Fanfics Brasil - Capítulo trinta e sete. – Dulce inocencia. El sabor de la venganza... Portiñón, AyD.

Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.


Capítulo: Capítulo trinta e sete. – Dulce inocencia.

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Por Autora...


 Sol sentia-se muito bem depois da humilhação de Anahí. Quem não tinha reagido muito bem tinha sido a Dulce que apesar de não dizer nada, parecia envolvida em um drama interno. O ódio de Sol pela Anahí aumentou mais um pouco, nunca ficaria satisfeita até acabar de vez com Anahí. Claro que fazê-la perder o emprego e atingir a mãe dela tivera sido maravilhoso.


 Mas Sol queria dá o golpe final...


 Assim que chegou á sua casa, contou a sua mãe sobre o desfecho em relação a Tisha Portilla. Serena sentiu-se com o peito lavado, e desejou que Tisha morresse logo. Só assim Serena ficaria em paz.


 Quando saiu do seu quarto, Sol foi abordada pela empregada que lhe entregou um envelope. Sol abriu o mesmo e na medida que ia lendo, ia ficando mais surpresa. Devia ficar furiosa com tudo que leu, mas pelo o contrário, isso explicaria muitas coisas e também a ajudaria.


 Antes de sair de casa, Sol olhou os seus vídeos, tudo que Lola e Jane tinha mandado. Os altos babados das festas que estavam acontecendo e Sol não ia. Os vídeos eram provas, ou seja, armas em potencial contra as vítimas. E tinha um vídeo em especial que chamara muita atenção de Sol.


 O seu motorista particular a levou para a casa de Rubi, embora que fosse apenas duas quadras, não queria andar.


 “O que você quer aqui?”. Rubi pergunta com uma carranca. “Da última vez que você veio à minha casa, quebrou os dentes e ainda melou o tapete de minha mãe. Se lembra?”.


 Sol respirou fundo, daria uma resposta à altura, mas não estava ali para falar do passado, e sim do presente, ou até mesmo do futuro.


 “Tenho algo que você vai adorar”. Sol disse.


 Rubi a olhou dos pés à cabeça, fazendo a Sol revirar os olhos em repulsa.


 “Se não é isso que você tem a me oferecer, então, vá embora”. Rubi disse.


 “Não seja malcriada. Como eu disse, eu tenho algo que você vai adorar”. Sol sentou-se sem ser convidada.


 Rubi estava quase estrangulando a Sol, não tinha mais paciência pra outra! Apesar que não acharia ruim em fazer sexo com a Sol, sempre quis, não iria mudar de pensamento agora.


 “E o que é que você tem que eu possa querer, Sol?”. Rubi pergunta com agastamento.


“Um vídeo que pode garantir o término definitivo de Maite e Poncho. Sei que anda á dias atrás da Maite como um cachorrinho sem dono e não tem nenhum êxito, mas tenho certeza que esse vídeo vai mudar o pensamento dela”. Sol sorriu sedutora.


 “Eu quero!”. Rubi disse de pronto. Como eu disse nos capítulos anteriores, ela estava desesperada e queria qualquer ajuda para ter a Maite, mesmo que viesse da Sol. “Espera... Você não me passaria um vídeo assim em troco de nada, não é?”.


 “Óbvio que não”. Sol cruza as pernas. “Tudo nessa vida tem um preço, nada é de graça”.


 “Como eu vou saber que você não está me enganando? Você enganou direitinho a Anahí mais cedo, pode fazer o mesmo comigo”.


 Sol retruca. Se Rubi não conseguia distinguir a diferença entre ela e Anahí, isso não era problema de Sol. Sol retirou o celular e abriu o vídeo, mostrando para Rubi que ficou de boca aberta e enlouquecida para mostrar logo para Maite!


 “Me passa!”. Rubi disse com ganas. Os olhos estavam até brilhando.


 “Não é bem assim, passarinho”. Sol pisca. “Antes eu quero o meu pagamento”.


 “O que seria?”. Rubi pergunta com os olhos apertados.


 “Eu sei de tudo, Rubi. Bom, de tudo não, mas os pequenos detalhes é você que irá me dá...”. Sol fala com o seu sorriso malvado...


