Fanfics Brasil - Penúltimo Capítulo. – Dulce inocencia. El sabor de la venganza... Portiñón, AyD.

Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.


Capítulo: Penúltimo Capítulo. – Dulce inocencia.

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Por Anahí...


 “Aí está você”. Mamãe disse com um sorriso fraco ao meu ver. “Como foi o baile?”. Perguntou-me docemente.


 O meu coração está explodindo. Cada pedacinho se reduzindo, enquanto, a dor me consume em cada respirada. Gostaria de lhe dizer que foi maravilhoso, que excedeu as expectativas dela, queria deixá-la feliz.


 Mesmo na dor, quero proporcioná-la felicidade. Ela merece isso. Mesmo com o sufocamento que pressiona a minha garganta e faz com que a minha respiração seja agonizante, quero sorrir e ver os seus olhos brilharem...


 Mas não consigo.


 A minha tentativa de sorrir, transformou-se em uma careta de choro.


 Estou despedaçada, destruída! Como Dulce pode fazer isso comigo? A mim que o meu único erro foi amá-la incondicionalmente. Dei-me por completo, entreguei o meu coração em uma bandeja de ouro e ela o derrubou, ainda pisou por cima o massacrando. Como ela pode brincar comigo dessa forma apenas em busca do meu dinheiro?


 Eu a amei. Deus meu! Eu ainda a amo, meu coração sangra de tanta dor. Mesmo com toda a dor e o sentimento de engano presente, uma parte de mim dizia que não tinha passado de um equívoco. Por que eu a amo! A amo tanto que seria capaz de perdoá-la se ela viesse me pedir desculpa, a perdoaria se ela estiver aqui, do meu lado.


 Por que Dulce? Por que?


 Minha mente faz a pergunta diversas vezes, enquanto, as lágrimas caem em abundância dos meus olhos. O meu corpo estremece e eu soluço alto.


 “Venha cá”.


 Mamãe me abraça com força. Mantendo-me cativa em seus braços. Inclinei-me sobre ela, e coloquei as minhas pernas para cima do leito, enquanto, as camadas do meu vestido de baile fazia volume em cima de nós. Abracei-a fortemente, e deitei a minha cabeça em seu peito, enquanto, as lágrimas fluíam. Ela acariciava os meus cabelos suavemente. O simples fato de estar com a minha mãe fazia com que a dor se tornasse levemente suportável.


 “Vai passar. Tudo isso que você está sentindo, vai passar. Nada dura o suficiente dentro de nós”. Mamãe murmura e beija o alto da minha cabeça.


 Balancei a cabeça em positivo, em concordância, embora que a dor momentânea me fazia questionar sobre isso. Eu só quero arrancar o meu coração de dentro do meu peito e não sentir mais nada. Droga! Eu só quero esquecer, por que não posso fechar os meus olhos e a dor simplesmente sumir?


 Mas cada vez que eu fecho os meus olhos, lembro-me de tudo... Das humilhações, do colégio inteiro rindo de mim, das atitudes de Dulce, do vídeo, da minha exposição. Do meu corpo sendo ridicularizado por todos. O que eu fiz de tão ruim para estar recebendo isso? Não entendo. Pessoas boas não deveriam sofrer, não merecem isso.


 Ergo a minha cabeça e olho para a minha mãe. Ela me olha de volta, os seus olhos me transmite tanto amor que apesar de todas as circunstâncias, ela está comigo, ao meu lado, dando-me forças.


 “Eu te amo, mamãe. Minha vida só tem sentido porque você está ao meu lado, sem você, eu não teria forças para continuar”. Digo entre pequenos soluços.


 “Oh meu amor...”. Ela limpa as minhas lágrimas. “Eu também te amo muito, minha pequena. Tenho tanto orgulho de você, não sei o que você está passando agora, mas faria de tudo para tirar essa tristeza que enxergo nesses lindos olhos”.


 “Desculpa. Não queria que a senhora me visse triste desse jeito...”.


