Fanfics Brasil - Capítulo trinta e quatro. – Dulce inocencia. El sabor de la venganza... Portiñón, AyD.

Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.


Capítulo: Capítulo trinta e quatro. – Dulce inocencia.

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Por autora...


 


 Assim que Rubi surgiu no quarto chamando a Anahí, Maite sentiu-se agitada ao lembrar do corpo da outra nu. Ficara surpresa com a própria reação do corpo ao se lembrar da imagem de Rubi nua em sua frente. Ela não tinha certeza ainda sobre a sua sexualidade, mas a verdade era que sentia-se muito atraída por Rubi... Poderia ser curiosidade de hétero, ou poderia ser bissexual. Tinha uma leve vontade de descobrir o que passava dentro de si, de experimentar para ter certeza de tudo, mas... Tinha o Poncho, e jamais que iria traí-lo.


Felizmente, o seu celular tocou, e era o Poncho. Como se o quarto estivesse em chamas, Maite se retirou do mesmo, passando pela Rubi numa velocidade de bala para atender ao namorado. Se fosse em outro momento, Rubi acharia ruim a forma que Maite fugira dela, porém, aproveitou o afastamento de Maite dos quartos para fazer o que Dulce tinha a pedido...


 Maite durou quase cinco minutos no celular. Não foi uma conversa produtiva e o Poncho não tinha tempo de explicar nada, até porque, estava ligando escondido, o seu pai tinha confiscado o seu celular, o seu carro e os seus cartões de crédito e débito. Algo ultrajante para se fazer. Ele tinha dezoito anos, não podia ser tratado assim! Mas foi, e estava sendo... Ao invés de aproveitar os cincos minutos para ficar em paz com a namorada, fizera exigências que irritaram bastante a morena e acabara em briga.


 Ela desligou o telefone com a cabeça quente e uma necessidade gritante de esquecer a briga. Então, viu a Rubi saindo do quarto de Dulce e Anahí. Por um rápido momento fez uma anotação mental e iria questionar a Rubi. O que ela estaria fazendo no quarto de sua amiga quando Anahí estava na laje com a Dulce? Questionamento que passou-se despercebido quando viu a garrafa de catuaba.


 “Onde você arranjou isso?”. Maite perguntou ao se aproximar de Rubi.


 “Na recepção, mas nem adianta ir lá, só tinha uma garrafa e adivinha quem confiscou?”. Rubi balançou a garrafa e piscou.


 “Bem. Poderíamos dividir”. Maite disse simplesmente.


 “Vai querer beber a bebida de quem não tem nada de atraente para você?”. Rubi perguntou com o orgulho ferido. Ainda estava doendo em seu ego e no peito a recusa de Maite.


 “Qual é. Supere isso”. Maite se aproximou e tomou a garrafa dela. “É apenas uma bebida”. Abriu a garrafa e deu um gole.


 Iriam ficar por ali, na varanda, atoas. Quando o casal do carro retornou, a mulher abriu a porta do carro e correu até um entulho, pegou um tijolo e jogou no para-brisa do mesmo, fazendo o homem surgir correndo com as mãos na cabeça e a xingando de tudo. Os dois pareciam que iriam cair na mão.


 “Acho melhor irmos para o quarto, aqui não está parecendo muito seguro não”. Rubi comentou.


 Maite concordou. Foram para o quarto, luzes acessas e a voz do Lionel imperou. Elas não se importaram em desligar. Sentaram na cama, e dividiram a bebida. Depois de alguns goles, estavam relaxadas e bêbadas, rindo com qualquer besteira e conversando como se fossem intimas. Maite deitou-se na cama, esquecida completamente da briga com o Poncho, sentia-se livre e leve, feliz! Efeitos do álcool.


 Rubi estava do mesmo jeito que a Maite, mas ousada. Virou-se e encarou a morena, o seu olhar desceu pelo corpo de Maite, como queria tocá-la, sentia até as suas mãos formigarem! Percebeu que Maite correspondia o olhar dela e tinha um sorriso malicioso nos cantos dos lábios.


 “Então... Você não me acha atraente?”. Rubi perguntou, deitando-se em cima de Maite que não ofereceu nenhuma resistência.


 Maite riu alto, mas a pressão do corpo de Rubi em cima do seu estava lhe causando arrepios! Ergueu o rosto e mordiscou o lábio inferior de Rubi, aguçando a outra.


