Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.
Por Anahí...
– Anahí! – Uma voz me chama com afobação.
Virou-se rapidamente, e vejo a Maite vindo em minha direção com passos apresados acompanhado com uma expressão aterrorizada. Espero-a, enquanto, segurava um copo descartável de café extraforte. Apesar do costume de passar as noites acordadas no Hospital, uma carga de estresse me envolvia, até porque eu não estou aqui á trabalho...
E odeio hospitais quando não estão envolvidos com o meu trabalho. Parece irônico, ou até mesmo estranho. Mas estar como paciente ou como acompanhante sempre me deixa extremamente estressada e aflita com as lembranças desagradáveis do passado.
– Como está o Niko? – Ela pergunta ofegante, os olhos preocupados.
Suspiro longamente, sentindo as minhas pálpebras pesarem de sono e cansaço. Estava com o Niko desde a madrugada no Hospital Riva, um grande susto que até agora não tinha recuperado o tremor de minhas pernas.
– Felizmente bem. A febre já baixou, e estou apenas esperando o pediatra para assinar a sua alta.
Maite soltou o ar pesadamente, parecia que estava o prendendo desde que me fez a pergunta, o seu semblante foi suavizando. Ela levou a mão no peito e fechou os olhos por um segundo, como se tivesse agradecendo mentalmente alguma coisa. O seu gesto me tocou profundamente, ela zelava pelo meu filho, sempre soube disso, e a mesma sempre demonstrou isso, mas não posso deixar de me emocionar ao ver tanto amor direcionado ao Niko.
– Graças a Deus. Fiquei tão preocupada quando a minha empregada contou que você tinha socorrido o Niko em plena madrugada. – Ela falou e ao me ver arquear as sobrancelhas em dúvida, completou: – Sua empregada é amiga da minha e contou. Por que não me ligou, Anahí? Ainda te liguei, mas o seu celular apenas chamava. – Comentou chateada.
– Desculpe-me, May, mas na hora não pensei em nada e meu celular provavelmente está em silencioso, passei as horas zelando pelo bem-estar do Niko que estava muito amolecido por conta da febre alta.
Ela assentiu.
– O que ele tem? Virose?
– Não, caxumba. – Fiz uma careta, e dei um gole em meu café.
Caxumba. Eu jurei que o Niko nunca iria ter, até porque estava vacinado, mas aparentemente, a vacina não sutil efeito em seu organismo. Durante o dia, ele reclamara um pouco de dor em mastigar ou engolir, mas achei que poderia ser alguma crise de garganta, o tempo de Seattle estava frio, apesar da neve ter cessado. Dei um analgésico a ele, e achei que ficaria bem. Mas, de madrugada, o escutei choramingar, fui até o seu quarto e ele estava delirando com o corpo em chamas por conta da febre alta. Por medida preventiva que o trouxe para o hospital, no caminho que vir a saliência ao lado de sua bochecha bem perto do seu ouvido e deduzi que fosse caxumba.
Os exames confirmaram. Felizmente, caxumba é uma doença que o próprio organismo combate, em duas semanas ou menos, o Niko estaria em perfeito estado.
Maite pediu para vê-lo e formos para o quarto. O Niko estava sonolento por conta do analgésico e antitérmico, mas deu um sorriso carinhoso ao ver a madrinha.
– Quer dizer que você ganhou um co/lhãozinho extra na bochecha? – May perguntou em tom de brincadeira.
Quase cuspir o meu café.
– Maite! – Exclamo indignada.
Porém, o Niko dá uma risada divertida e Maite o acompanha. Balanço a cabeça em negativo, isso não é algo que se diz a uma criança. Lanço um olhar de reprovação para minha melhor amiga que não se importa nem um pouco e continua a conversar com o meu filho. Como esperando, o pediatra retornou dizendo coisas que eu já sabia. Receitou alguns medicamentos: Analgésico, anti-inflamatório e antitérmico.
