Fanfics Brasil - Sangre en los ojos ─ Capítulo dezoito. El sabor de la venganza... Portiñón, AyD.

Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.


Capítulo: Sangre en los ojos ─ Capítulo dezoito.

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Por Anahí...


 


– O seu filho é lindo, Anahí. Tão doce, e amável. – Olhamos para o Niko que brincava de bola, animado por estar em ação. – Estou completamente apaixonada!


Abro um sorriso verdadeiro. Sabia que a interação entre eles seria perfeita. O Niko estava extasiado, o seu sorriso de dentes brancos brilhavam no sol. Depois de uma manhã atribulada, sei que esse momento é renovador para o meu filho.


Depois que sair do escritório, deixando a Dulce sozinha, tive que providenciar muitas coisas. Bloqueei a entrada de Sol e Serena dos hospitais. Demiti o Richard, e o substituir por um amigo. De primeiro, o Richard não aceitou muito bem, tentou negociar. Mas, eu nunca deixaria o homem que impediu a minha entrada e da minha mãe anos atrás no hospital, mesmo que as ordens fossem superiores. Se ele fosse um homem de verdade, teria falado para o Klaus a injustiça que estava ocorrendo, mas preferiu ficar calado, vivendo a sua confortavelmente, enquanto, minha mãe morria em um hospital público.


Isso era algo que não dava para negociar.


Emiti uma nota, e minha assistente enviou para todos os e-mails das pessoas poderosas da sociedade americana, afirmando que, eu estava no poder e que quem intervisse por Sol de La Riva, Serena de La Riva e Dulce María seria considerados os meus inimigos pessoais.


O meu poder se alastraria por todos. Uma das principais fontes econômicas de Seattle eram os hospitais Riva, e também alguns investimentos internos e externos. Eu, que cuidarei de tudo. Inclusive, estou com um projeto para a construções de vários hospitais filantrópicos destinado ás pessoas carentes, com o mesmo excelente atendimentos e tratamento de um hospital particular.


Usarei todo o dinheiro que recebi da herança do Klaus para ajudar as pessoas carentes. Não preciso de nenhum tostão daquele dinheiro. Nem eu, muito menos, o meu filho. Tenho o meu próprio dinheiro, a minha própria herança.


Adaptarei a mansão Riva para uma casa de repouso. Doarei os carros, leiloarei as obras de artes para os trabalhos comunitários. Venderei as propriedades e investirei em abrigos, casa de apoios para dependentes químicos, e refugiados. Cada um terá a sua casa de apoio dependendo de sua demanda. Investirei também em escolas e creches para as famílias de baixa renda. Quero que as crianças e os adolescentes tenham a oportunidade de estudar e crescer na vida para não serem humilhados e descriminados. Eles merecem a chance de ser alguém.


Farei tudo isso, depois que torturar bastante a Sol, Serena e Dulce.


– Gol! – A voz do Niko soou alta, e ele veio até mim correndo com os olhos brilhando de felicidade. – Você viu, mamãe? Viu vovó? Eu fiz um gol!


Senti o impacto vindo dela, e a olhei... Os seus olhos estavam marejados de emoção. Certamente, não esperava que fosse chamada de vovó pelo Niko. Isso a emocionou, os seus olhos que sempre exibiam certa tristeza, apesar das lágrimas, pareciam radiantes.


– Lindo gol, meu amor. – O abracei. Ele estava todo suado, feliz.


– Verdade, meu netinho. Um lindo gol. – Ela disse com a voz embargada.


Niko a olhou, exibindo um sorrisão.


– Fiz o vovô comer poeira!


– Fez mesmo. – Ela riu, então, abriu os braços. – Venha aqui, você não acha que a sua avó merece um abração depois desse gol?


Niko não hesitou. Soltou-me e correu até ela, dando um abraço apertado. Ela o recebeu com imenso carinho, não pude deixar de sorrir com a cena. Logo, a minha atenção é desviada ao escutar um arfar. Levanto-me e caminho até ele, que parecia extremamente cansado.