 Umas horas depois, Sol estava em seu divã, tomando uma taça de espumante. Nem tinha conversado com Dulce ainda, mas sentia o gosto de vitória. As pequenas coisas que a Rubi contou foi essencial.


 “Estou aqui. O que é que pode ser tão urgente que não pode esperar pra depois?”. Dulce pergunta com mau humor.


 Dulce estava odiando a Sol, pela humilhação que fez a Anahí passar. Sol tinha que aprender que não se dava chute em cachorro morto, mas parece que a loira tinha um sério problema de compreensão e achou desnecessário o que aconteceu no ginásio. Estava ignorando a Anahí, por que achava que isso era o melhor para as duas. Anahí tinha que se dá conta que tinha acabado entre elas. Que as duas não teriam mais futuro. Dulce sentiu muita vontade de abraçar e acolher a Anahí, porém, sabia que isso seria péssimo... Dizia a si mesmo se já tinha o dinheiro de Anahí para que ficar alimentando algo que não vai acontecer?


 “Sente-se. Por que o que eu vou dizer pode lhe fazer cair”. Sol disse tranquilamente, estava usando um vestido glamoroso. Gostava de se vestir bem, principalmente nos pequenos dramas.


 Dulce sentou-se na cama, com ares desconfiados.


 “Eu sei de tudo, Dulce... Você achou que iria me enganar por muito tempo?”. Sol perguntou com a voz calma.


 “O que...”. Dulce começou, mas foi interrompida.


 “Sei que você é pobre. Filha de mecânico e vendedora de loja. Argh. Horrível, mas é a verdade. Você não tem onde cair morta, é uma ninguém”. Sol ia dizendo, e o rosto de Dulce ia ficando cada vez mais pálido. “Sei que conseguiu estudar no Constatine por uma pequena herança recebida pela sua tia, que descanse em paz. Sei também que estava me namorando e namorando a Anahí Portilla ao mesmo tempo”. Sol fez uma cara de nojo. “Eu poderia até surtar, mas, sei que você namorou a Anahí apenas para conseguir o dinheiro dela e pagar a faculdade sem que eu descobrisse que você é pobre. Ou seja, fez tudo por mim”. Gabou-se.


 “Eu posso explicar...”. Dulce disse com um fio de voz, estava suando de pânico, tudo estava desmoronando na sua frente.


 “Não precisa me explicar nada”. Sol se sentou e colocou a sua taça na mesinha ao lado. “Eu tenho uma proposta á você”.


 “Q-Qual?”. Dulce pergunta, pela primeira vez, sem ação.


 “O convite para dividi o apartamento ainda está de pé. Eu quero você comigo, na faculdade, e na minha vida toda. Não me importa a sua origem, eu só a quero do meu lado e eu vou bancá-la em tudo”. Sol fica em pé e se aproximar de Dulce, a olhando nos olhos. “Tudo o que você quiser, você terá. Dinheiro, carros, joias, roupas, viagens, muito luxo. O que você me pedi, o que você desejar, você terá”. Sol se senta no colo de Dulce e acaricia o rosto dela. “Eu sei que você não me ama, mas eu posso fazê-la me amar... Não me importo em comprar o seu amor, eu só quero você”. Beija o queixo de Dulce. “Com apenas duas pequenas condições...”.


 Dulce quase não estava acreditando em sua sorte. Por um momento, achou que tinha perdido tudo, então, a Sol vem com essa e a surpreende!


 “Quais?”.


 “Primeiro: Você não terá nenhum contato com a Anahí, nem por celular nem pessoalmente, quero que se esqueça da existência dessa garota. Sei que é um pouco difícil pra você, já que se apaixonou por aquela esquisita”. Sol engoliu o orgulho para dizer isso. “Não quero que você nem pense na Anahí”.


 “Isso eu posso fazer claramente”. Dulce responde.


 “Ótimo”. Sol sorrir forçada. “A segunda coisa é: Você está proibida de devolver o dinheiro aquela sarnenta, fique pra você, como brinde. E... Eu quero o vídeo”.


 “Vídeo? Que vídeo?”. Dulce finge confusão.