Liberou o meu filho.
Depois de voltar para a mansão com um tremendo alívio, Maite se prontificou de fazer o Niko comer algo e depois tomar um banho, enquanto, ordenou energeticamente para que eu tomasse o meu próprio banho e dormisse um pouco, por que segundo ela, estava extremamente acabada. Ainda fiquei um pouco reticente sobre deixar o Niko, mas ele parecia tão à vontade com a Maite que a proposta da minha amiga se tornou irresistível. Comi uma fruta, tomei um banho e deitei para descansar um pouco...
– Niko! – Acordei em um sobressalto chamando o meu filho.
– Shhhh. Calma, ele está bem e dormindo. – Maite disse ao meu lado.
Olho surpresa para ela. Estava sentada na minha cama, me olhando fixamente. Eu não tinha a visto entrar e muito menos sentido a sua presença. Olho para a janela e percebo que já era noite. Franzo o cenho, dormir tanto assim?
– Ele está bem mesmo? – Pergunto com a voz rouca.
– Claro que sim. Depois que tomou banho se animou um pouco para brincar. Então, joguei um montão de videogame com ele, o fiz comer novamente e mediquei quando ele começou a exibir uma expressão meio decaída. Fazem uns dez minutos mais ou menos que ele desabou no sonho dos deuses, acho que só acordará amanhã.
– Obrigada May. – Murmuro para minha melhor amiga e seguro em sua mão. – Você como sempre sendo excepcional.
Maite vira a mão e cruza os nossos dedos, então, se deita ao meu lado, aconchegando-se e descansando a cabeça em meu peito. Tínhamos o hábito carinhoso de ficarmos assim, era reconfortante.
– Eu sei que sou. – Maite rir, me fazendo rir junto. – Sabe... Eu estava pensando aqui, acho que vou desmarcar a saída para ficar com vocês. Já que o Niko está doente, vocês não tem como ir também. Não quero que fiquem sozinhos hoje.
Perco-me um pouco com as suas palavras, fico um tanto confusa. Então, recordo-me que hoje é 31 de Dezembro, véspera de réveillon. Combinamos de romper o ano na praia, juntamente com os familiares de Maite e do Poncho. Obviamente com o meu filho doente, não iria sair de casa.
– Não mesmo. – Respondo, e Maite erguer a cabeça para me olhar. – Você não vai cancelar os seus planos para ficar comigo e o Niko, provavelmente, iremos dormir. E outra, não quero que os seus pais se chateiem mais com você por conta de um furo.
Maite entorta a boca. Ela tinha me contado do seu rápido e tórrido sexo com o Poncho no banheiro social de sua casa. Desde então, os seus pais sempre a olhava em julgamento e qualquer coisa que Maite fazia que não correspondia as expectativas deles era um motivo para criticá-la.
– Como se eu me importasse. – Maite estala a língua. – É um caso de doença, eles não podem me recriminar por me importar com o bem-estar do meu afilhado, que diga-se de passagem é um anjo.
– Muito tocante a sua preocupação e sei que tem uma grande estima e cuidado com o Niko, mas você não pode fugir dos seus problemas, mocinha. – Retruco, apertando a sua mão com pressão.
Ela me olha com displicência:
– Não sei do que está falando.
– Claro que sabe, sua sonsa. Você ainda não conversou com o Poncho desde o que aconteceu entre vocês. Passou a semana quase inteira aqui, se eu não te conhecesse bem, diria que está fugindo dele.
Maite se sentou e me encarou, depois revirou os olhos. Sorrir de lado, acertando em cheio no x da questão. Amo a minha mente brilhante.
– Não estou! – Disse com birra, quase lembrando o Niko.
– Está. Não quer conversar com ele, ignora as mensagens e também as ligações. O que é um absurdo, não estamos no colegial. – Sento-me também e pego o meu celular, dando uma rápida olhada nas notificações. – Você não pode evitá-lo pelo resto da vida, conhecendo você do jeito que eu conheço, sei que a sua florzinha está batendo palmas querendo um remake do que aconteceu no banheiro.
