – Dulce inocencia.

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Por autora...


Maite estava uma pilha de nervos. Ao seu lado, encontrava-se o Poncho que sempre murmurava palavras de conforto, uma pena que quando estamos em um nível elevado de preocupação ou aflição, as palavras entram em um ouvido e saem em outro.



Ela queria saber como estava a sua amiga! Fazia quase meia-hora que Anahí estava dentro do pronto-socorro e ninguém lhe dizia aparentemente nada.



Anahí tinha sido levado para o pequeno hospital á dez minutos do acampamento. Um hospital modesto, que servia como urgência e emergência. Eles faziam o paliativo, dependendo do caso, transferiam os pacientes para a cidade grande, em outros casos, simplesmente liberavam depois de um atendimento inicial e a constatação de que não era nada de mais.



Cada vez que as portas duplas se abriam, a Maite se levantava da cadeira gasta da recepção achando que era alguma informação de Anahí. Bufou ao constar que mais uma vez não era nada relacionado com a Anahí.



“Isso é um absurdo!”. Maite exclamou. “Quantas horas ficaremos aqui esperando? E se a Anahí estiver morrendo ou morta?”. Arregalou os olhos marejados e levou as mãos a boca. “É por isso que estão demorando, não é? Por que ela morreu!”. Gritou histérica.



“Não!”. Poncho apressou em dizer, levantou-se e a puxou pelos braços, a encarando nos olhos. “Anahí não está morrendo nem morta. Apague essa possibilidade de sua mente”.



“Você viu como ela estava, Poncho! Como pode saber que ela não está morta?”. Soluçou aterrorizada.



“Porque se ela estivesse morta a Alice estaria tendo um ataque de nervos”. Respondeu simples, indicando a inspetora que se encontrava no local com a expressão carrancuda.



Maite olhou para a Alice e aceitou a sugestão do Poncho. A inspetora a olhou de volta e sua carranca aumentou, ela e Maite tiveram um pequeno bate boca assim que chegaram ao hospital porque a Alice queria ligar para a casa de Anahí informando o fato, porém, como Maite sabia do estado de saúde de Tisha, jamais deixaria que a mesma fosse perturbada se um veredito final do médico. E para a Alice não ligar para a Tisha foi preciso a Maite ameaçá-la em dizer que a faria perder o emprego.



Os funcionários do Constatine School não eram bobos. Apesar de serem autoridades perante os alunos, por debaixo do pano, o poder da família de cada aluno que reinava entre eles. Então, qualquer ameaça deveria ser considerada com cautela.



Poncho abraçou a namorada com carinho. Também estava preocupado com o estado de saúde de Anahí, nunca tinha visto a loirinha daquele jeito... Era estranho e incomodo ter em sua mente aquela imagem de Anahí, já que a mesma era sempre pura alegria e inocência.



Maite deixou-se levar pelo abraço reconfortante. Ela ainda usava um biquíni e uma saída de banho, enquanto, o Poncho uma bermuda e uma regada, estavam queimados de sol. Uma cena que atraia a atenção de alguns acompanhantes.



A paz de Maite reinou por uns segundos até que as viu entrar pela recepção. O sangue subiu para a sua cabeça, e ela soltou o namorado numa agilidade que fez o Poncho tombar para trás, surpreso. A morena avançou até as duas com o corpo tremendo de raiva.



Dulce e Rubi olhavam ao redor do hospital que em suas mentes era bem medíocre. Souberam pelos inspetores que Anahí tinha sido trazida para este hospital. O que era cômico, se fosse algum filhinho de papai do CC, eles teriam usado o helicóptero para levarem ao melhor hospital da cidade, mesmo que se tratasse de um simples corte no dedo. Mas como era a Anahí, a bolsista... Permitia trazer para esse lixo.



Elas iam se informar na recepção sobre a Anahí quando viram a Maite ir até elas.



“Ainda bem que está aqui, Maite, eu quero informação sobre...”. Dulce começou a falar, mas foi interrompida abruptamente.