 “Seguir por esse caminho não é saudável, meu bem”. Sol se levanta. “Eu sei que você tem um vídeo de um momento bem intimo com Anahí. Eu o quero”.


 “Pra que você iria querer esse vídeo?”. Dulce pergunta com o cenho franzido.


 “Não importa par que. Eu só quero! Se você não me der, sinta-se livre para viver a vida de pobreza que lhe rodeia”. Sol disse com descaso.


 “Não! Eu entrego o vídeo. Isso não é nenhum problema”. Dulce responde nervosamente.


 “Ótimo. Ah, e antes que eu me esqueça: Vamos viajar”. Olhou no relógio de diamante. “O meu jatinho está nos esperando”.


 “Jatinho? Esperando? Para onde vamos?”. Dulce pergunta, sentindo a cabeça rodar.


 “Para Manhattan, bobinha. O apartamento que mamãe comprou para nós está quase pronto, precisamos só dá uma olhadinha para ver se está do nosso agrado”. Sol pega o seu perfume caríssimo e espirra em si. “Serão apenas três dias de viagem, temos que ir na universidade, conhecer.”.


                                                                                                              Dulce sentiu-se eufórica, estava acontecendo! Ela iria mesmo morar em Nova York, e ainda por cima, seria sustenta por Sol.


 “Eu estou sem nenhuma mala”.


 “Abandone esses probleminhas de pobre. Se está sem mala, não é nenhum problema, basta comprar roupas novas. Coisa simples”. Sol simplifica.


 Dulce queria beijar muito a Sol. Como era bom ser rica! Só estava sentindo o leve gosto, mas estava amando muito...




 “Então... Não temos mais volta?”. Maite perguntou chorosa.


 Tinha ido na casa do Poncho com ganas de resolver o futuro de ambos. Ao contrário das outras vezes não encontrou um Poncho na defensiva, mas encontrou um Poncho coerente.


 “Por hora, não. Eu amo muito você, mas sinto que esse não é o momento de continuarmos juntos, não como namorados. Ainda me sinto traído e não tenho confiança em você, desculpe-me dizer isso, mas é a verdade”. Poncho disse simples. “Não quero voltar para ti e ficar com medo ou paranoico. Tenho que reaprender a confiar em você. Também não vou prendê-la e impedi-la de conhecer novas pessoas, ficar com que bem entender”.


 “Você não se importa se eu ficar com alguém?”. Maite perguntou arrasada.


 “Claro que sim, Tita. Claro que me importo e morro de ciúmes só de imaginar, mas não posso ser egoísta á esse ponto. Se não estamos mais juntos, a privatização é burrice. Precisamos estar com outras pessoas e seguir o nosso caminho para saber se é isso mesmo que queremos para nós. Sabe? Sem nenhum ânimo exaltado para influenciar em nossa decisão”.


 “Eu tenho medo... Vamos para a mesma faculdade, e lá são tantas pessoas novas! Tenho medo de lhe perder”. Maite disse chorando.


 “Eu também tenho medo, mas... Uma parte de mim sempre será seu, como eu sei que uma parte sua sempre será minha. Nesse momento, acho essencial que sejamos apenas melhores amigos, porque se continuarmos a insistir em sermos namorados, vamos destruir até a nossa amizade. Ei. Não chora”. Poncho a puxou para um abraço, a vontade de chorar estava presente. “Eu te amo muito, Tita. Mas é o melhor para nós”.


 “Eu sei”. Maite fungou, abraçando-o com força. “Só que é difícil de aceitar”.


 “Eu sei... Eu ainda estou trabalhando sobre isso, mas acho que depois conseguiremos, sabe?”.


 Maite balançou a cabeça em positivo. Eles se afastaram, um limpou as lágrimas do outro, com um olhar carinhoso. Poncho beijou o rosto de Maite. Era melhor para ambos, o que tivesse que se desenrolar na faculdade, iria desenrolar.


 Ela saiu da casa dele com uma sensação de alivio que nem ela mesmo entendia. Talvez, era isso que precisa mesmo. Do Poncho amigo, e não do Poncho namorado. Eles iam encontrar um caminho para ficar juntos futuramente. Tinha certeza que sim.