 “Não se desculpe por sentir alguma emoção, meu anjo. A vida só tem importância a partir do momento que sentimos que ela vale a pena, as emoções e os sentimentos vem juntos, alguns não tão bons assim, mas é essencial que cultivemos apenas aqueles que nos fazem bem. Ódio, rancor, e todos esses pormenores não podem ganhar força dentro de nós. Se um dia, eu lhe faltar, minha filha...”. Ela para e abre a boca para respirar, mesmo com a cânula em suas narinas, parecia muito cansada. Os seus olhos lacrimejam, e eu sinto o meu peito se comprimir. “Se um dia eu não estiver mais aqui, quero que se lembre disso: As coisas só tem a importância que damos a elas”. 


 “Eu não quero que você nunca me falte, mamãe. Nunca!”. Falo chorando.


 Mamãe sorrir suavemente, mas as lágrimas deslizam pela sua face. Beijo as suas bochechas e volto a abraçá-la. Sentindo uma imensa necessidade de escutar os seus batimentos cardíacos.


 “Eu sempre estarei com você, meu amor. Em seu coração e em sua mente, eu sempre estarei com você”. Ela sussurra, e volta a me ninar.


 Mantenho-me calada. Eu não vou suportar se a minha mãe me deixar. Minha esperança é que ela fique boa o suficiente para voltar para casa. E ela vai voltar! Tenho fé que sim. Coloco em minha cabeça que esse momento que estamos passando é passageiro. Apenas uma fase. Tudo voltará a ser como antes.


 Ela acaricia o meu braço e segura o meu cotovelo suavemente. Sinto o peito dela vibrar, sua voz doce soa baixinha, mas no tom certo para escutá-la. Ela está cantando, e rapidamente reconheço a música, a mesma que ela sempre cantava pra mim quando eu era criança. Sorrio em meio as lágrimas, fecho os meus olhos e deixo que a voz da mamãe me acalme por dentro. Que sane as minhas feridas.


 Pego no sono com a voz de mamãe cravada em minha memória...


 ... O meu sono é inquieto. Sem sonho, apenas inquieto. Abro os meus olhos, estão pesados, minha cabeça se encontra igual, como se tivesse chumbo dentro dela. Parecia que iria explodir em qualquer momento. Mamãe estava quieta, extremamente parada. Os meus sentidos demoram um pouco para voltar, escuto um apito constante que demoro a entender que se trata do monitor cardíaco, o único aparelho do quarto. Sinto um baque dentro de mim e minha respiração falha com um medo incontrolável de me mover, de erguer a cabeça e olhar para o monitor.


 Mamãe ainda se mantém quieta. Quieta demais. Não escuto os seus batimentos cardíacos nem os movimentos torácicos de sua respiração. Minha garganta seca completamente, e todas as sensações ruins que eu estava sentindo antes, voltam, com força maior, o meu corpo parece que foi lançado em frente de um caminhão e o mesmo foi arrastado. De repente, tenho consciência de cada músculo presente em meu corpo, porque eles doem de maneira insuportável, enquanto, a minha mente me confirmar o óbvio.


 O meu queixo bate fortemente á ponto de reproduzir um barulho chato. Não consigo controlar. Percebo que estou me debatendo em cima do leito de tanto que tremo. Não consigo parar. O meu corpo e minha mente parecem que vão entrar em colapso. As lágrimas me cegam, abro a boca com vontade de gritar, mas nada sai... Absolutamente nada.


 Pisco fortemente para as lágrimas se dispensarem e que a minha visão volte ao normal. Com uma coragem que não tenho, ergo a minha cabeça e olho para o rosto da mamãe... Sua expressão é de pura paz, os seus olhos fechados e os seus lábios curvados para o lado, como se tivesse sorrindo. Escuto um apito alto em minha cabeça, como se os meus ouvidos estivessem explodindo, abaixo o olhar... Ela não estava respirando. Levo a mão trêmula até a sua jugular... Sem batimentos...


 “Mãe”. Chamo baixinho, rouca, sentindo o meu ar se dispensar. “Mamãe... Mãezinha... Por favor, mamãe”. Imploro baixinho, incapaz de me mover. Os olhos fixos nela. Ela não se mexe. Meu Deus, ela não se mexe! “Não me deixe mamãe, preciso tanto de você, mamãe. Por favor?!”.