– Acho que esse esforço não foi muito bom. – Comento, segurando o braço do mais velho.


Ele me olha com o cenho franzido.


– Está brincando? Foi o melhor esforço da minha vida. Faz tempo que não sei o que é me divertir desse modo. Por favor, não tire isso de mim. – Ele pede, me abraçando de lado, enquanto, anda.


– Claro que não tirarei. – Digo suavemente. – Mas, você não é mais um menino, e eu me preocupo com você. Não pode fazer estripulia. Hoje é apenas uma exceção.


– Eu não vivo fazendo estripulia. Você sabe, os enfermeiros a deixam informada. – Ele fez uma careta, e olhou para a esposa. – Blanca também não me deixa fazer nada, se eu saio do quintal para praia pra passear com o cachorro, ela é capaz de surtar.


Blanca solta o Niko que corre em busca do cachorro. O animal está dormindo tranquilamente, apesar de suas orelhas estarem em pé. É um pastor alemão treinado no intuito de auxiliar Blanca e Fernando no dia-a-dia.


– O cachorro é quase do seu tamanho, Fernando. Tenho medo de que ele o puxe e você caia. – Ela diz com um balançar de cabeça.


Ajudo o Fernando a se sentar. Aos poucos, ele vai ficando menos cansado. Fazia quase seis anos que ele tinha sofrido um início de infarto. Desde então, éramos muito cautelosos com a saúde do mesmo. Embora que, a saúde de Blanca não estava uma maravilha. Ela sofria de degeneração muscular e aos poucos, os seus músculos iam se desgastando, dificultando-a de se locomover. Blanca já não andava mais, vivia em uma cadeira de rodas.


A doença tinha sido descoberta á seis anos atrás, uns dias antes da casa ter explodido. Foi uma sorte do destino, eu ter mandado buscá-los para exames de rotina. Sempre mantive contato com eles, depois que me estabeleci. Eles ficaram extremamente aliviados por saber que eu estava viva. Eles sofreram bastante ao descobrir toda a verdade em relação a Dulce.


Eles não diziam, mas sei como isso ainda mexe com eles. Estávamos no hospital fazendo os exames quando a vizinha telefonou para a Blanca em desespero por conta do incêndio. Foi aí que o Fernando se alterou e teve o princípio de infarto, se eu não estivesse na hora presente e ele não estivesse em um dos melhores hospitais de Nova York, teria morrido.


A casa ficou destruída. Não apenas a casa deles, mas também como de alguns vizinhos. O desespero era geral. Eram pessoas carentes que não tinham como reconstruir suas casas. Eu me prontifiquei em ajudá-los e cumprir a minha promessa. Blanca e Fernando queriam voltar para a comunidade, mas conversei com eles, e os convenci em ficar em um lugar mais tranquilo. Foi difícil, mas eles concordaram.


Comprei uma casa á beira do mar e contratei enfermeiros para eles. No início, tudo soou bem tranquilo, apesar de algumas limitações do Fernando, até que o quadro de Blanca começou a piorar. Eles começaram a ficar depressivos. Todos os fatores contribuíam, as doenças, o desgosto em relação a Dulce, eles estavam sem nenhuma distração, sem atividade e isso ia os desgastando... Até que comprei o pastor alemão, além de ajudá-los, era uma terapia ter um cachorro.


Eles melhoraram consideravelmente depois do Pops. O nome do cachorro. Eu sempre o quis levar pra a Itália, porque podia ficar juntos deles e também, o ar de lá os faria muito bem. Mas eles nunca aceitaram, alegando que já abusavam demais da boa vontade. Não tive como persuadi-los desta vez.


Vez ou outra, eles recebiam a visita de alguns vizinhos. Todos do bairro sabiam onde eles moravam, apesar de me prontificar com cada um de que se um dia a Dulce fosse os procurar, que dissessem a ela que não sabia do paradeiro de Blanca e Fernando. Claro que fiz isso com o consentimento deles.


– Olha o que eu fiz. Biscoitos de chocolate! – Eliana gritou ao entrar com uma forma repleta de biscoitos quentinhos, recém-saídos do forno.