 Maite estava atravessando o jardim de sua casa quando foi abordada pela Rubi. A outra parecia elevada, e estava mesmo, antes de sair a procura de Maite, Rubi tinha cheirado duas carreirinhas de cocaína, estava meio doidona.


 “O que você quer?”. Maite pergunta de braços cruzados.


 “Te mostrar uma coisa que vai fazer você esquecer de vez o Poncho!”. Rubi diz com um largo sorriso.


 Maite aperta os olhos.


 “O que seria?”.


 Rubi abre o vídeo no celular e mostra a Maite. Curiosa, Maite pega o celular e assiste. Era o Poncho em uma festa. Sabia dessa festa, tinha acontecido na noite anterior e era na casa de Olivia. Há! Que cômico.


 Maite trincou as mandíbulas quando o vídeo ia se revelando, Poncho e uma loirinha estavam se pegando em um dos quartos. O coração de Maite se despedaçou e as lágrimas escorreram, a pegação evoluiu para sexo. Se tivesse com um relacionamento com o Poncho, exigiria saber sobre isso, mas não estava, não tinha nenhum direito.


 Antes mesmo do vídeo terminar, entregou o celular para a Rubi que esperava com ansiedade.


 “Se um dia existiu a remota chance de ficarmos juntas, esse dia não existe mais”. Maite falou serena. “Você é baixa, Rubi. Você joga muito baixo, e eu não me permito me relacionar com pessoas que não tenho um pingo de caráter”.


 “O quê? Mas o Poncho? Ele tá te traindo com essa loira aí”. Rubi diz alterada.


 “Ele não me traiu porque não estávamos mais juntos. Eu que estava tentando voltar pra ele, mas em nenhum momento, ele insinuou que iria voltar pra mim, pelo contrário”. Maite comenta. “Eu e Poncho não temos mais nenhum relacionamento além da amizade. Estou solteira, sim. Mas também, com você eu não fico. E para com isso, tá? Já está ficando chato, ponha-se no seu lugar. Tenha uma boa noite”.


 Maite adentrou em sua casa e Rubi ficou parada no meio do jardim com a cabeça latejando. Tinha dado tudo errado. Ela não tinha a Maite e tinha traído a Dulce em contar tudo que sabia para a Sol.


 Não iria mais correr atrás de Maite! Decidiu aos prantos. E também não ficaria mais vulnerável desse jeito, ia seguir a vida dela e que Maite explodisse. Rubi era uma garota muito bonita para ficar se degastando por uma garota que não queria mais saber de si!


 Maite era uma página virada...


 




 O quadro de saúde de Tisha não melhorava. Continuava na mesma. Dormia mais do que ficava acordada, e quando estava acordada todo o seu corpo parecia que estava sendo massacrado, sentia muita dor e nem a morfina conseguia suavizá-la.


 Anahí não sabia mais o que fazer. O hospital não tinha recurso, e seria questão de sorte que a Tisha sobrevivesse. Apesar do estado de saúde de sua mãe a consumir, não era apenas isso que lhe causava sofrimento, mas também o desprezo de Dulce. A loira não sabia o que tinha feito para a ruiva, mas tinha sido bloqueada, não conseguia mais mandar mensagens ou fazer ligações, isso estava enlouquecendo a Anahí que sentia necessidade da presença de Dulce, sempre se perguntava o que tinha feito de errado para esse comportamento de sua namorada. Se é que fosse ainda a sua namorada.


  Maite tentava ajudar como podia, foi até a casa de Sol a procura dos pais da mesma, mas eles tinham viajado. Foi através da empregada que Maite soube que Dulce tinha viajado para Manhattan com a Sol. Contou a Anahí.


 A loira não acreditou, chorou, sentiu o seu coração se quebrar, mas mesmo assim não quis acreditar. Foi até a casa de Dulce, a oficina estava fechada, mas Blanca estava em casa.


 “Blanca... Como eu me sinto feliz em saber que você está bem”. Anahí diz com sinceridade, os seus olhos estavam avermelhados de choro.


 “Anahí, minha querida. O que lhe traz aqui?”. Blanca perguntou, amável.


