Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.

Por Anahí...

02 de Janeiro de 2018.

– Então?

Levo a mão direita para o meu queixo, enquanto, analisava as mulheres em minha frente. Todas da mesma faixa etária, da mesma altura e também de cabelos negros. Ao meu lado, estava a Maite sentada na mesa do escritório. Ela que tinha selecionado as mulheres com ajuda do seu agente, os seus olhos castanhos estavam ansiosos para saber a minha opinião.

Olho minuciosamente as cinco mulheres. Elas tinham semelhanças, mas apenas uma que prendeu a minha atenção, as sobrancelhas finas, com a boca pequena e o queixo rubro era o diferencial das outras. Ela era simplesmente perfeita para o que eu estava planejando.

– Ela. – Apontei o dedo.

– Certo. – Maite se levantou em um pouco, caminhou até a porta e abriu a mesma. – Obrigada meninas por comparecerem, mas já temos a nossa eleita.

As mulheres se retiraram com um pequeno meneado de cabeças em agradecimento. Maite voltou-se para junto de mim e sentou-se em cima de minha perna, ficando em meu colo, automaticamente passo as mãos por volta da cintura dela. Ela olha a mulher que continua no escritório com cuidado.

– Você tem certeza? – Maite me pergunta.

– Claro que sim. Tenho certeza que uma maquiagem artística vai lhe tornar tão parecia o quanto. E claro, lentes de contatos e uma prótese dentária. O objetivo é ficar idêntica. – Respondo para Maite e me volto para a mulher. – Como é o seu nome, querida?

– Bruna. – Ela responde com um sorriso suave.

– Bruna. – Abro uma gaveta e tiro um documento de dez folhas. – Sinta-se à vontade para ler o contrato e depois lhe explicarei o que terá que ser feito, se for do seu agrado, tanto o contrato como o trabalho, será um prazer tê-la nesse projeto.

Bruna se sentou, e pegou o contrato. Ela leu calmamente tudo, os seus olhos arregalam com o valor estipulado no documento, o que seria o seu salário. Eu e Maite trocamos um olhar cumplice. Também estava escrito no contrato um termo de confidencialidade e sigilo. O que ela iria fazer não deveria ser de forma alguma comentado nem mesmo para a sua mãe ou melhor amiga. Depois que leu o contrato, expliquei a Bruna o que queria dos seus serviços, fui bem clara e objetiva sobre as regras. Ela escutou tudo com atenção e aceitou o trabalho, assinando o contrato em seguida.

Um pequeno sorriso de satisfação brincou em meus lábios. As coisas finalmente estavam se encaminhando, minha vingança iria começar. Soube através de informantes que Dulce e Sol estavam em busca de emprego, ninguém as ajudariam, até porque a maioria estavam ciente de que se fizessem alguma coisa para ajudá-las, estaria contra mim. Eles não iria se arriscar tanto.

Eu, e Maite levamos a Bruna até a porta, nos despedimos formalmente da mesma. Quando a Camila surgiu, ela tinha voltado hoje cedo e a incumbir de levar o Niko para a casa de Blanca e Fernando já que o meu filho estava insistindo em ficar com os avôs. Jamais que eu seria contra, principalmente porque eles amavam o Niko e a presença do meu filho os faziam muito bem. E foi até bom a Camila não estar presente na escolha da atriz, não a queria mais envolvida com os meus assuntos, mais do que ela já era.

– Pronto, Ana... Sra. Portilla, o Niko já está na casa dos avôs, e recebi de um mensageiro esse documento. – Camila ofereceu-me uma pasta. – É do Manuel Velasco.

Maite faz uma careta ao ouvir o nome do Velasco.

– Ah sim. – Dou uma rápida olhada na pasta sem pegá-la. – Tinha me esquecido completamente disto. Depois dou uma olhadinha. Deixe em meu escritório, sim? Tenho que ver se o técnico terminou o serviço na cozinha...

– Antes de você ir... – Maite segurou o meu braço e acariciou, pairando a mão na minha. O movimento foi acompanhado por Camila que fechou a cara. Olho para a minha amiga. – O que você acha de fazermos uma festa na piscina? Com direito a muita bebida, gente bonita, DJ... Entre outras coisas.

– Hoje?

– Uhum, agora á tarde. – Olhou no relógio de pulso. – São dez da manhã. Antes do meio-dia resolvo tudo.

