Fanfics Brasil - Capítulo trinta e seis. – Dulce inocencia. El sabor de la venganza... Portiñón, AyD.

Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.


Capítulo: Capítulo trinta e seis. – Dulce inocencia.

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Por Anahí...


 


A moto de Dulce deixa um rastro de poeira pelo caminho...


 Estou muito preocupada com a Blanca, mas também aliviada por saber que a mesma não estaria mais em perigo, a confirmação maior vai ser quando Dulce passar uma mensagem dizendo que a sua mãe foi transferida e foi operada.


 Esfrego os meus braços com um frio repentino que me vem... O vento transformou-se em muito frio. Decido entrar. Ao entrar, outro tipo de preocupação me abordar... Como direi a mamãe que não tenho mais dinheiro para ir á Harvard? Não estou arrependida por ter salvado uma vida, mas sei que mamãe ficará decepcionada por eu abrir mão do meu futuro.


 Não vou mais contar. Ao menos, não por hora.


 Mamãe está em uma boa fase, não quero que tenha uma recaída por estresse.


 “Anahí, você poderia vir aqui em cima?”. Mamãe me chama com a voz alta.


 “Já vou”. Respondo.


 Subo rapidamente, com um pequeno medo de que ela tivesse me visto pela janela dando o cheque para a Dulce, mas assim que entro em seu quarto, sou recebida com um sorriso e um olhar sapeca.


 “Que cara é essa?”. Pergunto sorrindo.


 “Eu tenho uma coisa pra você. Mas tem que fechar os olhos e só abrir quando eu mandar. Tudo bem?”.


 “Ih, mamãe... Agora estou com medo”. Digo e ela rir. Fecho os olhos. “É o que?”.


 “Se eu lhe disser, a surpresa pede a graça”. Me responde. Escuto portas batendo o que aumenta a minha curiosidade. Pelos passos, ela tá se locomovendo. O que será? “Ficará perfeito em você”. Mamãe diz com a voz ofegante. “Pode abrir os olhos...”.


 Abro os olhos lentamente com toda curiosidade do mundo e arregalo os olhos. Não por ver um manequim na frente, mas pelo o que ele está vestido.


 “Mamãe é lindo...”. Digo surpresa, de boca aberta e com os olhos marejados.


 “Tive um bom tempo para fazê-lo, o difícil foi esconder de você”. Mamãe sorrir. “Mas pra ver esse lindo brilho nos seus olhos, valeu muito a pena. Você gostou?”.


 “Se eu gostei? Simplesmente amei”. Respondo eufórica, e abraço, dando vários beijos em seu rosto, fazendo com que mamãe risse mais. “Obrigada mamãe, é o vestido mais incrível que eu já vi”.


 Volto a olhar para o vestido de formatura a minha frente. Um vestido longo da cor nude de tule com saia armada. A parte de cima era toda bordada de mangas longas, a de baixo, toda armada, lembrando muito um vestido de princesa.


 “Sabia que você ia gostar... É a sua cara. Não vejo a hora da noite do baile chegar e vê-la com ele”. Mamãe diz ansiosa.


 A noite do baile... A noite em que Dulce vai assumir para todos o nosso amor. O baile será daqui uns dias, e eu me sinto extremamente ansiosa. Felizmente, praticamente terminamos o ano escolar, fizemos as últimas provas do semestre e estávamos esperando o resultado. Ir para o colégio se tornou opcional, mas como é o último ano com os amigos antes de cada um seguir o seu caminho, quase todo mundo ia, pra conversar ou passar o tempo.


 Eu sempre ia, mas amanhã faltarei. Mamãe vai iniciar novas sessões de quimioterapia e irei com ela. É uma quimioterapia experimental em que o médico da última vez que falamos com ele, uma semana atrás, estava muito ansioso para começar. Não é uma quimioterapia curativa, mas, prolongaria a estimativa de vida da mamãe.