 Sem resposta. A dor me rasga, não apenas o meu coração, mas como a minha alma. O choro se torna compulsivo. Ela partiu. Ela me deixou sozinha nesse mundo cruel. Por que eu não fui com ela, meu Deus? Por que o Senhor não me levou? Por que?


 Acaricio o seu rosto que estava levemente frio. Nunca mais eu poderei tocá-la. Nunca mais poderei ver o brilho dos seus olhos azuis. Nunca mais serei presenteada com o seu sorriso. Nunca mais ouvirei a sua voz. Nunca mais. Eu não quero suportar isso. Eu não estou preparada para o adeus.


 “Volta mamãe”. Murmuro em vão. “Eu te amo tanto, mamãe”. Soluço alto.


 Eu não quero dizer adeus. Eu não posso dizer adeus. Viro o rosto para o monitor que apitava, me inclino e desligo o botão, o silenciando. Volto a acariciar o rosto de mamãe, sentindo as minhas lágrimas molharem o meu colo, ensopando-o. Meu único desejo é partir, ir embora com ela. Beijo todo o seu rosto e volto a deitar a minha cabeça em seu peito parado, sem vida. O seu cheirinho de algodão estava presente, a última vez que o sentirei. Por que? Abraço-a apertadamente, e volto a fechar os meus olhos... Não estou preparada para o adeus...


 **


 “Por favor, senhorita Portilla”. O médico indaga. “Precisamos remover o corpo para o necrotério”.


 Apenas balanço a cabeça de olhos fechados. Já tinha amanhecido. A enfermeira tinha me despertado e ao perceber que mamãe estava morta e fria, acionou o médico, em poucos minutos, estava uma equipe tentando me persuadir a soltá-la. Não posso soltá-la, porque a partir do momento que eu me afastar dela, minha vida acabará de vez. Não posso viver sem a mamãe.


 “Senhorita Portilla?”. Uma voz feminina me chama e toca em meu braço.


 “Não!”. Grito e agarro mais em mamãe. “Não me toque. Nos deixem em paz!”.


 Eles não tentam mais me tocar e não falam comigo. Mas eu escuto as suas vozes, apesar de não compreender absolutamente nada do que dizem e não quero. Quero que eles sumam e me deixem com a minha mãe.


 “Aonde está ela?”. Escuto uma voz muito conhecida.


 “Ali”. Alguém diz.


 Uns segundos depois, sinto a presença de mais alguém no quarto.


 “Annie?”. A voz é suave, doce.


 Abro os meus olhos e a olho... Maite está parada á minha frente, o seu semblante era rígido, porém, os seus olhos estavam entristecidos.


 “Ela morreu, May”. Digo e retorno a chorar, massacrada pela dor.


 “Infelizmente”. Maite murmura e se aproxima de mim. Olha para a mamãe com pesar, e em seguida para mim. “Você precisa deixá-la ir...”.


 “Não posso”. Respondo ao pranto.


 “O corpo de sua mãe tem que descansar assim como a alma dela. Deixa-a descansar em paz, minha amiga”. Maite me diz, então, oferece a mão.


 Olho para a mão de Maite, em seguida, para o rosto pálido de mamãe. Beijo suavemente o rosto de mamãe com as palavras carinhosas de que a amo, então, seguro a mão de Maite que me puxa, um pouco relutante, desço do leito.


 Assim que piso no chão, parece que a minha dor se multiplica e minha vontade era de voltar para o leito, para junto de mamãe, porém, é tarde demais. Maite me abraça fortemente e eu desabo em seu ombro. Ela me deixa chorar á vontade, respeita a minha dor e o meu tempo. A equipe se move rapidamente ao colocar mamãe em uma maca e a levam embora... A angustia de vê-la partir me arrasa, e as lágrimas aumentam.


 “Desculpe-me interromper o momento. Sei que é muito doloroso, mas, tenho que perguntar. Já entraram em contato com a funerária?”. O médico pergunta, desconfortável.