 “Eu...”. Anahí passou a mão no rosto. “Vir falar com Dulce”.


 “Dulce não está. Fazem dois dias que ela viajou com uma amiga. Acredita que ela nem deu satisfação? Quando eu liguei pra saber do sumiço dela, ela informou que tava em Manhattan”. Blanca reclamou, alheia a palidez no rosto de Anahí. “Essa menina ainda vai me consumir toda, enfim... Já que você está aqui, tenho que falar sobre as promissórias, não temos como pagarmos quinhentos dólares por mês, sei que você precisa muito do dinheiro, mas é muito alto para nós”.


 “Quê? Que promissórias?”. Anahí perguntou sufocada.


 “A que você mandou a dizer a Dulce”. Blanca respondeu com o cenho franzido.


 “Eu não disse nada a Dulce”. Anahí quase gritou. “Jamais que eu iria querer dinheiro seu, principalmente depois de ter passado por um momento tão delicado. Á proposito, porque está fazendo serviço? A senhora está recém-operada, não pode fazer esforços”.


 “Operada?”. Blanca fez uma careta. “Eu não estou operada. Graças a Deus, a única cirurgia que eu fiz foi uma cesariana para ter a Dulce”.


 Anahí sentiu um baque em seu coração, parecia que ele tinha se soltado das artérias e se deslocado para os pés. Sua palidez se tornou mais intensa, enquanto, se tremia por dentro e por fora.


 “A senhora não esteve no hospital dias atrás?”. Anahí perguntou em choque.


 “Deus me livre”. Blanca se benzeu. “Você está bem? Está pálida feito uma vela, que um copo de água?”.


 Dulce mentiu. Blanca não estava doente. Mentiu para conseguir o dinheiro. O dinheiro do seu futuro. O dinheiro que poderia ter deixado a Tisha no XV Riva. Anahí não se sentia mais no corpo, era como se não habitasse mais nele, como se tudo fosse ficando fora de foco.


 “Não. Obrigada. Eu tenho que ir”. Anahí disse com pressa.


 Saiu correndo da casa de Dulce, deixando a Blanca preocupada. Anahí chorava á ponto de gritar pelo caminho de volta ao hospital. As pessoas a olhava como se fosse louca, mas a dor e a decepção que ela estava sentindo não tinha tamanho nem medida. Dulce mentiu apenas para pegar o seu dinheiro! Isso significava que Dulce não a amava... Tudo foi uma grande mentira...


 Mentira, tudo era mentira...


 Mais dois dias se passaram. Anahí se manteve inerte, fazia tudo no botão automático, a única reação que tinha era quando a sua mãe estava acordada e conversava com ela.


 “Filha... Por que você não quer ir ao baile? É essa noite. Perguntei a data a enfermeira e ela me disse que é dia 01”. Tisha comentou de repente.


 Era quase dezenove horas. O baile aconteceria ás vinte horas. As notas saíram uns dias atrás, como esperado, Anahí passara de ano, porém, não teve nenhum ânimo pra se sentir feliz.


 “Eu acho melhor não, mamãe”. Anahí responde com um fio de voz.


 “Você vai sim!”. Tisha disse. “Eu quero ver você com aquele vestido, não sei se estarei presente na formatura de sua faculdade, quero ter o prazer de vê-la indo para a formatura do ensino médio. Faz isso por mim?”.


 Anahí não tinha conversado com a sua mãe ainda sobre a faculdade e não tinha forças para fazê-lo. A loirinha concordou em ir para o baile, mesmo sem vontade, mas pela mãe. Foi até a sua casa e se arrumou, enquanto, se arrumava, veio na mente que poderia conversar com Dulce e esclarecer tudo, porque uma parte de si não acreditava que Dulce tinha feito tudo aquilo com ela.


 Voltou para o hospital apenas para a sua mãe vê-la.


 “Uma princesa. Você está linda, meu amor... Muito linda”. Tisha disse emocionada.


 Anahí sorriu para mãe, o primeiro sorriso verdadeiro em dias. E pela mãe, sentiu-se renovada e foi para o baile. Mas se ela soubesse o que estava a esperando, nem tinha saído da calçada do hospital...