 Antes de dormir, recebi uma mensagem de Dulce dizendo que Blanca tinha sido transferida, que a operação tinha sido um sucesso e ela estava no pós-operatório.


 Sinto-me extremamente aliviada. Graças a Deus a Blanca está bem. Respondo e aproveito para fazer uma pergunta sobre o baile. Dulce visualiza, mas não me responde. Estranho, mas relevo. Foi futilidade da minha parte falar sobre baile quando a Dulce passou por um estresse muito grande em quase perder a mãe. Mando outra mensagem me desculpando, desejando uma boa noite e dizendo que a amo, mais uma vez sou ignorada.


 Fico preocupada pela mudança de comportamento de Dulce. Ela nunca me ignorou, mas uma vez, digo a mim mesma que é a situação da sua mãe.


Durmo.


 Acordo cedo e animada. Estou esperançosa com o tratamento. Se der, é uma garantia de mais meses de vida de mamãe. O meu peito está aliviado por ela ter sido uma das escolhidas. Tratamento melhor ela não vai ter. O hospital XV Riva é um dos melhores. Felizmente, eles atendem pessoas de classe baixa, é uma pequena cota, mas que salva muitas vidas.


 Infelizmente, mamãe não acorda tão bem. Estava extremamente cansada e reclamava muito de dor de cabeça; dizia que se sentia fraca. Parece que tinha regredido. Nem parecia a sombra da mulher que dias atrás estava muito bem. Até ontem ela estava bem! Os altos e baixos da doença. Minha alegria foi destruída em mil pedaços ao vê-la assim, tão fragilizada.


 Preocupada com o seu estado de saúde, levo-a para o hospital antes mesmo do horário da quimioterapia. Do jeito que estava, precisava que o médico a examinasse.


 Minha cabeça fica uma confusão em vê-la assim, e o amargo do medo invade a minha boca novamente. Mamãe gemia baixinho de dor, até lhe tocar fazia ela se contorcer de dor.


 Ao chegar no hospital, uma surpresa desagradável. Na realidade, uma tragédia que me deixou desesperada.


 “Como assim ela não é mais atendida aqui?”. Pergunto quase em lágrimas para recepcionista.


 “É isso mesmo, senhorita. A senhora Portilla foi cortada da lista, ordens de cima”. A recepcionista me olha com pena.


 “Não! Ela não pode ser cortada. Ela precisa ser atendida, sem o atendimento ela... Ela...”. Falo em lágrimas, não consigo terminar de falar. “Por favor”.


 “Sinto muito, senhorita. Aconselho que procure algum hospital do governo”.


 “Não. Pelo amor de Deus. Você não está entendendo... Ela precisa do atendimento daqui. O oncologista á atende há um bom tempo, sabe do caso dela, não podemos simplesmente trocar de médico como se fosse uma roupa”. Explico chorando.


 “A única forma de continuar sendo atendida aqui é pagando. Você tem esse dinheiro?”. A recepcionista me pergunta.


 “Tenho!”. Exclamo por impulso, então, me lembro que não tenho mais nenhum centavo na conta e meu desespero aumenta. “Não, não tenho. Mas olhe para ela...”. Aponto pra mamãe que está sentada com o rosto contraído de dor. “Por favor, não me obrigue levá-la pra casa desse jeito”.


 “Senhorita”. A recepcionista respira fundo. “Como eu disse não há nada que eu possa fazer”.


 “Eu... Eu quero falar com o diretor!”.


 “Sinto muito, mas ele está muito ocupado, não pode atendê-la”.


 “Quero falar com o dono do hospital, então!”. Grito agoniada.


 “O Sr. De La Riva não tem contato direto com o público. Por favor, senhorita. Retire-se do recinto ou terei que chamar os seguranças”. Ela pediu, mas fez sinais para eles.


 “Algum problema aqui?”. Um vigilante mal humorado pergunta.