 Solto-me de Maite e me sinto impotente ao perceber que não tenho nenhum tostão para enterrar a minha mãe, e nem lhe dar um velório digno.


 “Não”. Respondo sofrida. “Eu não tenho dinhei...”. Maite me interrompe.


 “Eu me responsabilizarei com a funerária”. Maite responde por mim, e eu a olho agradecida. “Não se preocupe, em menos de meia-hora eles estarão aqui”. Volta-se para mim. “Vamos para casa, você precisa se preparar para o velório”.


 Deixo a Maite me levar para o seu carro. Sinto-me no botão automático, as pessoas pareciam rápidas demais para mim ou eu que estou lenta demais.


 “Orquídea”. Murmuro de repente.


 “O quê?”. Maite me pergunta, me olhando rapidamente.


 “Orquídea. A flor preferida da mamãe”. Respondo, olhando pela janela do carro. Vendo tudo, e não distinguindo nada.


 “Orquídea. Claro!”.


 Em um sinal vermelho, Maite liga para a Nena e explica rapidamente a situação, pede para a babá entrar em contato com a funerária e diz que o velório vai ser na capela em que mamãe frequentava todos os domingos quando podia sair de casa, ressalta a importância de ter orquídeas. Sinto uma imensa gratidão por minha amiga, nunca vou me esquecer o que ela está fazendo por mim em um momento tão difícil.


 “Vou entrar com você”. Maite me diz ao parar o carro na frente de minha casa.


 “Não!”. Respondo.


 “Tem certeza? Não acho aconselhável que fique sozinha nesse momento”. Maite diz preocupada.


 “Ficarei bem. Eu só preciso ficar sozinha, pensar um pouco”. Olho para ela. “Não irei fazer nenhuma bobagem”.


 “Tudo bem. Em duas horas estarei aqui para buscá-la para o velório, tudo bem?”. Pergunta-me e eu confirmo com a cabeça. “Vai querer que eu avise para alguém?”.


 “Não. Obrigada, amiga, por tudo”.


 “Não me agradeça. Estou fazendo o mínimo”. Maite fala com sinceridade. “Qualquer coisa que precisar de mim, me ligue ou mande mensagem que estarei aqui rapidamente”.


 Balanço a cabeça em positivo e saio do carro. Ela espera eu entrar dentro de casa para partir. A familiaridade me recebe como um tiro no peito. A casa está do mesmo jeito que mamãe deixou... Subo os degraus e aos prantos, entro em seu quarto. Vou diretamente até o seu guarda-roupa e passo a mão pelos os seus vestidos, o meu coração parece que vai explodir de tanta dor e eu grito ao cair no chão agarrada com um vestido de mamãe.


 Por que a vida tem que ser assim? Tão cruel? Por que os bons morrem cedo enquanto os maus permanecem na terra?


 Tudo muito injusto.


 Cheiro o vestido de mamãe. Inconformada pela minha perda. Mamãe estava com leucemia em estágio final, sim, porém, se tivesse continuado o seu tratamento contínuo, teria mais alguns meses de vida, não partiria precocemente dessa forma. Mas tudo a degastou, o estresse a fez piorar.


 Se existiam culpadas para a morte de mamãe eram a Serena e Sol de La Riva, e acima de tudo, Dulce Maria. Se Dulce não tivesse cruzado o meu caminho com o seu joguinho doentio para ficar com o meu dinheiro, a Sol não teria buscado me ferir dessa forma.


 O ódio me invade, sinto as minhas entranhas se contorcerem de fúria. Elas eram culpadas. Elas! Levanto-me com o vestido de mamãe na mão, caminho até a sua penteadeira e me sento no banquinho. Olho o meu rosto destruído no espelho, sinto raiva de mim. Meu reflexo me enoja, se eu não tivesse permitido a Dulce não teria entrado em minha vida e tudo isso não tinha acontecido.


 Solto o vestido de mamãe em cima da penteadeira e pego a tesoura do meu lado, movida pelo ódio, corto cada madeixa dos meus cabelos, os meus olhos estavam extremamente claros. O único lugar que me permitirei chorar será no velório da minha mãe. Depois dele, ninguém vai conseguir me arrancar mais nenhuma lágrima. Nenhuma!