 “O que você acha?”. Maite perguntou com os olhos febris de desejo.


 Foi o que Rubi precisava para baixar a cabeça e beijar a Maite com desejo. A morena correspondeu, exaltando a química que sentiram desde o primeiro beijo roubado. Um beijo gostoso, eletrizante. Que deixava os corpos de ambas quentes. As mãos de Rubi não tardaram a se movimentar, tocando em alguns pontos de Maite e fazendo-a gemer de prazer contra o beijo... Era tudo que Rubi mais queria, ter essa receptividade vinda de Maite... Iria aproveitar bastante, era a sua oportunidade de provar a Maite que pertencia a sim...


 Maite enroscou o corpo no de Rubi, as duas ficaram unidas mesmo por cima da roupa. Elas queriam tirar, isso era bem nítido. A morena não estava pensando em nada, apenas entregava-se a sensação de ser tocada... Rubi parou de beijar a Maite e deslizou a boca pelo queixo até alcançar o pescoço de Maite, então, foi aí que aconteceu... Maite parou de se movimentar, de gemer, de tudo.


 “Maite?”. Rubi chamou ao erguer a cabeça e gemeu frustrada. “Maite?”. Balançou a morena, mas Maite estava dormindo. “Não acredito nisso!”. Gritou, sem acreditar em seu azar.


 Rubi queria morrer. Esteve tão próxima de conseguir o que sempre desejou e Maite dorme! Desvencilhou-se do corpo adormecido de Maite, e ficou uns segundos olhando a morena... Será que ela tinha noção de como era linda? Retirou a sua roupa, em seguida, retirou a roupa de Maite, olhando com pesar o que estava perdendo, mas sem nenhuma opção, deitou-se ao lado de Maite e fechou os seus olhos...


 “O que significa isso?”. Uma voz quebrou o silêncio do quarto, em algum momento, Lionel Ritchie parou de cantar. Tanto Maite como a Rubi demoraram para se situar, estavam dormindo, abraçadas e tudo estava girando! “Exijo saber o que isso, agora!”. A voz continuou a gritar.


 “Ah, cala a boca”. Rubi murmurou, em sua cabeça fazia menos de dez minutos que tinha fechado os olhos.


 Mas a realidade, era que já era de tarde. Passava-se do meio-dia. O sol estava brilhando lá fora, e um Poncho transtornado via a sua namorada, o amor de sua vida deitada na cama com outra. Com uma mulher. Ainda por cima com Rubi Perez. Ele queria morrer! Tinha fugido da casa dos seus pais e roubado o carro deles para vir ao encontro de Maite, e deparava-se com isso? Era demais para suportar!


 “Maite!”. Poncho gritou, puxando os lençóis, enlouquecido de ciúme e dor.


 Maite abriu os olhos, reconhecendo a voz, mas não entendia a gritaria. O quarto estava girando e a deixava nauseada. Olhou de um lado, e quando olhou para o outro lado, assustou-se com a Rubi sem roupa, o seu susto aumentou ao perceber que também estava sem roupa e quase teve um ataque cardíaco quando os seus olhos bateram em um Poncho furioso.


 “Não é nada disso que você está pensando!”. Maite disse, nervosa, empurrando a Rubi da cama.


 “Não é nada disso que eu estou pensando? Você está de brincadeira comigo, Maite? Você está na cama, semi-nua ao lado dessa atoa. E ainda me diz que não é nada disso que eu estou pensando? Você acha que eu sou um otário?!”. Poncho gritou á pleno pulmões.


 “Atoa não!”. Rubi resmungou ao acordar completamente.


 Maite tombou para o lado, quase encontrando o chão ao sair da cama puxando um lençol para cumprir o seu corpo apenas com lingerie. Percebeu que a tontura passou assim que saiu da cama, por que na realidade, o que estava girando era a cama!


 “Cala a boca, sua imbecil! Antes que eu arrebente a sua cara”. Poncho cuspiu as palavras, fuzilando a Rubi com os olhos.


 “Por que não faz isso?”. Rubi perguntou, ficando em pé e cheia de marra. “Vem, me bate e eu destruo com você!”.


 “Vamos ver se você vai acabar mesmo”. Poncho avançou para cima de Rubi.


 “Não!”. Maite gritou desesperada e entrou no meio dos dois, colocou as mãos no peitoral do Poncho e o impediu. “Você não é um monstro, Alfonso. Você não bate em mulher, você não é isso, por favor!”.


