Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.
Por Anahí...
Quem beija o meu filho a minha boca adoça.
Essa é uma frase que eu nunca tinha compreendido o verdadeiro significado até ser mãe... Até ter o meu Niko em meus braços. A partir do momento em que você é mãe, não pensa mais em si, primeiro vem o seu filho na tua mente, para depois vir você mesma. O filho se torna a essência de uma mãe. A base. O tudo. Eles sempre vem em primeiro lugar. Eles que cativam o nosso eterno amor. Uma pessoa que aproxima-se do teu filho dando-lhe flores, que o trata bem, quem cuida e o faz sorrir, é a mesma coisa que está fazendo em você. Porque o filho é a melhor parte de nós.
Niko é o meu tudo.
Por isso, quando vir a sintonia entre Niko e Dulce não pude deixar de me compadecer. Apesar de uma parte de mim não querer que essa amizade flua... Querendo ou não, Dulce é minha inimiga. Mas, os pensamentos entram em contradições e confusões quando a vejo sorrir e olhar para o meu filho com tanto carinho.
Incrível como em apenas algumas horas, o Niko se afeiçoou por ela. Aparentemente, o sentimento parecia reciproco. Mesmo o meu coração agindo de forma estranha ao ver Dulce junto com o meu filho, ainda fico reticente por saber que uma coisa que Dulce María sabe fazer muito bem é fingir um sentimento.
Dormimos na sala de cinema, e acordamos com o Niko pulando em cima de nós. Foi um momento de risos e de leveza, também de troca de olhares entre mim e Dulce. Parecia até que éramos uma família feliz. Essa constatação esmurrou violentamente o meu estômago e fez o meu sorrir morrer. O meu subconsciente sabia que por milésimos segundos, desejei realmente que fôssemos. Isso abalou as minhas estruturas. Eu sabia que estando próxima de Dulce, que permiti-la fazer parte do meu cotidiano iria me enfraquecer. Era como se eu tivesse o poder, mas que ia sendo sugado por uma presença muito maior. Eu não deveria ter deixado a Dulce ter ficado comigo para o Ano Novo, e muito menos deixado que se aproximasse do Niko. Estava preste a mandá-la embora quando o Niko pediu com os olhos brilhando para que Dulce passasse o dia conosco...
Isso me desestabilizou mais ainda. Tentei dizer que não, mas a feição entristecida do Niko mudou a minha opinião. Permitir que ela ficasse... Emprestei uma roupa minha para que ela pudesse tomar banho. Tomamos café da manhã juntos, depois o Niko insistiu em brincar com o simulador de montanha russa que eu tinha comprado para ele no Natal e estava na sala de jogos. Não quis participar para me manter fortalecida perante Dulce, mas o meu filho não aceitou um não.
Brincamos. Passamos a manhã na sala de jogos. Brincando com os jogos mais simples aos mais complexos. Dulce e Niko sempre se abraçavam quando ganhavam alguma coisa. Ela fazia questão de interagir com ele. Os dois pareciam grandes amigos, o Niko a olhava com os olhos brilhantes, e isso me incomodava. Não era ciúme de mãe. Era o medo de que futuramente o Niko sofresse alguma decepção vinda de Dulce.
Olhava-a com advertência, mas ela sempre ignorava os meus sinais. Depois de tanto brincar, os três formos para a cozinha fazer o almoço, o meu filho fez questão de ajudar e mais uma vez, sentir a estranha sensação de que éramos uma família. Isso começou a me aborrecer, até porque nego-me a sentir qualquer coisa desse gênero por Dulce... Apesar do meu mau humor, eles se mantiveram imunes ao meu gênio.
Durante á tarde, o Niko insistiu em voltar a assistir filme novamente. Ele já estava com o corpo ficando amolecido novamente por conta da caxumba. Só permitir que assistisse depois de um banho e tomasse os remédios. Como previsto, depois de um tempo, ele estava dormindo mais do que assistindo. O levei para o quarto sem dizer nenhuma palavra a Dulce. Coloco-o na cama, e o cubro, beijo-lhe a testa e quando me viro, irrito-me ao vê-la ali, compartilhando de um momento intimo entre mim o meu filho.
Uma fúria explode dentro de mim. Caminho rapidamente até ela e seguro em seu braço, a arrastando para o andar de baixo, consequentemente a porta.
– Ei! Espera! – Dulce puxa o seu braço e dá um passo para trás, evitando ir para a porta. – O que foi? – Pergunta confusa.
– O que foi? – Sibilo furiosa com um dedo rente no rosto dela. – Como ousa fingir carinho e amizade para o meu filho quando você é seca por dentro e não tem nada de bom para oferecer?
A expressão confusa de Dulce muda bruscamente. Ela fica séria, olhando-me como se não tivesse acreditando na minha acusação. Os seus olhos antes que brilhavam, apagaram-se de tamanha decepção. Essa vitimização só me deixou mais furiosa ainda!
– Você está insinuando que eu estou usando o Niko para fins pessoais? – A voz de Dulce saiu dura, as suas mandíbulas ficaram tensas.
– E por que não? – Ergo o meu rosto, a olhando friamente. – Não é como se fosse a primeira vez que você usaria alguém visando o ganho de alguma coisa.
Dulce fecha os olhos como se tivesse buscando paciência. Quando abre, os seus olhos castanhos estão quase escuros de tanta raiva.
– Os seus julgamentos são irritantes, Anahí. Quando você vai parar de me ver apenas como aquela garota imatura de anos atrás que trocou os pés pelas mãos? – As suas narinas se inflamam. – Eu estou mudando, estou colhendo as consequências dos meus erros e aprendendo com eles. Por tanto, não aponte o dedo na minha cara como se fosse a dona da razão e da virtude, você não é a pessoa mais indica para fazer isso.