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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 349



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  • luh_perronita Postado em 09/03/2018 - 19:56:03

    Mais uma estória sua maravilhosa, amei tudo. Esse final foi muito perfeito aaa mais uma vez você conseguiu me emocionar com seu talento, a estória ficou ótima e que bom q mais uma vez o amor venceu o ódio sz estou muito feliz com a continuação de TL, amo mt ela, so perde pro meu xodozinho CTA aa

  • Kah Postado em 05/03/2018 - 16:06:50

    O que dizer dessa história? MDS. Todo esse trajeto de amor e vingança, e que bom que o amor venceu. Adorei a forma como você retrata os personagens e consegue fazê-los distintos uns dos outros e mostra a evolução deles na história, maior prova foi a Dulce, que encontrou seu lugar ao sol que mais que todos ali, aprendeu a viver e viver bem e Anahi que depois de ir ao fundo do poço, se reergueu, eu amo essa macumba que vc faz pra eu ficar vidrada nas histórias haha E no fim, elas precisavam se reencontrar sozinhas para então poder ter uma vida juntas. ESDLV foi foda e angustiante desde o início, meu pai que sofrimento kkkkk Mas ainda sim uma bela história. Minha Rainhaaaaaaa ♥

  • candy_mai Postado em 02/03/2018 - 00:44:27

    O que está predestinado a ser, será. Final digno de uma estória maravilhosa, como sempre digo não esperava menos de vc bebe... não querendo nada, quem sabe não tenha uma terceira temporada El Sabor... essa gravidez da Dulce da um gostinho de continuação, quem sabe num futuro não tão distante

  • KIKI Postado em 01/03/2018 - 23:59:27

    AAAA,fico uns dias sem ler,e é o final.Sol morreu,gostei.Camila se redimiu e devia ter pego algum dinheiro pra ela na falsificação dos documentos.Rubi e Megan,nunca pensei,mas é uma boa junção.Serena terminou seus dias em um manicômio.Fernando e Blanca que fofos.Maite e Poncho com seus Dan e Eloize:-) E o que dizer de portiñon?O amor supera tudo,e Dulce ainda fica grávida?É maravilhoso.Enfim,mas uma fanfic sua maravilhosa!

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 23:00:35

    Que lindo amei o final parabéns..

  • luh_perronita Postado em 01/03/2018 - 16:44:32

    Grito com o novo casal. Amei essa evolução delas, o afastamentos realmente foi essencial. Tomara que elas se acertem logo aaaa, ja imagino elas passeando no parquinho com o niko onwwwt tomara q eu explora a. Continua, a fic ta mt lindinha a

  • candy_mai Postado em 01/03/2018 - 00:29:04

    EU TÔ NO CHÃO, na verdade não esperava menos de uma estória escrita por vc, o meu vô me falou uma vez q só o amor não sustenta um relacionamento, esse tempo que elas tiveram foi essencial pras duas...

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 00:12:54

    Continua ansiosa para o próximo Capítulo tô amando fanfic.. Se você for postar outra Fanfic me avisa, eu com certeza eu vou ler.

  • luh_perronita Postado em 28/02/2018 - 14:49:02

    To amando essas capítulos finais, a mudança da Dulce é perceptível pq mesmo amando a Anie ela resolveu deixa-la por saber q são tóxicas uma para outra, amei muito essa atitude dela, a mudança para o bairro antigo me surpreendeu muito, que bom q ela finalmente se encontrou. Anahí por fim resolveu procurar uma terapia, ela tava precisando mesmo. Esse final da Sol me deixou em shook, morreu sem o perdão do pai, e Anahí acho q pode ate perdoar ela. To torcendo pra rubi encontrar alguém aaa. Tá acabando e estou sofrendo por isso aa. Eu espero que portinon fiquem juntas :((

  • KIKI Postado em 27/02/2018 - 10:12:24

    Camila trabalhando para a Sol,espero que ela roube-a.Eu queria que a Anahí terminasse sua vingança.Rubi voltou pra Dulce,que bom.Dulce está mesmo mudada,voltou para o seu antigo bairro.


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