Uma bofetada bem sonora foi ouvida na pequena recepção do hospital. Para os exagerados, poderia até dizer que o estralo ecoou pelas paredes. Foi um ato de surpresa, o rosto de Dulce virou-se violentamente para o lado e os seus cabelos caíram em cascata pelo rosto da mesma.



“Maite”. Poncho exclamou e apressou-se em se aproximar antes que sua namorada agredisse mais a outra.



Rubi estava estática, olhando a cena como se não tivesse acreditando, enquanto, Maite soltava a respiração com toda força pelo nariz e os punhos estavam cerrados, pronta para esmurrar a Dulce até que nenhum dente sobrasse na boca dela.



O rosto de Dulce queimava, parecia que tinham jogado água quente sobre a sua bochecha. Para um ser pequeno até que Maite tinha muita força. A ruiva levou a mão a bochecha formigante e olhou para a Maite, as duas se encararam, em cólera.



Dulce nunca tinha apanhado na vida. Estava surpresa e a cima de tudo, furiosa com isso. Movimentou as suas mandíbulas, sentindo a pressão. Inferno! Estava tudo doendo. Iria revidar a agressão quando uma gargalhada explodiu alta o suficiente para fazer os três olharem incrédulos para a dona da gargalhada.



Era a Rubi, como sempre. Que gargalhava loucamente e divertidamente, ignorando qualquer protocolo de silêncio imposto no hospital e também o clima tenso entre Dulce e Maite. A recepcionista reclamou do barulho, e Rubi levou a mão até a boca, tentando se controlar.



Desculpa”. Rubi disse a recepcionista ainda rindo que a ignorou, então, voltou-se para os outros. “Desculpa, gente. Mas po/rra! Que sonora tapa, Dulce o seu rosto está lindo, os dedos de Maite ficaram bem desenhados na tua cara branca”. Olhou pra Maite. “E você, Maite, que mãozinha gostosa ein?”.



Poncho grunhiu.



“Não fale com a minha namorada!”. Ele ordenou, fuzilando a Rubi com os olhos.



Rubi o encarou, serena, com um sorriso debochado nos lábios.



“Vou parar de falar com ela quando ela me pedir, e não você, homem da caverna”.



“Não. Você vai parar porque eu estou ordenando. Não quero saber de você perto de minha namorada. Sei muito bem as suas intenções para com ela e não vou permitir que fique de gracejo ou de aproximação!”. Poncho disse nervoso.



Rubi cruzou os braços, e riu.



“Eu sei que ela é sua namorada. Se sabe das minhas intenções, então, sabe do beijo que dei nela...”. Poncho voltou a grunhir, e Maite ficou vermelha. “E sabe que ela gostou do beijo, né? Correspondeu que foi uma beleza. Engraçado como o ego masculino pode ser sensível, quase como um teto de vidro”.



Poncho ficou vermelho de raiva, apontou o dedo a riste para Rubi.



“Não brinque comigo, você não sabe do que eu sou capaz quando mexem com que é meu!”.



“Ah, que preocupação. Vou até fazer terapia de tão perturbada que fiquei com a sua ameaça”. Rubi zombou, aumentou a raiva do Poncho.



Ele ia abrir a boca pra responder, porém, uma voz gritou:



“Chega!”. Dulce berrou, ignorando o olhar feio da recepcionista. “Vir aqui para saber do estado de saúde de Anahí, mas parece que entrei em um reality show de barracos! Primeiro sou recebida com uma tapa, agora tenho que lidar com o triângulo amoroso de vocês?”.



“Não é um triângulo amoroso!”. Maite e Poncho disseram ao mesmo tempo.



“Não mesmo. Por mim, seria apenas eu e Maite numa dupla deliciosamente de amor e sexo, mas tem gente que não se enxerga”. Rubi retrucou, olhando o Poncho de lado.



Poncho se agitou e Maite colocou a mão no peitoral do namorado para acalmá-lo. Até porque não valia a pena se estressar com a Rubi dessa forma, era uma atoa.



“Você não devia estar aqui”. Maite pontou em cima de Dulce, a ruiva a encarou com os olhos semicerrados. “Nem devia querer saber de Anahí depois de deixar a Sol fazer o que fez com ela”.