 A recepcionista me olha em busca de resposta. Balanço a cabeça em negativo, resignada. Caminho até mamãe em um pranto silencioso e toco suavemente em seu braço, ela faz uma caretinha de dor e me olhar, fica preocupada com o meu estado e se levanta.


 “O que aconteceu, Anahí?”. Pergunta com a voz partida, ela está sentindo muita dor.


 “Temos que ir embora, mamãe. A senhora não é mais atendida aqui”. Respondo com dor na alma.


 “Como assim?”. Mamãe pergunta em choque.


 “Eu... Eu não sei”. Tremo levemente. “Mandaram a gente ir para um hospital do governo, eu não sei o que fazer, mamãe, tentei falar com o diretor, o dono, mas a recepcionista ameaçou chamar os seguranças”.


 “Não fique assim”. Mamãe diz, tentando ser forte. “Não somos donas de hospitais e não podemos obriga-los a nos atender. Vamos para o hospital do governo. Todo mundo vai, porque nós também não?”. Ela pergunta com um meio sorriso.


 Apesar de não dizer com palavras, sei como isso causou um efeito sobre ela. O seu rosto ficou mais abatido e vir algumas lágrimas pipocarem em seus olhos. Ela sabia, assim como eu também, o não atendimento no hospital XV Riva era um lembrete de que sem a quimioterapia sua chance de vida diminuiria.


 O pior de tudo é que não posso fazer absolutamente nada. Não tenho dinheiro, não tenho nada. Só tenho a fé de que as coisas ficariam bem. Eu tenho que ter fé porque se eu a perder, não tenho nada.


 Assim que chegamos no hospital do governo, estava lotado. Só que mamãe piorou e desmaiou para o meu desespero. Grito ao vê-la caída no chão, meu coração tão apertado de angustia, tento acordá-la, mas é em vão, médicos surgem e eu explico a sua doença, ou tento, eles a levam para fazer uma ressonância magnética. Fico sozinha e desesperada, mando várias mensagens para a Dulce que sou ignorada. Não entendo. O que eu fiz para a Dulce mudar abruptamente assim comigo? Ligo para ela. Ela não atende, deixo uma mensagem de voz chorando.


 “Dulce, eu sei que esse não é o momento, mas preciso tanto de você! Minha mãe está no hospital San Miguel, e está tão mal. Eu... Eu não sei o que aconteceu, ela estava boazinha ontem e hoje... Oh meu Deus. Preciso de você, por favor, eu sei que provavelmente você está com a Blanca, mas..”. A caixa apita informando que o limite passou.


 Por que as coisas estão tão difíceis para mim? Depois que aconteceu no acampamento, parece que as coisas estão ficando cada vez pior. Depois de uma hora de aflição e muitas rezas, o médico me chama, diz que mamãe está estável, e que ficará internada, pois, apesar de estar estável, o seu quadro de saúde não é nada bom.


 “Aqui. Está vendo isso?”. Ele me mostra o exame com vários pontos coloridos. Balanço a cabeça em positivo. “Esses pontos coloridos é onde o câncer se alastrou em sua mãe. Infelizmente, a metástase da Sra. Portilla está muito avançada. Existe um tipo de quimioterapia paliativa que ainda está em experimento, porém, não temos esse recurso aqui”.


 O câncer de mamãe se acendeu como uma arvore de natal...


 “Ela... Ela faria essa quimioterapia no outro hospital, mas ela foi cortada e... Meu Deus”. O choro não me permite continuar.


 “Sem esse tratamento, receio que a Sra. Portilla só tenha alguns dias de vida”. Ele me diz.


 “Meu Deus!”. Exclamo em choque e me sinto tonta.


 “A senhorita está bem?”. Ele me pergunta sério.


 “Sim. Eu só quero ver a minha mãe!”.