– Eu quero. – Niko gritou de volta, largando o Pops para pegar um biscoito.


O interrompo no processo.


– Nada disso, mocinho. Você está com as mãos sujas. O que devemos fazer antes de comer qualquer coisa? – Pergunto o olhando.


– Lavar as mãos. – Niko responde.


– Exatamente. Vá no banheiro lavar as mãos, depois pode comer quanto biscoito quiser.


Resmungando, Niko foi lavar as mãos. Eliana colocou a bandeja em cima da mesa. Ela está morando com Blanca e Fernando. Sinto-me mais tranquila depois que ela fez isso. Observo com dificuldade a Blanca levar um xicara de chá até a boca. Suas mãos estavam entravadas e ela conseguia mexer apenas o polegar e o indicador de cada mão. Para poder beber alguma coisa, ela fechava as duas mãos em formato de concha no copo ou xícara e lentamente levava até a boca. A vontade de ajudar era grande, mas ela não aceitava ajuda, não por arrogância, mas por dizer que chegaria um momento que não poderia mais fazer isso e queria aproveitar enquanto podia, mesmo que fosse dificultoso.


– Noely ligou... Disse que finalmente, depois de doze anos, Dulce foi á procura de vocês. – Eliana falou calmamente, depois olhou para mim. – Foi dedo, teu?


Blanca e Fernando não esboçaram nenhuma reação. Como se o nome de Dulce não tivesse sido tocado, mas eu sabia que por dentro, deveriam estar agitados.


Dou de ombros.


– Talvez eu tenha a questionado se ela sabiam onde estava os seus pais.


– Eu não quero que ela saiba de nós. – Blanca disse com voz dura, depois de beber um pouco de chá. – Minha filha morreu á doze anos quando saiu da minha casa dizendo que não tinha mais pais.


– Concordo com a minha esposa. – Fernando reforça, e pega um biscoito, mesmo com os olhares recriminadores de Eliana que era bem rígida com a dieta de ambos. – Estamos vivendo muito bem sem a Dulce. Queremos continuar assim, por favor, certifique-se que ela nunca descubra de nós.


Mordo o lábio inferior, o desprezo de Fernando e Blanca pela Dulce deveria me causa satisfação, porém, sinto um incomodo. Não pela Dulce, mas por eles que sempre necessitaram do carinho da filha. Suspiro e tomo um gole de chá, encerrando o assunto. Niko volta, ansioso para comer biscoito, até mesmo Pops que antes dormia, estava sentado com os olhos pidões...


Passamos á tarde com eles. Quando estava anoitecendo, voltamos para a mansão. Usaríamos ela, por enquanto. Apesar da minha vontade de ficar na minha cobertura. Mandei uma mensagem para a Maite sobre a festa que estava organizando, e também enviei o Arthur pra preparar algo para ela comer, já que soube através do porteiro que ela não tinha saído ainda do apartamento... Conhecendo a Maite, sabia que o Arthur fazia totalmente o estilo dela e que no final das contas, ela que seria comida...


Através do celular, soube das humilhações que a Sol e Serena tinha passado. Contratei um detetive para que ficasse atrás delas alguns anos atrás. Ele me contava tudo sobre elas. Trabalho integral. Quando ele não podia vigiá-las, mandava o seu sócio fazê-lo. Mas me dava informações o tempo todo.


Foi assim que descobrir que a Sol tinha matado o Klaus ao retirar os freios do carro. Ela não sabe que eu sei... Sei de tudo, ainda tenho provas. Infelizmente, quando soube da intenção de Sol, foi minutos antes do acidente. Inclusive, tinha ligado para o Klaus, mas ele não tinha atendido.


A sensação foi péssima, mas infelizmente, não tinha mais salvação. Guardo as provas debaixo de sete chaves, usarei no momento certo. Soledade não ficará impune pela morte do seu pai.