“Eu não tenho controle sobre a Sol, e se eu soubesse que ela faria isso com a Anahí, eu seria a primeira a impedir. Infelizmente, não tenho o poder de ler mentes”. Dulce respondeu com rispidez. “Eu mais que todos tenho o direito de estar aqui, sou a namorada de Anahí e não um lixo. Se você estiver incomodada com a minha presença, então, se retire, pois, eu só sairei daqui quando tiver notícia da minha Anahí!”.



“Um a zero para a Dulce”. Rubi comentou alegremente, recebendo olhares feios dos três. “O quê? Estou apenas me divertindo. Eu ein, cadê o senso de humor de vocês?”.



A resposta de Dulce deixou a Maite sem argumento. Via nos olhos da ruiva a preocupação estampada. Não era um fingimento, mas tinha alguma coisa ainda errada naquela história. A história do namoro, desde que Anahí contou que estava com a Dulce, o seu sexto sentido a dizia que algo muito ruim sairia dali.



“O hospital é público e você pode ficar, mas estarei com os dois olhos bem fixos em você, Dulce. Essa história de namorada solicita e preocupada não me convence”. Maite disse.



“Ótimo. Por que não tenho que convencer nada a você, e sim a Anahí”. Dulce retrucou. “E sobre o tapa, se me bater novamente, vou fazê-la comer cada pedacinho da cerâmica desse chão”. Avisou e foi se sentar.



“Dois a zero para Dulce”. Rubi murmurou, rindo.



“Dá um tempo, garota chata!”. Poncho reclamou.



Rubi fez uma careta e foi até a amiga, sentando-se ao lado dela. Sem opções, Maite sentou-se também, um pouco distante das duas, com o Poncho a tiracolo. Vez ou outra, os seus olhos encontravam-se com a de Rubi e a lembrança do beijo vinha em sua mente, num momento totalmente inapropriado. Desviava o olhar sempre, mas Rubi sorria abertamente como se soubesse que se passava na mente de Maite. Poncho se mantinha ereto, tenso, querendo exterminar a Rubi da face da terra.



Mais uns minutos se passaram até que...



“Responsáveis por Anahí Portilla”. Um médico chamou segurando uma prancheta.



“Aqui”. Os quatros, mais a Alice se levantaram e se aproximaram.



“Como está a minha amiga?”. Maite perguntou de pronto.



“Ela está bem, não é?”. Dulce perguntou com o cenho franzido.



“Felizmente sim”. O médico respondeu e o suspiro de alivio foram de todos. “Administrei um calmante, e ela está bem.”.



“O que aconteceu com ela?”. Poncho perguntou.



“Anahí teve uma crise conversiva. Isso acontece por um nível muito alto de estresse. Muitas pessoas só tem apenas um episódio, então, não se torna preocupante. Agora, se ela tiver mais de um episódio é de extrema importância que procure um neurologista e também um psiquiatra para iniciar um tratamento adequado”. O médico explicou.



“Então, ela está bem? Se risco de vida?”. Dulce perguntou ansiosa, queria novamente uma confirmação.



“Sim, senhorita”. O médico sorriu. “Tanto que vou liberá-la”.



Eles quase pularam de alegria.



“Podemos vê-la?”. Maite perguntou.



“Claro. Venham comigo”. O médico instruiu.



Os cincos foram atrás do médico. Alice era a única que não sentia nada em relação a Anahí, estava irritada por ter sido designada para ficar de babá. Mas agora, poderia voltar para o acampamento, felizmente. Não aguentava mais ficar um minuto nesse hospital...



 



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Por Dulce...


Um peso saiu de minhas costas ao saber que Anahí estava bem, mas um quê de preocupação também se manteve. E se Anahí tivesse mais um episódio? Se por ventura, a Sol aprontasse mais alguma coisa com Anahí que desencadeasse uma nova convulsão? Como eu disse a Maite, não tenho controle sobre a Sol. Infelizmente.



Deus! Estou mais enrolada do que carretel, e quanto mais eu tento me soltar, mais enrolada fico. A bofetada de Maite ainda estava queimando o meu rosto, como eu queria tacar fogo nos cabelos dela! Porém, entendia o posicionamento de Maite. Anahí é um ser indefeso que quem a conhece de verdade quer protege-la. Mas isso não impedia de me sentir irritada por ter apanhado.



