Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.

Por Autora...

Existia um motivo para a Sol está ligando para a Dulce, além de sua obsessão por saber onde a mesma andava sem ela... O que tinha acontecido fora trágico! Nem a própria Sol como a Serena estavam acreditando na tragédia.

Klaus sofrera um acidente terrível de carro. O seu carro batera de frente á um caminhão de gasolina, reproduzindo uma explosão que não sobrara nada além de corpos carbonizados. Tanto do motorista, como do Klaus. Fora necessário um teste de DNA para comprovação do Klaus. Horas no IML que a Sol gostaria que Dulce tivesse ao seu lado, mas a sua noiva provavelmente estaria em algum cassino, gastando dinheiro.

Enquanto, Sol e sua mãe resolvia a questão da morte do Klaus.

As palavras tinham realmente poder. Quando a Sol desejou que o seu pai morresse, não achou que isso iria acontecer... Mas como aconteceu, ela se sentia triste sim, mas também se sentia aliviada. Com o Klaus morto, poderia considerar a sua mãe a esposa e viúva do mesmo. Seria uma fatalidade. E ninguém descobriria que o seu pai tinha outra. Serena continuaria no topo e receberia as condolescências como uma viúva.

A herança ficaria para Sol... Que daria metade para a sua mãe. Tudo estava resolvido. O seu pai morrera, sim. Fora trágico, sim. Mas ele pedira por isso ao trocar a família por uma cretina qualquer.

Deus castigava os homens infiéis e aos hereges.

Serena estava no canto, chorando a perda do ex-marido, e do grande amor de sua vida. Sol não chorava, apenas exibia uma expressão amarga quando o celular de Dulce dava caixa postal. Tinha momentos que odiava a Dulce, porém, não tinha forças para abandoná-la.

Desistindo de contatar a Dulce, Sol senta-se no sofá e respira fundo, pedindo paciência para o choro compulsivo de sua mãe.

– Não chore. Ele iria desonrá-la na frente de amigos e conhecidos. Se morreu, algum sentido teve. – Sol diz friamente.

– Mas eu o amava. – Serena responde aos prantos.

– Mas ele não... E Deus o castigou por seu adultério. A mulher que ele mantinha ou tinha um caso, agora não tem nada. – Sol diz mais friamente ainda. – Ganhamos. Como sempre. Não há vitórias sem perdas. Estamos de pé e ricas. E essa mulherzinha será enterrada juntamente ao papai. Ganhamos, mamãe... Ganhamos.

Sol achava isso e até sentia o gostinho da vitória... Mas coitada, descobriria nos próximos capítulos que uma guerra não era constituída de pequenas vitórias...

**

Unhas grandes, bem feitas, numa tonalidade avermelhada batia no braço acolchoado da cadeira, enquanto, os olhos se mantinha firmes nos monitores de vigilância do Cassino Fantasy. A piteira de ouro que acomodava um cigarro foi aos lábios, inalando o tabaco acentuado do seu cigarro importado.

Abrira aquele Cassino á quase um ano e tivera tanto sucesso que pensava em expandi-lo, Las Vegas, talvez. Nunca pensara aventurasse no ramo de jogos. Até porque em seu sangue, corria a medicina. Mas tinha feito faculdade de medicina e administração. O cassino era apenas uma diversão, já que tinha dinheiro mais do que suficiente para sua décima geração. A medicina praticava por amor... Apesar de ser um trabalho por amor, as suas palestras eram uma fortuna. Já tinha ganhado o prêmio Nobel por sua futurística cirurgia neurológica para a cura do Alzheimer precoce.

Era uma mulher fluente e respeitada. Mas quando se tem muito dinheiro em mãos, os investimentos são cruciais. Embora que investir em um cassino tinha sido algo pessoal por atingir exclusivamente á uma pessoa. Sabia que o seu cassino não ficaria despercebido por uma viciada, e era isso que ela queria, o vício e o comprometido da outra em jogos... Mas não contava que a sua funcionária iria cair no encanto de Dulce María. Poderia despachá-la, porém, apesar de tudo, tinha ética com as pessoas corretas. Não culpava a sua funcionária, mas o que lhe causava um desconforto era aquela recém-chegada...

Megan Fox.

Conhecia essa mulher, apesar de ela não a conhecer. Filha de um petroleiro. Tinha dinheiro. Muito dinheiro. E vivia um caso amoroso com Dulce á nove anos, apesar de que “amoroso” seria uma palavra intima demais para as duas. Megan recebia as migalhas que Dulce lhe oferecia. Embora que, parecia não se importar nem um pouco com isso.

Ainda se perguntava porque Dulce não tinha abandonado a Sol para ficar com a Megan, até porque aparentemente, a Megan tinha mais dinheiro que a Sol. Mas a resposta era bem clara: Sol era obcecada por Dulce á um ponto de largar tudo ou não medir consequências para estar com a Dulce. Já a Megan apesar de apaixonada por Dulce, não tinha o mesmo nível de doença. Era uma paixão saudável.