Recebo uma mensagem de Maite dizendo que não poderia comparecer. Isso me deixa um pouco chateada, a comemoração não seria completa sem a minha melhor amiga. Mas tive que relevar, aliás, era o trabalho dela. Já tinha aberto mão de um comercial para me apoiar no velório do Klaus.


Várias e-mails me chegaram. E-mails pessoais. Dos meus colegas de trabalho e da vida que souberam da festa do Cassino Fantasy e estavam ansiosos para comparecer. Coloquei alguns na lista. Também recebi uma mensagem do Poncho que milagrosamente vinha para Seattle e tinha grande interesse e curiosidade para conhecer o Cassino. Coloquei o nome dele também na lista. Felizmente, a Maite tinha ido para Los Angeles, ou morreria do coração se deparasse com o Poncho.


Recebo algumas ligações também, e uma em particular me divertiu muito. Era da minha organizadora dizendo que a Megan Fox estava fazendo de tudo para seu nome entrar na lista de convidados. Não apenas o nome dela, mas como de Dulce e Rubi. Consenti. Será divertido, no final das contas.


Quando chegamos a mansão, Camila nos recebe. Apesar de ser educada, estava estritamente profissional e me lançava alguns olhares magoados. Não é possível que ela esteja ainda remoendo sobre a noite passada...


– Camila, você organizou o quarto do Niko como eu pedi? – Pergunto assim que entro.


– Sim. O decorador fez um excelente trabalho e em tempo recorde. Aposto que o Niko vai amar o quarto.


– Posso ir ver? – Niko perguntou com os olhos ansiosos.


– Claro, meu amor. É o segundo quarto no primeiro andar... Niko, sem correr! – Peço em voz alta, mas ele já estava subindo os degraus correndo, deixando o meu coração apertado com medo de que ele caísse. – Niko! – Ele já tinha sumido do meu campo de visão. Suspiro, esse menino ainda vai me matar do coração. – E o meu quarto?


– Perfeitamente organizado. Do jeito que a Lady gosta. – Camila respondeu mecânica. – Todas as suas exigências foram respeitada pelo decorador.


– Também com o valor que eu paguei, difícil seria que não fosse. – Solto com um suspiro. – Vou subir para tomar um banho e descansar para mais tarde.


– O Sr. Velasco continuou a ligar e insiste em falar com a senhora. – Camila diz, o que me faz parar e a olhar com o semblante cansado. – Ele soube da festa no Cassino e expressou a sua profunda tristeza por não ser convidado.


Reviro os olhos.


– Coloca o nome desse po/rra na lista. – Digo com abuso.


– Ok. – Camila mexe em seu tablet, achando que tinha terminado, me movo. Mas ela volta a falar. – Condessa Lippucci ligou e exigiu que você retorne o quanto mais rápido possível, já que aparentemente, a senhora está a evitando pelas redes sociais. Ela ainda deixou um recado dizendo que está bastante ultrajada pelo o seu comportamento no velório do Sr. De La Riva e que tem anseio em discutir a questão com a senhora para tentar entender o que lhe passou em sua cabeça ao usar um vestido absurdamente vermelho no velório do seu marido.


Estremeço ao ouvir “Condessa Lippucci”. Sabia que não demoraria muito para ela se manifestar sobre o acontecimento. Suspiro com pesar. Ao ver que Camila tinha terminado, subo para o meu quarto, mas antes, passo no quarto de Niko que está empolgado com o dele. A decoração tinha sido baseada nos heróis da Marvel, e ele tinha amado. Depois de ficar um tempinho com ele, vou para o meu quarto.


Já o meu quarto estava todo em preto e branco. Entre papéis de paredes com flores brancas, e fotos minhas impressas. Simples, porém, confortável. Não tinha aquele exagero de amarelo-ouro que Serena fez questão de decorar todos os quartos. Tomo um banho de ducha, lavo os meus cabelos e aprecio a água gelada por alguns minutos até sentir frio. Visto o meu roupão e enrolo os cabelos na toalha.


Volto para o quarto no intuito de cochilar. Sei que a noite vai ser muito puxada, e desde ontem que não durmo direito. Deito-me, quando escuto o meu celular vibrar no criado-mudo. Faço uma careta ao ver quem era... Não atendo, direciono para caixa postal. Não quero receber nenhum sermão.