– Não sei não, May... – Faço uma carinha pensativa.

– Por favorzinho, Annie! – Maite faz um biquinho adorável que arranca um sorriso meu. – Está maior solzão, o que é até difícil para Seattle, vamos aproveitar isso. Deixe tudo por minha conta... Vai, poxa! Para compensar o réveillon maldito que tive.

Maite tinha me contado como o seu réveillon foi insuportável com a sua mãe a monopolizando o tempo todo para que não se aproximasse do Poncho, ainda por cima, o mau humor da Diana que fez de tudo para que depois da meia-noite, o Poncho fosse embora com ela. No final das contas, Maite se desbandou para um festa que entrou facilmente por ser famosa e ficou até o amanhecer, voltou para casa de manhã numa ressaca miserável e passou o dia todinho na cama, sofrendo as consequências de muito álcool. Não tinha conseguido falar com o Poncho mais uma vez, só para salientar.

Diante daquela carinha da minha amiga, não podia dizer não.

– Tudo bem.

Ela soltou um gritinho e me abraçou pelo pescoço, enchendo-me de beijos pelo rosto. Solto uma gargalhada por sua animação, Maite me solta e corre para a sua casa dizendo que tinha que resolver tudo. Camila continua no mesmo lugar, apenas me encarando, os olhos verdes cintilam de mágoa e também raiva. Dou de ombros. Não iria cortar a minha amizade com a Maite por incomodar a minha assistente. Vou até a cozinha e fico muito satisfeita com o trabalho do técnico, depois, vou até o jardim atrás do jardineiro em que eu pedi para fazer algo bem especial para mim. E ele fez. Arrepio-me ao imaginar o que aconteceria ali.

– Sra. Portilla? – Uma voz doce me chama.

– Sim? – Viro-me para Laís, a governanta da casa que recém-contratei.

– As cópias das chaves já foram feitas e os uniformes estão limpos e bem passados.

– Obrigada, Laís. Fique sobreaviso, quando eu precisar deles, peço-a, tudo bem?

Ela apenas balançou a cabeça.

Volto para a mansão com a intuição muito boa sobre os acontecimentos que irão surgir... Era questão de tempo. O relógio estava contando ao meu favor e eu sabia que chegaria a hora para que o meu peito seria lavado...

Em quatro horas, Maite cumpriu a sua promessa e programou tudo. Até um DJ a mesma contratou, o mesmo já estava posicionado próximo a piscina, embaixo de uma tenda com a sua mesa e os equipamentos para fazer o seu serviço. Ela contratou também garçons que pareciam mais gogoboys e strippers. Os homens usavam sungas e gravatas borboletas no pescoço, enquanto, as mulheres usavam biquínis pequenos e também gravatas borboletas, eram lindas e eu babava por todas!

– Eu sabia que você iria gostar delas. – Maite rir, divertida.

Os convidados já estavam chegando, e eram muitos. Uma imensa mesa de bebidas foi postar com barmen’s fazendo drinques, enquanto, outra mesa com petiscos e quitutes, na maior variedade, em que as empregadas iam repondo para nunca faltar.

– Simplesmente amei. – Eu rir. – De onde saiu toda essa gente?

– Amigos. Amigos de amigos. Colegas... Tem até uns conhecidos de Los Angeles. Ah, claro... E o povinho de Constatine School que sempre estão em busca de se manter em alta.

Olho ao redor, e de fato. Vejo os rostos conhecidos... De pessoas que tanto me zoaram, e estão aqui, bebendo de minha bebida e comendo da minha comida. O mundo era muito engraçado com as suas voltas. Até a Lola estava no meio. Alguns arriscaram um sorriso em minha direção em que retribuir. Seja falso com quem é falso com você. A presença deles não me incomodam, nem muito menos me influenciam, é até bom que estejam presentes, quando tudo vier a ruína.

Um show precisa de sua plateia para ser bem sucedido.

– Está gostosa, ein? – Olhou-me dos pés à cabeça.

Dou uma voltinha para a Maite que me devora com os olhos... O meu biquíni é verde com bojo que deixam os meus seios mais volumosos. O busto é bordada com pequenas pérolas e strass que segue a língua do decote em V, enquanto, a parte de baixo, é mesclado entre várias tonalidades de verdes, de lacinho. Os meus cabelos estão soltos e uso óculos vintage espelhado de sol.  