 Ele concorda e me leva até uma enfermaria. Tinha três leitos na enfermaria, mas apenas mamãe ocupava um. Engraçado, várias pessoas precisando de atendimento e leitos vazios! Corro até mamãe e a abraço fortemente. Ela está acordada e retribui o meu abraço. Sinto-me tão fraca.


 “Vai ficar tudo bem”. Mamãe promete.


 Ela sabe que não pode me prometer essas coisas, mas o faz. Mas eu concordo. Quero acreditar que tudo ficará bem. Ela está com o aparelho de monitoramento cardíaco e com uma cânula para auxiliar a sua respiração, e um soro com morfina.


 “Eu não entendo por que você foi cortada do hospital. Não faz nenhum sentido”. Comento ao me sentar no leito e olhar pra mamãe.


 “Ela descobriu...”. Mamãe diz com a voz cansada.


 “Ela? Quem?”. Pergunto confusa.


 “Serena De La Riva. Ela provavelmente descobriu que eu estava sendo atendida pelo hospital do marido”. Mamãe respira fundo e balança a cabeça. “Eu sabia que era questão de tempo para ela descobrir”.


 “Do que está falando, mamãe? O que a Sra. De La Riva tem a ver com o seu desligamento?”. Pergunto mais confusa ainda.


 “Eu e Serena temos um passo negro... Lembra-se que eu comentei com você que antes do seu pai eu tive um namorado?”.


 “Sim”.


 “Foi o Klaus De La Riva. Serena sempre foi apaixonada por Klaus, mas na época, ele me amava e eu o amava também. A família era contra por eu ser classe baixa, os ricos sempre prezam que os seus filhos casem com pessoas ricas para aumentar a fortuna”. Mamãe volta a respirar com dificuldade. “Mas, eu e Klaus seguíamos firmes, queríamos ficar um com o outro, mesmo com a Serena infernizando. Até que nos separamos depois de uma briga, coisa de uns dias... Serena aproveitou para ficar com o Klaus. Eu e ele retornamos depois, mas a Serena apareceu dizendo que estava grávida e eu sair de vez da vida do Klaus”. Mamãe explica. “Serena se casou com ele, e eu encontrei o seu pai... Porém, Serena sempre me odiou e receio que o tempo não aplacou o ódio”.


 Fico perplexa com a informação. Jamais que imaginaria que mamãe tivera namorada o pai da Sol.


 “Uau. Eu não esperava isso”.


 “Infelizmente, não é algo que podemos fazer”. Mamãe diz sonolenta por conta da respiração, fecha os olhos.


 Ela dorme e minha cabeça vai trabalhando. Não. Deve ter alguma coisa que eu possa fazer... Sol! Claro! Levanto-me e dou um beijo na bochecha de mamãe.


 “Vou tentar resolver isso”.


 Saio em disparada para um ponto de ônibus. Tenho que falar com a Sol, quem sabe, ela não fala com os pais dela? Ou a mãe? É muita injustiça que a vida de mamãe esteja em jogo só porque Serena de La Riva ainda fique insegura por conta do passado.


 Chego ao colégio, as pessoas me olham como se eu fosse louca. Sei que não estou nos meus melhores dias e ignoro os olhares e também os comentários. Procuro por Sol, pergunto sobre ela, ela parece que tinha sumido até que a encontro, nunca me sinto tão feliz nessa vida!


 “Sol!”. A abordo, ela se assusta.


 “O que isso? Estou louca pobretona?”. Sol pergunta irritada.


 “Eu preciso falar com você, por favor, é urgente”. Digo a beira das lágrimas.


 “Sol não tem nada pra falar com você!”. Lola diz. “Sai daqui”.


 “Por favor, Sol”. Imploro.


 “Deixa ela”. Sol diz, para a surpresa de Lola e também a minha. “O que você quer?”.


 “Quero que fale com a sua mãe ou seu pai, não sei, para que minha mãe volte a ser atendida no XV Riva. Ela fazia tratamento contra leucemia lá, eu preciso que volte, a vida dela está por um fio. Por favor”. Peço chorando.