– Isso é... É... É uma ofensa! – Maite silabou avermelhada.
– Não sou eu que faço as reações e os queres do seu corpo, coração. – Pisco para ela.
– Você não tem muita moral para jogar pedra no meu teto de vidro quando você faz a mesma coisa com Dulce María. – Maite retrucou com as sobrancelhas erguidas.
Adquiro uma carranca ao escutar o nome de Dulce. A verdade é que estou a evitando mesmo. Como tirei a semana do Natal e do Ano Novo como uma “trégua”, desliguei-me dela e tudo que a envolve para dedicar-me ao meu filho. Sabia que ela tinha vindo algumas vezes me procurar, apesar de eu não saber o propósito de sua urgência para falar comigo. E sinceramente, não me interessava nem um pouco.
– Isso é outro assunto, outra conversa. – Corto. – São 22:00 horas. – Levanto-me, em seguida, puxo a Maite e vou a empurrando para o andar de baixo. – Aconselho que vá para casa, se arrume, fiquei mais gostosa ainda e tenha uma excelente conversa ou transa com o Poncho.
– Como fosse possível fazer qualquer coisa com o Poncho, principalmente com Diana ao lado. – Maite se lastima, pega a sua bolsa que oferece, então, me olha em questionamento. – Espera aí, você está me expulsando?
– Estou fazendo isso á uns cinco minutos atrás. – Paramos na porta, rio do olhar revoltado de Maite. – Pare com isso, não me olhe assim! – Paro de rir. – Sério, May. Eu e o Niko ficaremos bem, você não precisa se preocupar com nada.
– Se acontecer algo você me liga? – Ela pergunta relutante.
– Claro que sim, meu bem. – Respondo carinhosa. – Obrigada por hoje, novamente. Você é essencial para a minha vida.
Termino de falar e dou um selinho carinhoso em Maite que corresponde imediatamente. Depois que me afasto, ela está sorrindo. Desejemos um “Feliz Ano Novo”, e fecho a porta quando ela parti. A mansão está silenciosa, dispensei todos os empregados quando cheguei do hospital. Prefiro assim, ter a comodidade de ficar sozinha, apenas eu e meu filho.
Subo novamente e verifico o Niko que dorme pesadamente. Estava levemente quente, mas nada que pudesse ser alarmante. Ligo a babá eletrônica. Sei que ele está um pouco velho para isso, mas gosto de usar esse artifício quando o Niko está adoentado, posso acompanhá-lo mais de perto. Volto para o meu quarto, tomo outro banho, visto um conjunto de moletom totalmente confortável, e pantufas.
Prendo os meus cabelos no alto da cabeça, e vou para a cozinha procurar alguma coisa pra comer. Perco-me um pouco, mas encontro os materiais. Faço apenas um chocolate quente por pura preguiça. Como não tenho nada para fazer, vou até a sala do cinema. Coloco o visor da babá eletrônica ao meu lado, ligo a televisão e procuro um filme, quando estava preste a sentar, escuto a campainha. Olho no relógio da televisão. Era 23:00 min. Só podia ser Maite! Coloco o chocolate-quente no apoio do sofá e rumo para a porta, já estava com um discurso pronta para minha melhor amiga.
– Eu já disse a você que... – Começo a dizer assim que abro a porta, mas me calo.
Na minha frente, trajando apenas um casaco com capuz, calça de moletom e tênis, estava Dulce María. Ela parecia um pouco reticente, mas, os seus olhos brilharam quando olhou para os meus.
– Oi... – Ela disse suavemente e sorrir docemente.
Pu/ta mer/da, fico totalmente sem ação...
