Fanfics Brasil - Capítulo trinta e cinco. – Dulce inocencia. El sabor de la venganza... Portiñón, AyD.

Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.


Capítulo: Capítulo trinta e cinco. – Dulce inocencia.

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Por autora...


 


Uma semana depois...


 Uma semana se passou desde os acontecimentos anteriores. Algumas coisas mudaram, e outras, nem tanto.


 A vida de Anahí continuava uma montanha russa. A diferença era que os picos baixos estavam sobressaindo os altos. Ela não sabia o que estava acontecendo, mas tudo estava tão ruim que a infelicidade se fazia presente, apesar que mostrasse um pingo de positivismo, não podia deixar de se entristecer. Estava á ponto de entregar os pontos. Ela não era uma garota muito forte, ou ela achava que não. O que a mantinha ainda era o seu amor por Dulce e por sua mãe... Mas tinha uma pequena certeza que se algum dia perdesse os dois, não iria resistir a maldade do mundo.


 O desalento de Anahí começou quando chegou ao trabalho e educadamente o seu patrão, Sr. Geraldo a dispensou. Sem argumentos ou explicações, simplesmente a demitiu como se fosse nada, apesar da imploração de Anahí, ela precisava do trabalho para se manter, mas o Sr. Geraldo não quis saber do seu drama, era inútil.


 Claro que o que Anahí não sabia que a sua demissão tinha sido imposta por Sol. A baixinha continuava com a sua perseguição contra a Anahí e sentia-se com muita sede, queria que Anahí descobrisse sobre a suspensão do tratamento de Tisha, mas, como a quimioterapia experimental só aconteceria uns dias depois, nem Tisha nem Anahí tinha comparecido ao hospital.


 Sol queria muito a ruína de Anahí. Tinha se acertado com a Dulce, apesar de que a ruivinha se mantinha um pouco estranha ou até mesmo distante. Sol estava buscando recursos para que tudo fosse mudado. Tinha um bom pressentimento de que teria a Dulce na palma de sua mão. Era só questão de tempo e paciência, ao menos, Dulce continuava interessada em ir para universidade com ela.


 Falando em universidades. As cartas das universidades chegaram... Todos foram aceitos nas universidades que escolheram. Uma pequena felicidade para Anahí, mas que foi completamente destruída quando a Dulce informou que não tinha sido aceita em Harvard. Anahí ficou arrasada, era o seu sonho ir para Harvard com Dulce, mas com a recursa, o seu sonho tinha se destruído. A mesma estava optando em mudar de universidade, talvez, ir para a comunitária, só queria estar perto de Dulce. É claro que Anahí não sabia que Dulce não tinha nenhuma pretensão de ir para qualquer universidade comunitária e que também não tinha se inscrito em Harvard. Como vai ser aceita em algo que não inscreveu?


 Dulce continuava com os seus planos. Nada a faria mudar, mesmo pelo amor que sentia por Anahí. O seu coração parecia que iria sangrar sempre que fazia algo contra a Anahí. Poderia abandonar tudo, o seu coração dizia, e tentava lhe persuadir para que não o fizesse. Mas a sua ganância e consciência contradizia o seu coração. Que futuro teria se ficasse com Anahí? Nenhum! E não estava disposta a perder anos de sua vida por amor. Amor não alimentava, não vestia, e não sustentava. Então, ignorando toda a ética e moral continuava a seguir o caminho tortuoso que tinha escolhido...


 Ao contrário da semana horrível de Anahí, a semana de Dulce foi quase tranquila, quase... O seu ciúme estava incontrolável por conta de Manuel Velasco. O embuste tinha se aproximado consideravelmente de Anahí a ponto de se tornar um amigo. Apenas a Anahí que não enxergava o amor tolo que Manuel sentia por ela. Claro que, diante disso, os bullying contra ele aumentaram. Dulce sempre buscava machucar o Manuel fisicamente de alguma forma. O garoto sempre vivia remendado. A sua infelicidade era que ao ser muito estranho, era o alvo fácil para os valentões do colégio. Ele tinha medo de denunciá-los, principalmente de Dulce que era a mais perversa. Manuel não contava nada a ninguém, muito menos a Anahí... O que manteve a sua semana suportável foi o seu amor platônico por Anahí. Nunca iria dizer a ela o que estava sentindo, óbvio, mas estava completamente apaixonada por ela.