 “Oh”. Sol arqueia a sobrancelha. “Deixa ver se eu entendi. Você quer me ajuda, é isso?”.


 “Sim. Por favor”. Juntei as minhas mãos em um pedido.


 “Eu acho que posso ajudar...”.


 “Pode?”. Eu e Lola perguntamos. Só que o meu era de alivio, e de Lola de incredulidade.


 “Sim. Se você me pedi com jeitinho. Mas não aqui, no ginásio do colégio. O que me diz?”. Sol pergunta com um sorriso presunçoso.


 “Faço tudo que você quiser”. Respondo de pronto.


 “Ótimo. Daqui a dez minutos no ginásio”.


 A esperança volta a flamejar o meu coração. Sabia que Sol não era um ser humano terrível e que tinha consciência. Um pedido desse não era negado a ninguém, é realmente um caso de vida e morte. Zanzo pelo colégio, descubro que a Maite não veio hoje. Vejo a Dulce de longe com a Rubi, mas assim que me ver, ela desvia o olhar e segue em direção contrária. Uma parte de mim se quebra, por que ela está me tratando assim?


 Manuel surge com o seu jeito bobo de ser e me arranca um sorriso, mesmo sendo triste. Quando deu dez minutos, vou para o ginásio e ao chegar lá, percebo que o meu pedido transformou-se em circo com a metade do colégio lá, sentados nas arquibancadas e ansiosos para me ouvir.


 Até improvisaram um palco.


 Sol está em cima do palco com o rosto superior. Todos fazem barulho, mas quando eu me aproximo da Sol, um silencioso esmagador me atinge. Tento ficar tranquila, mas o nervosismo me faz tremer.


 “Então, o que você tinha a me dizer?”. Sol pergunta com soberba.


 “Sol, por favor, eu...”. Começo, mas ela me interrompe.


 “Assim não, de joelhos”. Aponta pra o chão.


 Escuto risadas, olho em volta, mas não consigo distinguir o rosto de ninguém de tão nervosa que estou. Fico de joelhos, engolindo qualquer pontinha de orgulho. Sol sorrir, afetada.


 “Sol. Por favor. Eu imploro, peço por tudo que eu á mais sagrado”. Minhas lágrimas escorrem e eu me sinto muito abatida, como se minha energia estivesse sendo sugada. “Fale com os seus pais para que minha mãe volte a ser atendida, ela precisa de um tratamento que só o hospital de vocês podem oferecer”.


 Sentia os olhos me queimarem, causando o mal estar. Sol se aproxima de mim, então, abaixa a cabeça e cospe no bico da sua bota.


 “Lamba”. Sol ordena.


 Mais gargalhadas.


 “Sol. Eu... Eu não entendo”. Falo com os lábios trêmulos.


 “Você quer que eu fale com os meus pais, não é? Então, lamba o meu cuspe”. Sol diz sem emoção. “Ou você não está tão interessada assim...”.


 “Eu estou! Eu estou interessada. Eu... Eu lambo. Mas, tenho a garantia que você vai falar com os seus pais?”. Pergunto, me sentindo cada vez mais sufocada.


 “Lamba e você verá”. Ela aponta para a bota.


 Escuto as risadinhas. Sinto-me envergonhada, mas se esse o preço para minha mãe voltar a ser atendida no hospital. Eu faria. Fico de quatro, e abaixo a minha cabeça até a bota, ignoro o nojo e passo a língua pela saliva, escutando um grande “eca” e algazarra, levanto o rosto quando o bico da bota está limpo e ânsia de vômito me acomete.


 Sol se aproxima mais de mim e me dá uma bofetada forte, fazendo-me cair no chão, arrancando gargalhadas das pessoas.


 “Você acha mesmo que eu vou falar com os meus pais sobre você e sua mãe cancerígena?”. Sol diz com ódio. “Torço fervorosamente para que sua mãe morra logo e espero que você morra junto, sua porca!”. Ela grita.