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Autor(a): ThamyPortinon
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 349
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luh_perronita Postado em 09/03/2018 - 19:56:03
Mais uma estória sua maravilhosa, amei tudo. Esse final foi muito perfeito aaa mais uma vez você conseguiu me emocionar com seu talento, a estória ficou ótima e que bom q mais uma vez o amor venceu o ódio sz estou muito feliz com a continuação de TL, amo mt ela, so perde pro meu xodozinho CTA aa
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Kah Postado em 05/03/2018 - 16:06:50
O que dizer dessa história? MDS. Todo esse trajeto de amor e vingança, e que bom que o amor venceu. Adorei a forma como você retrata os personagens e consegue fazê-los distintos uns dos outros e mostra a evolução deles na história, maior prova foi a Dulce, que encontrou seu lugar ao sol que mais que todos ali, aprendeu a viver e viver bem e Anahi que depois de ir ao fundo do poço, se reergueu, eu amo essa macumba que vc faz pra eu ficar vidrada nas histórias haha E no fim, elas precisavam se reencontrar sozinhas para então poder ter uma vida juntas. ESDLV foi foda e angustiante desde o início, meu pai que sofrimento kkkkk Mas ainda sim uma bela história. Minha Rainhaaaaaaa ♥
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candy_mai Postado em 02/03/2018 - 00:44:27
O que está predestinado a ser, será. Final digno de uma estória maravilhosa, como sempre digo não esperava menos de vc bebe... não querendo nada, quem sabe não tenha uma terceira temporada El Sabor... essa gravidez da Dulce da um gostinho de continuação, quem sabe num futuro não tão distante
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KIKI Postado em 01/03/2018 - 23:59:27
AAAA,fico uns dias sem ler,e é o final.Sol morreu,gostei.Camila se redimiu e devia ter pego algum dinheiro pra ela na falsificação dos documentos.Rubi e Megan,nunca pensei,mas é uma boa junção.Serena terminou seus dias em um manicômio.Fernando e Blanca que fofos.Maite e Poncho com seus Dan e Eloize:-) E o que dizer de portiñon?O amor supera tudo,e Dulce ainda fica grávida?É maravilhoso.Enfim,mas uma fanfic sua maravilhosa!
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..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 23:00:35
Que lindo amei o final parabéns..
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luh_perronita Postado em 01/03/2018 - 16:44:32
Grito com o novo casal. Amei essa evolução delas, o afastamentos realmente foi essencial. Tomara que elas se acertem logo aaaa, ja imagino elas passeando no parquinho com o niko onwwwt tomara q eu explora a. Continua, a fic ta mt lindinha a
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candy_mai Postado em 01/03/2018 - 00:29:04
EU TÔ NO CHÃO, na verdade não esperava menos de uma estória escrita por vc, o meu vô me falou uma vez q só o amor não sustenta um relacionamento, esse tempo que elas tiveram foi essencial pras duas...
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..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 00:12:54
Continua ansiosa para o próximo Capítulo tô amando fanfic.. Se você for postar outra Fanfic me avisa, eu com certeza eu vou ler.
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luh_perronita Postado em 28/02/2018 - 14:49:02
To amando essas capítulos finais, a mudança da Dulce é perceptível pq mesmo amando a Anie ela resolveu deixa-la por saber q são tóxicas uma para outra, amei muito essa atitude dela, a mudança para o bairro antigo me surpreendeu muito, que bom q ela finalmente se encontrou. Anahí por fim resolveu procurar uma terapia, ela tava precisando mesmo. Esse final da Sol me deixou em shook, morreu sem o perdão do pai, e Anahí acho q pode ate perdoar ela. To torcendo pra rubi encontrar alguém aaa. Tá acabando e estou sofrendo por isso aa. Eu espero que portinon fiquem juntas :((
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KIKI Postado em 27/02/2018 - 10:12:24
Camila trabalhando para a Sol,espero que ela roube-a.Eu queria que a Anahí terminasse sua vingança.Rubi voltou pra Dulce,que bom.Dulce está mesmo mudada,voltou para o seu antigo bairro.