Fecho os meus olhos, e minha mente faz um flashback do meu sexo quente com a Dulce no escritório. As horas que durmo, ou acho que durmo, são povoadas pelas lembranças. Acordo eufórica e ofegante. Todo o meu corpo está tenso, exigindo sexo. Querendo libertação. Pelo estado de espírito de Camila, sei que não teremos nada. Quando ela fica assim, só se aproxima de mim o necessário.


Com um gemido resignado. Vou para o banheiro, tomar um novo banho de água fria. Evito molhar os cabelos. Passo maior parte do tempo lá quando sinto um pouco do meu fogo aplacar. Volto para o quarto, e me arrumo... Escolho um vestido sexy, deixo os meus cabelos recém-lavados soltos e cheios, selvagens. Faço uma maquiagem pesada nos olhos, e uso um batom cor nude. Depois de calçar os meus sapatos altos de tiras, estou pronta...


Antes de sair da mansão. Falo com o meu filho que está sonolento. A babá que cuidava dele já tinha chegado. Ela é de extrema confiança. Não deixaria o meu filho nas mãos de qualquer uma. Despedi-me do meu filho, e juntamente com Camila, vou para o Cassino. O motorista nos leva.


Ela se mantém calada. Estava usando um macacão azul celestial. De alças. Com um decote extremamente singelo. Seus cabelos estavam presos em um coque, e nos lábios, apenas um batom rosado. Ignorou-me o caminho todo, só falou comigo os assuntos de trabalho e necessários.


 


Finjo que nada está acontecendo e também fico na minha. Evitando estresses desnecessários.


A fila para entrar no Cassino Fantasy estava grande. Os convidados pareciam que tinha chegado tudo de uma vez, e apesar de conhecê-los, tinham que passar pelos seguranças e se certificarem que os seus nomes estavam na lista de convidados. Dentro do Cassino, já estava cheio, com pessoas bebendo, e jogando, eles me cumprimentaram com sorrisos alegres.


Uma música animada tocava, agitando os convidados que jogavam e se remexiam ao som da música. Pego uma bebida quando sinto um abraço de urso, me assusto, e me viro, deparando-se com Maite. Solto um gritinho e a abraço feliz.


– Sua louca, o que está fazendo aqui? – Pergunto meio histérica, nem parecia que tínhamos nos visto mais cedo.


– Vir aproveitar a sua festa, é claro! – Ela disse com uma bebida na mão. Usava um vestido curto, de frente única, verde. O tecido colava em seu corpo e em suas curvas. Os sapatos fechados de salto, prateados. Usava maquiagem pesada, e os cabelos soltos.


– Achei que você iria trabalhar!


– E eu trabalhei. Nunca gravei nada tão rápido na minha vida. – Ela riu. – Não podia deixar de vir... Amiga! Estou vendo uma conhecida que é atriz também, lembrei que tem um papel disponível na novela para uma futura personagem que entrará. Vou avisar a ela pra fazer o teste. Já volto. – Ela manda beijinhos e sai atrás da colega.


Fico a olhando ir, rindo. Maite e o seu jeito inigualável de ser.   


– Anahí! – Uma voz rouca me chama, fazendo-me virar de abrupto e ficar completamente pálida. – Você está maravilhosamente linda, com todo respeito.


Em minha frente, está o Poncho... Todo sorridente, e feliz por me ver. Também estou feliz por vê-lo, mas o pânico me invade até porque uns metros de distância está a Maite... Ela vai surtar! Ao lado dele, está a Diana... Nunca a tinha visto pessoalmente, mas ela era bem... Simplória como nas fotos. Usava um coque, sem maquiagem e com um vestido laranja cintilante prensado nos quadris. Ofuscando curvas que ela não tinha, parecia mais um saco de batatas. Apesar do Poncho ter usado o “com todo respeito”, percebo que o elogio não agrada a Diana.