 “Não!”. Grito chorando.


 “Porca! Porca! Porca!”. Todos começaram a gritar e imitar um porco.


 Levanto-me, mas cambaleio para o lado, o choro impedindo que eu enxergasse bem. Sol gargalhada, as suas seguidoras também se acabam de rir. Sinto-me humilhada. Esse sempre foi o objetivo de Sol: Me humilhar.


 Antes de sair do ginásio, vejo-a... Dulce está parada, nas portas dos fundos e balança a cabeça em negativo, me reprovando com o olhar. Sua cara era de puro nojo.


 Sinto mais dor, a dor psicológica que me arrasa.


 Saio do ginásio correndo, com os gritos ecoando na minha cabeça...


 


**


A tendência é piorar, meus amores!


Sexta-feira a primeira fase termina.


 **


 Candy_Mai: Não quero ser responsável por sua morte, viu? Hahaha. Oba! Que as minhas estórias e principalmente essa continue lhe prendendo. A segunda fase vem aí, será que Anahí vai conseguir se vingar ou fazer pior? Hahaha.


 Luh_Perronita: Serena, Sol, Rubi e Dulce, são um quarteto implacável, tudo farinha do mesmo saco. Infelizmente, acho muito difícil o Klaus descobrir... Sempre tem uma baixaria á mais vindo de Dulce. Ela não tem noção de ética e moral, talvez, na segunda fase, ela tenha um pouco, porque agora... Muito difícil. Eu estou tentando não acabar o casal. Hahaha. Argh. Eu não sei ainda, estou pensando o que farei com Maite. Vamos ver como a Anahí será na segunda fase... Em minha mente, eu estou amando o jeito que ela possivelmente será. Continuando...


 Gabiih: Muitas coisas vão acontecendo nos capítulos. Muitas informações e acontecimentos, é igual a série, se perder um capítulo, fica perdida. Hahaha. Dulce conseguindo o ranço das leitoras. Hahaha. Pois é... Pior que existe pessoas assim. E bem piores! É verdade, adolescência é uma bomba chiando e repleto de dilemas, é complicado! Postando...


 GarotaLoka: Oi linda, seja bem vinda. Que bom vê-la aqui! Dulce sempre arranja um modo de surpreender mais. Haha. Nem me fale! Já tentei escrever várias fanfics baseadas nas séries que eu amo, acho que a única que me inspirei e ainda tentei um pouquinho foi Como tudo aconteceu, e baseada na estória de Ezria, apenas. Hahaha. Maite e Rubi sem comentários. Cheiro linda.


 Mariposa: O mundo dá volta e a Dulce vai levar rasteira. Estou até ansiosa para isso acontecer! Haha. Ai mulher, já tem o lesbianismo com Dulce e Anahí. Haha. Não sei o que vai ser de Maite ainda, estou em cima do muro.


 KiKI: Uma coisa que tenho que dizer: O seu ódio por Sol vai aumentar cada vez mais, e acho que vai ter ódio de Dulce também. Anahí já está ruinando, a bichinha! Tô na fila querendo o Poncho também! Hahaha. Ué, eu não respondi? Tinha jurado que tinha respondido! Peço desculpa, ás vezes, quando vou responder, é olhando pra o celular, devo ter pulado o seu comentário.