Ou não, para estar nove anos sendo a amante, o saudável era uma palavra pra se duvidar no dicionário.

Dulce e sua capacidade de colecionar mulher... Como queria destruir isso. Não apenas a coleção, mas toda a soberba que a mesma carregava.

– Ele morreu. – Uma voz surgiu do nada, fazendo-a virar a cabeça em questionamento. – Klaus De La Riva morreu num acidente terrível de carro, bateu contra um caminhão de gasolina, a explosão foi na hora com o impacto. – Ela digeriu por uns segundos a informação. Isso era ótimo. Apesar de ter um carinho pelo Klaus, a sua morte não podia chegar no melhor momento.

– Quando será o velório? – Perguntou friamente, olhando a tela do monitor, Dulce e Megan Fox estavam numa mesa de dados. Quem estava jogando era a Megan e não a Dulce, isso tinha que mudar.

– O tempo da família confirmar que realmente é o Klaus, mas estimo para amanhã, Lady. – Camila sua assistência pessoal respondera com pesar. – Meus pêsames.

Ela refletiu um pouco, sem se importar com as condolências de sua assistente.

– Qual é a data prevista para a matéria da People?

– Amanhã de manhã. – Camila responde. – Se preferir, ligo para a revista e peço pra adiar...

– Claro que não. – Ela relaxa na poltrona. – Amanhã é um dia maravilhoso para aquela matéria vir á tona. – Diz com maldade e um sorriso de lado.

– Certo. – Camila suspira, sem entender a relação da sua patroa com o Klaus. Ela deveria ficar triste, sim? – Deseja algo, Lady?

– Quero que encomende um vestido Valentino para o velório, vermelho, cor de sangue, vívido, que demonstra vitalidade e ofusque os olhos. – Ela disse, passando o polegar no dedo anelar esquerdo que tinha um solitário e uma aliança de ouro branco.

Camila engoliu a seco.

– Um Valentino vermelho?

– Sim. – Ela olhou para a friamente. – Não acha capaz de conseguir um exclusivo para amanhã?

Sua assistente parecia que iria morrer sufocada. Camila estava até suando! Aqueles olhos azuis penetrantes gelavam até os seus ossos e ela tinha muito medo de decepcionar a sua patroa.

– C-Claro que consigo. Mas o Valentino é tão requisitado...

– Fale o meu sobrenome e ele fará até de graça. – Ela revirou os olhos, cansada da conversa. – Mantenha-me informada sobre o velório, não quero perdê-lo, quero o meu vestido daqui pra meio-dia, reserve também uma hora no SPA com minha massagista, manicure e pedicure favorita. Ah... Também minha maquiadora. Também quero um representante da Dior com as suas melhores amostras.  Quero apenas ouro e diamantes. – Ela disse sem tirar os olhos do monitor. – E por favor, a minha cabelereira tem que estar presente ou sutarei. Vou mudar a cor do cabelo e apenas ela sabe fazer isso... – Ela olhou para Camila que estava á beira de um colapso. – Isso está bom pra você ou estou pedindo muito?

Camila balançou a cabeça em negativo e rapidamente se retirou para providenciar tudo. Conhecia muito bem a sua patroa para saber que se as suas exigências não fossem correspondidas, a sua cabeça seria servida num banquete de porcos.

Él me mintio, él me dijo que me amaba _y no era verdade. Él me mintió, no me amaba, nunca me amo. Él dejó que lo adorara él me mintió. Él me mintió era un juego y nada mas era solo un juego cruel de su vanidad... Él me mintió... De todo…

Ela cantarola a música que parecia que fazia parte de sua vida. Tinha gravado essa música, apenas por gravar, sua melhor amiga a Maite Perroni tivera insistido tanto que ela se entregou a melodia. Porém, não passara apenas uma brincadeira de amigas.

Ela clicou no botão que dava para a ausculta do gerente do cassino.

– Faça a Srta. Espinosa jogar. – Ordenou.

– Ela não tem crédito. – A resposta foi rápida.

– Diga que o Cassino oferece quinhentos mil dólares de cortesia.

– Quinhentos mil? – Ele responde pelo ponto, espantado.

– Sim, quinhentos mil... E se ela perder, ofereça o dobro. – Diz.

– Tem certeza? – Ele pergunta.

– Em absoluto. Convença-a... – Ela solta o botão.

Ela estava por dentro de tudo da vida de Dulce María, sabia que era uma viciada em jogos e álcool, essa era uma junção ideal para se perder dinheiro... E ela precisava que Dulce perdesse um valor x. Era de estrema importância que isso acontecesse. Riu, aceitando uma taça de espumante que o seu funcionário trazia numa bandeja de ouro e taça de cristal... Os gastos excessivos de Dulce, o divórcio e a morte do Klaus, tudo estava sendo um parque de diversão quando o intuito era apenas matar...