 Poncho encarou a Maite, sentindo o seu sangue fluindo loucamente em suas veias. Queria matar a Rubi e tirar do rosto dela aquele sorrisinho pretensioso, mas se fizesse isso, poderia ir até para a cadeia e ficaria com o peso na consciência, não por dar uma lição em Rubi, mas por ir contra os seus ensinamentos. Ele não batia em mulher, e não faria isso. Não era um monstro.


 “Eu não tenho medo de você!”. Rubi disse.


 Poncho apertou os olhos.


 “Cala a boca, você!”. Maite gritou, irritada com Rubi. Voltou a olhar para o Poncho. “Amor, por favor, posso explicar tudo”.


 “Explicar o que? Que enquanto, eu estava sofrendo as acusações do meu pai, você estava aqui aproveitando a noite com a sua amiguinha?”. Poncho acusou em tom magoado.


 “Não! Não foi isso que aconteceu. Eu não aproveitei nada com ninguém”. Maite disse em desespero. “Eu... A gente bebeu catuaba, e eu dormir. Apenas isso. Não teve nada!”.


 “Não teve nada?”. Rubi perguntou alto. “E os nossos beijos trocados? Sarramos um bocado também”.


 Poncho olhou para Maite mais magoado ainda, sentia-se traído e machucado.


 “Inferno, por que você não some? Ninguém quer você aqui!”. Maite gritou para Rubi, estava quase chorando. “Poncho, aonde vai?”. Gritou ao ver o namorado indo em direção á porta.


 “Embora. Não tenho mais o que fazer aqui. Você escolheu com quis entrar, ficar nessa gritaria é patético, não vai apagar o que você fez e eu não vou me humilhar mais”. Poncho disse com voz embargada. “Me esquece”.


 “Não. Poncho!”. Maite gritou ao vê-lo sair, com o coração despedaçado. Virou-se para a Rubi com ódio. “O que você fez, seu lixo?”.


 “Agora eu sou lixo?”. Rubi se indignou. “Você me provocou ontem, a iniciativa foi sua. Desculpe-me por não mentir para o seu namorado, mas não vou fingir que não aconteceu nada para deixá-los felizes. Aconteceu e pronto. Por que não voltamos para a cama?”.


 Maite vestia-se apressada na esperança de alcançar o Poncho.


 “Você me dá nojo!”. Maite disse com raiva.


 Rubi revirou os olhos, sem se importar com o ataque de raiva da outra. Maite correu para o estacionamento atrás do Poncho, mas ele já tinha ido embora. Ela teve uma crise de choro, com o coração partido e se arrependendo por ter deixado levar por um pouco de consequência. Perguntava-se se tinha valido á pena perder o amor de sua vida por uns beijos. Não, não tinha valido a pena, mas iria correr atrás do prejuízo.


 Correu até o quarto de Anahí e Dulce, bateu a porta com força, em prantos. Assustando as outras que dormiam tranquilamente depois de uma noite de amor. Só tiveram tempo de se enrolarem nos lençóis para abrir a porta, assim que Anahí viu a melhor amiga chorando e descontrolada, se preocupou. Maite não conseguia falar direito, só dizia que tinha que ir atrás do Poncho.


 A decisão tinha sido tomada: Elas iriam voltar para a cidade. Depois inventaria uma desculpa para a Tisha, mas a Anahí sentia-se muito melhor e falaria a verdade: Que uma briga entre Maite e Poncho fizera com que ela voltasse.


 Em menos de duas horas, elas estavam na cidade. Depois de se despedirem, Dulce foi para a casa de Rubi, Maite e Anahí seguiram para a casa da loira. Para o alívio de Anahí, a sua mãe se encontrava bem e não tinha estranhado o retorno precoce, mas ficara preocupada com a briga de Maite e Poncho. Nena ficou extremamente preocupada ao ver a sua Maite em desespero. Com a promessa de dá notícias, Nena e Maite foram embora. Anahí fez questão de levar as duas até a porta.


 O céu estava nublado, mau presságio...


 


**


 No próximo capitulo, vai ter a corridinha de tempo e de acontecimentos. Então, a destruição baterá na porta... HA HÁ HÁ.