 Enfim.


 As coisas continuavam complicadas para Maite... O Poncho apesar de sempre ouvi-la quando ela tentava dialogar, parecia que não absorvia o que era dito, para o desespero de Maite que tentava de todas as formas reatar com ele. Ela o amava muito e estava sofrendo com a separação a um ponto que não se alimentava bem e também não dormia. Tinha emagrecido e o seu humor estava um pouco amargo. Ela queria o Poncho, esse tempo longe dele apenas confirmou que ele era o grande amor de sua vida. Até mesmo as investidas de Rubi – claramente ignorada – não a fazia titubear. Maite estava confusa antes, mas bastou perder o Poncho para que toda confusão ficasse clara e ela percebesse as coisas, só temia que fosse tarde demais.


 Os planos foram todos arruinados... Iriam pra faculdade juntos. Agora, o futuro estava incerto. Era triste saber que mesmo indo para a mesma universidade, não ficariam juntos...


 O Poncho amava muito a Maite, isso era inegável e também estava sofrendo com a separação, mas ele não conseguia confiar mais em Maite e tinha uma raiva reprimida dentro de si que fazia muito mal. Ele tinha sofrido retaliação do seu pai por algo que Rubi tinha tramado contra ele, e o que mais o enlouquecia nem tinha sido isso de fato, mas por Rubi ter destruído o seu relacionamento com Maite. Ele não conseguia mais voltar, ao menos, não por hora e não tinha como se vingar de Rubi. Sentia raiva de Maite também por ter se permitido. Dentro dele existia uma bola de sentimentos que precisava ser liberado e ele fazia isso de uma forma equivocada, estava frequentando festas e ficando com várias garotas, mas nenhuma lhe fazia feliz, porque nenhuma era a Maite. Mas ele seguia em frente, ou achava que seguia. Tudo que ele queria era preencher o vazio do seu peito.


 Rubi estava tão decepcionada com o caminho que tudo tinha tomado que se sentia desesperada para conquistar a Maite. Qualquer coisa que lhe fosse oferecido ela aceitava só para ter uma chance com Maite que a cortava sempre que tentava abordar a morena. Além do amor, tinha o orgulho de Rubi. Ela não aceitava perder, sempre jurava a si mesma que teria a Maite, de uma forma ou de outra e se a Maite não a quisesse, também não ficaria com o Poncho.


 Nada estava indo bem...


E a tendência era piorar! Oh, se ia piorar...


 




 


Por Dulce...


 


Termino a edição do vídeo. A câmera de Rubi é realmente boa e a imagem ficou perfeita. Cortei do vídeo partes que me comprometem e deixei a Anahí praticamente como a protagonista do vídeo. Fico olhando a tela por alguns minutos, enquanto, o vídeo é transferido para o pen drive. Toda parte de mim, me dizia que eu não deveria usar esse vídeo para nenhum fim, que eu o deletasse e esquecesse completamente dele.


 Eu não quero usá-lo. Mas preciso tê-lo como garantia. Hoje é o grande dia, pedirei o dinheiro de Anahí e depois que estiver com o cheque na mão, vou simplesmente me afastar. Ela precisa a viver sem mim. Ela tem que aprender a suportar o peso da distância entre nós.


 Sei que ela não está tendo uma semana muito boa. Apesar de sua mãe está estável, Anahí parecia que a qualquer momento iria cair, a demissão tinha causado um grande efeito sobre ela... Eu deveria me compadecer diante disso, mas, a vida não é justa. Ou eu ou ela. E mesmo a amando muito, não vou abrir mão, não vou me anular para lhe fazer feliz ou lhe proporcionar bem estar.