O médico nos conduziu até um corredor extremamente branco com portas nas laterais que indicavam enfermarias, tanto masculinos como femininas. Entrou na penúltima porta, dentro do quarto tinham quatro leitos, apenas um ocupado que era a Anahí.



Ela parecia bem frágil, o seu olhar estava fixo para a parede, enquanto, o seu braço direito estava estendido com um soro conectado.



“Any?”. Maite chamou com a voz embargada, se aproximando.



Anahí a olhou por um segundo. O seu rosto estava pálido, os seus lábios tremeram quando o seu olhar foi de Maite para mim, então, ela começou a chorar. Maite foi abraçá-la, mas eu me adiantei, empurrei a Maite e abracei fortemente a Anahí que me segurou com tanta força que chegou a doer, mas não a soltei... Ela chorou copiosamente em meu ombro, e eu, carinhosamente murmurei palavras de conforto em seu ouvido, acariciando a sua cabeça. Fecho os meus olhos e sinto as minhas próprias lágrimas quentes pela minha face. Vê-la assim tão desprotegida me enchia de desespero.



“Estou aqui, agora. Tudo ficará bem, prometo a ti”. Disse baixinho, dando um beijo no ombro trêmulo.



“Foi tão horrível, Dul”. Anahí choramingou, sua voz mais rouca do que habitual. “Jogaram em cima de mim, ela começou a andar em minha perna e eu... Eu...”. Soluçou, tremendo, sem conseguir terminar de falar.



“Shhhh”. Deslizei a minha mão pelas costas dela. “Você não precisa relembrar mais isso. Passou. Agora você está aqui comigo e em segurança”.



“Eu tive tanto medo”. Anahí murmurou. “Estou tão feliz por você está aqui, por um segundo, achei que nunca mais iria vê-la”.



“E eu estou feliz que você está aqui, e bem”. Falei baixinho e me afastei para encará-la e limpar o rosto banhado de lágrimas dela. “Morri de medo de não poder mais ver esses lindos olhos. Não me assuste mais dessa forma, por favor. Você promete?”.



Anahí sugou alto e o brilho tão peculiar dos seus olhos foi retornando.



“Prometo”. Ela sorriu timidamente.



“Chega de murmúrios”. Alice se pronunciou com rispidez, chamando atenção de todos. “Já que a Srta. Portilla está bem e receberá alta, vamos voltar ao acampamento”.



“Acampamento não!”. Anahí gritou, assustando-me. “Não quero voltar ao acampamento”. Segurou na barra da minha blusa. “Por favor, Dulce, não deixe que me levem de volta ao acampamento”.



“E aonde a senhorita pensa que vai? Já que não quer ir pra o acampamento?”. Alice perguntou com ignorância. “Você não é uma privilegiada e o colégio não vai disponibilizar nenhuma condução para levá-la de volta pra casa, a sua única opção é o acampamento”.



“Não Alice. A única opção dela não é essa”. Eu disse irritada. “Não se sei percebeu, mas Anahí tem pessoas por ela, não é um cachorro sem dono em que você pode chutar e enxotar. Se ela não quer voltar para o acampamento, ela não vai”.



“Deixe-me adivinhar. Você ficará responsável por ela?”. Alice perguntou com deboche.



“Sim, ficarei. Já tenho dezoito anos e farei isso com imenso prazer e zelo”. Respondi seriamente.



“Ela não estará sozinha nessa, Alice. Tem eu, Poncho e a Rubi para cuidar de Anahí. Então, sinta-se dispensada e mande a direção do colégio ir tomar no...”. Maite foi dizendo energética, mas foi interrompida pelo médico.



“Senhorita, mantenha o decoro”. O médico pediu.



“Vocês poderiam ter poupado o trabalho de eu ter ficado aqui velando essa garota”. Alice reclamou.