 **


 


Emily_Fernandes: As duas não valem nada. Mas, tal mãe tal filha, não é? Está chegando a hora! Infelizmente, e felizmente. Hahaha. Cheiro linda!


 Mariposa: Vai dar uma mer*da muito grande mesmo. Tenho até pena de Anahí, mas é necessário né, gata? O novo tempo vai chegar! Amo você. S2


 



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 349



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  • luh_perronita Postado em 09/03/2018 - 19:56:03

    Mais uma estória sua maravilhosa, amei tudo. Esse final foi muito perfeito aaa mais uma vez você conseguiu me emocionar com seu talento, a estória ficou ótima e que bom q mais uma vez o amor venceu o ódio sz estou muito feliz com a continuação de TL, amo mt ela, so perde pro meu xodozinho CTA aa

  • Kah Postado em 05/03/2018 - 16:06:50

    O que dizer dessa história? MDS. Todo esse trajeto de amor e vingança, e que bom que o amor venceu. Adorei a forma como você retrata os personagens e consegue fazê-los distintos uns dos outros e mostra a evolução deles na história, maior prova foi a Dulce, que encontrou seu lugar ao sol que mais que todos ali, aprendeu a viver e viver bem e Anahi que depois de ir ao fundo do poço, se reergueu, eu amo essa macumba que vc faz pra eu ficar vidrada nas histórias haha E no fim, elas precisavam se reencontrar sozinhas para então poder ter uma vida juntas. ESDLV foi foda e angustiante desde o início, meu pai que sofrimento kkkkk Mas ainda sim uma bela história. Minha Rainhaaaaaaa ♥

  • candy_mai Postado em 02/03/2018 - 00:44:27

    O que está predestinado a ser, será. Final digno de uma estória maravilhosa, como sempre digo não esperava menos de vc bebe... não querendo nada, quem sabe não tenha uma terceira temporada El Sabor... essa gravidez da Dulce da um gostinho de continuação, quem sabe num futuro não tão distante

  • KIKI Postado em 01/03/2018 - 23:59:27

    AAAA,fico uns dias sem ler,e é o final.Sol morreu,gostei.Camila se redimiu e devia ter pego algum dinheiro pra ela na falsificação dos documentos.Rubi e Megan,nunca pensei,mas é uma boa junção.Serena terminou seus dias em um manicômio.Fernando e Blanca que fofos.Maite e Poncho com seus Dan e Eloize:-) E o que dizer de portiñon?O amor supera tudo,e Dulce ainda fica grávida?É maravilhoso.Enfim,mas uma fanfic sua maravilhosa!

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 23:00:35

    Que lindo amei o final parabéns..

  • luh_perronita Postado em 01/03/2018 - 16:44:32

    Grito com o novo casal. Amei essa evolução delas, o afastamentos realmente foi essencial. Tomara que elas se acertem logo aaaa, ja imagino elas passeando no parquinho com o niko onwwwt tomara q eu explora a. Continua, a fic ta mt lindinha a

  • candy_mai Postado em 01/03/2018 - 00:29:04

    EU TÔ NO CHÃO, na verdade não esperava menos de uma estória escrita por vc, o meu vô me falou uma vez q só o amor não sustenta um relacionamento, esse tempo que elas tiveram foi essencial pras duas...

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 00:12:54

    Continua ansiosa para o próximo Capítulo tô amando fanfic.. Se você for postar outra Fanfic me avisa, eu com certeza eu vou ler.

  • luh_perronita Postado em 28/02/2018 - 14:49:02

    To amando essas capítulos finais, a mudança da Dulce é perceptível pq mesmo amando a Anie ela resolveu deixa-la por saber q são tóxicas uma para outra, amei muito essa atitude dela, a mudança para o bairro antigo me surpreendeu muito, que bom q ela finalmente se encontrou. Anahí por fim resolveu procurar uma terapia, ela tava precisando mesmo. Esse final da Sol me deixou em shook, morreu sem o perdão do pai, e Anahí acho q pode ate perdoar ela. To torcendo pra rubi encontrar alguém aaa. Tá acabando e estou sofrendo por isso aa. Eu espero que portinon fiquem juntas :((

  • KIKI Postado em 27/02/2018 - 10:12:24

    Camila trabalhando para a Sol,espero que ela roube-a.Eu queria que a Anahí terminasse sua vingança.Rubi voltou pra Dulce,que bom.Dulce está mesmo mudada,voltou para o seu antigo bairro.


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