Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.

Por Autora...

– Então? – Rubi pergunta com ansiedade na voz. Estava quase desfalecendo em cima dos seus saltos. Sentia-se uma garotinha de quinze anos por estar ao lado de Maite. Era uma paixão platônica que nunca iria passar. Era louca por aquela morena, o tempo não mudou isso.

Maite que estava envolvida demais em seu próprio drama e acompanhava o Poncho com o olhar, despertou com o som da voz da outra. Virou a cabeça lentamente, deparando-se com a Rubi. Tinha se esquecido completamente dela! Tinha usado a Rubi para fazer ciúme no Poncho. Essa é a verdade. E não por querer a companhia da outra. Certo que no velório do Klaus, cogitou a hipótese de ter uma transa com a Rubi, mas isso foi antes do Poncho voltar e lhe consumir toda a sua alma com a sua presença.

Abriu a boca para dispensar Rubi, mas parecia muito injusto para com a outra. Os olhos de Rubi estava brilhando de antecipação, o corpo direcionado ao de Maite, quase a tocando, num convite silencioso para algo mais. E Maite sentiu-se frustrada diante de tanta expectativa.

Estava mais do que na cara os sentimentos de Rubi para com a Maite. Estava explícito! Rubi não fazia nenhuma questão de ocultar isso.

– Bem... Você quer ir no banheiro comigo? – Maite perguntou.

– Claro! – Rubi respondeu de pronto.

Elas saíram para o banheiro, caladas. Estranho como parecia tudo tão deslocado. Entraram no banheiro e Maite trancou a porta, depois de se certificar que não tinha nenhuma mulher dentro dele.

Rubi a esperava perto da pia, com o semblante carregado de desejo. Com calma, Maite se aproximou dela... Foi recebida com um beijo... Morno. Maite tentou se envolver naquele beijo, sentia o esforço de Rubi. Mas parecia que estava sendo em vão, Rubi não tinha percebido ainda o desinteresse da outra. Estava empolgada em penetrar a língua dentro da boca de Maite e matar toda a sua sede por aquela boca e aquele corpo. Ergueu o corpo de Maite para cima da pia e se aninhou entre as pernas dela...

Continuou a devorar a boca de Maite com beijos que em sua mente, estava bem cálidos. Suas mãos percorrem pelo corpo de Maite, sentindo cada curva quente nas suas palmas. Estranhou o fato de Maite não estar lhe tocando, mas acreditou que a outra era passiva... Então, continuou com a sua explosão pelo corpo de Maite, sem parar de beijá-la... Ousada, investiu uma mão no centro da feminilidade de Maite e...

– Seca? – Rubi interrompeu o beijo para questioná-la. Como Maite poderia está seca quando a própria Rubi estava bem molhada?

– Mais seca do que o deserto do Saara. – Maite murmurou. E desceu da bancada, ajeitando o seu vestido. – Desculpe-me, Rubi, mas não vai rolar.

– Como assim não vai rolar? – Rubi contestou, quase enfartando. – Você que me puxou lá no Cassino, disse ao Poncho que estava comigo e concordou de vir para o banheiro, e agora me diz que não vai rolar?

– É isso aí, e estou me desculpando por isso. – Maite virou-se para o espelho, a sua bolsa de ombro tinha caído no chão. Ela apanhou e começou a retocar o batom. – Foi um equívoco, tudo. Mas a química não está rolando, acho que nunca vai rolar.

– Mas Maite... Eu, eu te amo! Todo esse tempo que passou, seguir te amando, você não pode destruir o meu sonho de tê-la. – Rubi soltou com a expressão sofrida. – Eu não me importo em me humilhar pra você, se isso significar que posso ter um momento contigo.

Maite guardou o batom, e por último ajeitou o cabelo. Virou-se para a Rubi com pesar.

– Não faça isso. Não quero que se humilhe, isso causaria apenas o sentimento do remoço em mim. Infelizmente, alguns sonhos nunca se tornam realidade, e isso acontece com o seu. Você é linda, Rubi. E gostosa também, o meu consciente é bem ciente disso, mas o meu corpo não reage. – Maite suspirou. – Mais uma vez, desculpe-me e seja feliz...

Assim que Maite se retirou do banheiro, Rubi correu até um sanitário e despejou tudo que tinha dentro no vaso. Sentia-se doente, de repente, como se tivesse morrendo por dentro. Lágrimas rolaram dos seus olhos. Esperou mais de doze anos por Maite, tivera a ilusão de que se não aconteceu na adolescência, aconteceria na juventude, mas se enganou redondamente. Amou em vão, e sentia o seu coração se despedaçando em vários pedacinhos minúsculos. Com dor na alma, no coração e no corpo, que Rubi tomou a sua decisão...

Enquanto, a Maite, espreitou o Poncho quase a noite toda, mesmo à distância. Percebera que era impossível se aproximar do Poncho, até porque Diana estava fazendo marcação cerrada, até mesmo para ir ao banheiro, ela o acompanhava e o ficava esperando na porta. Aquilo ali parecia mais um cárcere privado do que um relacionamento. Maite ansiava para falar com o Poncho á sós, mas na medida em que as horas iam passando e ela se dera conta que por hora, não iria romper a barreira chamada Diana, mergulhou a sua frustração na bebida!

Misturou vários drinques. Fumou bastante, e por último, virou doses de tequila. Até que a bebida bateu na cabeça e a fez girar, quando deu por si, o seu corpo tinha criado vida própria. Pensou até que iria em direção de Poncho, mas, desviou o caminho e foi dançar...