“Você ficou aqui obrigada pelos superiores de receber um processo contra o colégio, já que o que aconteceu com a Anahí foi sob supervisão de vocês. Não seja hipócrita. Mas você ouviu a Maite, está dispensada. Então, tchau!”. Rubi balançou a mão como se tivesse espantando uma mosca.



Alice ficou vermelha de raiva, mas se virou e foi embora. O médico também se retirou com a promessa de que iria assinar a alta de Anahí. Felizmente, Anahí tinha parado de chorar e repousava o rosto contra os meus seios, os meus braços a envolvia num abraço. Não quero soltá-la nunca!



“Bem... Uma parte do problema está resolvido: Anahí não voltará para o acampamento. Mas tem outro problema aqui”. Maite se pronunciou.



“Qual?”. Perguntei.



“Tive maior briga mais cedo com a Alice para não informar nada a Tisha sobre o acontecimento com a Anahí... Sendo que, se voltarmos agora e com Anahí nesse estado, Tisha vai saber que aconteceu algo”. Maite disse.



“Mamãe não pode se aborrecer ou se preocupar, não vai fazer bem a ela. Obrigada por não contar nada a ela, May”. Anahí agradeceu, de repente, com a voz sonolenta, então, apagou.



“É isso que estou falando. Tisha vai perceber o estado de Anahí. Ela não está 100% bem, psicologicamente falando e ainda está dopada! O médico nem poderia dispensá-la, mas como vai fazer, temos que levar a Anahí para algum lugar. Não pode ser a minha casa, porque os empregados avisariam a minha babá, seria a mesma coisa que está na boca de Tisha. Não pode ser na casa do Poncho, porque os pais dele contariam aos meus, nem eu posso aparecer em casa ou Poncho que vão estranhar, enfim... Só tem apenas uma opção, a casa de vocês”. Maite soltou, olhando de mim para a Rubi.



Deitei a Anahí no leito, ela dormia pesadamente por conta do remédio.



“Na minha casa não pode ser... Os meus pais aproveitaram que eu ficaria fora o final de semana e estão recebendo amigos”. Rubi disse.



Tinha uma opção: A minha casa. Ao menos, a Rubi e a Anahí sabiam como eram, e os meus pais não conheciam a mãe de Anahí.



“Vocês vão voltar para o acampamento?”. Pergunto para Maite e Poncho.



“Óbvio que não. Ainda não confio em você e não deixarei a minha amiga a mercê de ti, Dulce”. Maite responde pelo Poncho.



Quase fiquei ofendida.



“Então, só tem uma opção: O motel na beira de estrada que vir quando víamos para o acampamento”. Soltei com um dar de ombros.



“Motel de beira de estrada?”. Maite fez uma careta.



“Eles não parecem de segurança”. Poncho falou.



Rubi foi a única que se manteve calada.



“É o seguinte, filhinhos de papai. Não sei vocês, poderíamos ir para um hotel luxuoso, e vocês poderiam usar os cartões de crédito sem limites de vocês para pagar a dispensa, mas pelo o que bem conheço, qualquer compra de vocês, os pais de vocês são alertados sobre. A intenção aqui é proteger a Anahí, a cima de tudo, a Tisha que está com os dois pés enterrados na cova”. Soltei sem querer para o horror de Poncho e Maite, Rubi se limitou a rir. “Não quis dizer isso, enfim, se temos que esconder o fato de Anahí ter passado mal e estar fora do acampamento, temos que fazer bem! O motel são doze dólares por diária, duvido que algum de vocês tenham menos de quinhentos dólares na carteira, estou errada?”. Discursei.



“Não”. Poncho, Rubi e Maite responderem.



Conheço esse povo rico, e tenho uma intensa inveja deles... O dinheiro que tenho na carteira foi o que roubei dos meus pais. Mas se não tivesse roubado, estaria com uma mão na frente e outra atrás. Nunca em um dia normal que eu poderia ter mais que dez dólares na carteira.



O que me vinha na mente novamente... Valia a pena abrir a mão de uma vida regada de luxo e dinheiro por amor? Ainda estou agindo pelo calor do momento, mas sei que a partir do momento que me sentar e refletir sobre tudo, os pensamentos mudaram e a consciência falará mais alto que o coração.