 Continuo a cortar os meus cabelos com fúria...


 **


 “O que aconteceu com o seu cabelo?”. Maite me pergunta, em choque ao olhar para a minha cabeça.


 “Cortei”. Disse simplesmente.


 O meu cabelo estava extremamente curtos e com vários erros de corte, alguns buracos se mantinha em minha cabeça. Mas isso não me importa. A estética é o de menos para mim. Uso o vestido preto de minha mãe, sentir o cheiro dela na roupa me conforta de alguma maneira.


 Maite não me diz mais nada. Só me leva até a capela. Como prometido, ela tinha resolvido tudo. Algumas pessoas se mantinham presentes, alguns conhecidos de mamãe da igreja ao saberem do que tinha acontecido. O Poncho, Nena e o Manuel também estavam. Eles me receberam com pesar, deram-me os pêsames. Se ficaram chocados com os meus cabelos, não tecerem nenhum comentário.


 Mamãe jazia no caixão, coberta de orquídeas. Choro muito ao vê-la deitada inerte, ali. Uma letargia me envolve, e eu fico o tempo todo sentada próxima ao caixão, acariciando o rosto frio da mesma.


 O enterro foi á tarde. O carro funerário levou o caixão de mamãe para o cemitério, seria enterrada ao lado do meu pai. Teve uma missa fúnebre antes de descê-la a sepultura. Quanto mais o padre falava, mais raiva eu sentia, e o desejo de vingança crescia dentro do meu peito, porém, sinto-me incapaz. Nada que eu fizesse, simplesmente nada, atingiria a três. Não tenho poder, não tenho dinheiro, não tenho nada, sou uma zé ninguém.


 Perdoe-me mamãe... Tudo isso é culpa minha. Infelizmente não tenho meios para vingar a sua morte com as responsáveis indiretamente, mas se eu tivesse uma oportunidade, uma pequena que fosse, elas iriam se arrepender amargamente. E perdoe-me para o que eu ei de fazer. Sei que não é o futuro que me desejaste, mas sem a senhora ao meu lado, não existe futuro, eu te amo mamãe e iremos nos encontrar em breve.


 Penso, olhando diretamente para o caixão que vai descendo a sepultura e me causando a pior sensação de minha vida. Ajoelho-me na frente da cova, sendo amparada por Maite que não saio do meu lado. Chorei a minha dor mais uma vez e joguei a orquídea que segurava em cima do caixão antes dos coveiros jogarem terra em cima do caixão, enterrando a minha mãe.


 Não consigo mais pensar em nada. Não tenho uma vida. Não mais. Não tenho simplesmente nada. Estou órfã de mãe, de pai, de vitalidade. Minha energia e a vontade de viver foi embora quando mamãe partiu...


 Maite respeitou o meu momento até que eu me senti “preparada” para ir. Ela insistiu para que eu ficasse com ela, como neguei, insistiu para ficar comigo.


 “Eu te amo, amiga. Obrigada por tudo que fez por mim hoje, nunca mais irei esquecer. Terei uma eterna dívida com você”. Respondo e saio do carro. “Ficarei bem, não se preocupe comigo, tenho que ter o meu momento sozinha antes de encarar o mundo novamente”.


 Ficando sem opção, Maite apenas sorriu de leve para mim. Voltei para dentro de casa, sentei-me na poltrona favorita de mamãe e fiquei encarando o nada. Deixando que o vazio me corroesse. Lembranças da minha infância e de boa parte da minha adolescência com a minha família me enche a memória. Choro. Até que ligo o som e deixo a voz de Elvis Presley soar.


 Penso em Dulce... E me sinto suja, usada, desenganada.


 Levanto-me, pego uma foto minha com os meus pais quando eu era criança e saio de casa. Estava quase entardecendo. Caminho até a colina, paro na ponta, olhando ás águas revoltadas do mar baterem nas pedras.


 “Anahí!”. Uma voz grita.


 Viro-me surpresa.