 Não sou assim!


 Termino de passar o vídeo para o pen drive, e me levanto. Coloco o pen drive no bolso da calça e coloco a minha jaqueta.


 Os meus dias na casa dos meus pais estavam contados. Só mais uns dias e eu não terei mais que voltar para esta casa, partirei sem olhar para trás e sem arrependimentos. Deixarei essa origem suja no esquecimento de minha memória.


 “Vai sair, filha?”. Escuto a voz da minha mãe assim que apareço na sala.


 Olho pra ela com aborrecimento. Na sala, encontra-se os meus pais e a Eliana que me olhava com reprovação. Ignorei-a.


 “Não está me vendo arrumada?”. Respondo com uma pergunta, arrogante. “É cada pergunta que tenho que responder que pelo amor de Deus!”.


 “Desculpa”. Mamãe diz com um sorriso triste. “Foi mesmo uma pergunta infeliz”.


 “Você não tem que se desculpar de nada, Blanca. A única que lhe deve desculpa é a sua filha por ser uma arrogante prepotente”. Eliana diz séria.


 “Escuta você não tem outro chiqueiro para ser esparramar, não?”. Pergunto afiada, olhando para Eliana.


 Eliana abre a boca para responder, mas papai é mais rápido:


 “Não comecem as duas, pelo amor de Deus!”.


 “Filha, estamos pensando em jantar fora. O seu pai e eu. Não quer vir conosco?”. Mamãe pergunta com ansiedade.


 Volto a olhar para a minha mãe que mantinha um brilho de esperança nos olhos. Papai também tinha adquirido o estúpido brilho, só a Eliana que revirava os olhos.


 “O que a faz pensar que eu irei jantar com vocês? Ainda mais na rua? Aonde me levaria? Para a churrascaria da esquina onde só tem moscas?”. Pergunto com desdém, as expressões dos meus pais vai se transformando em dor. “Vocês não tem dinheiro para pagar um jantar digno, do meu porte, do meu nível, nunca que me submeterei a ir pra algum lugarzinho de mer*da com vocês”.


 “Digno?”. Eliana riu. “Do seu porte, do seu nível? E que porte e nível é esse? Do lixo só se for, não é? Por que uma garota que nem você que empina o queixo e abre a boca pra falar assim com os pais, não tem nível e muito menos porte. Volte dois lugares na fila e depois tente de novo”.


 O meu rosto ficou vermelho de tanta raiva que sinto. Sempre que essa mulher abre a boca é para me enlouquecer de ódio.


 “Eliana”. Papai chamou.


 “Deixe para lá”. Mamãe pediu, gesticulando rapidamente.


 “Claro que você não entende nada de nível ou porte, por isso que me questiona. Mas é esperar muito que alguém de sua classe tenha essa compreensão”. Respondo em cólera.


 “Da minha classe?”. Eliana gargalha debochada. “Sua filha é uma graça, compadres! Acho engraçado como você abre a boca para falar sobre classe, quando é da mesma classe que eu. Nem inferior nem superior, apenas na mesma linha que eu”.


 O ódio aumenta ao perceber que ela tinha razão.


 “Felizmente, não por muito tempo”. Retruco negando-me a aceitar que não tenho argumentos diante do fato. “Mas chegará um dia que eu estarei no auge e você no mesmo lugar, sem se mover”.


 “O dia que você assaltar um banco? Por que de roubo você entende”. Eliana alfinetou.


 Filha de uma pu*ta! Cerro os meus punhos de tanta raiva, a encaro com fúria. Estou á um passo de esbofeteá-la quando mamãe levanta.


 “Chega de discussão na minha casa. Aqui é um lugar de amor. Eliana pare de provocar a Dulce, por favor”. Pediu com o cenho franzido, então, virou-se para mim. “Não dê atenção para as coisas de Eliana, tenho certeza que ela não quis dizer isso”.


 “Na realidade, eu quis sim”. Eliana contra-argumenta.


 “Eliana!”. Mamãe exclama.


