Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.

Por Dulce...

Louca. Desequilibrada. Parece que joga pedra na lua.

É muito difícil entender a Anahí. Parece que tem mil e uma personalidade. Você nunca sabe qual está lidando. Uma hora é uma coisa, outra hora é outra. Sei que estávamos em trégua, mas tive uma breve ilusão de que ela não iria implicar com a minha amizade com o Niko.

Gostei do menino. Gostei mesmo.

Qual é o problema nisso?

Sei que não posso apagar o meu passado e também os meus erros. Mas posso escrever um presente e idealizar um futuro com o meu aprendizagem. Não sou tão burra á ponto de cometer os meus erros e deslizes. Eu tenho ganas de me reconciliar com a Anahí, mesmo ela se mostrando essa chata da carochinha. Sei que no fundo, posso resgatar a minha Anahí de anos atrás. Sei que a minha Anahí está escondida e reclusa dentro da nova Anahí, querendo sair... Sei também que ela irá apenas se libertar quando eu mostrar que realmente estou mudando e não ajo mais na base do interesse.

Onde o interesse me levou?

Ao mundo perdido de mentiras. Uma teia de aranha de autodestruição. Não quero mais isso para mim. Quero me libertar também. Quero ter a chance de ser feliz e de recomeçar do zero.

Estaciono a minha moto na frente do Staybridge, um manobrista rapidamente vem pegar a chave da minha moto. A entrego sem nenhum problema, retiro o capacete e adentro o hotel.

– Srta. Espinosa? – O recepcionista me chama com a expressão ansiosa.

O que a Sol e a perturbada da Serena aprontaram agora?

– Sim? – Pergunto ao me aproximar dele.

– Como a senhorita sabe, o seu pacote mental encerrou, gostaria de saber se tem o interesse de renová-lo. – Ele diz. – Como medida de segurança, já que o hotel sempre tem uma grande demanda... Isso é para evitar que o seu quarto seja disponibilizado no site.

– Claro. Claro, eu sei. – Respondo vagamente, aliás, são anos que eu tenho esse quarto, sei de toda burocracia do hotel. Retiro a minha carteira do bolso da calça jeans, e o entrego.

Ele aceita, e espero a transição. Digito a minha senha na maquineta quando solicitada, e...

– Transição negada. – Ele diz baixinho. – Quer usar outro cartão ou tentar novamente?

Solto o ar pela boca, e dou uma risada. Na realidade, gargalho, chamando atenção das pessoas que estavam presentes. Negado! O meu cartão de débito tinha sido negado! A única explicação era: O meu dinheiro tinha acabado. Claro que acabou, com aquelas duas sanguessugas no meu pescoço, inocência era achar que o dinheiro se tornaria elástico.

– Senhorita?

– Oh não. Não quero, obrigada. – Pego o meu cartão de volta e o guardo. – Tenho que sair imediatamente?

– Não. – Ele balançou as mãos, com o rosto cheio de compaixão. – A sua diária só se encerra amanhã ás treze horas. Pode ficar tranquila.

Suspiro, então, retiro os meus brincos de pérolas folheado a ouro. Peguei a mão dele, e coloquei os meus brincos na palma de sua mão.

– Acho que esses brincos pagam suficientemente bem a refeição de hoje, de amanhã de manhã e também algumas garrafas de bebidas, não?

 – S-sim.

– Ótimo. Então, mande as garrafas rapidamente para a minha suíte, por favor.

Dou-lhe as costas, mas o escuto me chamar, viro-me para ele.

– Feliz Ano Novo, Srta. Espinosa.

Olho-o com firmeza. Ele se encolhe um pouco, esperando provavelmente um esporro. Antigamente, eu teria feito um escândalo por ele ter ousado ter falado comigo sem abordar os assuntos do Hotel, mas... Não sou mais aquela Dulce. Minha feição se suaviza e eu sorrio de leve.

– Obrigada, para você também.

Vejo a surpresa do recepcionista, mas também o seu sorriso de gratidão. Como era simples proporcionar um bem-estar ao outro, bastava uma simples palavra carregada de sinceridade e pronto! O bem foi semeado. Vou para a minha suíte...

Assim que adentro a minha suíte que está uma bagunça pelo sinal. O meu olhar se encontra com a Sol. Ela está jogada no sofá, assistindo alguma coisa na televisão que não me interessa nem um pouco. Vestia-se bem, também estava bem maquiada e os cabelos hidratados. Ao lado dela, estava a Serena que apesar de estar arrumada, não parecia uma mulher saudável, os seus olhos estavam meio perdidos e ela olhava fixamente para o nada. Acho que Sol está a entupindo de remédio para que ela não tivesse nenhum surto.

– Quem é vivo sempre aparece. – Sol cutuca com deboche. – Nem preciso lhe perguntar onde estava esse tempo todo, pelo cheiro de perfume vaga/bundo já sei que estava com o seu amor impossível.

– É o seguinte. – Jogo o meu capacete no sofá, bem próximo de Sol que por uns centímetros não a atingiu. Ela me olha pálida. – O nosso prazo para permanecer no Hotel se encerra amanhã de treze horas, então, temos a manhã toda para encontrar algum emprego que possa nos manter aqui.

– Como assim? – Sol faz uma careta. – O que aconteceu com o seu dinheiro?

– Acabou, cabeça de vento! – Reviro os olhos. – Você e sua mãezinha louca torraram o meu dinheiro.