Trinco os meus dedos com a sua resposta. Olho-a em minha frente, mas não a enxergo de tanta raiva. Abro a porta da frente e faço um gesto com a cabeça.
– Fora da minha casa. A trégua acabou. – Estalo os dedos como se ela fosse um cachorro, tentando agilizar a sua saída. – E lembre-se Dulce: Afasta-se do meu filho.
Dulce caminha até a saída, mas antes de ir, vira-se para minha frente.
– Eu não vou me afastar do Niko. Gosto do seu filho, Anahí, e ele gosta de mim. Não há o que fazer. – Lança-me um sorriso debochado. – Atura ou surta.
Fecho a porta com extrema força, fazendo-a estrondar. Ando até a sala com as mãos na cintura, revolta. Atura ou surta? Se eu soubesse que as intenções de Dulce para o Niko fossem boas, não ficaria pilhada. Mas, a Dulce não me inspira confiança, não me inspira nada de bom. Acho que os únicos momentos em que ela me proporciona algo bom é quando está me fazendo go/zar. Isso é um fato.
Enfim. Terei que prestar bastante atenção nessa suposta amizade. Suporto se eu sair ferida desse jogo, mas o meu filho não. Não o meu Niko. Procuro o meu celular e quando acho, faço uma ligação. Depois de três toques, a pessoa do outro lado da linha atende.
– Hora de agir. – Aviso e desligo em seguida.
Vou mostrá-la como é o meu surto...
Autor(a): ThamyPortinon
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 349
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luh_perronita Postado em 09/03/2018 - 19:56:03
Mais uma estória sua maravilhosa, amei tudo. Esse final foi muito perfeito aaa mais uma vez você conseguiu me emocionar com seu talento, a estória ficou ótima e que bom q mais uma vez o amor venceu o ódio sz estou muito feliz com a continuação de TL, amo mt ela, so perde pro meu xodozinho CTA aa
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Kah Postado em 05/03/2018 - 16:06:50
O que dizer dessa história? MDS. Todo esse trajeto de amor e vingança, e que bom que o amor venceu. Adorei a forma como você retrata os personagens e consegue fazê-los distintos uns dos outros e mostra a evolução deles na história, maior prova foi a Dulce, que encontrou seu lugar ao sol que mais que todos ali, aprendeu a viver e viver bem e Anahi que depois de ir ao fundo do poço, se reergueu, eu amo essa macumba que vc faz pra eu ficar vidrada nas histórias haha E no fim, elas precisavam se reencontrar sozinhas para então poder ter uma vida juntas. ESDLV foi foda e angustiante desde o início, meu pai que sofrimento kkkkk Mas ainda sim uma bela história. Minha Rainhaaaaaaa ♥
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candy_mai Postado em 02/03/2018 - 00:44:27
O que está predestinado a ser, será. Final digno de uma estória maravilhosa, como sempre digo não esperava menos de vc bebe... não querendo nada, quem sabe não tenha uma terceira temporada El Sabor... essa gravidez da Dulce da um gostinho de continuação, quem sabe num futuro não tão distante
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KIKI Postado em 01/03/2018 - 23:59:27
AAAA,fico uns dias sem ler,e é o final.Sol morreu,gostei.Camila se redimiu e devia ter pego algum dinheiro pra ela na falsificação dos documentos.Rubi e Megan,nunca pensei,mas é uma boa junção.Serena terminou seus dias em um manicômio.Fernando e Blanca que fofos.Maite e Poncho com seus Dan e Eloize:-) E o que dizer de portiñon?O amor supera tudo,e Dulce ainda fica grávida?É maravilhoso.Enfim,mas uma fanfic sua maravilhosa!
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..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 23:00:35
Que lindo amei o final parabéns..
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luh_perronita Postado em 01/03/2018 - 16:44:32
Grito com o novo casal. Amei essa evolução delas, o afastamentos realmente foi essencial. Tomara que elas se acertem logo aaaa, ja imagino elas passeando no parquinho com o niko onwwwt tomara q eu explora a. Continua, a fic ta mt lindinha a
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candy_mai Postado em 01/03/2018 - 00:29:04
EU TÔ NO CHÃO, na verdade não esperava menos de uma estória escrita por vc, o meu vô me falou uma vez q só o amor não sustenta um relacionamento, esse tempo que elas tiveram foi essencial pras duas...
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..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 00:12:54
Continua ansiosa para o próximo Capítulo tô amando fanfic.. Se você for postar outra Fanfic me avisa, eu com certeza eu vou ler.
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luh_perronita Postado em 28/02/2018 - 14:49:02
To amando essas capítulos finais, a mudança da Dulce é perceptível pq mesmo amando a Anie ela resolveu deixa-la por saber q são tóxicas uma para outra, amei muito essa atitude dela, a mudança para o bairro antigo me surpreendeu muito, que bom q ela finalmente se encontrou. Anahí por fim resolveu procurar uma terapia, ela tava precisando mesmo. Esse final da Sol me deixou em shook, morreu sem o perdão do pai, e Anahí acho q pode ate perdoar ela. To torcendo pra rubi encontrar alguém aaa. Tá acabando e estou sofrendo por isso aa. Eu espero que portinon fiquem juntas :((
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KIKI Postado em 27/02/2018 - 10:12:24
Camila trabalhando para a Sol,espero que ela roube-a.Eu queria que a Anahí terminasse sua vingança.Rubi voltou pra Dulce,que bom.Dulce está mesmo mudada,voltou para o seu antigo bairro.