“Então... O que me dizem?”. Perguntei, olhando de um para o outro.



“Motel”. Concordaram.



Desviei o meu olhar deles para a Anahí que ressonava... Como eu queria ser capaz de largar tudo para ficar com ela. No fundo, a decisão continua a mesma, e sei que se ficasse com ela, não seriamos felizes porque em algum momento da vida, eu a acusaria de ter destruído os meus sonhos. Mas, enquanto, tudo ainda podia ser resolvido, principalmente com a Sol, iria prestar a assistência a Anahí... Por quatro motivos: Por me sentir culpada, por amá-la, por ainda querer o dinheiro dela, e por saber que com a minha atitude iria conquistar a confiança de Maite, ela veria que eu realmente me preocupo com Anahí e não ficaria no meu pé.



Altruísmo? Essa palavra não existe no meu vocabulário, e nunca iria existir...



 



**



 



Particulamente, gostei muito da tapa que a Maite deu em Dulce. Hahaha.



E Dulce mais uma vez mostrando que apesar de sua preocupação e amor com a Anahí, a ganância sempre será maior. Essa só vai dá valor quando perder!



 



Sextooooooooooooou



 



“EU OLHEI PRA TRÁS, MEUS AMIGOS, MEUS AMORES ANTIGOS COM PENA ME OLHANDO, AINDA BEM CAI DA CAMA COM O CELULAR TOCANDO, SONHEI QUE TAVA ME CASANDO E ACORDEI NO DESESPERO, VIDA DE CASADO DE BOA, SÓ PERDE PRA DE SOLTEIRO”



 



VAAAAAI SAFADÃO! HAHAHHA



BOM FINAL DE SEMANA AMORES



 



**



Gabiih: Se a Dulce tivesse matado a Sol, a estória não iria ter mais graça, então... Sol ainda é necessária na estória. E o que ela aprontou nem chegará perto do que ela vai aprontar ainda. Sabe o satanás? Encarnou na Sol sem previsão de largamento. Oba, oba, oba! Fico animada que a estória ainda lhe deixa ansiosa! Obrigada por comentar, meu bem. Um cheiro.



Luh_perronita: Eu também fiquei. Quase matou a Anahí, nunca na vida que eu teria capacidade de fazer algo tão ruim pra alguém como a Sol fez pra Anahí, mas segura a ponchete que tem mais! Anahí vai ser uma fénix na segunda fase! Hahaha.



Mariposa: Acho que nada que a Dulce faça vai poder se redimir com a Anahí, não é? Você torcendo pra Anahí dá o troco em Dulce, ohhhhh, o mundo e os tempos mudaram! Hahaha. Dinheiro não traz felicidade, mas eu bem queria ser triste no México, enchendo a cara de tequila. Hahaha. Sobre o hot, gostei também, mas queria colocar um vibrador no meio, porque sou viciada em um. Hahaha.  Te amo!



KIKI: Os hots nessa primeira fase vai ser super de boa, só não sei na segunda fase! Hahaha. Pois é, quem tem fobia sabe como é extremamente sério. Eu tenho fobia e Deus me livre se alguém usar isso contra mim, morreria na hora. Vou tentar fazer mais referências nos longos dos capítulos. Hahaha. Por que eu amo HP.



Emily_Fernandes: Ah, que bom que gostou do hot! Fiquei preocupada em não agradar ou que ficasse repetitivo. Dulce ama a Anahí, só não larga a ganância e isso que vai a destruir. Pode chamar a Sol do que bem entender, ela merece. É uma safada, uma galinha de pé roxo. Adoro me superar... Mas quero me superar mais, quero surpreender! Eu amo quando surpreendo as minhas leitoras! Hahaha. Minha mente está pulsando para escrever uma estória de terror, acredita? Continuando...