 “A propósito, Anahí mandou dizer que quer o dinheiro dela de volta. Não importa como paguem, mas ela quer parcelas de no mínimo quinhentos dólares”. Minto, olhando do meu pai para a minha mãe.


 “Quinhentos dólares?”. Papai arregala os olhos. “É muito!”.


 “Não quero saber!”. Grito irada. “Vocês não gostaram de usufruir o dinheiro dela? Agora é hora de devolver!”.


 Eliana me olha, balançando a cabeça em negativo. Saio da sala, deixando os meus pais preocupados com a quantia que tinha que pagar. Anahí não tinha mencionado nada sobre o dinheiro, mas eu o quero. O dinheiro é meu por esforço. Não deixarei que os meus pais fiquem com nenhum tostão.


 Subo em minha moto, e acelero com raiva. Odeio a Eliana, queria muito destruí-la e fazer engolir cada palavrinha que me disse. Não é a primeira vez que ela me enfrenta e creio que não será a única. Como queria esmurrar aquela boca até que não restasse nenhum dente para contar a história!


 Em alguns minutos, paro a moto na frente da casa de Anahí. A porta da casa dela se abre de pronto, e ela corre em minha direção com um sorriso. Comtemplo o seu sorriso por uns segundos, e sorrio, deixando-me levar pela sensação do momento. O meu coração se anuncia em bater rapidamente, mas a minha consciência me lembra do porque estou aqui. O meu sorriso morre.


 “Dulce! Eu não estava esperando você”. Ela rir assim que para em minha frente. “Que bom que veio, pode jantar comigo e mamãe!”.


 Pensa, Dulce. Pensa! O que me deixaria triste? Preciso chorar para quando tirar o capacete, Anahí sentir o impacto. Mas o que me deixaria triste? Olho bem para a Anahí e a imagino morta. É muito mórbido e macabro, eu sei... Mas imaginar o seu corpo pálido, frio e sem vida causou um aperto em meu peito e as lágrimas brotaram. Isso!


 “Dulce?”. Anahí chama preocupada. “Você está bem?”.


 Retiro o meu capacete, chorando.


 “Não! Não estou bem, minha mãe está morrendo e não posso fazer nada”. Grito e jogo o capacete longe, o meu choro aumenta depois de ver o meu capacete se arranhando no chão.


 O choque se instalou no rosto de Anahí que ficou muito pálida e com os olhos arregalados.


 “O quê? Como?”. Ela me pergunta aterrorizada.


 “Isso que você ouviu, mamãe está morrendo”. Levo as mãos em meu rosto e faço um som esganado como se tivesse sufocada para dá ênfase.


 “Meu Deus!” Anahí exclama com a voz embargada. “O que aconteceu com a Blanca?”. Perguntou, me mantive calada. Ela segura as minhas mãos e me faz olhar para ela. “Pelo amor de Deus, Dulce! O que aconteceu com ela?”. Voltou a perguntar nervosa.


 “Ela... Ela... A apêndice. Ela entrou em crise, está muito inflamada e precisa urgentemente de uma cirurgia antes que se rompa. Você sabe o risco de septicemia se a apêndice se romper, e é isso que vai acontecer porque não tem uma droga de cirurgião disponível no hospital público!”. Grito indignada, chorando, fingindo desespero.


 “Não é por isso”. Anahí leva a mão na boca. “Eles tem que operá-la imediatamente, é um sério risco de vida”.


 “Eu sei Anahí, mas os únicos hospitais que oferecem um bom atendimento e encaminha para cirurgia de urgência nessa altura do campeonato são os particulares. O médico até perguntou se eu queria transferi-la para um hospital particular, mas com que dinheiro?”. Pergunto olhando para Anahí. “Meu Deus, a minha mãe vai morrer!”. Sacudo os meus ombros e faço uma careta, fingindo que estou aos prantos.


 “Calma, meu amor”. Anahí pede carinhosamente, os seus olhos mergulhados em lágrimas e me abraça. “Ficará tudo bem”.