– Não vai me cumprimentar? – Poncho pergunta com o cenho franzido.


– Claro que sim, Ponchito mi amor! – Solto com um meio sorriso, e o abraço apertadamente. – Que saudade! – Digo saudosa.


– Também! – Poncho responde e dá um beijo em minha cabeça. – Você sempre esquece dos seus amigos. – Diz ele, se afastando um pouco para me olhar.


– Que mentira! – Reviro os olhos. – Você que está muito ocupado sendo a estrelinha da Netflix e Fox.


Rimos.


– Ah, essa é a minha esposa Diana... Diana, essa é minha melhor amiga, Anahí.


– Olá. – Dizemos em conjunto, apertamos a mão uma da outra num gesto rápido e frio.


Meu Deus. Se a Maite ficasse de lado dessa mulher, provavelmente a Diana seria ofuscada. Nunca fui de me importar com a beleza exterior de ninguém, sempre valorizei a beleza interior... Mas tinha que ser realista. De repente, os meus olhos batem em Dulce entrando juntamente com Megan e Rubi, sinto o meu sangue esquentar.


– Aproveitem do Cassino e também de nossas bebidas. Hoje, tudo é por conta da casa. – Digo ao acariciar levemente o braço do Poncho, Diana quase que arranca a minha mão com um olhar. – Se me der licença, tenho um pequeno assunto para resolver...


Rumo em direção de Dulce, caminho entre as pessoas que ainda me cumprimentam e elogiam o luxo do Cassino. Não me demoro com elas. O meu olhar devora a Dulce... Megan segurava o braço de Dulce com propriedade. Mostraria a Megan que ela não tinha todo esse poder sobre a Dulce... Será bastante interessante. Continuo a olhar para Dulce com insistência até que ela vira a cabeça e me olhar... Os nossos olhos duelam, mesmo à distância. Sinto a energia fluir entre nós, o Cassino tão grande, mas com a força do nosso magnetismo parecia extremamente pequeno.


Percebo que Megan fala alguma coisa para a Dulce e como não tem resposta, procura com o olhar quem está prendendo a atenção de Dulce... O corpo de Megan fica tenso ao me olhar... Ela não me conhece, mas sabe que eu sou um perigo e que tirarei a Dulce dos seus braços, ao menos, por uns minutos enquanto o meu corpo é saciado.


Antes mesmo de me aproximar por completo de Dulce. Manuel Velasco se materializa em minha frente. Droga! Tinha esquecido desse homem. Pegando-me desprevenida, Manuel agarra-me pelos ombros e os seus lábios selam os meus em um beijo...


 




 


Recompensando pelos dias sem postar...


Anahí, quase uma santa...


Cadê as minhas outras leitoras que estão sumidas? Estou seguindo os meus passos? Hahaha.


 




Luh_Perronita: O muito se torna um pouco para ela. Dei indicios que Sol tinha matado os pais, mas ninguém captou! Hahaha. Jurou certo, e sobre a Dulce, não tem muito o que se preocupar, no máximo, ficará com medo de largar a Sol, mas fora isso, a Anahí que terá o controle de Dulce. Camila de besta não tem nada. E futuramente vai fazer muita raiva. Voltei agora! Hahaha. E pra ficar! Continuando...


Candy_Mai: A certeza estava certíssima. Ela ajudou todo mundo. O coração sempre grande, mas fechado para a Dulce. Apesar do tesão e o desejo estar comendo no centro. Hahaha. Como dizem. Não odeie mais. Estou de volta, e tentarei não sumir. Depois das compras de natal e ano novo, as coisas ficaram mais tranquilas, por hora.