– Então, estamos quites. Você acabou com o meu também. – Deu de ombros.

– É babaca, acabei porque não sabia que o seu paizinho iria dá um enorme chute na sua bun/da e lhe deixar nas mãos de Anahí. – Resmungo, recebendo um olhar enfezado de Sol. Não me importo. – E você gastou ciente de que não tínhamos mais nada.

– Você também gastou! Ficou por aí, indo pra cassinos e bebendo todos os dias!

– Sim, mas eu era a dona do dinheiro e se não tivesse vocês duas, o meu dinheiro demoraria acabar. Enfim. O plano é seguinte, ao amanhecer, iremos procurar emprego. Eu e você, já que a Serena parece com os pés na porta de um manicômio.

– Não fale assim da minha mãe. – Sol rosnou. – Ela está perfeitamente saudável.

Saudável era uma definição totalmente errônea para a Serena. Ela parecia mais um zumbi. Acho até que um morto-vivo teria mais vitalidade do que ela.

– Percebe-se. – Solto uma risada sem humor.

Sol morde o lábio inferior por uns segundos, e os seus olhos se perdem por um momento, então, voltam a se focar em mim, parecem temorosos.

– Que tipo de trabalho iremos procurar?

– Santo Cristo! – Passo a mão no cabelo, evitando os fios. – Sua cabeça parece que só funciona para maldade. Somos formadas em quê? – Pergunto, mas ela não me responde. – Medicina, anta! Pelo o que me lembro, sou nefrologista e você... Dermatologista. Lembra-se agora?

– Ah sim. Claro. Claro... Mas você acha que os hospitais vão nos chamar? Que dizer, eu estou impossibilitada de entrar em qualquer hospital da minha família. Acho que isso adere a você também, e outra, não temos experiência... Faz tanto tempo que concluímos o curso...

– Eu não sei, Sol. Não tenho bola de Cristal e saberei apenas amanhã. – Escuto a porta bater e abro, são as minhas garrafas de bebidas. As recebo, e quando vejo a porta, viro-me para a Sol. – Se eu arranjar um trabalho e você não, saiba que não ficará mais nas minhas costas e dane-se as suas ameaças.

Vou para o meu quarto, escutando a Sol gritar sabe-se lá o que não me interessa, sento-me na cama e solto as três garrafas de bebida em cima da mesma. Seguro a blusa que visto e cheiro... O cheiro de Anahí estava bem acentuado, como se ela tivesse borrifado perfume antes de me dá. Um sorriso apaixonado nasce em meus lábios.

Es que no enamorárme de ti es inevitable, quiero pero no puedo resistir a este sentimento, Solo pienso en dibujar, mis deseos sobre tu cuerpo... Es que no enamorarme de ti es inevitable...

Inevitavelmente inevitável..

 Então, né...Anahí é bipolar, a coitada! Haha. Mas eu entendo perfeitamente bem o medo dela em relação ao Niko. Aliás, ele também é o ponto fraco dela. Não só ele, pelo o que estou vendo... Dulce tem as suas contagens de fraqueza na Anahí. O dinheiro acabou.  Alguém vai voltar com o rabo abanando, e esse alguém não sou eu. Apesar de que eu adoraria abanar algumas coisas para Anahí.  Parei! Haha.

Emily_Fernandes: O hot é real! Pois é. Natal e Ano Novo são as datas que o impossível se torna possível. Piadinha na hora do sexo não é tão ruim assim, vai! Hahaha. Eu queria essa família, será que me adotam? Haha. Próximo capítulo começa! Já disse isso desde o capítulo de sexta, mas o capítulo de quarta têm! Vai começar escorregar mais por Dulce... Vai vendo!

 Kah: Tá vendo? O que a autora não faz, né? Te disse que ia rescrever o capítulo porque tinha muita farpas. Felizmente, conseguir deixá-lo fofinho. Amo te surpreender! Hahaha. Dulce tem um lado bom, mas como só incitava o lado mal, ficava por isso mesmo, uma pessoa ruim. Eu acho que o fato de Niko ser filho de Anahí contribuiu muito para o afeiçoamento, mas, o Niko é uma criança adorável, todo mundo ama e todo mundo quer. Um doce! Dulce está começando a mudar em atitudes, só que são poucas comparadas o que ela precisava mudar para mostrar que realmente está arrependida e que não é mais aquela pessoa mesquinha de antigamente. O amor sempre está no ar, até mesmo quando elas estão brigando, só que elas (Bem, a Anahí) não percebeu. Anahí ainda vai se quebrar todinha por causa de Dulce, só não sabe ainda. Vamos ver o que santa Camila vai aprontar depois! Hahaha. Nhac! Vem cá pra eu te morder.

 Candy_Mai: Será que você pensou que eu estou pensando? Por que se sim, já é, vamos fechar! Hahaha. Pergunte tudo o que quiser, meu bem, e eu lhe respondo com toda sinceridade e sem sumiços. Haha. Mulheres boas vão para o céu, mulheres más para a cama... Qual é a melhor opção? Hahaha.

 Biah_Herrera: Não teve herroni nos capítulos, mas eles vão aparecer. Não se preocupe não! Haha. As duas se amam demais, só que, ainda existe muitas mágoas e com a falta de perdão é difícil ter base de algo ou construir, mas a Anahí já está sendo atingida por Dulce. Hahaha. Isso é fato.