**

Dulce observava apenas a Megan jogar... Apesar de ser uma noite de diversão, sentia que estava bêbada, os seus sentidos estavam tontos, ela olhava para os pontos e as imagens pareciam dançar na sua visão, sem contar que sua boca parecia se entortar, não conseguia focar em nada. Até seu rosto estava quente. Apesar da consciência de que devia parar, ela bebia mais... Porque não tinha controle em si, cada vez que Megan ganhava, dava-lhe um beijo. Para a Dulce, tudo estava em câmera lenta, tanto que não estava jogando. Ela olhava pra um ponto e não conseguia identificar.

Estava mais que bêbada. Nas caixas de som começara a tocar uma música com uma voz tão conhecida que lhe doía a alma... Como se conhecesse a voz...

Puxou um garçom que passava, o assustando.

– Que música é essa? – Perguntou com a voz embolada.

– Temblando. – Ele responde.

– Quem canta? – Ela exige.

– Uma cantora desconhecida. Sinceramente, eu não tenho conhecimento de cantoras. Mas a voz é bonita não é?

Dulce o solta, mas os seus olhos estão cheios de lágrimas em uma emoção que ela não consegue distinguir. A música e principalmente a voz parecia explodir dentro de si. Ela sofria com a letra da música, aquela voz parecia que a massacrava, a moía, e lhe oferecia como um bandeja barata num mercado. Não sabia quem cantava, mas estava sofrendo muito á ponto de algumas lágrimas caírem e a sensação de acabar com tudo, principalmente com sua vida era grande...

– Á-há! Mais duzentos mil. – Megan se gaba, feliz com os seus dados. Ela fala pra o vento e continua a jogar.

Dulce revira os olhos, limpando as suas lágrimas rapidamente.

– Olá, Srta. Espinosa. – O gerente a chama, desviando a sua atenção dos dados.

– Sim? – Ela pergunta desconfiada.

– Percebemos que não está jogando essa noite, podemos saber o motivo? – O gerente pergunta gentil.

Dulce dá de ombros.

– Nada demais, apenas estou assistindo a minha amiga jogar.

– E não quer jogar? – O gerente pergunta.

Dulce morde o lábio inferior, claro que queria jogar, porém, algo dentro de si pedia que não o fizesse. Nunca fora cautelosa, e o seu comportamento era surpreendente.

– Prefiro não arrisca. – Disse por fim.

– O Cassino Fantasy está oferecendo quinhentos mil dólares de crédito para que a senhorita desfrute do bem estar do nosso Cassino, e além do mais para que possa se divertir. Sinta-se à vontade para jogar sem limites.

– Quinhentos mil? – Dulce questiona, ignorando os gritos de empolgação da Megan.

– Claro. Clientes assíduas sempre merecem créditos. Divirta-se, Srta. Espinosa. – O gerente sorrir falsamente.

Dulce aceitou de bom grado, quinhentos mil dólares de fichas era mais do que queria, iria duplicar a jogada e ganharia dinheiro á vontade. Porém, a sorte não estava ao seu favor, quanto mais jogava, mais perdia e não teve controle sobre isso... Os quinhentos mil se transformaram em água, porém, ela não parou com a ilusão que iria continuar e ganhar... Os quinhentos mil se transformou em milhões, e antes que Dulce pudesse refletir, foi arrastada por Megan Fox para uma noite de volúpia, sem saber foi usada, não por Megan, mas pela dona do Cassino...

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  Sem comentários. Hahaha.

Tô tão animada com o surto de vocês que estou postando até fora do cronograma.  

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 Mariposa: Nada sei dessa vida, continuo sem saber... Hahaha. O que você acha, meu amor?

 Gabiih: O império vai cair mesmo. Uma pena que o Klaus tenha morrido, mas foi extremamente necessário para o desenvolvimento da estória. A tendência de Sol, Serena e Dulce é apenas cair. Os babados ainda irão começar! Hahaha. Vai ser comentado no próximo capítulo, mas por alto, eles não terão muito foco.

 Kah: PARA, SUA LINDA! HAHAHA. E as teorias, como estão? Esse capítulo clareou mais a sua mente e lhe trouxe algumas certezas! Hahaha. ANAHÍ já vai surgir gata! Segura na mão de Deus e espera!

 Candy_mai: O seu olfato está á toda, ein? Hahaha. E nada é culpa minha!

 KIKI: Ah sim, pensei que estava desbandeando para o lado de Sol, já ia ficar decepcionada. Hahaha. E Klaus morreu... Próximos capítulos você vai descobrir.

Luh_Perronita: GOSTOU? HAHAH. Amo as suposições, algumas são certíssimas. O choque do próximo capítulo, vem... aaaaaaa. Eu também quero herroni de volta.