 


**



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 349



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  • luh_perronita Postado em 09/03/2018 - 19:56:03

    Mais uma estória sua maravilhosa, amei tudo. Esse final foi muito perfeito aaa mais uma vez você conseguiu me emocionar com seu talento, a estória ficou ótima e que bom q mais uma vez o amor venceu o ódio sz estou muito feliz com a continuação de TL, amo mt ela, so perde pro meu xodozinho CTA aa

  • Kah Postado em 05/03/2018 - 16:06:50

    O que dizer dessa história? MDS. Todo esse trajeto de amor e vingança, e que bom que o amor venceu. Adorei a forma como você retrata os personagens e consegue fazê-los distintos uns dos outros e mostra a evolução deles na história, maior prova foi a Dulce, que encontrou seu lugar ao sol que mais que todos ali, aprendeu a viver e viver bem e Anahi que depois de ir ao fundo do poço, se reergueu, eu amo essa macumba que vc faz pra eu ficar vidrada nas histórias haha E no fim, elas precisavam se reencontrar sozinhas para então poder ter uma vida juntas. ESDLV foi foda e angustiante desde o início, meu pai que sofrimento kkkkk Mas ainda sim uma bela história. Minha Rainhaaaaaaa ♥

  • candy_mai Postado em 02/03/2018 - 00:44:27

    O que está predestinado a ser, será. Final digno de uma estória maravilhosa, como sempre digo não esperava menos de vc bebe... não querendo nada, quem sabe não tenha uma terceira temporada El Sabor... essa gravidez da Dulce da um gostinho de continuação, quem sabe num futuro não tão distante

  • KIKI Postado em 01/03/2018 - 23:59:27

    AAAA,fico uns dias sem ler,e é o final.Sol morreu,gostei.Camila se redimiu e devia ter pego algum dinheiro pra ela na falsificação dos documentos.Rubi e Megan,nunca pensei,mas é uma boa junção.Serena terminou seus dias em um manicômio.Fernando e Blanca que fofos.Maite e Poncho com seus Dan e Eloize:-) E o que dizer de portiñon?O amor supera tudo,e Dulce ainda fica grávida?É maravilhoso.Enfim,mas uma fanfic sua maravilhosa!

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 23:00:35

    Que lindo amei o final parabéns..

  • luh_perronita Postado em 01/03/2018 - 16:44:32

    Grito com o novo casal. Amei essa evolução delas, o afastamentos realmente foi essencial. Tomara que elas se acertem logo aaaa, ja imagino elas passeando no parquinho com o niko onwwwt tomara q eu explora a. Continua, a fic ta mt lindinha a

  • candy_mai Postado em 01/03/2018 - 00:29:04

    EU TÔ NO CHÃO, na verdade não esperava menos de uma estória escrita por vc, o meu vô me falou uma vez q só o amor não sustenta um relacionamento, esse tempo que elas tiveram foi essencial pras duas...

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 00:12:54

    Continua ansiosa para o próximo Capítulo tô amando fanfic.. Se você for postar outra Fanfic me avisa, eu com certeza eu vou ler.

  • luh_perronita Postado em 28/02/2018 - 14:49:02

    To amando essas capítulos finais, a mudança da Dulce é perceptível pq mesmo amando a Anie ela resolveu deixa-la por saber q são tóxicas uma para outra, amei muito essa atitude dela, a mudança para o bairro antigo me surpreendeu muito, que bom q ela finalmente se encontrou. Anahí por fim resolveu procurar uma terapia, ela tava precisando mesmo. Esse final da Sol me deixou em shook, morreu sem o perdão do pai, e Anahí acho q pode ate perdoar ela. To torcendo pra rubi encontrar alguém aaa. Tá acabando e estou sofrendo por isso aa. Eu espero que portinon fiquem juntas :((

  • KIKI Postado em 27/02/2018 - 10:12:24

    Camila trabalhando para a Sol,espero que ela roube-a.Eu queria que a Anahí terminasse sua vingança.Rubi voltou pra Dulce,que bom.Dulce está mesmo mudada,voltou para o seu antigo bairro.


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