 



 




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Autor(a): ThamyPortinon

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Por autora...  Dois carros pararam na frente do motel.  Tratava-se de um motel comum, de beira de estrada, típico de um filme. Com dois andares, quartos pequenos e dois lances de escadas. A tintura branca e salmão estava gasta, um grande letreiro se mantinha fixo no estacionamento com uma seta enorme com luzes vermelhas que indicava o motel.   ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 349



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  • luh_perronita Postado em 09/03/2018 - 19:56:03

    Mais uma estória sua maravilhosa, amei tudo. Esse final foi muito perfeito aaa mais uma vez você conseguiu me emocionar com seu talento, a estória ficou ótima e que bom q mais uma vez o amor venceu o ódio sz estou muito feliz com a continuação de TL, amo mt ela, so perde pro meu xodozinho CTA aa

  • Kah Postado em 05/03/2018 - 16:06:50

    O que dizer dessa história? MDS. Todo esse trajeto de amor e vingança, e que bom que o amor venceu. Adorei a forma como você retrata os personagens e consegue fazê-los distintos uns dos outros e mostra a evolução deles na história, maior prova foi a Dulce, que encontrou seu lugar ao sol que mais que todos ali, aprendeu a viver e viver bem e Anahi que depois de ir ao fundo do poço, se reergueu, eu amo essa macumba que vc faz pra eu ficar vidrada nas histórias haha E no fim, elas precisavam se reencontrar sozinhas para então poder ter uma vida juntas. ESDLV foi foda e angustiante desde o início, meu pai que sofrimento kkkkk Mas ainda sim uma bela história. Minha Rainhaaaaaaa ♥

  • candy_mai Postado em 02/03/2018 - 00:44:27

    O que está predestinado a ser, será. Final digno de uma estória maravilhosa, como sempre digo não esperava menos de vc bebe... não querendo nada, quem sabe não tenha uma terceira temporada El Sabor... essa gravidez da Dulce da um gostinho de continuação, quem sabe num futuro não tão distante

  • KIKI Postado em 01/03/2018 - 23:59:27

    AAAA,fico uns dias sem ler,e é o final.Sol morreu,gostei.Camila se redimiu e devia ter pego algum dinheiro pra ela na falsificação dos documentos.Rubi e Megan,nunca pensei,mas é uma boa junção.Serena terminou seus dias em um manicômio.Fernando e Blanca que fofos.Maite e Poncho com seus Dan e Eloize:-) E o que dizer de portiñon?O amor supera tudo,e Dulce ainda fica grávida?É maravilhoso.Enfim,mas uma fanfic sua maravilhosa!

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 23:00:35

    Que lindo amei o final parabéns..

  • luh_perronita Postado em 01/03/2018 - 16:44:32

    Grito com o novo casal. Amei essa evolução delas, o afastamentos realmente foi essencial. Tomara que elas se acertem logo aaaa, ja imagino elas passeando no parquinho com o niko onwwwt tomara q eu explora a. Continua, a fic ta mt lindinha a

  • candy_mai Postado em 01/03/2018 - 00:29:04

    EU TÔ NO CHÃO, na verdade não esperava menos de uma estória escrita por vc, o meu vô me falou uma vez q só o amor não sustenta um relacionamento, esse tempo que elas tiveram foi essencial pras duas...

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 00:12:54

    Continua ansiosa para o próximo Capítulo tô amando fanfic.. Se você for postar outra Fanfic me avisa, eu com certeza eu vou ler.

  • luh_perronita Postado em 28/02/2018 - 14:49:02

    To amando essas capítulos finais, a mudança da Dulce é perceptível pq mesmo amando a Anie ela resolveu deixa-la por saber q são tóxicas uma para outra, amei muito essa atitude dela, a mudança para o bairro antigo me surpreendeu muito, que bom q ela finalmente se encontrou. Anahí por fim resolveu procurar uma terapia, ela tava precisando mesmo. Esse final da Sol me deixou em shook, morreu sem o perdão do pai, e Anahí acho q pode ate perdoar ela. To torcendo pra rubi encontrar alguém aaa. Tá acabando e estou sofrendo por isso aa. Eu espero que portinon fiquem juntas :((

  • KIKI Postado em 27/02/2018 - 10:12:24

    Camila trabalhando para a Sol,espero que ela roube-a.Eu queria que a Anahí terminasse sua vingança.Rubi voltou pra Dulce,que bom.Dulce está mesmo mudada,voltou para o seu antigo bairro.


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