 Será que essa imbecil não vai me oferecer o dinheiro?


 “Como eu vou ficar calma se a minha mãe está morrendo diante dos meus olhos e não posso fazer nada?”. Argumento melancólica.


 Anahí se afasta para me olhar.


 “Ela não vai morrer na sua frente porque você pode sim fazer algo”. Anahí diz decidida. “Quanto você acha que precisa para a cirurgia? O tratamento em geral?”.


 Quase que um sorriso escapa dos meus lábios... Ah, Anahí, essa sua bondade ainda vai lhe arrastar para o fundo do poço.


 “Eu não sei... Uns duzentos mil...”. Respondo e ela arregala os olhos. “Ou menos, mas o médico disse que fica em torno disso”.


 “Eu já volto”. Anahí comunica e corre em direção da sua casa.


 Saio da moto e pego o meu capacete. Coitadinho, ficou todo arranhado e eu paguei quase quinhentos dólares por ele! Dou uma olhada em volta, nunca me acostumei com a Anahí morando nesse lugar mórbido, não me acostumaria a viver nunca nesse fim de mundo.


 Um pouco de nervosismo me acomete, se Anahí não me dá o dinheiro? O que farei? Não quero chantageá-la, me sentiria muito mal se tivesse que fazer isso. Parece hipocrisia, mas eu tenho escrúpulo.


 Espero mais um pouco até que Anahí surge com um cheque na mão.


 “Aqui”. Ela me diz ao me entregar o cheque.


 “O que isso?”. Pergunto sonsa, olho para o cheque e arregalo os olhos com os zeros presentes nele. “Anahí, o que significa isso?”.


 “É o dinheiro que meu pai me deixou. Enfim, isso não tem importância agora. O que importa é que agora você vai pode transferir a Blanca para um hospital particular e ela vai ser salva”. Anahí diz com os olhos brilhando.


 “Não!”. Digo, fingindo indignação. “Não posso ficar com o seu dinheiro, é com ele que você vai para a faculdade. Como acha que eu ficarei em saber que não poderá ir mais pra universidade?”.


 Anahí suspirou.


 “Quem disse que eu não vou? Não tem apenas Harvard, tem as universidades comunitárias que com a minha nota me classificaria rapidamente”. Ela coloca as mãos em meu ombro e me encare. “Eu não me importo de abrir mão desse dinheiro por uma boa causa. Não se trata de nenhuma trivialidade, se trata de um caso de vida ou morte. Jamais que permitiria que algo acontecesse com a sua mãe ou qualquer pessoa tendo esse dinheiro em mãos. Por favor, aceite!”.


 “Anahí, você é incrível”. Falo com um sorriso, a abraço apertadamente. “Obrigada meu amor, vou sempre estar em dívida com você”. A solto. “Agora eu vou indo, tenho que agilizar tudo!”.


 “Quer que eu vá com você?”. Ofereceu.


 “Não!”. Grito por impulso e ela franze o cenho. “Que dizer, não precisa... Mamãe não quer ver ninguém, diz que quer que as pessoas lembrem dela com saúde. É bobeira, sabe? Mas que a gente releva pra não estressá-la mais. Eu mantenho contato com você por mensagem e lhe digo como ela está, pode ser?”.


 “Claro que sim, amor”. Anahí responde com um sorriso de leve. “Boa sorte, e não se esqueça de me avisar”.


 Guardo o cheque no meu bolso. Ainda são 17 horas, o banco fecha de 18 horas. Tempo suficiente para eu descontar o cheque, não vou esperar até amanhã.


 Dou um rápido beijo nos lábios de Anahí, mas me bate a sensação de que é o último. Volto e a abraço apertadamente, dando-lhe mais um beijo profundo com a sensação de despedida. Afasto-me dela e memorizo o seu sorriso.


 Já consegui o que quero!


 Subo em minha moto e vou embora...