 


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Autor(a): ThamyPortinon

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Por autora...     Um gosto amargo estava presente na boca de Megan. Tudo porque viu os olhos famintos daquela mulher para a sua Dulce... Ela nunca se importou com a Sol, na verdade, achava que se pudesse assumir a Dulce, com certeza, Dulce largaria a Sol para ficar com ela. A questão era que, com o seu pai sendo um judeu rígido não aceitava ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 349



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  • luh_perronita Postado em 09/03/2018 - 19:56:03

    Mais uma estória sua maravilhosa, amei tudo. Esse final foi muito perfeito aaa mais uma vez você conseguiu me emocionar com seu talento, a estória ficou ótima e que bom q mais uma vez o amor venceu o ódio sz estou muito feliz com a continuação de TL, amo mt ela, so perde pro meu xodozinho CTA aa

  • Kah Postado em 05/03/2018 - 16:06:50

    O que dizer dessa história? MDS. Todo esse trajeto de amor e vingança, e que bom que o amor venceu. Adorei a forma como você retrata os personagens e consegue fazê-los distintos uns dos outros e mostra a evolução deles na história, maior prova foi a Dulce, que encontrou seu lugar ao sol que mais que todos ali, aprendeu a viver e viver bem e Anahi que depois de ir ao fundo do poço, se reergueu, eu amo essa macumba que vc faz pra eu ficar vidrada nas histórias haha E no fim, elas precisavam se reencontrar sozinhas para então poder ter uma vida juntas. ESDLV foi foda e angustiante desde o início, meu pai que sofrimento kkkkk Mas ainda sim uma bela história. Minha Rainhaaaaaaa ♥

  • candy_mai Postado em 02/03/2018 - 00:44:27

    O que está predestinado a ser, será. Final digno de uma estória maravilhosa, como sempre digo não esperava menos de vc bebe... não querendo nada, quem sabe não tenha uma terceira temporada El Sabor... essa gravidez da Dulce da um gostinho de continuação, quem sabe num futuro não tão distante

  • KIKI Postado em 01/03/2018 - 23:59:27

    AAAA,fico uns dias sem ler,e é o final.Sol morreu,gostei.Camila se redimiu e devia ter pego algum dinheiro pra ela na falsificação dos documentos.Rubi e Megan,nunca pensei,mas é uma boa junção.Serena terminou seus dias em um manicômio.Fernando e Blanca que fofos.Maite e Poncho com seus Dan e Eloize:-) E o que dizer de portiñon?O amor supera tudo,e Dulce ainda fica grávida?É maravilhoso.Enfim,mas uma fanfic sua maravilhosa!

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 23:00:35

    Que lindo amei o final parabéns..

  • luh_perronita Postado em 01/03/2018 - 16:44:32

    Grito com o novo casal. Amei essa evolução delas, o afastamentos realmente foi essencial. Tomara que elas se acertem logo aaaa, ja imagino elas passeando no parquinho com o niko onwwwt tomara q eu explora a. Continua, a fic ta mt lindinha a

  • candy_mai Postado em 01/03/2018 - 00:29:04

    EU TÔ NO CHÃO, na verdade não esperava menos de uma estória escrita por vc, o meu vô me falou uma vez q só o amor não sustenta um relacionamento, esse tempo que elas tiveram foi essencial pras duas...

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 00:12:54

    Continua ansiosa para o próximo Capítulo tô amando fanfic.. Se você for postar outra Fanfic me avisa, eu com certeza eu vou ler.

  • luh_perronita Postado em 28/02/2018 - 14:49:02

    To amando essas capítulos finais, a mudança da Dulce é perceptível pq mesmo amando a Anie ela resolveu deixa-la por saber q são tóxicas uma para outra, amei muito essa atitude dela, a mudança para o bairro antigo me surpreendeu muito, que bom q ela finalmente se encontrou. Anahí por fim resolveu procurar uma terapia, ela tava precisando mesmo. Esse final da Sol me deixou em shook, morreu sem o perdão do pai, e Anahí acho q pode ate perdoar ela. To torcendo pra rubi encontrar alguém aaa. Tá acabando e estou sofrendo por isso aa. Eu espero que portinon fiquem juntas :((

  • KIKI Postado em 27/02/2018 - 10:12:24

    Camila trabalhando para a Sol,espero que ela roube-a.Eu queria que a Anahí terminasse sua vingança.Rubi voltou pra Dulce,que bom.Dulce está mesmo mudada,voltou para o seu antigo bairro.


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