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Autor(a): ThamyPortinon

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Por Autora...  Sol sentia-se muito bem depois da humilhação de Anahí. Quem não tinha reagido muito bem tinha sido a Dulce que apesar de não dizer nada, parecia envolvida em um drama interno. O ódio de Sol pela Anahí aumentou mais um pouco, nunca ficaria satisfeita até acabar de vez com Anahí. Claro que faz& ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 349



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  • luh_perronita Postado em 09/03/2018 - 19:56:03

    Mais uma estória sua maravilhosa, amei tudo. Esse final foi muito perfeito aaa mais uma vez você conseguiu me emocionar com seu talento, a estória ficou ótima e que bom q mais uma vez o amor venceu o ódio sz estou muito feliz com a continuação de TL, amo mt ela, so perde pro meu xodozinho CTA aa

  • Kah Postado em 05/03/2018 - 16:06:50

    O que dizer dessa história? MDS. Todo esse trajeto de amor e vingança, e que bom que o amor venceu. Adorei a forma como você retrata os personagens e consegue fazê-los distintos uns dos outros e mostra a evolução deles na história, maior prova foi a Dulce, que encontrou seu lugar ao sol que mais que todos ali, aprendeu a viver e viver bem e Anahi que depois de ir ao fundo do poço, se reergueu, eu amo essa macumba que vc faz pra eu ficar vidrada nas histórias haha E no fim, elas precisavam se reencontrar sozinhas para então poder ter uma vida juntas. ESDLV foi foda e angustiante desde o início, meu pai que sofrimento kkkkk Mas ainda sim uma bela história. Minha Rainhaaaaaaa ♥

  • candy_mai Postado em 02/03/2018 - 00:44:27

    O que está predestinado a ser, será. Final digno de uma estória maravilhosa, como sempre digo não esperava menos de vc bebe... não querendo nada, quem sabe não tenha uma terceira temporada El Sabor... essa gravidez da Dulce da um gostinho de continuação, quem sabe num futuro não tão distante

  • KIKI Postado em 01/03/2018 - 23:59:27

    AAAA,fico uns dias sem ler,e é o final.Sol morreu,gostei.Camila se redimiu e devia ter pego algum dinheiro pra ela na falsificação dos documentos.Rubi e Megan,nunca pensei,mas é uma boa junção.Serena terminou seus dias em um manicômio.Fernando e Blanca que fofos.Maite e Poncho com seus Dan e Eloize:-) E o que dizer de portiñon?O amor supera tudo,e Dulce ainda fica grávida?É maravilhoso.Enfim,mas uma fanfic sua maravilhosa!

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 23:00:35

    Que lindo amei o final parabéns..

  • luh_perronita Postado em 01/03/2018 - 16:44:32

    Grito com o novo casal. Amei essa evolução delas, o afastamentos realmente foi essencial. Tomara que elas se acertem logo aaaa, ja imagino elas passeando no parquinho com o niko onwwwt tomara q eu explora a. Continua, a fic ta mt lindinha a

  • candy_mai Postado em 01/03/2018 - 00:29:04

    EU TÔ NO CHÃO, na verdade não esperava menos de uma estória escrita por vc, o meu vô me falou uma vez q só o amor não sustenta um relacionamento, esse tempo que elas tiveram foi essencial pras duas...

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 00:12:54

    Continua ansiosa para o próximo Capítulo tô amando fanfic.. Se você for postar outra Fanfic me avisa, eu com certeza eu vou ler.

  • luh_perronita Postado em 28/02/2018 - 14:49:02

    To amando essas capítulos finais, a mudança da Dulce é perceptível pq mesmo amando a Anie ela resolveu deixa-la por saber q são tóxicas uma para outra, amei muito essa atitude dela, a mudança para o bairro antigo me surpreendeu muito, que bom q ela finalmente se encontrou. Anahí por fim resolveu procurar uma terapia, ela tava precisando mesmo. Esse final da Sol me deixou em shook, morreu sem o perdão do pai, e Anahí acho q pode ate perdoar ela. To torcendo pra rubi encontrar alguém aaa. Tá acabando e estou sofrendo por isso aa. Eu espero que portinon fiquem juntas :((

  • KIKI Postado em 27/02/2018 - 10:12:24

    Camila trabalhando para a Sol,espero que ela roube-a.Eu queria que a Anahí terminasse sua vingança.Rubi voltou pra Dulce,que bom.Dulce está mesmo mudada,voltou para o seu antigo bairro.


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