 


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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 349



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  • luh_perronita Postado em 09/03/2018 - 19:56:03

    Mais uma estória sua maravilhosa, amei tudo. Esse final foi muito perfeito aaa mais uma vez você conseguiu me emocionar com seu talento, a estória ficou ótima e que bom q mais uma vez o amor venceu o ódio sz estou muito feliz com a continuação de TL, amo mt ela, so perde pro meu xodozinho CTA aa

  • Kah Postado em 05/03/2018 - 16:06:50

    O que dizer dessa história? MDS. Todo esse trajeto de amor e vingança, e que bom que o amor venceu. Adorei a forma como você retrata os personagens e consegue fazê-los distintos uns dos outros e mostra a evolução deles na história, maior prova foi a Dulce, que encontrou seu lugar ao sol que mais que todos ali, aprendeu a viver e viver bem e Anahi que depois de ir ao fundo do poço, se reergueu, eu amo essa macumba que vc faz pra eu ficar vidrada nas histórias haha E no fim, elas precisavam se reencontrar sozinhas para então poder ter uma vida juntas. ESDLV foi foda e angustiante desde o início, meu pai que sofrimento kkkkk Mas ainda sim uma bela história. Minha Rainhaaaaaaa ♥

  • candy_mai Postado em 02/03/2018 - 00:44:27

    O que está predestinado a ser, será. Final digno de uma estória maravilhosa, como sempre digo não esperava menos de vc bebe... não querendo nada, quem sabe não tenha uma terceira temporada El Sabor... essa gravidez da Dulce da um gostinho de continuação, quem sabe num futuro não tão distante

  • KIKI Postado em 01/03/2018 - 23:59:27

    AAAA,fico uns dias sem ler,e é o final.Sol morreu,gostei.Camila se redimiu e devia ter pego algum dinheiro pra ela na falsificação dos documentos.Rubi e Megan,nunca pensei,mas é uma boa junção.Serena terminou seus dias em um manicômio.Fernando e Blanca que fofos.Maite e Poncho com seus Dan e Eloize:-) E o que dizer de portiñon?O amor supera tudo,e Dulce ainda fica grávida?É maravilhoso.Enfim,mas uma fanfic sua maravilhosa!

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 23:00:35

    Que lindo amei o final parabéns..

  • luh_perronita Postado em 01/03/2018 - 16:44:32

    Grito com o novo casal. Amei essa evolução delas, o afastamentos realmente foi essencial. Tomara que elas se acertem logo aaaa, ja imagino elas passeando no parquinho com o niko onwwwt tomara q eu explora a. Continua, a fic ta mt lindinha a

  • candy_mai Postado em 01/03/2018 - 00:29:04

    EU TÔ NO CHÃO, na verdade não esperava menos de uma estória escrita por vc, o meu vô me falou uma vez q só o amor não sustenta um relacionamento, esse tempo que elas tiveram foi essencial pras duas...

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 00:12:54

    Continua ansiosa para o próximo Capítulo tô amando fanfic.. Se você for postar outra Fanfic me avisa, eu com certeza eu vou ler.

  • luh_perronita Postado em 28/02/2018 - 14:49:02

    To amando essas capítulos finais, a mudança da Dulce é perceptível pq mesmo amando a Anie ela resolveu deixa-la por saber q são tóxicas uma para outra, amei muito essa atitude dela, a mudança para o bairro antigo me surpreendeu muito, que bom q ela finalmente se encontrou. Anahí por fim resolveu procurar uma terapia, ela tava precisando mesmo. Esse final da Sol me deixou em shook, morreu sem o perdão do pai, e Anahí acho q pode ate perdoar ela. To torcendo pra rubi encontrar alguém aaa. Tá acabando e estou sofrendo por isso aa. Eu espero que portinon fiquem juntas :((

  • KIKI Postado em 27/02/2018 - 10:12:24

    Camila trabalhando para a Sol,espero que ela roube-a.Eu queria que a Anahí terminasse sua vingança.Rubi voltou pra Dulce,que bom.Dulce está mesmo mudada,voltou para o seu antigo bairro.


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