Ela dá uma risadinha safada com a minha pequena rodada, então, me puxa pelo lacinho do biquíni quase fazendo a peça se desamarrar, e agarra-me pela bu/nda.

– Depois eu quero provar essa delícia de corpo... – Aperta a minha bun/da e dá uma tapinha.

Solto uma gargalhada, animada. Esses joguinhos com a Maite é tão excitante! Não vou negar que o meu corpo se agita todinho com as nossas brincadeirinhas.

– Vem! Vamos encher a cara... – Seguro a mão de Maite.

Bebemos e aproveitamos a festa. Apesar de que eu sempre olhava para a entrada do jardim. A demora começou a me incomodar, será que os meus instintos estavam errados? Eu nunca errava, a minha dedução era impecável. Frustrada, virei uma dose de tequila, pensando quando teria outra oportunidade como essa, com tantas pessoas na mansão. Cogitei a hipótese de que talvez, elas tenham arranjando um emprego?

Seria muito azar se isso tivesse acontecido. Preparei tudo minuciosamente. Os meus planos tem que seguir de acordo com o meu planejamento, nada poderia falhar ou tudo viria de água abaixo. Algumas pessoas me cumprimentavam e pediam para fazer selfie comigo, querendo exibir que tinha “amizade” com a socialite mais importante de Seattle. Não me neguei, a propaganda que faz o negócio. Mas depois de um tempo, comecei a me irritar, não com as pessoas, mas por ter acredito em algo que não passava de fantasia da minha mente.

Até que as vir... Andando desoladamente com os semblantes sérios. Serena parecia bem fora do ar. Sabia que a Sol estava dando ansiolíticos a mãe, rapidamente fiz uma nota mental... Precisava da Serena desperta, e o mais rápido o possível. Sol exibia uma expressão irritada, apesar de bem vestida, o seu rosto era uma máscara de fúria direcionada a mim. E Dulce... Olhava-me de um jeito diferente, os seus olhos brilharam ao me ver, mas tinha um quê de resignação em seu semblante.

Fiz sinal para a Camila e depois de uns segundos, o DJ parou a música. Os convidados gritaram pela vibe interrompida, mas todos olharam na direção das três que chegavam. O rosto de Dulce e Sol ficaram avermelhados e Serena continuou alheia.

– Ora, ora... O bom filho a casa retorna. – Falo alto. – O que devo a honra de suas visitas?

– Podemos conversar em particular? – Dulce pede com a voz ponderada.

– Oh, não... O que é que vocês tenham para dizer, pode ser dito na frente dos meus convidados. – Abro os braços e dou uma rapidinha olhada para trás, vendo como todos olharam em curiosidade.

Volto a olhá-las com um sorriso diabólico nos lábios.

Agora é a minha vez de reinar.

Só digo uma coisa: Essa festa vai dá o que falar.

Meninas, vou voltar ao esquema que eu fazia nas outras fics de postar todos os dias, de segunda a sexta, joinha? Conto com a presença de vocês.

Emily_Fernandes: Saberemos nos próximos capítulos! Mas não tenho maldade com essa amizade de Dulce com o Niko, se Anahí for esperta, deixaria o filho bem longe de Dulce, mas será impossível dada as circunstâncias. Boas atitudes não são descritas apenas com palavras, tem que ter atitude também, Dulce vai ter que aprender isso... A vingança se iniciou. Hahaha. A rainha vem!

Gabiih: Muito obrigada, flor! Desejo-te tudo em dobro que seja um ano maravilhoso para você. Já está sendo né? Pelo o que me contou! Fico muito feliz que as mudanças continuem prosperas em tua vida. Mas bem, o importante é sua vida continuar fluindo de maneira boa, a fanfic sempre estará aqui a esperando quando tiver um tempinho para nós. Haha. Sim, Dulce tá mudando, os efeitos são poucos ainda, ela precisa mostrar muito mais. As duas sabem ficar de boa também, mesmo que seja por uma trégua. Postando...

Candy_mai: Ui que perigoso! Só se for afora! Hahaha. Obrigada, lindona! Pra você também, que seja mais um ano em que estejamos juntas e que eu não mate tanto você do coração com os capítulos! Hahaha. Falou em hot? Um hot que você pediu está quase chegando... VOCÊ QUER? HAHAHA. Ai que coisa fofa! Você tem um lugarzinho guardado em meu coração. Love u so much